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UNIVERSIDADE PITÁGORAS

UNOPAR ANHANGUERA

ALBERT LINCOLN COSMO NUNES

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM IDOSOS


PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

Bandeirantes – PR
2022
ALBERT LINCOLN COSMO NUNES

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM IDOSOS


PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná - Unopar, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado em
Fisioterapia.

Orientador: Dra Danielle Montini.

Bandeirantes – PR
2022
ALBERT LINCOLN COSMO NUNES

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM IDOSOS


PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Universidade Norte do Paraná - Unopar,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Fisioterapia.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Guilherme Augusto

Prof. Leonardo Chirita

Prof(a). Leticia Dayane Feriato Dalbem

Bandeirantes, 06 de dezembro de 2022.


Dedico este trabalho à minha família.
AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus pela oportunidade de mais essa conquista, por guiar-me


mostrando o melhor caminho.

Agradeço a minha família, por estarem sempre ao meu lado, apoiando e


incentivando meus sonhos.

Agradeço a meus companheiros, pelas experiências compartilhadas, pelas palavras


sábias, que me ajudaram. Aos meus colegas de sala, pela ajuda e compreensão.

À minha orientadora Dra. Danielle Montini e todos os outros professores e


colaboradores da UNOPAR, obrigado pelos seus ensinamentos, pela oportunidade
de aprender com cada um de vocês. Levarei todo esse conhecimento que adquiri
por onde for, colaborando para que o mundo seja um lugar melhor.

Quero agradeço à todos que me ajudaram nessa jornada, pela paciência e


colaboração Muito obrigada.
“Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”
Leonardo da Vinci
NUNES, ALBERT LINCOLN COSMO. Efeito do exercício físico resistido em
idosos para o controle da pressão arterial. 2022. 18f. Trabalho de conclusão de
curso - Graduação em – UNOPAR, bandeirantes, 2022.

RESUMO

Muitos idosos têm problemas com pressão arterial e sofrem com isso. Os exercícios
físicos resistidos vem ajudado pessoas em várias doenças sistêmicas. O controle de
doenças cardiorrespiratórias e cardiovasculares podem ser controladas através da
prática de exercícios físicos. O principal objetivo do trabalho foi demonstrar como o
exercício físico resistido atuará sobre a pressão arterial em pacientes idosos. A
busca de artigos em periódicos nacionais e internacionais, no período de 2015 a
2022, disponíveis nas bases de dados pertencentes à BVS, LILACS, BDENF e
SCIELO, renderam 10 artigos de relevância. Após uma análise minuciosa, foi
concluído que a fisioterapia associada a exercícios físicos resistidos pode melhorar
muito a qualidade de vida dos pacientes portadores de hipertensão arterial.

Palavras-chave: Pressão Arterial, Idosos, Exercícios Resistidos, Fisioterapia e


Benefícios.
NUNES, ALBERT LINCOLN COSMO. Effect of resistance physical exercise in
the elderly to control blood pressure. 2022. 18f. Trabalho de conclusão de curso -
Graduação em – UNOPAR, bandeirantes, 2022.

ABSTRACT

Many seniors have blood pressure problems and suffer from it. Resistance physical
exercises have helped people in various systemic diseases. The control of
cardiorespiratory and cardiovascular diseases can be controlled through the practice
of physical exercises. The main objective of this work was to demonstrate how
resistance physical exercise will act on blood pressure in elderly patients. The search
for articles in national and international journals, from 2015 to 2022, available in the
databases belonging to the VHL, LILACS, BDENF and SCIELO, yielded 10 relevant
articles. After a thorough analysis, it was concluded that physical therapy associated
with resistance physical exercises can greatly improve the quality of life of patients
with arterial hypertension.

