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CENTRO UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

ANDRÉ OSMAR DOS SANTOS FERREIRA


BRUNA CRISTINA DA SILVA
MARIA LETÍCIA DOS SANTOS CARVALHO
SAMANTA DORTEIA VIEIRA

EFEITO DO EXERCÍCIO AÉROBICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA


ARTERIAL PERIFERICA EM IDOSOS

Barbacena/MG
2023
ANDRÉ OSMAR DOS SANTOS FERREIRA
BRUNA CRISTINA DA SILVA
MARIA LETÍCIA DOS SANTOS CARVALHO
SAMANTA DOROTEIA VIEIRA

EFEITOS DO EXERCÍCIO AÉROBICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA


ARTERIAL PERIFERICA EM IDOSOS

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentada ao Curso de Fisioterapia do Centro
Universitário Presidente Antônio Carlos –
UNIPAC, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Prof.ª Esp. Tamara Karina da Silva

Barbacena/MG
2023
RESUMO
Introdução: o envelhecimento se relaciona com processos característicos e graduais
acompanhados de alteração biopsicossocial podendo ser definido como um processo
multifatorial. Considerando os aspectos presentes nessa população, favorece o
desenvolvimento da doença arterial periférica (DAP), apresenta acúmulo de placas de gordura
(aterosclerose) nos vasos, principalmente em membros inferiores de forma progressiva
levando a obstrução parcial ou total, provocando redução do fluxo sanguíneo para as
extremidades, reduzindo a perfusão para os tecidos irrigados por essas artérias. O Exercício
Físico através do condicionamento aeróbico desempenha um papel fundamental na melhora
da capacidade funcional e da função cardiovascular, apresenta um aumento do consumo de
oxigênio de pico (VO2), além de proporcionar redução dos sintomas relacionados à
claudicação intermitente e aprimorar a marcha. Método: trata-se de uma revisão sistemática
que utilizará as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e PubMED. Objetivo
geral: identificar os efeitos do exercício aeróbico na doença arterial periférica em idosos,
analisando a eficácia no condicionamento físico e prevenção de complicações. Resultado e
Discussão: Dentre os 191 artigos que aborda determinado tema de estudo, aplicando os
critérios de inclusão e exclusão, somente 4 foram selecionados para a final, onde foi possível
realizar uma discussão abordando, treinamento de resistência, protocolos, saúde
cardiovascular, diferença de gêneros. Conclusão: o exercício aeróbico desempenha um papel
crucial na melhora da capacidade de caminhada e da qualidade de vida em pacientes com
DAP.
Palavra Chaves: Idoso, Exercício, Treinamento aeróbico, Doença Arterial Periférica.

ABSTRACT

Introduction: aging is related to characteristic and gradual processes accompanied by


biopsychosocial changes and can be defined as a multifactorial process. Considering the
aspects present in this population, it favors the development of peripheral arterial disease
(PAD), presents accumulation of fat plaques (atherosclerosis) in the vessels, mainly in the
lower limbs, progressively leading to partial or total obstruction, causing a reduction in blood
flow to the extremities, reducing perfusion to the tissues irrigated by these arteries. Physical
Exercise through aerobic conditioning plays a key role in improving functional capacity and
cardiovascular function, presents an increase in peak oxygen consumption (VO2), in addition
to providing a reduction in symptoms related to intermittent claudication and improving gait.
Method: this is a systematic review that will use the Virtual Health Library, Scielo and
PubMED databases. General objective: to identify the effects of aerobic exercise on
peripheral arterial disease in the elderly, analyzing the effectiveness in physical conditioning
and prevention of complications. Result and Discussion: Among the 191 articles that address
a given topic of study, applying the inclusion and exclusion criteria, only 4 were selected for
the final, where it was possible to hold a discussion addressing, resistance training, protocols,
cardiovascular health, difference in genres. In conclusion, exercise plays a crucial role in
improving walking ability and quality of life in patients with PAD.
Keywords: Elderly, Exercise, Aerobic training, Peripheral Arterial Disease.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................6

2 METODOLOGIA...............................................................................................................7
3 RESULTADOS..................................................................................................................9

4 DISCUSSÃO....................................................................................................................13
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................15
6

6 REFERÊNCIAS................................................................................................................16

1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento se relaciona com processos característicos e graduais
acompanhados de alteração biopsicossocial podendo ser definido como um processo
multifatorial, partindo do nível molecular, fisiológico e morfológico, no qual pode se
manifestar com perda na funcionalidade e na qualidade de vida. 1 Algumas destas
características clinicas são associados com a diminuição da massa e da força muscular,
exaustão, alteração da marcha, do equilíbrio e perda de peso progressiva.2
A fragilidade do idoso é caracterizada como uma síndrome clínica envolvendo vários
aspectos físicos e funcionais do indivíduo, no qual se percebe várias alterações e modificações
decorrentes do próprio processo de envelhecimento. Considerando os aspectos presentes nessa
população, favorece o desenvolvimento da doença arterial periférica (DAP).
A DAP se apresenta pelo acúmulo de placas de gordura (aterosclerose) nos vasos,
principalmente em membros inferiores de forma progressiva levando a obstrução parcial ou
total, provocando redução do fluxo sanguíneo para as extremidades, reduzindo a perfusão
para os tecidos irrigados por essas artérias. 3,4,5
Fatores de predisposição incluem diabetes,
tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial e displedemia, condições preponderantes na
população idosa.6 Os sintomas mais recorrentes incluem; sensação de fadiga nas pernas,
sensação de formigamento nos pés e dor, sendo a manifestação mais frequente a claudicação
intermitente que gera limitação de locomoção, caracterizada por desconforto muscular nos
membros inferiores tendo impacto negativo na qualidade de vida, que pode ser relacionado
com os baixos níveis de exercício físico (EF) que proporciona uma piora do prognóstico da
doença.7
O EF através do condicionamento aeróbico desempenha um papel fundamental na
melhora da capacidade funcional e da função cardiovascular, além de proporcionar redução
dos sintomas relacionados à claudicação intermitente e aprimorar a marcha. 8
Na manipulação das variáveis da prescrição, o Exercício Aeróbico (EA) vem sendo
indicado em intensidades baixa ou moderada e com longos períodos de tempo de execução
(duração), induzindo o aumento na capacidade oxidativa muscular, pelo aumento na atividade
de enzimas chaves da beta oxidação, atuando como tratamento não farmacológico da DAP,
evitando agravamento da condição 9 sendo assim, o EA é amplamente indicado no início do
diagnóstico. A intensidade pode ser prescrita baseando-se em diferentes indicadores como:
frequência cardíaca máxima e estimada, equivalente metabólico, consumo máximo de
7

oxigênio ou ainda pelos limiares ventilatórios: limiar anaeróbio e ponto de compensação


respiratória.10,11 Portanto, considerando a necessidade compreender a dinâmica da aplicação
do EA no tratamento da DAP, o objetivo da presente revisão sistemática é identificar os
efeitos do exercício aeróbico na doença arterial periférica em idosos, analisando a eficácia no
condicionamento físico e prevenção de complicações.

2 METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática do tipo retrospectiva que tem
como objetivo buscar, conduzir, avaliar e integrar uma síntese de resultados de estudos
primários, apresentando um resumo das evidencias encontradas e relacionadas ao problema de
pesquisa: “Quais os efeitos do exercício aeróbico no tratamento da doença arterial periférica
em idosos? ”, e foi elaborada através da estratégia PICO 15. A estratégia PICO é fundamental
na construção da pergunta de pesquisa, sendo assim, utilizou-se o acrômio P (População):
Idosos - diagnosticados com doença arterial periférica; I (Intervenção) - exercício aeróbico; C
(Controle). Não aplicado; O (Resultado) - efeitos do exercício aeróbico na doença arterial
periférica em idosos. A criação da pergunta de pesquisa adequada possibilita a definição
correta de informações necessárias para a resolução da questão clínica de pesquisa,
maximizando a recuperação de evidências nas bases de dados, e evita a realização de buscas
desnecessárias.15
A presente revisão sistemática teve como base para elaboração a Prática baseada em
evidencia (PBE) que é uma importante ferramenta na construção metodológica da revisão
sistemática, possibilitando melhor evidencia de forma criteriosa, explicativa e consciente.
Dessa forma foi seguido nove etapas para o processo de revisão sistemática da literatura,
sendo: 1) Definir a pergunta de pesquisa; 2) Identificar as bases de dados a serem consultadas,
definir palavras chaves e estratégias de busca; 3) Estabelecer critérios para a seleção dos
artigos; 4) Conduzir a busca nas bases de dados escolhidas e com base nas estratégias
definidas; 5) Comparar as buscas dos examinadores e definir a seleção inicial de artigos; 6)
Aplicar os critérios de inclusão e exclusão; 7) Analisar criticamente e avaliar todos os estudos
incluídos na revisão; 8) Realizar um resumo crítico dos artigos; 9) Desenvolvimento da
conclusão sobre os efeitos das intervenções.16
Buscando melhor abrangência sobre a temática a busca foi realizada nas bases de
dados PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram recuperados artigos
primários com o intervalo de tempo de 2011 a 2021. Vocabulários bem estruturados
possibilitam a busca de informações mais precisas sobre documentos científicos, funcionam
8

como um mapa e visam facilitar a filtragem das informações necessárias em grandes


quantidades de dados, considerando esta necessidade foi utilizada uma estratégia de busca
bem estruturada utilizando os DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) para as plataformas
BVS e Scielo, para a plataforma PubMed serão utilizados os MeSH (Medical Subject
Headings), sendo: Doença arterial Periférica (peripheral Arterial Disease), Treinamento
Aeróbico (Aerobic Training), Especialidade de Fisioterapia (physical Therapy Specialty),
Idoso (aged), coonjugados utilizando os operadores booleanos “AND” e “OR”.17
Na plataforma BVS foram aplicados os seguintes filtros: texto completo, idioma
português e inglês, ensaio clínico controlado e intervalo de publicação (2011 a 2021). Na
Scielo foram aplicados os filtros: idioma português e inglês e ano de publicação (2011 a
2021). Na plataforma PubMed foram aplicados os seguintes filtros: texto completo, ensaio
clinico randomizado, intervalo de publicação (2011 a 2021). Os decs foram conjugados da
seguinte forma para as plataformas BVS e Scielo: 1) idoso AND Especialidade de Fisioterapia
AND treinamento aeróbico; 2) idoso AND doença arterial periférica AND treinamento
aeróbico e 3) doença arterial periférica AND especialidade de fisioterapia. Já para a
plataforma PubMed, foram utilizadas as seguintes combinações: 1) aged AND physical
Therapy Specialty AND aerobic Training; 2) aged AND peripheral Arterial Disease AND
aerobic Training e 3) peripheral Arterial Disease AND physical Therapy Specialty.
Dentro do processo de seleção dos artigos recuperados, foram adotados os seguintes
critérios de inclusão: A) idosos que participaram de protocolo de reabilitação com a utilização
do exercício aeróbico e (B) estudos que avaliaram a eficácia do exercício aeróbico no
tratamento da DAP. Já os de exclusão: A) estudos que abordaram protocolos após
intervenções cirúrgicas; B) estudos que combinaram o exercício aeróbico com outra técnica
e/ou modalidade fisioterapêutica.
Três examinadores independentes aplicaram a estratégia para a busca dos artigos nas
bases de dados. Primeiramente foi realizada uma análise inicial do artigo recuperado
considerando o título e resumo, identificando então se os mesmos eram condizentes com a
temática do estudo, caso as informações não fossem suficientes para a seleção inicial, o artigo
será analisado na íntegra. Logo após a primeira seleção independente, os dados foram
analisados e compilados para o levantamento final do número de artigos por plataforma.
Os artigos selecionados foram submetidos à análise de qualidade metodológica
proposta pela escala de Jadad 18
tratam-se de critérios para avaliar a qualidade do estudo,
considerando os aspectos dos ensaios clínicos; randomização, cegamento, descrição das
perdas no seguimento através de cinco perguntas voltas para o estudo. A cada resposta
9

