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Cirurgia Pré Protética.

Bruno Moises Santana Brito, Caio Breno de Lima Silva, Dharlison Bernardes de Sá, Erislaine dos Santos Ferreira,
Gabriela Gomes ferreira de Lima, Gilberto Miranda da Silva, Humberto Siqueira dos Anjos, Joandyson Henrique
Campos de Oliveira, Luan Henrique Souza Silva, Matheus Ricardo Rodrigues Pereira, Paula Thiany Rodrigues
Marcelino, Rafael Nery Braz.
Orientador: Prof. Diêgo Kelner

Introdução que a cirurgia pré-protética pode ser


A cirurgia pré-protética objetiva denominada como uma reunião de
oferecer as melhores condições para uma procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos
boa adaptação protética. Tendo em vista que são realizados com o intuito de realizar
que as boas condições para adaptação da a melhor preparação oral para que possa
prótese estão ligadas a saúde do local onde haver boas condições de receber a prótese
a prótese vai ser introduzida. Vale salientar para que assim haja uma boa adaptação da
que essas cirurgias podem ocorrer tanto em mesma, contribuindo assim para melhora da
tecidos moles quanto em tecidos duros, e o função estética, de suporte e a estabilidade
sucesso no tratamento está fortemente (SOARES et al., 2020).
ligado com a saúde e morfologia desses
tecidos (GRANVILLE-GARCIA et al., 2018). Objetivo
Portanto as cirurgias de tecidos moles O objetivo desse estudo é realizar
incluem o aprofundamento de vestíbulo ou uma abordagem por meio da literatura sobre
vestibuloplastia, frenectomia lingual ou labial a cirurgia pré-protética analisando
e retirada de hiperplasias fibrosa inflamatória principalmente a promoção de suporte
por exemplo. Já as de tecido duros, adequado para a instalação de próteses
compreendem as alveoloplastias e remoção quando houver falta de apoio apropriado,
de exostoses (PEREIRA et al., 2019). Os independente da causa.
procedimentos cirúrgicos realizados
possuem como objetivo proporcionar uma Matérias e Métodos
maior fixação da prótese, para isso é Trata-se de uma revisão bibliográfica
necessário que ocorra conservação do tipo narrativa com abordagem qualitativa.
adequada, deste modo não será preciso ser A partir do estabelecimento dos Descritores
melhorada frequentemente. É em Ciências da Saúde (DeSC) “Prostheses
imprescindível o adequado gerenciamento and Implants”,”Surgery, Oral”,“Dental
para um apropriado prognóstico (PEREIRA Implantation” cruzados por meio do operador
et al., 2019; SOARES et al., 2020). booleano AND foram utilizadas as bases de
De acordo com HUPP, ELLIS E dados Pubmed, SCIELO e Google
TUCKER, (2015) é indispensável que o Acadêmico para seleção dos estudos, sendo
cirurgião-dentista faça uma observação considerado o recorte temporal do período
criteriosa, vislumbrando sempre apontar as de 2015 até 2022.
complicações que precisam ser resolvidos, e
que podem influenciar na cicatrização de Revisão da Literatura
tecidos moles ou ósseos. Nos casos em que Atualmente, a sociedade brasileira
não estiver presente uma boa estrutura para apesar de ser orientada e conscientizada a
colocação da prótese é preciso que sejam respeito da higienização bucal, é perceptível
realizados os tratamentos pré-protéticos, que o aumento do número de edêntulos e
estes podem ser cirúrgicos ou não consequentemente a busca do uso de
cirúrgicos. Deste modo é possível perceber próteses.
A cirurgia pré-protética tem a funcionalidade durante a palpação. Na área vestibular, ela
de buscar melhoria na qualidade do deve ser íntegra, sem lesões inflamatórias,
tratamento do paciente, bem como sua como úlceras e hiperplasias fibrosas
adaptação. Esse procedimento visa a causadas por trauma crônico e mecânico,
remoção de tecidos indesejáveis, por exemplo, a prótese mal-adaptada. O
regularização e correção de estruturas fundo de vestíbulo deverá ter um tecido
irregulares. Assim, fornece ao paciente flexível e sem depressões, permitindo assim
conforto, padrão de estética, função um bom selamento periférico da prótese. A
mastigatória e fonética. A Odontologia vantagem do tecido mole adjacente é que ao
Contemporânea tem se intensificado com o pressioná-lo podemos observar a
avanço tecnológico, como é a área da movimentação das inserções de musculares
Implantodontia, que além de ser uma ou tecidos moles, porém, sua desvantagem
tecnologia moderna, se trata de uma cirurgia está relacionada a perda do selamento da
que substitui dentes perdidos onde haja dentadura por causa da mastigação e da
osso suficiente para a reabilitação oral. fala.
Entretanto, as próteses continuam sendo a Já na mandíbula, a face lingual deve ser
opção para a saúde bucal na maioria dos observada para a determinação da altura da
pacientes edêntulos. inserção do músculo milo-hióideo, a
A anamnese é fundamental no atendimento inserção do músculo genioglosso na região
clínico, pois, nela são recolhidas anterior da mandíbula, a profundidade do
informações que auxiliam no tratamento assoalho da boca, por causa da elevação
cirúrgico ou protético. Por exemplo, doenças dos músculos milo-hióideo e genioglosso em
sistêmicas e outras condições que possam que estão associados a movimentação e
interferir na cicatrização óssea ou em deslocamento da dentadura inferior.
tecidos, que podem aumentar os graus de
reabsorção óssea. Por isso, a avaliação • Remodelação dos tecidos moles
deve ser completa antes da cirurgia, como
exames complementares laboratoriais e Para uma remodelação adequada é
exames intra e extra-orais intermaxilar para necessária uma mucosa oral regular com
avaliar oclusão dentária, dentes densidade correta, sem protuberâncias
remanescentes, presença de patologias, ósseas, rebordo ósseo sem irregularidades,
desenho ósseo, qualidade do tecido mole, correta profundidade do sulco vestibular e
localização das inserções musculares, um rebordo alveolar com correta largura e
profundidade de vestíbulo. Além disso, o altura, com formato que ocasione uma boa
motivo pelo qual o paciente foi a consulta ou retenção e função da prótese. (Cardoso,
a sua queixa principal, nos leva a 2016). Além de um nível adequado de
compreender a história clínica, bem como a mucosa inserida queratinizada na área de
etiologia da perda dentária, as soluções e o suporte da prótese. (Hupp et al., 2015).
tipo de prótese adequada para o paciente.
Vestibuloplastia: É uma cirurgia que tem a
• Avaliação do tecido mole de suporte finalidade de aumentar o rebordo alveolar e
aprofundar o vestíbulo. Dentre as técnicas
O tecido de suporte que recobre o rebordo de vestibuloplastia está a submucosa, por
alveolar é importante para a análise, pois, o epi telização secundária e com enxertos de
tecido queratinizado do apoio da base pele e mucosa, sendo a técnica de
protética deve ser diferente do tecido menos Kazanjian modificada uma das mais
queratinizado, e sendo impróprio o tecido utilizadas.
fibroso hipermóvel para o apoio da base
• Epitelização Secundária: O aspecto inicial D. Reposicionamento da mucosa no lado
fundo de vestíbulo da maxila raso. Após esquerdo.
realizar a incisão, reposiciona o retalho
apicalmente do lado direito e esquerdo.
Depois disso é feito a sutura, e assim, é
posicionado a goteira feita em acrílico e
reembasada com cimento cirúrgico, com
finalidade de proteger a área cruenta e
manter a mucosa na nova posição.
Fonte: Silva & Bertollo (2018).
A. Aspecto inicial do fundo de vestíbulo
raso na maxila. E. Goteira feita em acrílico e reembasada
com cimento cirúrgico, posicionado afim
de proteger a área cruenta e manter a
mucosa em nova posição.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).