Keywords: Blood Pressure, Elderly, Resistance Exercise, Physiotherapy and


Benefits.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Alguns sintomas decorrentes da Hipertensão Arterial.............................17


Figura 2 – Agentes etiológicos da Hipertensão Arterial ............................................18
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Hipertensão Arterial.................................................................................19


Tabela 2 – Vantagens e desvantagens dos exercícios resistidos para idosos..........23
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


AVC - Acidente Vascular Cerebral
DCV - Doença Cardiovascular
EH - Efeito Hipotensor
ER – Exercícios Resistidos
FC – Frequência Cardíaca
HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MI - Membros Inferiores
MS – Membros Superiores
PA – Pressão Arterial
SBC- Sociedade Brasileira de Cardiologia
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................14
2. ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PATOLOGÍCOS DA HIPERTENSÃO
ARTERIAL..................................................................................................................16
3. A EFICÁCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM PACIENTES DE
TERCEIRA IDADE......................................................................................................20
4. PRINCIPAIS EXERCÍCIOS FÍSICOS RESISTIDOS QUE POSSUEM
INFLUÊNCIA SOBRE OS IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL...................23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................27
14

1. INTRODUÇÃO

Os exercícios físicos resistidos para idosos contribuem diretamente para o


controle e prevenção da hipertensão arterial. As práticas regulares de atividades
físicas ajudam na prevenção, controle da pressão e combate casos já
diagnosticados de hipertensão arterial. Pressão alta é considerada quando está
acima de 140 por 90 mmHg, sendo que na maioria dos casos, os pacientes que
praticam exercícios resistidos com supervisão conseguem reduzir a quantidade de
medicação utilizada ou até mesmo suspendê-la. Recomenda-se que
os exercícios devem ser de intensidade moderada, de no mínimo três a seis vezes
por semana, com sessões de 30 a 60 minutos de duração por dia (NOVAES et al.,
2013, p. 57).
A expectativa de vida vem aumentando no decorrer das décadas, onde
passou dos homens de 72,8 para 73,1 anos e a nas mulheres de 79,9 para 80,1
anos entre as coletas de dados em 2018 e 2019. Acredita-se que esse aumento se
deu pelas melhorias na saúde, pelo avanço tecnológico e também pela
conscientização sobre a prática de atividades físicas e o hábito saudável (IBGE,
2019, s/n). Com o aumento da expectativa de vida, os aumentos de patologias
associadas com o processo de envelhecimento também aumentaram, como no caso
de doenças neurológicas, diabetes e hipertensão arterial (BARBOSA, AGNER, 2016,
p.484).
Apesar de ser uma patologia muito conhecida, existe pouca divulgação sobre
a pratica de exercícios resistido para idosos, sendo necessária uma revisão mais
atualizada sobre quais exercícios podem ser realizados e como eles irão contribuir
para diminuir a hipertensão da terceira idade (LEAL et al., 2020).
Porém, fica o questionamento: A prática do exercício resistido em idosos
influenciam no controle da pressão arterial?
O presente estudo teve como objetivo principal demonstrar como o exercício
físico resistido atuará sobre a pressão arterial em pacientes idosos, sendo
abordados também assuntos que discutem os aspectos fisiológicos e patológicos da
hipertensão arterial, apresentando quais principais exercícios físico resistido
possuem influência sobre idosos e relatando a eficácia do exercício físico resistido
em pacientes de terceira idade.
15

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica através de artigos


nacionais e internacionais, no período de 2015 a 2022, disponíveis nas principais
bases de dados online como BVS, LILACS, Google Acadêmico e SCIELO. Os
seguintes descritores: Hipertensão Arterial, idosos, exercícios resistidos e
fisioterapia. Foram utilizados 10 arquivos devido a sua alta confiabilidade e
relevância para a pesquisa. Em inclusão foram selecionados artigos em inglês e
português. Foram excluídos artigos que não possuíam relevância sobre o tema ou
possuíam experiência em animais.
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2. ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PATOLOGÍCOS DA HIPERTENSÃO


ARTERIAL

De acordo com o Ministério da Saúde (2021), mais conhecida como “pressão


alta”, essa doença crônica atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil. Ela é
uma das principais patologias decorrentes para o desenvolvimento de outras
doenças, como cardiovasculares e renais. Dia 26/04 é o dia Nacional de Prevenção
e Combate à Hipertensão Arterial, onde o Ministério da Saúde reforça os cuidados
para os pacientes e implementação da ideia de que a adoção de hábitos saudáveis
é a chave para salvar vidas.
A taxa de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) vêm aumentando sua
prevalência de acordo com o também aumento da expectativa de vida, sendo suas
taxas de controle bem baixas. É considerada um dos mais importantes problemas de
saúde pública, sendo que a mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumenta
progressivamente com a elevação da PA (MARCONDES, 2020, s/n; MALTA et al.,
2017, p:53-57).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a HAS é
a principal causa de morte por doenças cardiovasculares no Brasil e no
mundo. No país, anualmente cerca 350 mil pessoas morrem em decorrência
de doenças no coração e a maioria desencadeada pela HAS, o que gera
muita preocupação. A entidade também alerta que a pressão alta agrava
quadros de infarto, aneurisma arterial e até insuficiência renal, podendo
desencadear outras patologias no organismo (SBC, 2016, p:1-83).
Para a Organização Pan Americana da Saúde (2022) as Doenças
Cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte nas Américas, e a
Hipertensão Arterial (HA) é responsável por mais de 50% das DCV. Infelizmente,
mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos têm
hipertensão no continente americano, sendo considerado um problema de saúde
pública no Brasil.
O diagnóstico da hipertensão arterial é simples, sendo a aferição da pressão
arterial o método mais fácil de realização, contudo nem sempre são realizados de
forma adequada, o que pode confundir o resultado. A maioria da população só
descobre que está com HAS quando começa a sentir os sintomas, que podem
17

incluir: dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão
embaçada, mal estar, convulsões e sangramento nasal Figura 1 (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2020).
Figura 1: Alguns sintomas decorrentes da Hipertensão Arterial.

Fonte: BIOCENTRO, 2015.

Para o diagnóstico é necessário aferir a pressão arterial sistêmica diariamente


por um mês inteiro. Ao detecta-se elevações diárias, é necessário o
acompanhamento com o cardiologista para a elaboração de um protocolo de
tratamento, envolvendo medicações, controle alimentar e atividades físicas
(OLIVEIRA et al., 2015, p: 87-91).
Nem sempre os pacientes levam a sério o diagnóstico, o que implica em
sérios problemas no corpo, podendo desencadear patologias secundárias,
agravando a saúde do indivíduo (MARCONDES, 2020, s/n; NAKASHIMA et al.,
2015, p:4-9).
Existem diversos fatores que desencadeiam a hipertensão arterial, como por
exemplo: obesidade, sedentarismo, estresse, tabagismo, consumo de álcool,
alimentação excessiva com sódio (sal), entre outros Figura 2 (MIRANDA et al.,
2002, p.294).
18

Figura 2: Agentes etiológicos da Hipertensão Arterial.

Figura 2: Agentes etiológicos da Hipertensão Arterial.


Fonte: MARCONDES, 2020.

A prevalência de HAS pode sofre influência de múltiplos fatores, com


destaque para os demográficos, hereditários, socioeconômicos, comportamentais e
antropométricos. Como observado, a maioria desses fatores podem ser controlado
ou modificado, visando reduzir a incidência da hipertensão e de suas complicações,
no entanto são poucos os pacientes que procuram mudar seus hábitos de vida.
De acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial VII (2016), existem
alguns fatores considerados de risco que, associados entre si e a outras condições,
favorecem o desenvolvimento da HAS. São eles: fatores de risco não modificáveis:
idade, gênero, etnia e antecedentes familiares (predisposição genética) e fatores de
risco modificáveis (relacionados ao estilo de vida inadequado que por sua vez estão
diretamente relacionados à maior prevalência dessa doença): obesidade, estresse,
sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, alimentação rica em sódio e gorduras
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2016).
Apesar de ser considerada uma patologia relacionada aos idosos, a HAS,
vem sendo diagnosticada cada vez mais em crianças, jovens e adultos, tudo
19

decorrente de um hábito de vida ruim, que incluem alta ingestão de gorduras,


sedentarismo, excesso de trabalho, estresse, depressão e outros fatores
(NAKASHIMA et al., 2015, p: 4-9).
A hipertensão arterial pode ser dividida em três estágios Tabela 1 (SBC,
2016, p:1-83):
 Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100
 Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
 Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

Tabela 1: Hipertensão Arterial.

