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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINORTE

CURSO DE BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

DOENÇA PULMONAR OBTRUTIVA CRONICA

Rio Branco – Acre


2021
VALDEMIRIN DE FRANÇA BESEN

DOENÇA PULMONAR OBTRUTIVA CRONICA

Trabalho de para obter nota no Curso


apresentado ao Centro Universitário Uninorte,
como requisito para obtenção do título de
Bacharel em Odontologia.

Prof: Kelyana Barbosa, wilker Bonfa

Rio Branco - Acre


202
INTRODUÇÃO
E uma das principais causas mundial de morbidade e mortalidade e representa um
problema de saúde pública com importante impacto socioeconômico, em geral, a
DPOC costuma ser diagnosticada por volta da quinta ou sexta décadas de vida
(LOZANO R, et al. 2012).

A doença pulmonar obstrutiva crônica ocupa o quinto lugar dentro das causas de
morte no brasil dos últimos 20 anos, anualmente são 290 mil os internados por esta
doença e o número vai crescendo, e também uma doença que gera gastos indiretos
como dias de descanso, aposentadorias.

As causas da DPOC resultam de complexa interação de fatores genético e


ambiental, o fator genético de alfa 1 antitripsina é uma enzima que a deferência dela
causa a doença, fatores ambientais também contribui para a doença como fluxo
aéreo como gases poluente, exposição ocupacional, exposição aérea, o crescimento
e desenvolvimento pulmonar durante a infância é um fator de risco para DPOC,

Dentro das características clinicas temos: Obstrução das vias aéreas que dificulta a
entrada e saída de ar dos pulmões, prejudicando a ventilação pulmonar,
promovendo a retenção de ar nos bronquíolos nos alvéolos, hiperinsuflação
pulmonar, dificultando desta maneira as trocas gasosas, ou seja, absorção do
oxigênio do ar e eliminação do gás carbônico produzido pelo organismo, causando
desconforto ao respirar.

Os sintomas comuns da doença incluem a tosse crônica, a produção de escarro,


chiados, dificuldade respiratória tipicamente ao esforço, má tolerância ao exercício e
troca gasosa prejudicada. A sensação de falta de ar frequentemente é lenta e
progressiva no início e ocorre tardiamente na evolução da doença,
caracteristicamente no final da sexta ou na sétima década de vida. Uma exceção
notável é a deficiência de alfa1-antitripsina, na qual a sensação de falta de ar
começa mais cedo.

Os cuidados Importante que devemos ter com esses pacientes com DPOC:
Como alguns pacientes com DPOC fazem uso de corticosteróides, o cirurgião-
dentista deve considerar o uso de suplementação adicional antes de uma cirurgia
oral maior. Os pacientes podem precisar ser mantidos sentados em uma posição
ereta na cadeira para serem capazes de lidar com a secreção pulmonar comumente
abundante.

Os pacientes devem ser orientados a levar seu inalador consigo para as sessões de
tratamento odontológico, que deve ficar em um local acessível durante a consulta
sedativos, É preciso minimizar os fatores de risco para as crises hipnóticos e
narcóticos devem ser evitados por deprimirem a respiração. Além disso, não se deve
usar suplementação com oxigênio em pacientes com DPOC grave durante a
cirurgia, a menos que o médico recomende, adiar o tratamento até que a função
pulmonar tenha melhorado ,auscultar o tórax bilateralmente para determinar a
adequação dos sons pulmonares, usar protocolo de redução de ansiedade, se o
paciente faz uso crônico de corticosteróides, tratá-lo como se fosse um paciente com
insuficiência suprarrenal, evitar colocar o paciente em posição supina até se
certificar que ele possa tolerá-la, manter um inalador com broncodilatador em local
acessível, monitorar de perto as frequências respiratória e cardíaca, agendar o
paciente para outro período para o paciente se recuperar, inclusive reduzir o
estresse.

Paciente com diagnostico de DPOC deve parar total de fumar, praticar exercício
físico ter uma boa dieta alimentar mais saudável, medicação para esses pacientes
remédio para tosse, broncodilatador, corticoide, não há restrição quanto ao tipo de
sal anestésico epinefrina ou felipressina, evitar atendimento pela tarde, caso o
paciente faça uso crônico de corticosteroide, trata-lo como paciente com suficiência
suprarrenal.

CONCLUSÃO
Esses pacientes precisam de um cuidado mais específico para ocaso individual dele,
pois o CD deve estar atento ao sinais e sintoma da doença para quer possa ajudar o
paciente em caso o de crises na cadeira odontológica em caso de crise fazer os
primeiro socorro e chamar uma ambulância e prestar toda assistência necessária.

BIBLIOGRAFIAS
1- FERNANDES. amanda carla. Terapia nutricional na doença pulmonar
obstrutiva crônica e suas complicações nutricionais.2006. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/KqwBHQ6vGbV3DrbdxQDghgb/abstract/?
lang=pt. 30 de maio. 2021.
2- COSTA. Beatriz Paraná Silva et al. Qual o melhor anestésico local para meu
paciente,Tabela das condições sistêmicas encontradas na clínica
odontológica e a sua relação na escolha do sal anestésico e vasoconstritor.
Disponível em:
file:///C:/Users/faby/Downloads/40999-Texto%20do%20Artigo-137668-1-10-
20200312%20(1).pdf. acesso em: 30 de maio. 2021.
3- EDWARD Ellis et al. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea, 5 edição.
(2): 9 – 12. Disponível em: https://www.odontoup.com.br/tratamento-cirurgico-
de-pacientes-com-comprometimento-sistemico. Acesso em 30 maio. 2021.

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