positiva +1 e negativa -1 com isso o resultado pode ter uma variação de 0 (baixa qualidade) e
5 (alta qualidade) sendo que estudos com escore maior ou igual a 3 são considerados
indicativos de uma boa qualidade, foram excluídos artigos com score menor que 3 na escala.
O Protocolo Prisma, uma ferramenta importante para uma melhor qualidade da
revisão, estruturado através de de um checklist de 27 itens e um diagrama de fluxo de seleção
dos artigos com quatro etapas sendo os principais itens para relatar revisão sistemática e meta-
análise, foi aplicado na presente revisão sistemática, uma importante ferramenta para a
qualidade do relato dos dados da revisão sistemática e Metanálise. 19
A extração dos dados dos artigos que compuseram a presente revisão sistemática foi
guiada por uma ficha de extração de dados, fundamental para a produção dos resultados,
permitiu coletar dados de todos os aspectos que foram considerados importantes para a
interpretação e aplicabilidade dos resultados, para a presente revisão foram extraídas as
seguintes informações dos artigos recuperados: 1) Título e autor, 2) Idade 3) histórico de
doenças; 4) Descrição das intervenções experimental e controle; 5) Delineamento
experimental completo; 6) Tempo de intervenção e intensidade; 7) randomização, perdas ou
possíveis interrupções e 8) desfechos.20

3 RESULTADOS
A partir da seleção dos artigos nas bases de dados foram recuperados 191 artigos
sendo: Na BVS: 69, Scielo: 0 e PubMed: 122. Desta recuperação 134 foram excluídos pelo
título, 44 pelo resumo; e 3 por não serem ensaios clínicos randomizados. Restando 10 para
realização da leitura na íntegra e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, após leitura
minuciosa 5 artigos foram selecionados para compor a presente revisão sistemática da base de
dados PubMed, conforme exposto no fluxograma de seleção de artigos (QUADRO 1),
baseado na recomendação PRISMA.19
Os artigos selecionados foram submetidos à análise metodológica através da escala
Jadad (sendo uma lista de cinco perguntas que avalia três aspectos dos ensaios clínicos) foi
observado que o artigo A521, apresentou baixa qualidade metodológica, assim sendo um
critério para exclusão do mesmo; restando apenas 4 artigos.22,23,24,25
QUADRO 1- FLUXOGRAMA E SELEÇÃO DE ARTIGOS
10

Artigos relevantes identificados


para avaliação (n=191)
BVS= 69
PUBMED= 122
SCIELO= 0

Artigos excluídos (n= 181)


Excluídos por título (n=134) resumo
BVS= 68 (n=44)

PUBMED= 113 Artigos que não são ensaios clínicos


randomizados (n=3)
SCIELO= 0

Artigos analisados por leitura de


texto corrigidos (n=10)

Artigos excluídos (n= 04)


Artigos fora dos critérios de inclusão
Artigos dentro dos critérios de exclusão

Artigos incluídos na revisão


sistemática (n= 05)

Excluídos na Escala de Jadad (n=01)


Artigos selecionados para revisão (n= 04)

Fonte: Principais itens para retirar Revisões sistemáticas e


Meta-análises: A recomendação PRISMA. (19)
Adaptado pelos autores.

Para extração de dados dos artigos foi criada uma ficha clínica a partir das diretrizes
metodológicas de elaboração de revisão sistemática e metanálise do Ministério da Saúde e
elaborada a QUADRO 2, onde contém dados de variáveis importantes na interpretação dos
resultados dos artigos. Os estudos foram então, nomeados pela letra “A” e organizados de
forma crescente de acordo com o ano de publicação.
11

QUADRO 2- SÍNTESE DE INFORMAÇÕES BÁSICAS DO ARTIGO


ANO DE INTENSIDADE E
ESCORE IDADE DOS HISTÓRICO DE
TÍTULO E AUTORES PUBLICAÇÃ DURAÇÃO DO DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E DESFECHO
JADAD PARTICIPANTES DOENÇAS
O PROTOCOLO
Ao longo do estudo, os pacientes foram divididos por gêneros e caminharam em

uma esteira sob linear de dor (definido como escore de 0,5 a 1 na Escala de Dor
A1- Exercício sem dor em
esteira para pacientes com A média de
claudicação intermitente: idade dos claudicação intermitente). Houve benefício semelhantes em ambos os sexos como
existem diferenças de 2015 3 participantes 67 DAP 45min/2x por semana.
gênero? Dipnarine, K; anos melhora da sua capacidade de caminhar mais longe, por mais tempo e ritmo. Além
Barak, S; Martinez, C; anos.
Carmeli, E; Stopka, C.
disso, as mudanças no estilo de vida podem ser feitas para reduzir o impacto da

comorbidade, reduzindo, assim, os danos observados em paciente com DAP.


