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ATIVIDADE FÍSICA PARA PREVENÇÃO E

TRATAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO


TRANSMISSÍVEIS E DA INCAPACIDADE FUNCIONAL

Larissa N./ 2ªM2 Gabrielly T./ 2ªM2 Giselly B./ 2ªM2 Kauhã A./ 2ªM2
Vitória G./ 2ªM2 Maria Vitória S./ 2ªM2

Trabalho de conclusão trimestral como forma de receber os créditos da


disciplina Rompendo os Limites do Esporte

INTRODUÇÃO

A atividade física pode ser efetivar tanto na atenção primária quanto


secundária e terciária da saúde. Os objetivos do artigo são analisar a
associação entre atividade física e prevenção ou tratamento das doenças
crônicas não-transmissíveis e incapacidade funcional e rever os principais
mecanismos biológicos responsáveis por essa associação e as
recomendações atuais para a prática de exercícios nessas situações.
Nesse contexto, a incorporação regular de atividade física demonstra ser
uma estratégia eficaz para mitigar essas condições e promover uma vida
mais saudável.

DESENVOLVIMENTO

A atividade física desempenha um papel crucial na prevenção e


tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DNTs), bem como na
redução da incapacidade funcional. As DNTs, que incluem doenças
cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade e hipertensão, representam
um ônus significativo para os sistemas de saúde e têm um impacto
substancial na qualidade de vida das pessoas em todo o mundo.

A relação entre atividade física e prevenção de DNTs é amplamente


respaldada por evidências científicas. Estudos epidemiológicos
consistentemente mostram que a falta de atividade física está associada a
um maior risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e
obesidade. A prática regular de atividade física ajuda a controlar os fatores
de risco dessas doenças, como pressão arterial elevada, glicose no
sangue desregulada e perfil lipídico comprometido.

Um dos principais mecanismos pelos quais a atividade física exerce


seus benefícios é por meio da melhoria da saúde cardiovascular. O
exercício aeróbico, como caminhada, corrida e natação, fortalece o
músculo cardíaco, aumenta a capacidade cardiorrespiratória e contribui
para a vasodilatação, o que por sua vez reduz a pressão arterial. Esses
efeitos combinados reduzem o risco de doenças cardiovasculares, que são
uma das principais causas de morte em todo o mundo.

Além disso, a atividade física desempenha um papel crítico no


controle do diabetes tipo 2. O exercício aumenta a sensibilidade à insulina,
permitindo que as células captem a glicose de forma mais eficiente, o que
resulta em níveis mais estáveis de açúcar no sangue. Isso é essencial
para evitar complicações relacionadas ao diabetes, como doenças renais,
retinopatia e neuropatia.

A obesidade, frequentemente associada a DNTs, também pode ser


gerenciada por meio da atividade física regular. O exercício ajuda a
equilibrar a ingestão e o gasto de energia, contribuindo para a perda de
peso e a manutenção de um peso saudável. Além disso, a atividade física
estimula o metabolismo, o que é crucial para evitar o ganho de peso
excessivo. Além dos benefícios metabólicos, a atividade física também
tem um impacto positivo na saúde musculoesquelética. Exercícios de
resistência, como musculação, fortalecem os músculos e ossos,
contribuindo para a densidade óssea e a prevenção de doenças como a
osteoporose.

A atividade física também melhora a flexibilidade das articulações e a


mobilidade geral, reduzindo o risco de quedas e lesões em idosos. As vias
metabólicas e inflamatórias são influenciadas pela atividade física regular.
O exercício ativa processos metabólicos que auxiliam na regulação da
glicose e na redução do acúmulo de gordura. Além disso, a atividade física
modula a resposta inflamatória do corpo, reduzindo o estado inflamatório
crônico associado a muitas DNTs.

A importância da atividade física na prevenção de DNTs não se limita


apenas à inatividade como um fator de risco. A prática regular de
exercícios demonstra resultados positivos na redução da incidência e no
manejo dessas doenças. Por exemplo, estudos indicam que indivíduos
que se engajam em atividades físicas regulares têm menor probabilidade
de desenvolver depressão, câncer e doenças cardiovasculares.

Fig. 1. Fonte: www.diretriz.diabetes.org.br

A associação entre atividade física e a prevenção/tratamento de


DNTs é robustamente sustentada por uma ampla gama de pesquisas
epidemiológicas. Estudos longitudinais consistentemente têm demonstrado
que indivíduos que adotam níveis mais elevados de atividade física
experimentam uma notável redução na mortalidade geral e nas taxas de
doenças cardiovasculares. Essa ligação não se limita a um grupo
demográfico específico; de fato, ela se estende para adultos e idosos,
sublinhando a importância do engajamento contínuo em atividades físicas
ao longo da vida.

Recomendação de exercícios preventivos ou terapêuticos abrange


uma variedade de modalidades, incluindo atividades aeróbicas e de
resistência, combinadas com movimentos incorporados à rotina diária. A
ênfase não deve recair apenas sobre atividades estruturadas, mas
também sobre a incorporação de mais movimento ao longo do dia, como
subir escadas, caminhar para o trabalho e praticar alongamentos
regulares.

E a importância de promover a atividade física não está restrita a um


único nível de atendimento médico. Sua relevância permeia toda a
estrutura de atendimento, desde a atenção primária até os níveis
secundário e terciário. A inclusão da atividade física como uma ferramenta
essencial na abordagem preventiva e terapêutica das DNTs requer uma
colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde, formuladores de
políticas e a comunidade em geral.

Fig. 2. pesquisa epidemiológica em atividade física

Em um mundo onde as DNTs constituem um desafio significativo


para a saúde global, a promoção da atividade física deve ser considerada
uma prioridade. Educação sobre os benefícios da atividade física,
juntamente com a criação de ambientes facilitadores, como espaços
públicos para exercícios, são passos cruciais para abordar o ônus
crescente dessas doenças. Ao fazê-lo, não apenas reduzimos o impacto
das DNTs, mas também construímos sociedades mais saudáveis,
resistentes e sustentáveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escrita das considerações finais deve expressar a relação entre


os objetivos do trabalho e os resultados encontrados.
Pode ser iniciada com o que foi aprendido. Deve ser exposto de
forma muito resumida e pontual as idéias principais e as contribuições que
o trabalho proporcionou para a área de estudos.

REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, N. M.; ESPINDOLA, C. R. Trabalhos acadêmicos:


recomendações práticas. São Paulo: CEETPS, 2003.

PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia científica: abordagem teórico-


prática. 10 ed. ver. atual. Campinas, SP: Papirus, 200
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