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1- APRESENTAÇÃO:

2- INTRODUÇÃO:

As doenças respiratórias são responsáveis de acometer á saúde,


principalmente de crianças, ocasionando morbidade e mortalidade. No
Brasil, 10% dos lactentes morrem de infecções respiratórias.

A Bronquiolite Viral aguda (BVA) é uma infeção de trato respiratório inferior,


que acomete pacientes pediátricos. Ela é caracterizada por comprometer os
bronquíolos, onde ocorre a troca gasosa. Aproximadamente 1% a 3% das
crianças adquirem essa infeção. Cerca de 5% a 15% lactentes necessitam de
hospitalização para cuidados intensivos.

3- INTRODUÇÃO:

O principal agente etiológico causador da BVA é o Vírus Sincicial Respiratório


(VSR) responsável por 70% dos casos de Bronquiolite viral aguda (BVA).
Porém tem diversos outros como o adenovírus, influenza, parainfluenza e o
rinovírus. A incidência de infeções varia de acordo com o clima, altitude e a
latitude, quadro de maior manifestação é no outono e inverno por conta dos
dias chuvosos e frios.

4- INTRODUÇÃO:

Os fatores de riscos para o desenvolvimento da BVA em lactentes são: a


prematuridade, a cardiopatia congênita, e a displasia broncopulmonar. Sinais
são coriza, febre e tosse. Sintomas clínicos já manifestados são: taquipneia,
roncos, crepitações, sibilos, dispneia e retrações torácicas.

5- INTRODUÇÃO:

O tratamento farmacológico com uso de corticoides, antibióticos,


broncodilatadores, oxigenoterapia e reposição hídrica se necessário, com
intuito de amenizar o quadro de BVA (BEZERRA, 2018).

A fisioterapia respiratória vem desempenhando grande destaque no tratamento


e na prevenção de complicações respiratória. As técnicas da fisioterapia
respiratória têm como objetivo favorecer ventilação–perfusão e diminuir o
trabalho ventilatório pela remoção do excesso de muco desobstrução e
prevenção de atelectasias.

6- OBJETIVO:

• GERAL: Analisar o benefício que as técnicas da fisioterapia respiratória


trazem para os lactentes com BVA.

7- ESPECIFICO:
 Benefícios da intervenção fisioterapêutica no tratamento dos lactentes
com BVA.
 Qualidade de vida do paciente, com o tratamento.
 Avaliar os resultados obtidos com os protocolos utilizados.

8- METODOLOGIA: O foco dessa revisão narrativa é mostrar a


importância no tratamento do profissional da fisioterapia atuando na
respiratória no tratamento de crianças com Bronquiolite Viral Aguda.

9- FR: A fisioterapia respiratória é uma especialidade, que vem


promovendo um papel cada vez mais importante no tratamento e
prevenção de complicações respiratórias. A escolha da técnica
depende principalmente da avaliação do fisioterapeuta,
considerando as indicações, contra - indicações e benefícios que
ela proporcionará, habitualmente utilizada; a percussão, vibração,
vibrocompressão, drenagem postural, aumento de fluxo expiratório
(AFE) e a expiração lenta prolongada (ELPr) para uso em lactentes.

A intervenção da fisioterapia respiratória utiliza técnicas adequadas para cada


faixa etária, apropriada a cada anatomofisiológicas e patologia respiratórias

TECNICAS: A técnica fisioterapêuticas tem “Como o objetivo de promover a


higiene brônquica, reexpansão pulmonar e melhora da mecânica respiratória,
consequentemente prevenindo complicações.” Alguns estudos recentes
relatam que houve necessidades menores de internação em UTI e de suporte
ventilatório com o uso da fisioterapia respiratória
OXIGENOTERAPIA: única terapia que é atestada propicia no tratamento de
paciente com BVA é a oxigenoterapia. Alguns autores recomendam
oxigenoterapia para os pacientes com saturação de 90% e outros indicam
quando o valor é abaixo 92%.

FASE AGUDA: A fisioterapia não deve ser indicada na fase aguda da


Bronquiolite, pelo fato de as manobras de higiene brônquica causar agitação na
criança, levando à hipoxemia e desencadeando broncoespasmo

“A administração de oxigênio, além de tratar a


hipoxemia, reduz o sofrimento respiratório,
assumindo vital importância naqueles
lactentes menores, em que o gasto energético
aumentando pode ser um fator significativo de
descompensação clinica, piora da
insuficiência respiratória e aparecimento de
apnéia.” (JATOBÁ; ARAÚJO; SILVA, 2015).

AFE: Nos estudos de alguns franceses mostraram para o tratamento de BVA a


técnica de aceleração do fluxo expiratório possuiu um efeito maior para
remover secreções.

ELPr: Já técnica de expiração lenta e prolongada antes da inalação de


solução salina hipertônica mostrou efeitos significativos na melhoria dos
sintomas clínicos da bronquiolite moderada.

As técnicas mais eficiente é a ELPr e AFE. “Classificam a drenagem postural


como coadjuvante ocasional e as vibrações e percussões como as técnicas
que não apresentam nada de positivo”.

ELPr: A técnica mais utilizada rotineiramente.

10-Conclusão:
Foram observadas respostas satisfatórias sobre os efeitos das
técnicas respiratórias. Apesar dos resultados positivos, os autores
têm diferentes opiniões sobre a atuação da fisioterapia, por este
motivo concluímos que não consegue chegar a uma definição de
quais benefícios são mais eficaz, pela insuficiência de ensaios
clínicos e estudos de pesquisas que implica afirmação, com efeitos
positivos da fisioterapia em pacientes com BVA.
Portanto, por motivos ainda questionados, novos estudos e necessário
ser realizado no sentido de clarificar, avaliar e comparar a eficácia no
recursos da fisioterapia respiratória em pacientes com Bronquiolite Viral
Aguda.

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