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RESUMO
A hipótese deste trabalho é que o treinamento de força pode contribuir para a prevenção e o
tratamento da obesidade, por meio da melhora da composição corporal, do metabolismo, da
sensibilidade à insulina, da inflamação, do apetite, da autoestima e da qualidade de vida. Para
fundamentar essa hipótese, serão revisados os principais estudos teóricos que abordam os
mecanismos e os benefícios do treinamento de força para a obesidade.
Palavras-chave:
Treinamento de força; obesidade; qualidade de vida
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma das possibilidades e métodos de treinamento de força que pode ser utilizado é
treinamento de força tradicional: envolve a realização de séries e repetições de exercícios com
cargas moderadas a altas, visando o desenvolvimento da força máxima, da hipertrofia muscular e da
resistência muscular localizada. Esse tipo de treinamento pode melhorar a composição corporal, a
saúde óssea, o metabolismo energético, a sensibilidade à insulina e a função cardiovascular do
aluno com obesidade (Gentil et al., 2017; Strasser e Schobersberger, 2011). Além disso, pode
aumentar a autoestima, a autoconfiança e a qualidade de vida do aluno (Annesi et al., 2010). O
profissional de Educação Física deve prescrever os exercícios de acordo com as características
individuais do aluno, respeitando os princípios do treinamento, como especificidade,
individualidade, sobrecarga, progressão e recuperação. Alguns exemplos de exercícios são:
agachamento, supino, remada, rosca bíceps, tríceps na polia, leg press, cadeira extensora e flexora.
Assim, essa modalidade de exercício físico é um método eficiente e seguro para combater a
obesidade, desde que seja feita com acompanhamento profissional e adaptada às particularidades de
cada indivíduo. Essa modalidade pode ser associada a outras formas de atividade física, como a
aeróbica, para aumentar os efeitos e favorecer uma maior continuidade ao programa de exercícios.
Essa modalidade é uma maneira de preservar a saúde e o corpo, que pode proporcionar vantagens
não só físicas, mas também mentais e sociais.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Embora o presente estudo tenha sido de natureza teórica e não envolva intervenções práticas,
a análise crítica das teorias existentes mostrou uma visão abrangente dos benefícios potenciais do
treinamento de força na gestão da obesidade. Os resultados destacam a importância de considerar o
treinamento de força como um componente essencial em programas de intervenção e prevenção da
obesidade. A literatura revisada destaca o papel do treinamento de força na promoção da saúde
metabólica, controle do peso corporal e melhorias na composição corporal.
Além disso, uma análise teórica ressalta a necessidade de personalização nos programas de
treinamento de força para indivíduos com obesidade, levando em conta fatores como idade, nível de
ocorrência física e presença de comorbidades. A combinação de estratégias de treinamento de força
com outras modalidades de exercício pode ser especialmente benéfica, proporcionando uma
abordagem holística para a gestão da obesidade.
4. CONCLUSÃO
Este estudo, embora centrado na apresentação de teorias e evidências, oferece uma
perspectiva valiosa sobre a relevância do treinamento de força na gestão da obesidade. As análises
da literatura reforçam consistentemente a importância desta modalidade de exercício como uma
ferramenta potencialmente eficaz na abordagem da obesidade. As teorias e evidências revisadas
7
Embora não tenhamos orientações práticas, as conclusões deste estudo fornecem uma base
sólida para orientações futuras e pesquisas direcionadas. O treinamento de força, quando combinado
com abordagens multidisciplinares, pode desempenhar um papel significativo na promoção da
saúde e bem-estar em indivíduos com obesidade. Portanto, instigamos a continuidade da
investigação nesse campo, incentivando a implementação de estudos práticos para validar e
expandir as teorias discutidas.
Na última análise, este estudo contribui para o corpo crescente de conhecimento que
sustenta a importância do treinamento de força como parte integrante da gestão da obesidade. Ao
compreender as teorias e evidências subjacentes, estamos melhor posicionados para desenvolver
abordagens de intervenção mais abrangentes e personalizadas para aqueles afetados por essa
condição complexa. Dessa forma, esperamos que este trabalho estimule investigações futuras e, em
última análise, aprimore a prática clínica na abordagem da obesidade por meio do treinamento de
força..
5. REFERÊNCIAS