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O Jornal Internacional de Periodontia e Odontologia Restauradora

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299

Aumento de cume horizontal com um

Membrana de colágeno e uma combinação de
osso autógeno particulado e
Mineral Inorgânico Derivado de Osso Bovino:
Uma Série de Casos Prospectiva em 25 Pacientes

Istvan A. Urban, DMD, MD1/Heiner Nagursky, PhD2 O aumento usando regeneração

Jaime L. Lozada, DMD3/Katalin Nagy, DDS, PhD4 óssea guiada (GBR) tornou-se uma
importante opção de tratamento para
Esta série de casos prospectiva avaliou o uso de uma membrana de colágeno natural
fornecer suporte ósseo ideal para
reabsorvível com uma mistura de osso autógeno e osso bovino inorgânico.
implantes dentários osseointegrados.
mineral derivado (ABBM) para aumento do rebordo lateral e posterior colocação do
implante. Uma mistura (1:1) de osso autógeno particulado e ABBM foi usada para o Defeitos simples foram inicialmente
aumento do rebordo lateral e coberta com uma membrana de bicamada natural de tratados com GBR, incluindo
colágeno reabsorvível para tratar rebordos em ponta de faca e prepará-los para a defeitos de deiscência e
colocação do implante. As medidas do rebordo foram obtidas antes e após a cirurgia, as fenestração.1–9 Além disso, GBR
complicações registradas e as amostras de biópsia examinadas histologicamente. Setenta
tem sido usado para aumentos
e seis implantes foram colocados em 25 pacientes com 31 sítios cirúrgicos de ponta de faca.
horizontais e verticais do rebordo4–
Um defeito teve uma complicação de enxerto ósseo (3,2%; intervalo de confiança exato
de 95%: 0,1%, 16,7%). As medições clínicas revelaram uma média de 5,68 mm (desvio 14 e demonstrou resultados
padrão [DP] = 1,42 mm) de aumento do rebordo lateral após um período médio de reprodutíveis com alta sobrevivência
cicatrização do enxerto de 8,9 meses (DP = 2,1 meses). Clinicamente, todos os rebordos do implante e baixas taxas de complicações
tratados tinham largura suficiente para a colocação subsequente do implante. Todos os
As chamadas cristas em ponta
implantes sobreviveram com seguimento médio de 20,88 meses (DP = 9,49 meses). A
de faca, ou maxilares desdentados
análise histológica de nove sítios cirúrgicos mostrou que o ABBM estava conectado a
uma densa rede de osso neoformado com vários graus de maturação. A análise Classe IV de Cawood e Howell,16
histomorfométrica demonstrou que o osso autógeno representou uma média de 31,0% apresentam um problema único para
dos espécimes, ABBM 25,8% e espaço medular 43,2%. O tratamento de rebordos o aumento horizontal. A altura
alveolares horizontalmente deficientes com a técnica de regeneração óssea guiada
necessária da crista é adequada no lingual/
usando osso autógeno misturado com ABBM e uma membrana de barreira reabsorvível
de colágeno natural pode ser considerado bem sucedido. O sucesso e a sobrevivência
palatal, mas a largura é suficiente,
do implante precisam ser confirmados com exames de acompanhamento de longo prazo. impossibilitando, muitas vezes, a
(Int J Periodontics Restorative Dent 2013; 33:299-307. doi: 10.11607/prd.1407) colocação do implante sem
tratamento prévio . um dos fatores
1Professor Assistente, Pós-Graduação em Implantodontia, Loma Linda University, Loma Linda, que podem levar a uma falha. Para
Califórnia, EUA; Prática privada, Budapeste, Hungria.
evitar o movimento do enxerto ósseo,
2Chefe, CTA Cell Tissue Analysis Histological Laboratory, Departamento de Cirurgia Oral e
Maxilofacial, Clínica Universitária de Freiburg, Freiburg, Alemanha. os blocos de osso autógeno são
3Professor, Departamento de Dentística Restauradora; Diretor, Pós-Graduação em Implantodontia, frequentemente aparafusados no
Loma Linda University, Loma Linda, Califórnia, EUA.
rebordo para garantir a estabilidade
4Professor e Chefe de Cirurgia Oral; Reitor, Faculdade de Odontologia, Universidade de Szeged,
Szeged, Hungria.
e subsequente novo osso

Correspondência para: Dr. Istvan A. Urban, Sodras utca 9, Budapeste, Hungria 1026; fax:
+3612004447; e-mail: Istvan@implant.hu.

