2022
ALPHA ESCOLA TÉCNICA
2022
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por ter nos dado saúde e força para superarmos as
dificuldades, e a esta escola, e seu corpo docente, a direção e administração que
oportunizaram a janela que hoje se abre para um novo horizonte.
Aos nossos professores, pelo suporte e dedicação que não nos deixou
desistir, a orientadora Simone Bruza, pelas suas correções e incentivos. Aos nossos
familiares, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou
indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
DEDICATÓRIA
INTRODUÇÃO..........................................................................................................07
1.ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO...............................11
2. TRÍADE ................................................................................................................13
3. SINAIS E SINTOMAS...........................................................................................15
4. DIAGNÓSTICO.....................................................................................................17
5.TRATAMENTO.......................................................................................................19
6.CUIDADOS DA ENFERMAGEM...........................................................................21
7. PREVENÇÃO........................................................................................................22
3. CONCLUSÃO........................................................................................................23
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................25
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INTRODUÇÃO
que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que alimento adentre o
sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe a presença das
chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som.
Traquéia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo
depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios,
denominados de brônquios primários.
Brônquios: são ramificações da traquéia, que penetram cada um em um
pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários
ou principais, penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão
direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou
lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares, que se
ramificam dando origem aos bronquíolos.
Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca
de 1 mm e não possuem cartilagem. Esses também ramificam-se, formando os
bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os
bronquíolos respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se
no chamado ducto alveolar.
Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da
árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São
semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local
onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em
grupos chamados de saco alveolar.
Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência
esponjosa e apresenta maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos,
sendo estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões.
Cada pulmão é revestido por uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma
criança, geralmente, apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma
coloração mais escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem.
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2. TRÍADE
3. SINAIS E SINTOMAS
Tosse que pode ser seca ou com muco, chamada de “pigarro do fumante”;
Chiado ao respirar (sibilo);
Respiração ofegante;
Aperto ou desconforto no peito;
Dificuldade para dormir por conta da tosse recorrente;
Cansaço recorrente.
O principal sintoma da DPOC é a dispnéia, falta de ar, que aparece ao
realizar atividades físicas. No início, apenas grandes esforços como subir escadas,
ladeiras ou carregar peso desencadeiam o sintoma, mas conforme a doença
progride, o desconforto pode aparecer mesmo às mínimas atividades. ”
Com o tempo, os sinais e sintomas da DPOC se agravam, tanto em relação à
freqüência quanto intensidade. O cansaço, que inicialmente se apresentava apenas
após atividades físicas, torna-se recorrente e progressivo, dificultando a realização
de atividades diárias simples, como caminhar, subir escadas, tomar banho em pé e
até mesmo escovar os dentes. Além disso, muitos pacientes relatam a manhã como
a pior hora, quando os sintomas da DPOC estão mais intensos.
Por isso, além dos sinais e sintomas da DPOC listados acima, se não diagnosticada
rapidamente, a doença pulmonar obstrutiva crônica pode progredir rapidamente
para sintomas como:
Perda de peso;
Perda de força muscular;
Exacerbações: piora intensa dos sintomas geralmente causados por infecções
virais ou bacterianas.
Atenção ao agravamento dos sintomas da DPOC
O agravamento da falta de ar, decorrente da DPOC, pode demandar
atendimento hospitalar de emergência. Os familiares e cuidadores de pessoas com
DPOC devem ficar atentos para sinais como cansaço ao respirar e falar, com
pausas prolongadas; lábios e unhas com coloração azul-acinzentados; confusão
mental e/ou taquicardia (aumento da freqüência dos batimentos cardíacos).
“Sentir cansaço ou falta de fôlego progressiva, ou seja, que piora com o tempo,
pode ser um sintoma da DPOC. A tosse, geralmente matinal e com produção de
catarro, e sensação de peito cheio ou sensação de ronco no pulmão durante a
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4. DIAGNÓSTICO
5. TRATAMENTO
6. CUIDADOS DA ENFERMAGEM
ter conhecimento acerca da DPOC a fim de que atenda o paciente de forma integral
no contexto do seu domicílio. Ressalta-se que após a leitura dos artigos, foi possível
observar fatores relevantes sobre a realidade do atendimento domiciliar ao paciente
com DPOC que requerem aprofundamento, demonstrando a necessidade de
realização de novos estudos científicos relacionados à temática, com a finalidade de
aperfeiçoamento dessa área que está em franco crescimento. Conclui-se que a
assistência do enfermeiro em âmbito domiciliar contribui para redução das
internações, diminuição do risco de infecções hospitalares e dos custos com o
tratamento, melhorando o estado psicossocial do paciente, a integração com a
família e a qualidade de vida, corroborando, ainda, com a rotatividade de leitos no
setor hospitalar. Através da sistematização da assistência de enfermagem é
possível prestar ao paciente um atendimento de forma integral e humanizada, com
planejamento de ações individualizadas e de acordo com as necessidades de cada
paciente, garantindo assim sua qualidade. Sendo assim, o plano de cuidados está
sujeito a modificações de acordo com as prioridades dos problemas que surgem
diariamente.
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7. PREVENÇÃO
A DPOC é uma doença ligada a fatores ambientais, genéticos e
principalmente, ligada ao tabagismo. Estima-se que o aparecimento da doença
ocorre em 15% dos fumantes e também há relatos de fumantes passível que
desenvolveram a doença. Portanto, isso torna imprescindíveis programas para
cessação do tabagismo como forma de prevenção e tratamento (FERNANDES,
2011). A primeira relação estabelecida entre o consumo de cigarros e o
aparecimento de câncer no pulmão data da década de 50 do século XX, e
estudos epidemiológicos têm mostrado evidências de novas localizações de
câncer relacionadas ao cigarro. Os países desenvolvidos possuem leis mais
severas para a comercialização de cigarros e isso faz com que a indústria 22 do
tabaco invista mais em países pobres ou em desenvolvimento, onde há mais
perspectivas do crescimento do consumo. Os alvos das campanhas promocionais
são direcionados a adolescentes e jovens. A idade do fumante é uma variável
fundamental para a epidemiologia do câncer, visto que o período de tempo
compreendido entre a primeira exposição ao cigarro e o aparecimento do câncer
compreende cerca de três décadas (WÜNSCH- FILHO et al., 2010). Cerca de
80% dos fumantes iniciam o consumo de tabaco na sua juventude. Quanto mais
cedo ocorrer a iniciação, mais grave é a dependência, maior será a dificuldade
para parar de fumar e mais graves serão os danos à saúde do fumante. Dessa
forma programas de prevenção do tabagismo direcionados aos adolescentes são
de extrema importância (VITÓRIA; SILVA; VRIES, 2011). Quando já
diagnosticado com DPOC o paciente tem que evitar o aparecimento das
exacerbações, e para isso é imprescindível o cessamento do tabagismo. O uso
da bupropiona é muito comum, pois ela atua reduzindo os sintomas na Síndrome
de Abstinência do cigarro, fazendo assim com que o paciente passe mais tempo
sem fumar. Porém, são necessários outros tipos de terapia, visto que os efeitos
adversos da bupropiona podem levar a uma recaída do hábito no paciente
(RICARTE et al., 2014; DANTAS et al., 2016). Outro fator importante para o
cessamento do hábito de fumar é o aconselhamento médico, que é de muita
importância que seja padronizado, pois muitas vezes é efetivo e outras vezes é
não efetivo. Estudos mostram a importância dessa padronização. Diferentes
métodos de abordagens têm resultados também diferentes, o que mostra a
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8.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS