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Etapas Básicas do
Planejamento
Dietético
1. Estabelecer o diagnóstico Nutricional e Traçar
os objetivos do plano dietético
2. Definir o valor energético total da dieta
– Estimar a necessidade energética
3. Estabelecer as recomendações e distribuição
dos macronutrientes, fibras e água
4. Cálculo dos Alimentos e Análise dos
macronutrientes da Dieta
– Tabelas de composição de nutrientes
5. Analisar recomendações de micronutrientes,
fibras e água
6. Estabelecer as Características Químicas e
Físicas
7. Elaborar o cardápio individualizado
1ª Etapa: Estabelecer o diagnóstico
nutricional
1ª Etapa: Estabelecer o diagnóstico
nutricional
1ª Etapa: Estabelecer o diagnóstico
nutricional
• Definir o PESO IDEAL (PI):
– PI = IMC ideal (kg/m2) x
Estatura (m2)
– IMC ideal:
• Média da faixa do IMC
ideal para ambos = 21,7
• Média para Homem = 22
• Média para Mulher = 20,8
– Estabelecer a melhor opção
para o indivíduo dentro da
faixa de normalidade
– Desvios nutricionais: tratar
de forma lenta e gradual
– Aplicação do Peso
Habitual/Usual
1ª Etapa – Diagnóstico Nutricional a partir
da Avaliação da Composição Corporal
1ª Etapa – Diagnóstico Nutricional a partir
da Avaliação da Composição Corporal
EQUAÇÕES PARA HOMENS ADULTOS
AUTORES IDADE (anos) FÓRMULAS
Jackson &
D= 1,10938 – 0,0008267 (torácica + abdominal +coxa) + 0,0000016 (torácica +
Pollock (1978) 18 a 61
abdominal + coxa)2 – 0,0002574 (idade em anos)
3 dobras
Jackson &
D= 1,11200000 - 0,00043499 ( 7DC*) + 0,00000055 ( 7DC*)2 - (0,00028826 x
Pollock (1978) 18 a 61
idade em anos)
7 dobras
Guedes (1985) 18 a 30 D= 1,17136 – 0,06706 log (tríceps + supra-ilíaca + abdominal)
EQUAÇÕES PARA MULHERES ADULTAS
AUTORES IDADE (anos) FÓRMULAS
Jackson &
D= 1,0994921 – 0,0009929 (tríceps + supra-ilíaca + coxa) + 0,0000023 (tríceps +
Pollock (1980) 18 a 55 anos
supra-ilíaca + coxa)2 – 0,0001392 (idade em anos)
3 dobras
Jackson &
D= 1,0970 - 0,00046971 ( 7DC*) + 0,00000056 ( 7DC*)2 - (0,00012828 x idade
Pollock (1980) 18 a 55 anos
em anos)
7 dobras
Guedes (1985) 18 a 30 anos D= 1,1665 – 0,0706 log10 (coxa + supra-ilíaca + subescapular)
Onde:
DC: densidade corporal; %G: porcentagem de gordura corporal
7DC: subescapular, triciptal, peitoral, axilar média, suprailíaca, abdominal e coxa
Quando são utilizadas equações de estimativa da densidade corporal, é necessário converter o
resultado em porcentagem de gordura, o que pode ser feito utilizando-se a fórmula proposta
por Siri (1961).
Fórmula de Siri (1961): %G = (4,95/D) – 4,50 x 100
1ª Etapa – Diagnóstico Nutricional a partir da Avaliação da
Composição Corporal - Classificação do %GC
Pacientes ambulatoriais:
– Henry & Rees (1991)
– FAO/WHO (2001/2004)
– Dietary Reference Intakes - DRI (2005)
Equações de
Predição (TMB)
Quando não e possível avaliar o gasto
energético por técnicas mais sofisticadas como
a calorimetria indireta e a técnica de água
duplamente marcada, as estimativas de energia
são realizadas através de equações de predição.