B. Reposicionamento superior do freio


labial superior.
Fonte: Silva & Bertollo (2018).

F. Pós-operatório com 30 dias com ganho


vertical de rebordo alveolar.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).

C. Reposicionamento superior da mucosa


no lado direito.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).

• Técnica de Kazanjian: Realizada com uma


incisão na mucosa labial, levantamento de
um retalho mucoso e aprofundamento do
sulco. Logo após é feita outra incisão no
periósteo ao nível da crista alveolar,
Fonte: Silva & Bertollo (2018). descolando-o e suturando-o à mucosa labial,
em seguida o retalho de mucosa é suturado
ao periósteo, dessa forma acontece o repo-
sicionamento dos retalhos de forma inversa, 4. Incisão do periósteo.
diminuindo a recidiva (Ponzoni et al., 2013).

1. Foto intra-bucal observando-se o


rebordo alveolar.

Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do


Oeste do Paraná. (2016)

5. Descolamento do periósteo,
Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do preservação do nervo mentual, tanto
Oeste do Paraná. (2016) na incisão como no descolamento.
2. Incisão no fundo de vestibular
atingindo a profundidade desejada.

Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do


Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. (2016)
Oeste do Paraná. (2016)
6. Sutura do retalho periosteal à
3. Divulsão da mucosa da musculatura mucosa labial.
adjacente, atingindo o periósteo.

Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do


Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. (2016)
Oeste do Paraná. (2016)
Frenectomia Labial: O frênulo é baseado
7. Pedículo mucoso sendo suturado à em tecido fibroso com revestimento mucoso,
base do periósteo. de lábio ao periósteo alveolar. Sua remoção
pode ser feita por excisão simples, por
anestesia local infiltrativa para fazer uma
incisão ao redor do frênulo oval para
removê-lo com tecido conjuntivo até o
periósteo, depois aproximado e suturado
com a inserção do frênulo alto e próximo ao
rebordo do rebordo alveolar, problemas com
a fabricação, ajuste e estabilidade da
prótese, levando a movimento e desconforto
do paciente (Cardoso, 2016; Miloro, Ghali,
Larsen, &).(Waite, 2016). Nestes casos e
Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do ressecção cirúrgica, a avaliação precoce é
Oeste do Paraná. (2016) essencial, contribui para resultados de
recuperação satisfatórios (Cardoso, 2016;
8. Duas semanas de pós-operatório Miloro et al., (2016). As figuras a seguir
para acompanhamento e remoção mostram a sequência clínica;
de sutura.
1. Aspecto clínico pré-operatório.

Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do


Oeste do Paraná. (2016) Fonte: Silva & Bertollo (2018).

9. Aspecto final da paciente, trinta dias 2. Pinçamento único na bissetriz do


após o procedimento cirúrgico. freio labial.

Foto: Clínica de Odontologia da Universidade Estadual do Fonte: Silva & Bertollo (2018).
Oeste do Paraná. (2016)
3. Incisão alveolar adjacente ao freio. 6. Freio removido.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).


Fonte: Silva & Bertollo (2018).

4. Incisão labial do freio.


7. Divulsão dos bordos da incisão.

Fonte: Silva & Bertollo (2018). Fonte: Silva & Bertollo (2018).

5. Ferida cirúrgica após frenectomia


e desinserção das fibras do freio. 8. Sutura em ponto simples, primeiro ponto
no fundo de vestíbulo.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).


Fonte: Silva & Bertollo (2018).
9. Sutura em pontos simples 1. Pinçamento único na bissetriz do
interrompidos. freio lingual.

Fonte: Silva & Bertollo (2018).


Fonte: Silva & Bertollo (2018.)
Frenectomia Lingual: Devido as perdas
dentárias a reabsorção óssea na mandíbula
pode unir o pavimento da boca e a inserção do 2. Primeira incisão na parte lingual do
freio lingual na crista do rebordo alveolar, que, freio.
com a movimentação funcional normal, tais
como fala e deglutição, impede a estabilização
da prótese, podendo ferir o freio (Carvalho,
Janjacomo, & Ponzoni, 2016; Hupp et al., 2015).
A cirurgia é realizada com um bloqueio do
nervo lingual seguido de anestesia,
infiltração e hemostasia com pinça especial
inserida do frênulo até a raiz idioma para
melhor visibilidade. (Carvalho et al., 2016;
Hupp et al., 2015). As figuras a seguir
mostram a sequência clínica:

1. Técnica cirúrgica de frenectomia Fonte: Silva & Bertollo (2018).

lingual: Aspecto clínico pré- 3. Ferida cirúrgica após frenectomia


operatório com anqui- loglossia. e desinserção das fibras do freio.

Fonte: Silva & Bertollo (2018). Fonte: Silva & Bertollo (2018).
1. Redução do tecido da tuberosidade
4. Divulsão dos bordos da incisão. maxilar: incisão elíptica ao redor do
tecido mole a ser excisado na área
da tuberosidade

Fonte: Silva & Bertollo(2018).


Fonte: Hupp et al. (2015).

5. Sutura contínua, e aspecto final da 2. Área de tecido mole excisada com


cirurgia. Observe o alongamento da incisão inicial.
língua.

Fonte: Hupp et al. (2015).