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Volume 33, Número 3, 2013

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300
Entretanto , os enxertos ósseos em
bloco estão associados a morbidade
variável dependendo do local da
colheita22–24 e reabsorção precoce, o
que pode comprometer o resultado
clínico.18,25 Assim , para pacientes
parcialmente desdentados, o ROG tem
sido utilizado como um procedimento
alternativo de enxerto para pacientes
com atrofias de cristas avançadas.26
Estudos clínicos usando GBR para
o tratamento de cristas em ponta de faca
empregaram membranas não
reabsorvíveis e reabsorvíveis.11,12,27
Membranas reabsorvíveis mostraram
melhor compatibilidade de tecidos moles
em comparação com membranas não
reabsorvíveis.8,28,29 Hämmerle et al
usaram osso bovino inorgânico–
mineral derivado (ABBM) em combinação
com uma membrana de colágeno natural
de reabsorção mais rápida e concluiu
que este era um tratamento eficaz para
o aumento do rebordo horizontal.27 Da
mesma forma, Zitzmann et al realizaram
uma análise histológica em defeitos que
haviam sido preenchidos com ABBM e
cobertos com a mesma membrana de
colágeno.30 Seus resultados indicaram
que ABBM pode ser um material
adequado para aumento de rebordo
localizado em estágios.
Uma recente série de casos
prospectivos relatou o uso de uma
membrana sintética de reabsorção mais
lenta em combinação com osso
particulado autógeno misturado com
ABBM.12 Nesta série de casos,12
a quantidade de ganho ósseo horizontal
foi maior do que na série de casos
relatados anteriormente.27 No entanto,
não está claro se a diferença nos
resultados pode ser atribuída ao tempo
de reabsorção mais rápido da membrana
ou à falta de autog
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osso enoso no enxerto. Resultados de
estudos não clínicos que compararam
membranas não reabsorvíveis e
reabsorvíveis31,32 e a série de casos
usando a membrana de colágeno
natural27 podem indicar que uma
membrana de reabsorção lenta não é
necessária para o aumento horizontal.
O uso de uma membrana de
colágeno natural de reabsorção mais
rápida e uma mistura 1:1 de osso
particulado autógeno/ABBM como
material de enxerto para aumento
horizontal ainda não foi investigado
prospectivamente. Assim, o objetivo
desta série clínica foi avaliar clínica e
histologicamente o uso de uma
membrana de colágeno natural de
reabsorção mais rápida em combinação
com uma mistura de ABBM e osso
particulado autógeno no aumento
horizontal de cristas de faca para
confirmar a aceitabilidade de o material
osteocondutor e para limitar a quantidade
necessária de osso autógeno colhido.
Método e materiais
Esta série de casos relata pacientes que
se apresentam à prática clínica e
necessitam de aumento ósseo horizontal
para fins de colocação de implantes. A
indicação para aumento do rebordo
horizontal geralmente resulta da falta de
largura óssea horizontal na maxila
posterior ou mandíbula. Os pacientes
desta série de casos foram tratados
consecutivamente na mandíbula posterior
ou maxila com aumento horizontal
usando GBR e autoenxertos particulados
de março de 2007 a fevereiro de 2010.
Todos os pacientes necessitaram de aug
mento de um rebordo de ponta de faca
para colocação de implante subsequente
(Classe IV de Cawood-Howell), incluindo
alguns pacientes que também
necessitaram de elevação do assoalho
do seio maxilar. Todos os pacientes
apresentavam um rebordo horizontal de
4 mm ou menos e necessitavam de
aumento do rebordo horizontal antes da
colocação do implante dentário (Tabela
1). Pacientes com boa saúde física e
capazes de manter uma boa higiene
bucal foram tratados com a membrana
de colágeno reabsorvível e enxerto
ósseo. Todos os pacientes foram
plenamente informados sobre o
tratamento antes do primeiro procedimento
cirúrgico e deram consentimento por
escrito. Os pacientes não eram elegíveis
para este tratamento se fossem fumantes
atuais, engajados no consumo excessivo
de álcool, ou tivessem condições
sistêmicas não controladas ou doença
periodontal. Todos os pacientes foram
tratados com aumento de crista horizontal
usando uma membrana reabsorvível de bicamada deriva
Membrana Reabsorvível Bilayer,
Geistlich Pharma) e uma combinação
de osso autógeno e ABBM (Bio-Oss,
Geistlich Pharma)
(Figs. 1 e 2). Os medicamentos, o
desenho do retalho e as suturas e o
procedimento de coleta de osso usados
nesta série de casos foram descritos
anteriormente.12 Os casos maxilares
foram combinados com o aumento do
seio conforme indicado para atingir a
altura óssea adequada para a colocação do implante.
Todos os pacientes nesta série de casos
foram tratados com um enxerto ósseo
composto (ou seja, osso colhido
misturado 1:1 com ABBM). As medidas
da largura do rebordo alveolar foram
feitas no momento da enxertia e depois
na colocação do implante. A mesma pinça
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301