Atividade Física
Moderad GET = TMB x FA
Leve Intensa
a TMB = taxa metabólica basal
FA = fator atividade
Homens 1,55 1,78 2,1
Mulheres 1,56 1,64 1,82
Segundo FAO/WHO (2001/2004)
Homens Mulheres
Idade (anos) TMB (kcal/dia) TMB (kcal/dia)
<3 59,512 x P – 30,4 58,317 x P – 31,1
3 – 9,9 22,706 x P + 504,3 20,315 x P + 485,9
10 – 17,9 17,686 x P + 658,2 13,384 x P + 692,6
18 – 29,9 15,057 x P + 692,2 14,818 x P + 486,6
30 – 59,9 11,472 x P + 873,1 8,126 x P + 845,6
> 60 11,711 x P + 587,7 9,082 x P + 658,5
Nível de atividade física (NAF)
1. Não há mais distinção nos valores para M e H
2. Foi criada uma faixa e não mais um valor fixo
•Sedentários ou atividades leves 1,40 a 1,69 GET = TMB x FA
TMB = taxa metabólica basal
•Ativo ou moderadamente ativo 1,70 a 1,99 FA = fator atividade
•Atividades pesadas 2,00 a 2,40
Dietary Reference Intakes - DRI
(2002/2005)
Peso ideal
18
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
SEGUNDO ADEQUAÇÃO DE PESO
• 10 a 35% do VET
• Adequar o % de proteína na distribuição energética
considerando a estratégia nutricional adequada ao
estado nutricional e de saúde do indivíduo
• 45 a 65% do VET
• Adequar o % na distribuição energética considerando a
individualidade bioquímica e do estado nutricional do
indivíduo.
Priorizar
Carboidratos
carboidratos de Carboidratos
complexos e fontes
alimentos de refinados e simples
de fibras
verdade
Recomendações de Lipídeos
• 20 a 35% do VET
• Ômega 6: 5 a 10% do VET
• Ômega 3: 0,6 a 1,2% do VET
5) C.M.M. é uma mulher de 26 anos de idade que trabalha o dia todo. Ela
tem 1,69m e atualmente pesa 60kg. Não possui problemas médicos
anteriores. A paciente ligou para marcar um horário para
aconselhamento dietético e demonstrou interesse em obter
informações sobre como sua dieta pode ajudar a manter saúde.
C.M.M. relata apresentar nenhum tipo de restrição dietética.
Determine seu planejamento dietético:
Definir horários;
Fracionamento das refeições ( mínimo 04 / máximo de 06);
Fazer a distribuição do valor nutricional da dieta pelas refeições ;
Respeitar aversões e preferências;
Respeitar hábitos regionais, bem como o acesso e a disponibilidade
dos alimentos, desde que não comprometam o valor nutricional das
refeições;
Observar os preceitos de uma alimentação saudável:
–Variedade das cores
–Combinação dos sabores
–Equilíbrio da textura
–Evitar a monotonia
–Garantir o fornecimento de todos os nutrientes
4ª Etapa: Cálculo dos
Alimentos e Análise dos
macronutrientes da Dieta
• Critério quantitativo:
– Quantifica os nutrientes que compõem a
dieta
– Uso de tabelas de composição de alimentos
– Sugestões:
• Guilherme Franco (1951)
• Tabela Brasileira de Composição
Química de Alimentos – TBCA – USP
(1998): http://www.fcf.usp.br/tabela
• Tabela Brasileira de Composição de
Alimentos – TACO (2004):
http://www.unicamp.br/nepa/taco/
• USDA (United States Department of
Agriculture)
• POF (Brasil) – mais nova.
Necessidades Micronutrientes
Representam as menores quantidades de um dado nutrientes que
devem ser consumidos através dos alimentos.
Essa quantidade é suficiente para promover a saúde e prevenir
patologias provenientes da carência desse nutriente.
A partir das “Necessidades Nutricionais” tem-se as
“Recomendações Nutricionais”:
Ingestão Dietética Recomendada (RDA – Recommended Dietary Allowances)
DRI (Dietary Reference Intakes)
3. Ingestão Adequada:
AI adequate intake
IMPORTANTE: Os valores de EAR, RDA e UL não foram estabelecidos para todos os nutrientes.
ANVISA: recomendação máxima
PORTARIA Nº 40, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
ANVISA: recomendação máxima
PORTARIA Nº 40, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
ANVISA: recomendação máxima
PORTARIA Nº 40, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
DRI (Dietary Reference Intakes)
Avaliação da Ingestão de Micronutrientes em Indivíduos
Avaliação da Ingestão
de Micronutrientes
em Indivíduos
• Deve-se levar em conta:
• Dados clínicos
• Dados antropométricos
• Estilo de vida
• Padrão habitual de alimentação
• Informação de ingestão de
nutrientes a partir de
recordatório ou registros
alimentares
Como avaliar de forma
prática a adequação de
Micronutrientes de um
indivíduo
• Interpretação “qualitativa” da
adequação da ingestão em relação
a:
• EAR
• AI
• UL
De forma prática, como interpretar: