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COM SOPREPESO
RESUMO
Esse Trabalho de Graduação, do curso de Bacharel em Educação Física, tem como área
de concentração a Fisiologia do Exercício e como tema o treinamento funcional para
pessoas com sobrepeso. O objetivo foi analisar os benefícios do treinamento funcional
para pessoas com sobrepeso. Justifica-se a escolha do tema, uma vez que acredita-se que a
pessoa que se encontra acima do peso ou já com características próprias da obesidade
enfrenta muitos desafios e precisa de orientação adequada para que não haja um
comprometimento grande de sua saúde. Dessa forma, a busca por uma qualidade de vida
melhor, com atividades físicas regulares, por meio de treinamento funcional pode e deve
ser o caminho a se buscar para alcançar resultados positivos. Dessa forma, ressalta-se a
necessidade de orientar e incentivar a prática de exercícios físicos, como o funcional, para
pessoas com sobrepeso. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica. Como resultado mais
significativo, destaca-se que um treinamento de resistência influencia não somente a
capacidade de desempenho do coração, mas também tem uma ação protetora sobre o
órgão, e reduz a influencia de diversos fatores de risco responsáveis por doenças
degenerativas cardiovasculares. Dentre estes fatores podem ser citados: falta de
movimentação, excesso de peso, hipertensão arterial, tabagismo, hiperglicemia e alta
concentração sanguínea de colesterol. É preciso destacar também a importância de
orientação especializada para a prática da musculação e a realização de treinamento
funcional.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A atividade física deve ser utilizada principalmente como uma forma de prevenir
doenças, pois ela beneficia principalmente os indivíduos sadios. Durante toda a vida os
indivíduos deveriam praticar e se beneficiar dos efeitos da atividade física.
No caso de obesos, ela deve ser adequada a suas condições físicas, uma vez que a
obesidade, em muitas situações, impacta diretamente nas articulações das pessoas.
[...] os batimentos cardíacos são uma evidência concreta de vida. Muita atenção tem
sido dedicada aos diversos aspectos da função circulatória que se modificam com a
idade. Essas alterações resultam em diminuição da capacidade de reserva funcional
do aparelho cardiovascular, afetando, portanto, a tolerância aos esforços.
A queda pode ter a decorrência desde escoriações até traumatismo crânio encefálico
(TCE) e fraturas. Destes que vieram a ter este tipo de consequência, ficam com medo de
andar e vir a ter outra queda, ficando dependentes. Das fraturas que ocorrem em consequência
da queda, a mais perigosa é a de fêmur, que pode vir a ficar dependentes ou se tornar um
óbito.
Se o tratamento não for de forma rápida e a cicatrização for lenta, o indivíduo pode
ter ao longo do acamamento úlceras de decúbito e embolia pulmonar por uma
trombose venosa profunda pela imobilidade prolongada. Devido a essas
dificuldades, torna-se difícil o obeso a vencer o medo de vir a ter outra queda,
tornando-o dependente e agravando a sua qualidade de vida (SALDANHA;
CALDAS, 2004, p.128).
Saúde, de acordo com Bouchard (2004), é definida como uma condição humana com
dimensões física, social e psicológica, cada uma caracterizada por um continuum com polos
positivos e negativos. A saúde positiva estaria associada à capacidade de apreciar a vida e
resistir aos desafios do cotidiano e a saúde negativa associar-se-ia à morbidade e, no extremo,
à mortalidade.
A prática de atividade física regular, como treinamento funcional, para obesos, pode
refletir, de forma significativa em sua saúde.
De acordo com Dantas (2015, p.48),
Dessa forma, destaca-se a seguir os principais benefícios de sua prática, que trazem
consigo muita importância para o incentivo de sua prática.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, citado por Cruz (2006), a atividade
física regular promove inúmeros benefícios à saúde e entre eles estão:
Isso significa envolver e respeitar os praticantes, nas suas aptidões e limitações físicas,
onde na prática de exercícios físicos regulares orientados pelo Educador Físico possam
construir conhecimento, interagir em grupo, respeitar individualidades, desenvolver
capacidades físicas e motoras e acima de tudo mudar atitudes para a promoção da saúde e
qualidade de vida.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A diversificação das atividades físicas pode viabilizar oportunidades diferenciadas no
desenvolvimento dos aspectos formativos, que podem ser: a motricidade, a lateralidade, a
leitura, a interação, a desinibição, a saúde, as inteligências.
Isso significa envolver e respeitar os praticantes de qualquer atividade física, nas suas
aptidões e limitações físicas, onde na prática de exercícios físicos regulares orientados pelo
professor de Educação Física possam construir conhecimento, interagir em grupo, respeitar
individualidades, desenvolver capacidades físicas e motoras e acima de tudo mudar atitudes
para a promoção da saúde e qualidade de vida.
“O exercício físico vem sendo usado como ferramenta para o controle do peso
corporal, além de desenvolver fisicamente crianças em fase de desenvolvimento” (BRAGA,
2016, p.12).
O treinamento funcional para pessoas com sobrepeso agrega muitos benefícios, porém
alerta-se para a importância de uma prática correta, com instrutores qualificados, ambiente
adequado, materiais de apoio de qualidade, bem como respeito aso limites de cada indivíduo,
observando a faixa etária e o condicionamento físico.
Destaca-se que há necessidade de uma avaliação primeiramente médica, e, depois, de
um educador físico pra determinar qual o programa mais adequado para aqueles que vão se
exercitar e apresentam uma condição de sobrepeso. É preciso salientar que alguns praticantes
abandonam os programas de treinamento, em virtude de incentivos, dificuldades de acesso
aos locais de prática e ausência de programas governamentais que promovam essa prática,
sem custos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PICKLESET, Barrie. Fisioterapia na terceira idade. 2 ed. Santos livraria editora. São
Paulo. 2018.
SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira. A Saúde do idoso: a arte de cuidar;
2. ed., Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
WILMORE, J.H.; COSTIL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole,
2001.