Fonte: EUROPEAN SOCIETY OF CARDIOLOGY, 2018.


20

3. A EFICÁCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM PACIENTES DE


TERCEIRA IDADE

O avanço tecnológico trouxe muitas melhorias para a qualidade de vida dos


indivíduos, como por exemplo, a desmitificação sobre os exercícios físicos
(MORAES et al., 2007, p.71).
O exercício físico (EF) é uma atividade física que visa a melhora da qualidade
de vida dos indivíduos. Deve ser planejada e conduzida por um profissional
capacitado, a fim de evitar lesões decorrentes de um mau treino. Os exercícios
físicos podem ser usados tanto como forma preventiva, como também tratamento de
diversas patologias, tanto agudos como crônicos (FAGARD, CORNELISSEN, 2007,
p.13).
Os objetivos dos exercícios físicos são: melhora no condicionamento físico,
ganho de massa óssea e muscular; regulação hormonal, aumento da força, melhora
da coordenação, do equilíbrio; a redução da incapacidade funcional, da intensidade
dos pensamentos negativos e das doenças físicas; promover a interação social do
indivíduo, aumento do bem-estar, prevenir e tratar doenças mentais como
Parkinson, Alzheimer, depressão e ansiedade, melhorado humor, redução da
pressão arterial (PA), controle da diabetes e muitos outros benefícios (SCHER,
NOBRE, LIMA, 2008, p.229).
A prática de exercícios é recomendada em todas as faixas etárias
independente do sexo, classe social ou etnia, porém após os 60 anos de idade as
atividades físicas possuem um maior benefício sobre a saúde dos indivíduos, se
tornando algo imprescindível. Uma projeção da população atualizada pelo IBGE em
2018 prevê que o número de idosos vai ultrapassar o de jovens no Brasil em 2031
(IBGE, 2018, s/n).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60
anos ou mais. Normalmente, o processo de envelhecimento vem acompanhado de
um déficit do organismo, com agravo da saúde e aumento das patologias. Os idosos
têm buscado as atividades físicas além de tratamento, como forma de melhorar a
saúde física, a estética corporal e a inclusão social (OMS, 2013, s/n).
Essa visão de associar a velhice com patologias como hipertensão arterial,
diabetes, osteoporose, artroses, entre outras está mudando, uma vez que a inclusão
de atividades físicas na vida diária está proporcionando o aumento da expectativa de
21

vida e deixando os idosos mais saudáveis e retardando a aparecimento de


patologias decorrentes desse processo (MIRANDA et al., 2002, p.295).
A prática de exercícios físicos por idosos traz muitos benefícios, no entanto
devem ser realizados com a supervisão de um profissional capacitado, uma vez que
a execução errada de qualquer movimento pode provocar novos agravos na saúde
ou piorar a situação atual (QUEIROZ et al., 2020, p. 22592).
Os exercícios resistidos fazem parte das modalidades de atividades físicas
que vem ganhando espaço entre os idosos. Trata-se treinar o corpo a fim de criar
uma resistência, onde o corpo não fique tão cansado em atividades básicas do
cotidiano (NOVAES et al., 2013, p.573).
este é um treinamento focado em criar resistência ao corpo. Ele costuma ser
realizado através de exercícios analíticos, com a utilização de pesos. A ideia é criar
uma resistência progressiva, isto é, evoluir aos poucos com o passar do tempo
(SANTOS, 2022, p.8).
Esse tipo de exercício pode ser realizado tanto em academias, como ao ar
livre e sempre conta com acessórios como alteres, tornozeleiras, bolas, faixas
elásticas, barras e muitos outros (SALLES, 2008; p.36).
A prática do exercício físico resistido de forma moderada e intensa traz
benefícios para a saúde, tais como: melhora do condicionamento muscular e
cardiorrespiratório, aumento da saúde óssea e funcional, redução do risco de
hipertensão, doenças cardíacas e metabólicas, depressão, e promoção do balanço
energético e controle de peso (MORAES et al., 2007, p.71).
A American College of Sports Medicine (2009) recomenda exercícios para
desenvolver e manter o bem-estar físico, cardiorrespiratório e de flexibilidade, em
idosos deve ser com uma série de 8-12 repetições.
Durante a prática de exercícios resistidos por idosos hipertensos pode ser um
risco quando feito sem supervisão, uma vez que os mecanismos apontados como
possíveis responsáveis pelo aumento dramático da pressão arterial nos exercícios
resistidos de alta intensidade são: a pressão mecânica da musculatura contraída
sobre os vasos sanguíneos esqueléticos e a elevação da pressão intratorácica (60
mmHg) gerada pela manobra de Valsalva, cuja realização é inevitável quando o
exercício é feito em intensidades acima de 75% a 80% da CVM ( MORAES et al.,
2007, p.71).
22