A2- Durabilidade dos Angina, infarto No estudo, os participantes foram divididos em 3 grupos: um exercício
beneficios do exercicio do miocárdio, Grupo 1 presencial supervisionado em esteira, outro treinamento resistido progressivo de membros
supervisionado em esteira insuficiência 40min/3x por semana.
em pessoas com doença cardíaca, AVC, Grupo 2 presencial, 3x na inferiores supervisionado e o terceiro controle dieta/nutrição. Após seguimento de
arterial periferica. doença semana, 3 séries de 8
2018 3 60 anos ou mais. 12 meses, ambos os grupos foram avaliados. Foi demonstrado que o exercício
McDermott, M. M; Kibbe, R. pulmonar, repetições. Grupo 3, 11
M; Guralnik, M. J; ferrucci, L; câncer, diabetes sessões de educação supervisionado em esteira melhorou significativamente o teste de caminhada de 6
Criqui, H. M; Domanchuk, K; miellitus, artrite nutricional
Tian, L; Zhao, L; Li, L; no joelho e . min. em pessoas com DAP em comparação com treinamento resistido
Polonsky, S. T. P. K. quadril, DAP
supervisionado.
O estudo fora constituído de 3 grupos: um treinamento moderado com dor, onde os

participantes caminharam em esteira até sentir a dor moderada (3 a 4 de 5 na


A3- Exercício moderado
versus sem dor, capacidade escala de dor) e outro treinamento sem dor, em que ambos grupos os participantes
de caminhada e saúde
Insuficiência Grupos 1 e Grupo 2
cardiovascular em pacientes A média de idade pedalaram pelo menos 5 min. em uma bicicleta ergométrica e terceiro grupo
cardíaca, 60min/2 ou 3x semanais
com doença arterial 2019 3 dos pacientes 64
diabetes, DAP, Grupo3: cuidados
periférica. Novaković, M; anos controle. Como resultado de ambos os protocolos, os parâmetros da capacidade
rigidez arterial. habituais 1x por semana
Krevel, B; Rajkovič, U;
Cuderman, T. V; Trontelj, K. de marcha melhoram significativamente, demostrando a importância do
J; Fras, Z; Jug, B.
treinamento físico na DAP como meio de redução dos sintomas claudicantes e

prevenção complicações a longo prazo da doença aterosclerótica sistêmica.


Os participantes do estudo foram divididos em 2 grupos: um grupo aeróbico
Aeróbico
A4- Efeitos do treinamento convencional (respeitando o limite de 85% da FCmáx.) e outro aeróbico
convencional :
aeróbico modificado no
idade media 65
metabolismo muscular em modificado com carga em membros inferiores. Houve melhora superior no
anos Pacientes com
indivíduos com doença
aeróbico DAP e
arterial periférica: um ensaio 2019 3 3x na semana/ 30 min. metabolismo muscular com o treinamento aeróbico tradicional em relação ao
modificado com claudicação
clínico randomizado.
carga em intermitente.
Monteiro, P. D; Samora, R. treinamento de caminhada modificada, por outro lado o treinamento convencional
membros
A. G; Britto, R. R; Pereira, G.
inferiores: idade
A. D. resultou em uma maior melhora na capacidade oxidativa e função vascular de
media 63 anos
pacientes com DAP.