3. Afinamento dos retalhos


Fonte: Silva & Bertollo (2018). vestibular e palatino para
proporcionar contorno
adequado do tecido mole
Redução do tecido mole da tuberosidade
e sutura livre de tensões.
maxilar: O crescimento de tecido fibroso na
tuberosidade maxilar pode fazer com que a
dimensão vertical no rebordo posterior
aumente, limitando o espaço intermaxilar. A
estabilidade da prótese também pode ser
prejudicada pelo tecido fibroso (Pogrel et
al., 2016). Dependendo do tamanho da área
retirada, a cicatrização será por segunda
intenção. Se a área removida for extensa deve
ser feita uma aproximação frouxa do tecido
sobre o osso (Hupp et al., 2015).
Fonte: Hupp et al. (2015).
4. Vista da remoção final do tecido. 2. Exposição cirúrgica.

Fonte: Hupp et al. (2015).


5. Fechamento do tecido mole
Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e
Cirurgia Maxilofacial(2007)

3. Processo de remoção.

Fonte: Hupp et al. (2015).

Tórus Mandibular: Podem ser causados,


por factores hereditários, fatores traumáticos
superficiais, resposta funcional a músculos
mastigadores muito desenvolvidos ou
dentes abrasionados por oclusão topo a Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e
topo. A remoção é necessária quando a Cirurgia Maxilofacial(2007)
mucosa está ulcerada, grandes e quando
impedem o selamento lingual da prótese 4. Controle pós-operatorio(Três
causando má adaptação da mesma. Estes semanas)
tórus localizam-se normalmente na face
lingual da zona dos pré-molares/caninos,
podendo ser bilaterais e simétricos.

1. Situação Inicial

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e


Cirurgia Maxilofacial(2007)

Hiperplasia fibrosa inflamatória: A


hiperplasia fibrosa inflamatória resulta de um
Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e estímulo traumático prolongado a fibropro-
Cirurgia Maxilofacial(2007)
liferação inflamatória é causada por 4. Fechamento das margens da
estimulação traumática prolongada, ferida.
geralmente causada por uma prótese mal
ajustada. Os tratamentos mais comuns são
excisão cirúrgica da lesão com eliminação
de patógenos, principalmente orientação do
paciente para uso protético adequado (Hupp
et al., 2015).
Fonte: Hupp et al. (2015).
1. Hiperplasia fibrosa inflamatória
em região de fundo de vestíbulo
na maxila. 5. Ampla área de hiperplasia fibrosa
inflamatória. A remoção resulta em
eliminação do vestíbulo.

Fonte: Hupp et al. (2015)


Fonte: Hupp et al. (2015)
2. Vista pós-operatória do paciente
apresentado na Figura 27.
6. Após a remoção do excesso de
tecido sutura-se a margem da
mucosa ao periósteo no fundo de
vestíbulo.

Fonte: Hupp et al. (2015).


Fonte: Hupp et al. (2015)

3. Área pequena e bem localizada


Discussão
de hiperplasia fibrosa removidas De acordo com Instituto Brasileiro de
com excisão simples. Geografia e Estatística (IBGE) e da
Organização Mundial de Saúde (OMS), em
2025 a sexta maior população idosa do
mundo será no Brasil, chegando a 30
milhões de habitantes. Apesar dos grandes
avanços da odontologia se tratando em
prevenção de cáries e doenças periodontais
é importante ressaltar que se baseando ne-
Fonte: Hupp et al. (2015).
ssa estatística, haverá um aumento gias para realizar as adaptações e suportes,
relevante em reabilitação com próteses como, a vestibuloplastia, frenectomia labial e
dentárias. A finalidade das cirurgias pré- lingual e também reduções e modelações de
protéticas em sua totalidade é aprimorar a tecidos moles. Portanto concluímos que, a
adaptação e suporte da prótese, permitindo cirurgia pré-protética é imprescindível para
que a sua realização seja feita tanto maxila, uma excelente instalação de próteses,
quanto na mandíbula. No entanto, para que removendo os obstáculos que impedem um
a prótese seja colocada adequadamente, é bom trabalho, trazendo satisfação para o
fundamental que as estruturas de suporte se Cirurgião Dentista, o Protético e o paciente.
encontrem em um estado adequado para a
colocação do aparelho protético. Para que a Referencias
área de suporte possa atender a colocação Oliveira HMNDS, Lisboa EABSW, Santos
do aparelho a mesma deverá dispor das KDSSS, et al. Alveoloplastia superior e
seguintes características: inferior em edentulo total para reabilitação
protética: relato de caso. REAS, Revista
• Não apresentar elucidação de condi- Eletrônica Acervo Saúde. 2018.16:1951-
ções patológicas intra e extra-orais. 1955.
• Vínculo entre os maxilares.
• Processo alveolar mais espesso Silveira GCS, Silveira NCS, Barros LD, et
possível e rebordo alveolar com al. Remoção de hiperplasia gengival fibrosa
característica em u e os componentes inflamatória e regularização do rebordo
verticais mais paralelos possível. alveolar pré reabilitação com próteses
• Carência de tecido ósseo ou mole totais: relato de caso clínico. Revista de
proeminentes ou com áreas Odontologia contemporânea. 2018; 2 (1).
pontiagudas. Assis, P. D. D., Figueiredo, D. P. S, Carvalho,
G. T., Vasconcelos, R., Alves, J., Cavalcanti, M.
Ao encontrar áreas que não supram essas T. M. D. O. et al. (2015). Adequação do meio
particularidades, as regiões da cavidade oral bucal e a realização de tratamentos
tornam-se impróprias para uma posterior préprotéticos para reintegrar o paciente
implantação de aparelhos protéticos, e as odontológico na sequência de reabilitação oral.
cirurgias pré-protéticas entram em contraste. Odontologia Clínico-Científica, 14(4), 831-834.
Carvalho, P. S., Janjacomo, L. A., & Ponzoni,
Conclusão D. (2016). Frenectomy with anterior lingual
A cirurgia pré-protética tem como sulcoplasty for na implant-supported
principal objetivo melhorar as condições overdenture: a clinicalreport. The Journal of
anatômicas intra-orais com adaptações e Prosthetic Dentistry, 115(4), 406-408. Hupp, J.,
suportes para posterior instalação de Ellis, E., & Tucker, M. R. (2015). Cirurgia oral e
próteses totais ou parciais removíveis bem maxilofacial contemporânea (6a. ed). Rio de
adaptadas e que possam devolver ao Janeiro: Elsevier.
paciente conforto quando em função. As Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., &
cirurgias pré-protéticas, quando bem Shitsuka, J. (2018) Metodologia da pesquisa
indicadas e planejadas permite a confecção científica. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM.
de próteses mais estáveis evitando Pogrel, M. A., Kahnberg, K. L., & Andersson, L.
desconfortos e lesões tanto em tecido duro (2016). Cirurgia bucomaxilofacial. Rio de
quanto em tecido mole, de acordo com a Janeiro: Guanabara Koogan.
necessidade clínica de cada paciente e o
objetivo final da reabilitação. A cirurgia pré- Soares, Tatiane Gontijo, et al. "Cirurgias
protética utiliza de diferentes tipos de cirur- pré-protéticas em tecidos moles e reabilita-
ção de prótese total." Pesquisa, Sociedade
e Desenvolvimento 9.11 (2020):
e879119646-e879119646.
Pogrel, M. A., Kahnberg, K. L., &
Andersson, L. (2016). Cirurgia
bucomaxilofacial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
Hupp, J.; Ellis III, E.; Tucker, M. R. Cirurgia oral
e max-ilofacial contemporânea. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
Oliveira HMNDS, Lisboa EABSW, Santos
KDSSS, et al. Alveoloplastia superior e inferior
em edentulo total para reabilitação protética:
relato de caso. REAS, Revista Eletrônica
Acervo Saúde. 2018.16:1951- 1955.
Filho FDAD, Rebelo HL, Dias TGDS, et al.
Regeneração óssea guiada com carga imediata
em zona estética: relato de caso clínico. Rev.
Cir. Traumatol. Buco-MaxiloFac. 2015; 15 (2):
33-38.
Hupp, J.; Ellis III, E.; Tucker, M. R. Cirurgia oral
e max-ilofacial contemporânea. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
Junior LHF, Fraga NM, Oliveira JECD, et al.
Utilização de alveoloplastia intrasseptal para
correção de acentuada projeção maxilar: relato
de caso. Rev. Odontol Bras Cen-tral. 2017;
26(79): 82-85.
Bridi MDP, Ribeiro ET, Bertollo RM, et al.
Prevalência de cirurgias pré-protéticas em
pacientes atendidos na dis-ciplina de
bucomaxilofacial II da UFES no período de
2010 a 2013.Rev. Bras. Pesq.Saúde. 2015; 17
(1): 73-80.

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