A prescrição de treinamento resistido bem sucedido envolve uma interação


adequada entre as diversas variáveis de treinamento, como: a escolha e ordem dos
exercícios, intensidade da carga, volume de treino, intervalo de descanso (entre as
séries, exercícios e sessões), ações musculares, velocidade de contração e
frequência. Todas essas variáveis devem ser muito bem analisadas para se ter êxito
nos objetivos propostos (BALSAMO et al., 2010, p.36).
Indica-se a prática de exercícios físicos para pessoas com hipertensão
arterial, uma vez que o treinamento irá melhorar o condicionamento cardiovascular
do indivíduo (NOVAES et al., 2013, p.573).
As práticas de atividades muito intensas e com sobrecarga, como em casos
da necessidade de apnéia devem ser evitadas por indivíduos com hipertensão
arterial, uma vez que isso pode levar a um estresse do organismo. Esses tipos de
atividades só devem ser realizadas sob supervisão de um profissional treinado e
consciente sobre a patologia (NOVAES et al., 2013, p.573).
Outra necessidade antes da prática de qualquer esporte para hipertensos é a
necessidade da realização de um check-up, a fim de eliminar outras patologias e
promover um treinamento individual e adequado para cada um (BALSAMO et al.,
2010, p.36).
23

4. PRINCIPAIS EXERCÍCIOS FÍSICOS RESISTIDOS QUE POSSUEM


INFLUÊNCIA SOBRE OS IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL.

De acordo com Reis et al., (2015, p: 25-34), diferentes formas de exercícios


resistidos resultam no controle da hipertensão arterial; sendo que as principais
atividades envolvem a ativação da massa muscular, como o treinamento dos
membros inferiores (MI), apresentando efeito hipotensor mais significativo e
duradouro do que em relação aos exercícios que utilizam os membros superiores
(MS), por exemplo.
Para American College of Sports Medicine (2021) ressalta a importância de
incluir o treinamento resistido em um programa de prevenção, tratamento e controle
da hipertensão arterial Tabela 2.

Tabela 2: Vantagens e desvantagens dos exercícios resistidos para idosos.

Fonte: AFONSO, 2019.

Os exercícios físicos resistido mais indicados envolvem 12 repetições máximas (RM)


em ordem aleatória para cada um dos seguintes exercícios Janing et al (2019, p:
338-341):
 Supino sentado na máquina;
 Puxada alta anterior;
 Remada alta;
 Leg press 90º;
 Flexão e extensão de joelhos;
24