Fonte: PubMed. Adaptado pelos autores


12

No estudo elaborado por Dipnarine et al A1,22 comparam as diferenças de gêneros na


claudicação intermitente, através do exercício sem dor na esteira, foram 26 participantes com idade
média de 67 anos, sendo assim foram divididos em homens e mulheres utilizando do mesmo
protocolo. Os participantes caminharam em uma esteira por 45 minutos 2x por semana, abaixo
do limite mínimo de dor (definido como uma pontuação de 0,5 a 1 na Escala de Dor
claudicação intermitente). Como resultado obteve uma melhora significativa em ambos os
gêneros, com maior melhora observada nas mulheres que melhoraram o desempenho de
caminhada na distância média em 75,2% onde a mesma apresentou taxas mais altas de
declínio funcional, já os participantes do sexo masculino melhoraram 33,4%. Portanto a partir
dos resultados, foi concluído que o método sem dor de baixa intensidade obteve melhoras nos
resultados de desempenho, essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida, a distância de
caminhada, reduzir o impacto de comorbidades frequentes em pacientes com DAP.
Já nos estudos McDermott et al. A2,23 os achados ponderaram a eficácia da
durabilidade dos exercícios de cada protocolo aplicado, foram 3 grupos sendo 156
participantes com 60 anos ou mais do sexo masculino. No grupo1: exercício supervisionado
na esteira, foi realizado 3x na semana, 6 meses presenciais, com intensidade inicial 15min.
aumentando para 40 min. Após a 8º semana a intensidade foi aumentada semanalmente. No
grupo 2: treinamento de resistência de membros inferiores, foi realizado 3x na semana por 6
meses, realizaram 3 series de 8 repetições de exercícios de extensão de joelho, começaram a
se exercitar com 50% da 1º repetição máxima e aumentaram para 80% da 1º repetição
máxima. E por fim, no Grupo3 controle teve 11 sessões com nutricionista de 1h, ambos os
grupos deram continuidade ao protocolo durante 6 meses via telefone, obteve como resultado
melhora na distância do teste de caminhada de 6min. no acompanhamento de 6 meses no
grupo de exercício na esteira em comparação com o controle. A distância percorrida no teste
de caminhada de 6 minutos diminuiu significativamente entre 6-12 meses em relação ao
grupo de controle. Entretanto, 6 meses após do termino do exercício supervisionado em
esteira não houve diferença no teste 6 minutos na distância percorrida.
Nos estudos realizados por Novakovié et al. A3,24 os autores tiveram o objetivo avaliar
o exercício moderado versus sem dor e a capacidade de caminhada e saúde cardiovascular em
pacientes com doença arterial periférica. 29 idosos com idade média de 64 anos, os
participantes foram randomizados em 3 grupos: grupo de exercício supervisionado na esteira
com 36 sessões por 2 ou 3x na semana com treinamento de 60 minutos, os pacientes
caminharam na esteira até que a dor moderada (3 a 4 de 5 na escala de dor) fosse sentida,
seguido por pedalar uma bicicleta por pelo menos 5min. ou até que a dor na perna
13

desaparecesse. Grupo de treinamento sem dor, os pacientes caminharam na esteira até dois
terços da distância de início da claudicação, a caminhada foi seguida por ciclismo por pelo
menos 5min. Grupo controle os pacientes realizaram caminhada conforme recomendado.
Concluiu que ambos os protocolos obtiveram uma melhora significativa dos parâmetros de
capacidade de caminhada nos pacientes mostrando a importância do treinamento físico na
DAP tanto como meio de melhorar os sintomas de claudicação quanto como intervenção para
prevenir complicações em longo prazo da doença aterosclerótica sistêmica.
E para Monteiro et al, no A4,25 foi analisado os efeitos do treinamento aeróbico
modificado no metabolismo muscular em indivíduos com DAP, no qual tiveram 40
participantes que foram divididos em 2 grupos sendo realizado mesmo protocolo 3x na
semana com duração de 12 semanas, porem a idade dos participantes varia entre 65 a 63 anos.
Grupo1 aeróbico convencional (GC) foi iniciado com caminhada no solo por 30min até dor
máxima (respeitando o limite de 85% da FCmáx) caso o indivíduo não atinja a dor máxima
em 30 minutos, eles caminharam em uma esteira sem declive com velocidade média do solo,
com aumento progressivo de 0,2 km/h na velocidade, já no grupo 2 aeróbico modificado com
carga em membros inferiores (MG) ocorreu uma aumento de carga em membros inferiores
de forma progressiva após 15 minutos de caminhada no solo sem apresentar sintomas de
claudicação moderada a máxima será adicionado uma caneleira de 2 quilos, sem atingir o
sintoma limitante a atividade será realizada na esteira com velocidade média alcançada no
solo e adicionando progressivamente cargas. O estudo apontou que após o treinamento, foi
observado melhora na taxa de desoxigenação em ambos os grupos, com maior magnitude no
GC, o mesmo apresentou aumento no tempo para atingir a menor saturação muscular de
oxigênio na esteira após a intervenção. Já o treinamento aeróbico tradicional foi superior ao
treinamento modificado em relação à melhora do metabolismo muscular em pacientes com
DAP.

