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Resumo
Abstract
The so-called green revolution brought the expected development to combat world
hunger, promoting a significant increase in food production, the results of crops were
clear and satisfactory, with excellent levels of production. But, despite all this
development, there were recurring problems with the exacerbated use of
agrochemicals, becoming one of the main causes of environmental impacts. In this
context, search is made for sustainable alternatives that aim to care for and preserve
the environment, organic fertilization is an extremely important alternative that makes
up sustainable agriculture, as it is closely linked to the principles that govern
agroecology. Organic fertilization is considered an unconventional system based on
ecological principles. It is also seen as a main link that constitutes sustainable
agriculture, characterized by the use of residues of animal and vegetable origin for the
production of organic fertilizers used in soils and plants that would be erroneously
discarded in the environment, causing future impacts. This article aims to address the
characteristics and importance of organic fertilization in different segments and
biases. It is necessary to understand that there is not only the use of organic fertilizer
as a means of trying to minimize these impacts generated on the environment, but
quite the contrary, there are several alternatives that can be used for the rational use
of the available resources of nature, there are many sustainable alternatives that must
be put into practice, which in the end added up, make a total difference for the good of
the environment. In this way, each sustainable practice or activity is essential for the
preservation of the environment, and organic fertilization is an activity that has great
importance for the environment, economy and society.
1. Introdução
Na década de 1960 a chamada revolução verde trouxe o
desenvolvimento esperado para o combate a fome mundial, promovendo um
aumento expressivo na produção de alimentos, os resultados das lavouras
eram nítidos e satisfatórios, tendo excelentes níveis de produção, isso foi
devido a introdução de novas tecnologias. Mas, apesar de todo esse
desenvolvimento, houve problemas recorrentes ao uso exacerbado de
agroquímicos, se tornando uma das principais causas de impactos ambientais,
distanciando a agricultura dos princípios e processos ecológicos, fundamentais
para a integridade ambiental dos agroecossistemas (BARROS e ARAÚJO,
2016).
Atualmente, existe uma grande e contínua demanda por produtos de
origem naturais, e esta demanda não é saciada pois há um aumento
gigantesco da população mundial, atrelada ao interesse de grandes capitalistas
que visam sempre usufruir de forma irracional tendo a natureza como principal
alvo para a oferta/retirada destes produtos tais como madeira, minérios, óleos e
outras atividades exploratórias como a pesca predatória, e vale salientar que
quando não é isso, acontece inúmeras e desordenadas derrubadas da floresta
para a abertura de novas áreas de produção vegetal e animal, as chamadas
grandes lavouras e fazendas de pecuária, isso é bastante observado na região
Amazônica.
De acordo com FAO (2017), a agricultura convencional participa de 70%
do consumo da água do planeta, sem contar o uso descontrolado de inseticidas
e fertilizantes que contribuem para a contaminação da água de lençóis freáticos
e mananciais subterrâneos. Perante a isto, existe um grande desafio em buscar
alternativas eficientes para o aumento de produção de alimentos e energias
renováveis sem causar grandes impactos ao meio ambiente. Portanto, o
estabelecimento de práticas sustentáveis, que preservem o meio ambiente e
possam proporcionar segurança alimentar futura, é um fator primordial para o
desenvolvimento da humanidade perante as mudanças climáticas e o declínio
das reservas energéticas não renováveis.
Neste contexto, a agricultura sustentável oriunda da agroecologia
incentiva os agricultores a resgatarem os seus conhecimentos do campo, para
ampliar o bem-estar ecológico sem a necessidade de insumos químicos e
energéticos externos. Além disso, promove o equilíbrio na relação dos
componentes da natureza entre as plantas, solo, nutrientes, luz solar, umidade
e organismos coexistentes, prezando para que os agricultores sejam os
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4. Considerações finais
De maneira geral, existe um grande desafio na busca por alternativas
que promovam o uso racional do meio ambiente. Atualmente, a cada dia que
passa a natureza é depredada e cada vez mais vemos os resultados chamados
de impactos ambientais acontecendo. Uma coisa é certa, nossa natureza não
suporta mais ser o alvo de grandes explorações e derrubadas, seus recursos
estão se esgotando, principalmente os não renováveis.
Existem diversas práticas que visam essa mitigação, e entre elas estão
as práticas sustentáveis dando ênfase para o uso da adubação orgânica,
atividade essencial que participa deste apelo mundial que é usar os recursos
da natureza de forma consciente e sustentável, levando em conta os princípios
ecológicos, pensando no futuro das próximas gerações.
Sendo assim, é importante estimular desde o conhecimento básico
acerca da questão ambiental, de ensinar a compreender que temos o mais
importante patrimônio, que é a natureza (o meio ambiente). Esses
ensinamentos desde a base podem fazer a grande diferença para as futuras
gerações, uma vez que a educação ambiental no ensino público básico é
insipiente, pouquíssima desenvolvida, um resultado disto é a nossa geração
atual fazendo o que faz com o meio ambiente.
É necessário entender que não existe apenas o uso de adubação
orgânica como meio de tentar minimizar esses impactos gerados ao meio
ambiente, mas muito pelo contrário, existe diversas alternativas que podem ser
utilizadas para o uso racional dos recursos disponíveis da natureza, existem
muitas alternativas sustentáveis que devem ser colocadas em práticas, que no
final somados, fazem total diferença para o bem do meio ambiente.
Uma outra abordagem que precisa ser explanada é a escolha certa de
nossos representantes, escolher quem de fato se preocupa com o meio
ambiente, com o futuro da humanidade. Além disso, criar projetos e políticas
públicas que façam a diferença na vida destas pessoas do campo, pois elas
necessitam disto, entender que as más escolhas destes representantes
acarretam direto no meio ambiente, pois a grande maioria joga junto com os
grandes capitalistas, os principais vilões da natureza.
Além do mais, promover o incentivo e valorização dos pesquisadores e
cientistas na busca por novas pesquisas relacionadas a preservação e
sustentabilidade do meio ambiente, principalmente da nossa Amazônia que é o
principal alvo de ataque. E mesmo
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5. Referências bibliográficas
AGNOL, S. esterco de galinha e seus benefícios. Disponível
em: http://ruralatual.blogspot.com.br/2013/08/esterco-de-galinha-e-
seus-beneficios.html.
Acesso em: 10.12.2022.
Agradecimentos
Programa de pós-Graduação em Ciências Ambientais – PPGCA
Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) Professor Dr. Douglas Marcelo Pinheiro da Silva
Professor Dr. Benono Otávio Oliveira