Outro fator interessante sobre os exercícios resistidos, é que através de


alternância de membros pode-se também obter a diminuição da hipertensão arterial.
A defesa é que ao realizar os exercícios com alternância de membros, ocorra maior
mobilização vascular, fazendo com que haja vasodilatação sistêmica, com pouca
resposta vasoconstritora (MENDES et al., 2017, p: 1-8).
Janing et al (2019, p: 338-341), em estudo realizado tanto em mulheres de
meia-idade normotensas quanto em hipertensas, demonstrou que é possível em
uma única sessão de exercícios resistidos provocar uma leve resposta hipotensiva
sistólica durante o período de recuperação, quando os exercícios são feitos em
alternância de membros, onde pode ter ocorrido através de redução do fluxo
simpático ao coração e não queda da resistência periférica total.
O treinamento resistido regular proporciona uma redução nos níveis
pressóricos em idosos hipertensos, ajudando a diminuir a interação medicamentosa
relacionada ao tratamento e também se faz presente no controle dos fatores de risco
cardiovasculares, pois, contribui para a diminuição do infarto agudo do miocárdio e
de doenças do coração. Ele é capaz de promover modificações nos sistemas
cardiovascular, renal, neural, endócrino, bem como adaptações fisiológicas e
principalmente músculo esqueléticas, promovendo uma melhora na qualidade de
vida e na capacidade funcional desses pacientes, promovendo o aumento da
expectativa de vida do indivíduo praticante (VARGAS et al., 2021, p: 57-71).
Apesar do que a população acredita, o exercício de força realizado de forma
aguda não parece oferecer risco quando ao aumento da PA e da FC em indivíduos
hipertensos leves, podendo ser realizados com segurança por essa população
desde que realizados sob supervisão de um profissional especializado, sempre
respeitando os limites individuais de cada um (PONIKOWSKY et al., 2018, p: 2129 -
2200).
Santos et al., (2020, p: 26-33)
descreve que existe poucas pesquisas sobre as respostas produzidas pelo
exercício resistido (ER) se for comparado aos exercícios aeróbios, no entanto é
possível descrever que algumas análises do ER que esse tipo de exercício deve
se atentar ao volume, frequência ou intensidade de treinamento, portanto a
pressão arterial (PA) e Frequência Cardíaca (FC) podem aumentar, diminuir ou se
manter estável após sua execução variando de indivíduo para indivíduo. A
variação da PA pode estar relacionada ao planejamento e execução dos exercícios,
25

seja ele no modo isotônico concêntrico e excêntrico ou isométrico, por isso a


elaboração de um protocolo de treinamento deve ser individual.
Segundo Guimarães et al., (2018), o efeito hipotensor do ER pela manhã se
mostra mais eficiente, devido a redução das catecolaminas e cortisol presentes em
maior quantidade neste período do dia, entretanto, o treinamento resistido em
ambos períodos do dia se mostram benéficos para a redução da pressão arterial.
Vieira et al., (2019, p: 1-12) estuda que reduções de apenas 5 mmHg da
PA podem diminuem em aproximadamente 15% do risco de infarto agudo do
miocárdio e em 40% o risco de acidentes vasculares cerebrais, onde exercícios
resistidos podem promover a hipotensão , sendo obtida já a partir do primeiro
treino e aumenta progressivamente seu benefício, reforçando sua recomendação.
Para se atingir uma resposta significativa nos treinos com exercícios
resistidos, faz-se necessário a prática frequente da modalidade, com carga entre
40% e 60% de 1RM com 3 séries de 10 a 12 repetições, com isso é possível
apresentam um melhor desfecho clínico para indivíduos com hipertensão
arterial, oferecendo menores riscos cardiovasculares e melhor qualidade de vida
para idosos (SANTOS et al., 2020, p: 26-33).
26

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do presente estudo, pode-se concluir que os exercícios resistidos


exercem uma influência positiva no controle da pressão arterial sistêmica, no entanto
é necessário traçar uma ordem de execução em relação à sua intensidade,
frequência e duração, para se obter o efeito hipotensivo pós-exercício em idosos
hipertensos controlados, assim contribuindo para o aumento da qualidade de vida.
Acredita-se que os exercícios resistidos realizados na parte da manha tem
maior potencial hipotensivo, devido às atuações metabólicas e endócrinas presentes
nesse período, no entanto, a prática regular pelos idosos em qualquer período irá se
fazer eficaz.
Os exercícios resistidos praticados pelos idosos não possuem efeito somente
na regulação da pressão arterial, mas sim também melhora outras patologias e
sistemas fisiológicos, aumentando a capacidade funcional de cada um e
principalmente melhora a interação social, prevenindo doenças comuns nessa idade,
como depressão, ansiedade e perda de auto estima.
27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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