4 DISCUSSÃO
A discussão a seguir abordará os estudos apresentados e relacionara los, bem como
apresentará alguns contrapontos relevantes, os estudos que compuseram a presente revisão
sistemática evidencia que exercício aeróbico desempenha um papel importante no tratamento da DAP,
tendo um efeito positivo na capacidade de deambulação, distância percorrida 22,23,24 e redução da dor,
além de favorecer o tempo de caminhada, aumentando o oxidativo muscular. 25
No estudo realizado por Dziubek et al. 26
concluiu que um programa de reabilitação
para pacientes com claudicação intermitente deve considerar exercícios que melhorem a
14

força, a capacidade de exercício e a resistência em pacientes com DAP. Esse resultado vai de
Dencontro aos achados de A223, que comparou diferentes abordagens de exercício, incluindo
exercício supervisionado na esteira, treinamento de resistência de membros inferiores e
controle de atenção. No estudo A425, o grupo 2 também realizou exercícios que favorecessem
a força muscular, utilizando o treinamento aeróbico modificado com carga em membros
inferiores. Ao analisar os protocolos de tratamento, evidenciou a importância do exercício físico
na reabilitação desses pacientes. Alguns estudos como Monteiro et al. 27 sugerem que o
treinamento de resistência de membros inferiores também pode ter efeitos benéficos na
capacidade de caminhada em pacientes com claudicação intermitente.
No entanto, é importante mencionar as divergências nos protocolos de exercício, no
estudo realizado por Cruz et al.28 foi abordado a importância da duração e frequência do
programa de exercícios, segundo esse estudo, a duração de um programa deve ser igual ou
superior a 3 meses, com exercícios realizados por pelo menos 30 minutos para obter aumentos
na distância e tempo percorrido, além de reduzir a dor durante a marcha. A frequência
também é um fator relevante, sendo recomendado realizar os exercícios pelo menos 3 vezes
por semana, com um mínimo de 2 vezes por semana. Quanto à intensidade, tanto exercícios
de baixa intensidade quanto de alta intensidade são efetivos, desde que o volume total seja o
mesmo. Essas informações são semelhantes ao protocolo utilizado no estudo A425, onde os
participantes do grupo controle caminharam por 30 minutos no solo até a dor máxima, 3 vezes
por semana. O estudo A122 também corrobora essa informação, uma vez que a caminhada foi
realizada na esteira duas vezes por semana, com duração de 45 minutos. Da mesma forma, o
estudo A223 obteve no grupo 1 exercício realizado na esteira três vezes por semana, com uma
intensidade inicial de 15 minutos, que foi aumentada gradualmente para 40 minutos.
Já, o estudo A324 adotou um protocolo diferente, com 36 sessões de treinamento
realizadas duas ou três vezes por semana, com cada sessão tendo a duração de 60 minutos.
Essas diferencia entre os protocolos aplicados de exercício físico utilizados nos estudos
mostram a falta de consenso sobre a melhor abordagem para a reabilitação de indivíduos com
claudicação intermitente.29 É importante ressaltar a necessidade de pesquisas adicionais para
investigar e comparar os resultados obtidos com diferentes protocolos de exercício, a fim de
estabelecer diretrizes mais claras e baseadas em evidências para a prática clínica nessa área.30
Por outro lado, é importante destacar as considerações feitas por Monteiro et al.31, que
analisaram as alterações nos parâmetros de risco cardiovascular e atividade física após dois
anos de acompanhamento em pacientes com DAP. O estudo identificou algumas alterações,
como a prevalência de comorbidades, diminuição hemodinâmica dos membros inferiores,
15

aumento da rigidez muscular e redução dos níveis de atividade. O estudo A3 24 também


comparou exercícios com dor moderada versus sem dor e sua influência na capacidade de
caminhada e saúde cardiovascular de pacientes com DAP, utilizando um protocolo baseado
em 70% da frequência cardíaca máxima. Esses achados destacam a importância de considerar
o impacto do exercício aeróbico não apenas na capacidade de caminhada, mas também nos
fatores de risco cardiovascular e na saúde geral dos pacientes.
Um aspecto relevante a ser mencionado é a análise do efeito do treinamento físico
supervisionado no desempenho da esteira, funcionalidade e qualidade de vida em homens e
mulheres com DAP sintomática, realizada por Lanzi et al. 32, o estudo concluiu que mulheres
sintomáticas com DAP tiveram melhorias semelhantes ao dos homens no desempenho da
esteira após o treinamento supervisionado. Esse resultado é condizente com o estudo A122,
que analisou separadamente os gêneros masculino e feminino, mostrando uma melhora de
75,2% na distância média de caminhada para as mulheres e 33,4% para os homens. Esses
achados destacam a importância de considerar as diferenças de gênero ao prescrever
exercícios para pacientes com DAP.
Embora os estudos apresentem resultados encorajadores em relação aos efeitos do
exercício aeróbico na capacidade de caminhada e qualidade de vida de pacientes com DAP, é
importante considerar alguns contrapontos33,34 primeiramente, a heterogeneidade dos estudos,
como a amostra limitada de participantes, pode afetar a generalização dos resultados para a
população em geral. Além disso, a duração dos programas de exercícios variou entre os
estudos, dificultando a comparação direta dos efeitos a longo prazo.35
Ademais, é importante mencionar que a adesão aos programas de exercício aeróbico
pode ser um desafio para alguns pacientes. 22,23 A motivação, a disponibilidade de tempo e as
limitações físicas individuais podem influenciar a adesão e, consequentemente, os resultados
alcançados. Estratégias de suporte, como o contato regular com os participantes e o
fornecimento de recursos adicionais, podem ser necessárias para promover a adesão a longo
prazo e maximizar os benefícios do exercício.24

5 CONCLUSÃO
Em conclusão, os estudos analisados fornecem evidências promissoras sobre os
benefícios do exercício aeróbico na capacidade de caminhada e na qualidade de vida de
pacientes com doença arterial periférica (DAP). Tanto o exercício sem dor na esteira quanto o
exercício com dor moderada demonstraram melhorias significativas na capacidade de
caminhada dos participantes, ressaltando a importância do exercício como uma intervenção
16

terapêutica eficaz.
Em relação à diferença de gênero, os estudos analisados indicam que as mulheres
sintomáticas com doença arterial periférica (DAP) podem obter melhorias semelhantes aos
homens no desempenho da esteira e na capacidade funcional após o treinamento físico
supervisionado. Essa constatação ressalta a importância de considerar as especificidades de
gênero ao prescrever exercícios para pacientes com DAP.
No entanto, é importante considerar as limitações dos estudos, como o tamanho
limitado da amostra, a falta de padronização dos protocolos de exercício e a necessidade de
estudos comparativos diretos entre diferentes abordagens. Além disso, a adesão a longo prazo
aos programas de exercício e a consideração de subgrupos específicos de pacientes ainda
precisam ser abordadas de forma mais aprofundada.
Em suma, o exercício desempenha um papel crucial na melhoria da capacidade de
caminhada e da qualidade de vida em pacientes com DAP. No entanto, mais pesquisas são
necessárias para aprimorar as estratégias de exercício, personalizar o tratamento para
diferentes subgrupos de pacientes e desenvolver abordagens de manutenção a longo prazo que
maximizem os benefícios a longo prazo. Ao adotar uma abordagem multidisciplinar e
considerar as características individuais dos pacientes, podemos otimizar o cuidado e
melhorar os resultados para aqueles que vivem com doença arterial periférica.

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