Estudo de caso: DPOC
Raíssa Layla G de Oliveira
INTRODUÇÃO
A doença pulmonar obstrutiva crônica - dpoc, é considerado um processo inflamatório
crônico e progressivo que ocorre no pulmão em decorrência da inalação de partículas de
gases tóxicos, resultando na obstrução fixa das vias aéreas limitando o fluxo expiratório.
Trata-se de uma patologia que pode ser evitada, podendo ocorrer em homens e mulheres,
levando ao comprometimento da função intra e extrapulmonar que embora seja
tratável, não é totalmente reversível. Os fatores de risco incluem a inalação de gases e/ou
partículas tóxicas que estão suspensos na atmosfera como: fumaça de cigarro,
considerado o principal fator ocasional da doença, combustão de biomassa e a exposição
a fumaças e produtos de origem ocupacional. Além desses, outros fatores podem
também estar relacionado, como: recidivas de doenças respiratórias grave, fatores
genéticos, e déficit no desenvolvimento da estrutura pulmonar. Os fatores de risco incluem
a inalação de gases e/ou partículas tóxicas que estão suspensos na atmosfera como:
fumaça de cigarro, considerado o principal fator ocasional da doença, combustão de
biomassa e a exposição a fumaças e produtos de origem ocupacional. Além desses,
outros fatores podem também estar relacionado, como: recidivas de doenças respiratórias
grave, fatores genéticos, e déficit no desenvolvimento da estrutura pulmonar. Os
comprometimentos da doença ocorrem na musculatura cardiorrespiratória com sinal de
dispneia e fraqueza precoce durante atividades de mínimos esforços. Devido os
comprometimentos, o paciente tende a reduzir as atividades de vida diária como forma de
diminuir os sintomas precoce e consequentemente ocasionará a predisposição a novos
sintomas e doenças associadas prejudicando assim sua qualidade de vida e sua
autonomia. (Souza Almeida, J.T. e Schneider, L.F. 2019).
OBJETIVO DO ESTUDO
Melhorar resistência cardiopulmonar.
Ganho de força muscular de quadríceps.
Ganho de força muscular de glúteos.
Melhorar equilíbrio.
Melhorar a expansibilidade toráxica.
Ganho de força muscular de tríceps surrais.
METODOLOGIA
O presente estudo, é uma revisão de literatura e estudo de caso clínico, em
artigos científicos publicados entre 2016 a 2023 nos seguintes bases de dados
informatizados: PEDro, PUBmed e Scielo na língua portuguesa e inglesa.
As buscas foram realizadas através das palavras chaves seguintes: DPOC,
atuação na fisioterapia no DPOC, Fisioterapia na DPOC, Tipo de DPOC.
Após a Avaliação que foi realizada em 12/09/2023, foram realizadas 18
sessões de intervenção fisioterapêutica, com duração de 50 minutos cada, com
a frequência de 2 vez por semana no horário das 08:30hs às 09:20hs, no
período de setembro/2022 a novembro/2022.
Paciente diagnosticada com DPOC em 2018, pulmão direito totalmente
acometido e esquerdo parcialmente acometido, ausculta lado direito apresenta
ronco com ruídos adventícios diminuído em todo o pulmão, já o lado esquerdo
sem ruídos adventícios com bases diminuídas. Tem tosse seca mediante ao
esforço físico, apresenta esforço respiratório quando submetida a realizar
pequenos esforços, possui tórax em barril. Em 2021, começou a ter sua visão
comprometida totalmente do lado direito e esquerdo parcialmente acometida.
Foi realizado teste no Step em dois minutos que paciente se submete-se a
subir e descer, sendo controlada a cada 30 segundos a pressão, frequência
cardíaca, frequência respiratória, saturação e nível de cansaço pela escala
borg.
RESULTADOS E DISCUSAO
Sobre a comparação da avaliação com a reavaliação, podemos
observar uma evolução da paciente dentro do treino de Step de 2min que
foi realizado inicialmente com a reavaliação notando avanços
significativos, como especificados na tabela I e tabela II.
Dentro dos demais sinais apresentados pela paciente comparando dois
momentos distintos podemos observar que atualmente, paciente
permanece com tórax em formato de barril, padrão respiratório mantem
toroco-abdominal, flexibilidade mantem reduzida bilateralmente. Sinais de
tosse ao esforço diminuiu, na primeira avaliação em pequenos esforços
paciente apresentava tosse, atualmente não tem recorrência de tose após
os exercícios.
As principais intervenções incluem:manobras de desobstrução brônquica
para higiene, exercícios que promovam a desinsuflação pulmonar,
reabilitação pulmonar com exercícios resistidos em membros inferiores,
superiores, cicloergômetro, exercícios aeróbicos para estimular o
condicionamento físico através de atividades (Souza Almeida, J.T. e
Schneider, L.F. 2019). Com o objetivo de reduzir a fadiga e a dispneia,
assim melhorando e aliando a qualidade de vida.
CONCLUSÃO
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) representa um desafio
significativo para a saúde pública, demandando abordagens abrangentes
que envolvam prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Concluindo, assim, que uma abordagem é fundamental para melhorar a
qualidade de vida dos pacientes e reduzir o ônus global dessa doença
respiratória crônica.
Considerando o papel crucial da fisioterapia no manejo da DPOC, é
relevante ressaltar a contribuição dos profissionais dessa área na
reabilitação pulmonar, promovendo a melhoria da capacidade respiratória e
a qualidade de vida dos pacientes. A implementação de programas de
exercícios específicos, técnicas de respiração e suporte emocional por
fisioterapeutas desempenha um papel fundamental na gestão abrangente
da DPOC. Além disso, a educação contínua dos pacientes sobre a
importância do autocuidado e da adesão aos tratamentos fisioterapêuticos
é essencial para otimizar os resultados terapêuticos. Portanto, a fisioterapia
emerge como uma peça-chave no enfrentamento da DPOC, contribuindo
significativamente para a funcionalidade e bem-estar dos indivíduos
afetados.
REFERENCIAS
DE SOUZA ALMEIDA, J. T.; SCHNEIDER, L. F. A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA PARA MANTER A QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM DOENÇA
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC. Revista Científica da Faculdade de Educação e
Meio Ambiente, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 168–177, 2019. DOI: 10.31072/rcf.v10iedesp.795. Disponível
em: https://revista.unifaema.edu.br/index.php/Revista-FAEMA/article/view/795. Acesso em: 22
nov. 2023.