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RESUMO
Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a Doença Renal
Crônica é definida como uma perda lenta, progressiva e irreversível das
funções renais. Onde os rins não apresentam mais funcionalidade sob a
destruição dos néfrons, resultando na incapacidade do organismo em manter o
equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico renal. Ela é considerada um grande
problema de saúde pública devido suas elevadas taxas de morbidade e
mortalidade e pelo seu impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada
à saúde. Objetivo: Analisar qual é o melhor protocolo de exercícios a ser
utilizado no tratamento intradialítico de pacientes renais crônicos, através de
uma revisão de bibliografia. Metodologia: Foi realizada uma revisão
bibliográfica nas seguintes bases de dados: Medline, Lilacs, PubMed e Scielo,
incluindo artigos publicados no ano de 2009 até a ano de 2019. Resultados:
Foram encontrados 38 artigos que passaram por fases de seleção com base nos
critérios de exclusão, onde apenas 10 artigos foram escolhidos para serem
utilizados em nosso estudo. Conclusão: O melhor protocolo baseado nos
estudos e resultados apresentados seria a associação dos exercícios de Freire
com o exercício aeróbico de Carletti, uma vez que ambos demostraram ter
grande efetividade e acreditamos que se usados em conjunto os benefícios
para com os pacientes seriam maiores.
1. INTRODUÇÃO
A Sociedade Brasileira de Nefrologia identifica a Doença Renal Crônica
(DRC como uma perda lenta, gradativa e irreversível das funções renais. Onde
os rins não apresentam mais funcionalidade, em razão da destruição dos
néfrons, incapacitando assim o organismo em manter o equilíbrio metabólico
e hidroeletrolítico renal (ROCHA; MAGALHÃES; LIMA, 2010). Quando a
Taxa de Filtração Glomerular (TFG) for menor que 60 mL/min/1,73m2, por
um período superior a 3 meses existe uma disfunção renal e quando atinge
níveis de TFG menores do que 15 mL/min/1.73m2 é denominada DRC na
fase terminal (JATOBÁ et al., 2008).
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica nas seguintes bases de dados:
Medline, PubMed, Lilacs e Scielo, incluindo artigos publicados no ano de
2009 até o ano de 2019, a busca correlacionava as seguintes palavras׃
fisioterapia intradialítica, exercício físico na hemodiálise, doença renal crônica
e insuficiência renal crônica.
4. RESULTADOS
A Figura 1, corresponde a forma de seleção dos artigos dos 38 artigos
selecionados inicialmente somente 10 foram escolhidos.
– Plantiflexores e
dorsiflexores, foi
colocada uma bola sob o
tornozelo e utilizado faixa
elástica.
– Infraabdominal foi
realizado com os MsIs em
flexão e foi imposta uma
resistência manual nos
joelhos.
– Extensão de quadril,
realizou-se exercício de
ponte com ou sem bola
entre as pernas.
3) Exercícios de
resistência foi realizado
para o grupo muscular de
extensores de joelho.
5) Exercício resistido
consistiu em: elevação da
perna estendida, flexão e /
ou extensão dos joelhos,
abdução e / ou adução dos
quadris, quadris com
circunferência das pernas
estendidas, flexão tripla
de MMII, ombro e
cotovelo flexão e / ou
extensão e abdução e / ou
adução do ombro
Grupo 4:
DRC (n= 15)
– Relaxamento,
envolvendo a
conscientização
respiratória
5. DISCUSSÃO
A partir dos resultados encontrados nos estudos analisados é possível observar
vários pontos relevantes que esses autores abordaram.
Com base nisto Abdo et al. (2019) realizaram seu estudo para descobrir se o
exercício físico realizado em um cicloergômetro pode gerar o fortalecimento
muscular do musculo quadríceps femoral, ao final de sua intervenção puderam
observar um aumento significativo da força muscular desse musculo.
Similarmente o mesmo foi demostrado na intervenção de Cantareli et al.
(2009) ao aplicarem 5 meses de treinamento de força e resistência durante a
HD, perceberam aumento da força muscular para os extensores do joelho
sendo a média das cargas tolerada por MID: 4,71 ± 3,03 vs 6,07 ± 2,62 vs
8,42 ± 3,30kg; MIE 4,85 ± 3,13 vs 6,21 ± 2,82 vs 8,57 ± 3,99 kg, p < 0,05.
Ribeiro et al. (2013) após sua intervenção obtiveram os valores: Grupo
DM2+DRC+ER (pré e pós intervenção) = 2,3 ± 0,5 vs 3,5 ± 0,6 e Grupo
DRC+ER (pré e pós intervenção) = 2,4 ± 0,5 vs 3,5 ± 0,6 enquanto os 2
grupos controles mantiveram o valor de 2,3 ± 0,5, demostrando uma melhora
significativa na força muscular após a realização do protocolo o que reforça o
achado de Abdo et al. (2019) demonstrando que o exercício físico na
hemodiálise promove o aumento da força muscular.