Tabela 1 Sítios cirúrgicos tratados com aumento horizontal do rebordo para posterior colocação do implant

Paciente Tempo de cura (mo)

Idade (y)
(nº do local cirúrgico) Sexo (n = 25) Arco Enxertos (n = 31) Implantes (n = 30) Histologia

1 (1) M 62 Maxila 8h00 6,00 Sim

2 (1) M 58 Maxila 8h00 7,75 Sim

2 (2) Mandíbula 9,25 6,00 Sim

3 (1) F 72 Maxila 13h00 6,00

4 (1) F 37 Mandíbula 13.25 5,25

5 (1) M 57 Maxila 8h00 6,25

5 (2) Maxila 8h00 6,25

6 (1) F 49 Mandíbula 7,5 4,25

7 (1) M 50 Maxila 7,00 6,25

8 (1) M 62 Mandíbula 8h00 5,75

9 (1) F 61 Maxila 8,25 5,75 Sim

9 (2) Maxila 10,25 5,75

10 (1) M 34 Maxila 7,00 20,25 Sim

11 (1) F 57 Mandíbula 6,50 3,50

12 (1) F 53 Mandíbula 6,00 7,75 Sim

13 (1) F 62 Mandíbula 8h00 4,75

14 (1) M 59 Maxila 10,00 6,00 Sim

15 (1) F 30 Maxila 7,75 5,50

16 (1) F 47 Mandíbula 7,50 9h00

16 (2) Mandíbula 7,50 9h00

17 (1) F 39 Maxila 8,25 14,75 Sim

17 (2) Mandíbula 13h00 14h00

18 (1) F 71 Maxila 10,00 6,00

19 (1) F 55 Mandíbula 9,25 10,00

20 (1) F 54 Maxila 25/11 6,00 Sim

21 (1) F 61 Maxila 8,50 6,00

21 (2) Maxila 8,50 6,00

22 (1) M 38 Maxila 9,25 5,25

23 (1) M 61 Mandíbula 8h00 6,00

24 (1) M 51 Maxila 7,00 4,50

25 (1)* F 37 Mandíbula 14h00 NR*

Média (SD) 52,7 (11,4) 8,90 (2,06) 7,18 (3,51)

Mediana 55,0 8h00 6,00

Intervalo interquartil (47,0, 61,0) (7,5, 10,0) (5,75, 7,75)

Variar (30, 72) (6,0, 14,0) (3,50, 20,25)

DP = desvio padrão; NR = não informado.

*Caso não. 25 tiveram a complicação do enxerto ósseo. Como a complicação levou a um ganho ósseo mínimo, o procedimento foi repetido subsequentemente com
resultados bem-sucedidos, permitindo a colocação e carga de dois implantes. Como o procedimento foi repetido, nenhum tempo de cicatrização do implante é relatado para o
procedimento inicial e esse paciente não está incluído na coorte com tempos de cicatrização do implante.

Volume 33, Número 3, 2013

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302

uma b c

Fig 1 Esquema de tratamento de um caso

representativo de aumento horizontal na região
posterior da maxila. (a) Vistas oclusais e (b)
vestibulares da região posterior da maxila mostrando
uma fina crista óssea. (c) A membrana de colágeno
é colocada na área palatina; osso particulado
autógeno misturado com ABBM está no lugar. (d)
Vista oclusal da crista óssea regenerada. (e)
Radiografia periapical demonstra nível ósseo crestal
estável após o carregamento.
d e

uma b c

Fig 2 (a) Vista vestibular do rebordo mandibular

posterior fino; o leito ósseo receptor é preparado
com vários orifícios de decorticação. (b) Vista
vestibular após a aplicação de uma mistura de osso
particulado autógeno e grânulos de ABBM. (c) A
membrana de colágeno reabsorvível é fixada sobre
o enxerto com pinos de titânio. (d) Vistas vestibular
e (e) oclusal do osso regenerado; observe a boa
incorporação do ABBM na crista recém-formada.

d e

foi usado para fazer todas as medidas
a 2 mm apicalmente do topo da crista.
Radiografias periapicais foram feitas
na conexão do pilar e a cada ano a
partir de então com uma técnica de
paralelismo de cone longo.
Complicações na cicatrização do monitorado para avaliar: ausência
enxerto ósseo, como exposição da de dor, sensação de corpo estranho,
membrana, infecção subsequente e/ou corantes; contato radiológico entre o
ou morbidade associada ao local da osso hospedeiro e a superfície do
colheita, foram registrados. Os implante.
implantes funcionalmente carregados foram

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No momento da colocação do a largura foi de 7,87 mm (SD = 1,61
implante, nove espécimes cilíndricos mm), dando um aumento de 5,68 mm
de biópsia foram obtidos a partir de (SD = 1,42 mm) na largura da crista.
osteotomias de implantes de sítios Não houve diferenças estatísticas
cirúrgicos cicatrizados e aumentados discerníveis no ganho de largura óssea
selecionados usando uma broca trefina entre os sítios maxilar e mandibular (P
com um diâmetro interno de 2,0 mm. = 0,1399).
As amostras foram fixadas, coradas Após o período de cicatrização do
com Azur II (Sigma Aldrich Chemie) e enxerto, um total de 76 implantes com
preparadas conforme descrito superfície anodizada TiUnite (Brånemark
anteriormente.12 Todos os dados System, Nobel Biocare) foram colocados. relatados anteriormente para membranas
foram analisados por métodos e médias Os implantes tinham 3,5 mm, 3,75 mm,
descritivas, desvios padrão [SDs], 4,0 mm ou 4,3 mm de diâmetro, e os
medianas, intervalos e intervalos comprimentos dos implantes variavam
interquartis usando o software estatístico de 7 a 13 mm, com a maioria dos
SAS (versão 9.2, SAS). A sobrevivência implantes tendo 13 mm de comprimento.
do implante foi estimada usando a análise da tabela
Com umadeexceção,
vida. os períodos de
cicatrização do enxerto e implante
transcorreram sem intercorrências em
Resultados todos os casos. Um paciente
desenvolveu abscesso no local do
Setenta e seis implantes foram enxerto (3,2%; intervalo de confiança
colocados em 25 pacientes com 31 de 95% [IC]: 0,1%, 16,7%). O sítio
rebordos em lâmina (15 mulheres e 10 cirúrgico foi aberto e irrigado, e o
paciente
homens com idade média de 52,7 anos) (Tabela 1). recebeu um antibiótico. A
Para os casos maxilares, se uma infecção foi tratada de forma eficaz,
proximidade adicional do seio estava mas a maior parte do enxerto ósseo foi
presente, um aumento do assoalho do perdida e um ganho ósseo mínimo de
seio foi realizado simultaneamente (16 de 18).
2 mm foi alcançado. O paciente foi
As medidas intraoperatórias indicaram retratado com sucesso com enxerto e
uma largura óssea residual média de colocação de implante subsequente.
2,19 mm (DP = 0,64 mm; intervalo de 1 Os implantes colocados foram
a 4 mm) (Tabela 2). Todas as cristas carregados por quase 2 anos. O inchaço
tinham largura insuficiente para colocar pós-operatório dos locais doadores foi
implantes dentários (geralmente são mais pronunciado 48 horas após a
necessários pelo menos 6 mm).2 Uma cirurgia. O inchaço diminuiu
comparação entre a largura da crista gradualmente, mas ainda era visível em
basal para a maxila (58,1%) e a 1 semana e desapareceu completamente Nove espécimes foram examinados
mandíbula (41,9%) mostrou uma crista após 10 dias. O desconforto pós-
residual média de 2,42 mm e 1,88 mm, operatório foi associado principalmente
respectivamente. Após o aumento à tensão do inchaço, mas a dor foi
horizontal e um período médio de mínima. Não foram observados pedaços
cicatrização do enxerto de 8,9 meses residuais da membrana nas cirurgias
(DP = 2,1 meses; intervalo de 6,0 a do estágio dois. Não houve efeitos
14,0 meses), a crista média adversos relacionados ao dispositivo
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303
efeitos associados ao uso da membrana
de colágeno natural nesses
procedimentos de aumento.
A cicatrização foi semelhante para
os casos mandibulares e maxilares.
Após a reabertura do sítio cirúrgico na
colocação do implante, o tecido abaixo
parecia saudável com uma camada
periosteal saudável entre o tecido mole
e o osso, semelhante aos resultados
não reabsorvíveis e de colágeno.20,25
Após um tempo médio de cicatrização
do implante de 7,18 meses (DP = 3,51
meses; intervalo de 3,50 a 20,25
meses), os pilares de cicatrização foram
colocados nos 30 sítios cirúrgicos. Em
sete casos, a estabilidade primária do
implante foi suficiente para colocar os
pilares de cicatrização na colocação do
implante. Todos os implantes pareciam
clinicamente estáveis após a reabertura
e foram mantidos para restauração
protética provisória e definitiva. Todos
os 76 implantes sobreviveram até o
momento (100,0% em todos os
momentos; análise da tabela de vida)
com um acompanhamento médio de
20,88 meses (DP = 9,49 meses). Não
parece haver qualquer diferença na
sobrevivência do implante entre
implantes colocados na mandíbula ou
na maxila.
Achados histológicos
histologicamente. As amostras
histológicas foram retiradas com uma
média de 8,4 meses de cicatrização do
enxerto durante a colocação do implante
das osteotomias do implante usando
uma trefina de 2 mm para a preparação
do local do implante. Análise histomorfométrica
Volume 33, Número 3, 2013
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304

Tabela 2 Medições do cume antes e depois do aumento

Paciente Largura do cume (mm) (n = 31)

Nº de implantes colocados
(nº do local cirúrgico) Linha de base Reentrada Ganho (n = 30) Acompanhamento (mês)

1 (1) 3,5 11,0 7,5 2 28,25

2 (1) 2,0 8,0 6,0 3 23h50

2 (2) 2,0 7,5 5,5 2 27,25

3 (1) 1,5 7,0 5,5 3 23,75

4 (1) 2,0 7,0 5,0 1 14,25

5 (1) 2,0 7,0 5,0 3 29,50

5 (2) 2,0 8,0 6,0 3 29,50

6 (1) 2,0 10,5 8,5 3 22h00

7 (1) 2,0 6,0 4,0 3 14,25

8 (1) 1,0 5,0 4,0 3 3,00

9 (1) 2,0 12,0 10,0 4 24h00

9 (2) 2,0 10,0 8,0 3 24h00

10 (1) 3,5 8,0 4,5 2 7,00

11 (1) 2,0 7,5 5,5 3 9,25

12 (1) 2,0 8,0 6,0 2 31h00

13 (1) 1,5 7,0 5,5 2 16h00

14 (1) 2,0 7,0 5,0 3 34,00

15 (1) 3,0 8,0 5,0 1 11,75

16 (1) 2,0 7,0 5,0 2 29.25

16 (2) 2,5 8,0 5,5 2 29.25

17 (1) 3,0 9,0 6,0 3 16,25

17 (2) 1,5 6,5 5,0 3 2,25

18 (1) 2,0 8,0 6,0 2 13.25

19 (1) 1,5 7,5 6,0 1 30,75

20 (1) 4,0 10,0 6,0 2 27,75

21(1) 2,5 8,0 5,5 4 12,75

21 (2) 2,5 8,0 5,5 4 12,75

22 (1) 2,0 8,0 6,0 1 16h50

23 (1) 2,5 7,5 5,0 2 23,75

24 (1) 2,0 8,0 6,0 4 39,50

25 (1) 2,0 4,0 2,0 0* NR*

Média (SD) 2,19 (0,64) 7,87 (1,61) 5,68 (1,42) 2,53 (0,90) 20,88 (9,49)
Mediana 2,00 8h00 5,50 3,00 23,63

Intervalo interquartil (2,00, 2,50) (7,00, 8,00) (5,00, 6,00) (2,00, 3,00) (13.25, 29.25)

Variar (1,0, 4,0) (4,0, 12,0) (2,0, 10,0) (1,0, 4,0) (2,25, 39,50)

DP = desvio padrão; NR = não informado.

*Caso não. 25 tiveram a complicação do enxerto ósseo, 2 mm de ganho ósseo e necessitaram de enxerto adicional. O segundo enxerto foi bem sucedido, mas não é relatado.
Como nenhum implante foi colocado desde o procedimento inicial, esta tabela indica que 0 implantes foram colocados. Este paciente não está incluído nos resumos da coorte
com implantes.

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Fig 3 (a) Visão geral de um corte histológico obtido após 8 meses de cicatrização
do enxerto (paciente 1, Tabela 1). O osso maxilar original pode ser visto. A área
de aumento é conectada com osso recém-formado ao osso maxilar original (ampliação
original × 50). (b) Formação de estruturas trabeculares densas compostas por osso
recém-formado com grânulos ABBM integrados (ampliação original × 100). (c e d)

Deposição mista de osso lamelar e tecido em ABBM por osteoblastos ativos

(ampliação original × 200, × 400). O tecido conjuntivo não mostra sinais de
reações inflamatórias.

uma b

c d

demonstraram que osso autógeno ou
regenerado representou uma média de
31,0% dos espécimes, ABBM 25,8% e
espaço medular 43,2%. A histologia
representativa é apresentada na Figura 3.
osso autógeno reticulado misturado com
ABBM e uma membrana de colágeno
reabsorvível de curto prazo pode ser
usada com segurança e eficácia para o
aumento horizontal de cristas de ponta de
em GBR; no entanto, problemas de
tecidos moles frequentemente relatados,
bem como a necessidade de remover a
membrana, têm incentivado o
desenvolvimento e uso de membranas

Em todas as amostras de biópsia faca na maxila posterior ou mandíbula. reabsorvíveis.9,35 A estabilidade da

avaliadas, o ABBM foi conectado a uma
densa rede de osso recém-formado de
vários graus de maturação. Em dois
espécimes histológicos, a placa cortical
original do rebordo em faca foi observada
e a área de aumento foi conectada com
uma densa rede de osso recém-formado
conectado ao osso original. Não houve
evidência histológica da membrana GBR.
Discussão
Com uma exceção envolvendo infecção
do enxerto ósseo (3,2%), a cicatrização
do enxerto ósseo ocorreu sem
intercorrências. A membrana de colágeno
mostrou boa compatibilidade com tecidos
moles, e nenhuma exposição da membrana
ocorreu em nenhum dos sítios cirúrgicos.
Resultados semelhantes de cicatrização
de tecidos moles foram relatados tanto
para politetrafluoretileno expandido não
reabsorvível (e-PTFE) quanto para
membranas sintéticas e de colágeno
reabsorvíveis.12–14,27,34 Outros autores,
no entanto, relataram mais exposições
espontâneas de colágeno e e- Membranas
de PTFE.9,35 As membranas de e-PTFE
membrana reabsorvível pode ser
melhorada pela fixação segura em ambas
as linhas . gual/palatal e os lados
vestibulares. Esta técnica imobiliza o
material de enxerto, permitindo a formação
da quantidade desejada de osso. Nesta
casuística, houve um aumento ósseo
horizontal médio de 5,68 mm (DP = 1,42
mm), com alguns locais ganhando até
10,0 mm. Todos os casos resultaram em
uma largura horizontal do rebordo de pelo
menos 5 mm e a colocação do implante
foi alcançada. Todos os implantes
sobreviveram até o momento e estão em
função (2 a 40 meses).

A presente série de casos demonstra não reabsorvíveis ainda são consideradas Em comparação com outras
que a combinação do par o padrão-ouro abordagens para GBR, uma horizontal de 4,6 mm

Volume 33, Número 3, 2013

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ganho ósseo foi relatado em um estudo
usando blocos ósseos autógenos cobertos
com partículas ABBM e membranas de
colágeno reabsorvíveis,18
Considerando que um resultado um
pouco menos favorável de 3,6 mm de
ganho ósseo horizontal foi alcançado ao
usar partículas de ABBM sozinhas como
material de enxerto com membranas de
colágeno reabsorvíveis de curto prazo.27
As diferenças podem ser atribuídas ao
uso de partículas autólogas misturadas
com ABBM, que podem resultaram em
um enxerto mais osteogênico.
Nesta série de casos tratados com
a mistura de osso autógeno e ABBM, as
partículas de ABBM mostraram boa
incorporação com a crista neoformada.
Isto é apoiado pela histologia disponível
da área de aumento mostrando que o
ABBM foi conectado por uma densa rede
de osso recém-formado. Achados
histológicos semelhantes foram relatados
em outro estudo em que uma mistura de
ABBM e autoenxerto foi usada para
regeneração periodontal . e nenhuma
evidência de integração óssea.18 Isso
pode apoiar ainda mais o uso de osso
autógeno particulado misturado com
ABBM em vez de ABBM em camadas
em blocos de osso autógeno. Uma vez
que todos os implantes sobreviveram até
hoje, esta série de casos demonstra a
viabilidade do uso de uma membrana de
reabsorção mais rápida em GBR para
aumento horizontal do rebordo. No
entanto, a alta taxa de sobrevivência do
implante
O Jornal Internacional de Periodontia e Odontologia Restauradora
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relatado nesta série de casos deve ser
visto com cautela, pois o sucesso do
implante de acordo com os métodos
estabelecidos ainda não foi investigado e
os implantes foram seguidos apenas por
um curto período de tempo.
Relatos recentes na literatura
indicam que o tratamento padrão de
rebordos em faca mudou nos últimos
anos.12,27 O uso de materiais de enxerto
ósseo e membranas reabsorvíveis para
tratar defeitos em borda de faca com
aumento horizontal pode levar a menor
morbidade no tratamento de pacientes
com esses defeitos. Além disso, o uso de
ABBM nesses procedimentos pode
diminuir a necessidade de retirada de
osso autógeno e geralmente pode levar
à diminuição da morbidade e, portanto,
ao aumento do conforto e satisfação do
paciente associado a esses procedimentos
regenerativos. A ausência de complicações
maiores em qualquer um dos locais de
colheita nesta série de casos apoia o
benefício potencial do ABBM para uso
nestes tipos de procedimentos. No
entanto, os resultados positivos obtidos
nesta série de casos precisam ser
comprovados por ensaios clínicos
randomizados e controlados maiores.
Conclusão
Dentro das limitações desta série de
casos, o tratamento de rebordos
alveolares horizontalmente deficientes
com a técnica de GBR usando osso
autógeno misturado com ABBM e uma
membrana de barreira reabsorvível de
colágeno natural pode ser considerado
bem sucedido e pode levar à sobrevivência do implante.
Dentro do prazo do estudo, o osso
regenerado levou
para osseointegração do implante
dentário. A avaliação histológica mostrou
que o ABBM estava conectado com uma
densa rede de osso recém-formado de
vários graus de maturação. No entanto,
estudos clínicos controlados randomizados
são necessários para provar que outras
membranas reabsorvíveis, bem como
outros substitutos ósseos, podem suportar
a cicatrização da mesma forma que foi
demonstrado nesta série de casos.
Agradecimentos
Este estudo foi parcialmente apoiado pela Geistlich
Pharma. Os autores não têm
um interesse financeiro nas empresas que fabricam
os produtos utilizados neste estudo.
Os autores gostariam de agradecer a Dominik
Lysek pela assistência com a preparação desta
série de casos prospectivos e Annette
Lindner por sua excelente assistência técnica
tância em preparações histológicas e medidas
histomorfométricas.
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