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Chaharizade Cimento
Elíria Salma
Eunilio Fafetine
Jelisio Jaime
Maputo
2023
Adelaide Fernando Mungoi
Chaharizade Cimento
Elíria Salma
Eunilio Fafetine
Jelisio Jaime
2º Ano Laboral
Maputo
2023
Índice
1. Introdução....................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.............................................................................................................................4
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos gerais
Falar sobre a reprodução assexuada e regeneração
1.2. Metedologia
Para a elaboração do presente trabalho o grupo recorreu ao método de análise bibliográfica e
artigo científico.
2. Reprodução
Segundo PERIS (2020), reprodução é a capacidade de constituir descendência portadora dos
genes dos progenitores, assegurando a perpetuação das espécies e, consequentemente a
continuidade da vida no nosso planeta.
Perante a diversidade de ambientes existente, a natureza para ultrapassar as incertezas do
meio e assegurar a produção de novas gerações adaptou numerosas e por vezes fantásticas
estratégias (mecanismos) de reprodução. A reprodução é uma função característica dos seres
vivos, que permite o aparecimento de novos indivíduos, através da divisão celular. Esta
função tem a particularidade de ser necessária para a perpetuação da espécie, mas não para a
sobrevivência do indivíduo (PERIS; 2020).
Todos os organismos têm capacidade para se reproduzirem, mas nem todos o fazem de igual
modo. Existe uma grande diversidade de mecanismos reprodutores, que podem ser
classificados em dois grandes grupos: reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
A maioria dos protozoários de vida livre, como a amiba, a paramécia e a euglena reproduz-se
assexuadamente por divisão binária. A célula cresce até determinado tamanho e divide-se ao
meio originando dois novos indivíduos ( RIBEIRO, 2006).
No progenitor destaca-se uma pequena porção que irá originar um descendente de dimensões
menores. O descendente pode separar-se e ter vida livre ou permanecer anexado ao
progenitor e originar uma colónia ( RIBEIRO, 2006).
2.2.3. Esporulação
Segundo RIBEIRO (2006) a esporulação consiste na formação de células especiais
denominadas esporos que originam novos seres vivos. Os esporos são formados em estruturas
especiais, os esporângios, e possuem uma camada protetora muito espessa, pelo que são
muito resistentes mesmo em ambientes desfavoráveis. A esporulação é um processo comum
em fungos e algas (por exemplo, Ulothrix sp.).
Ao perder um pedaço do corpo, cada pedaço pode pode originar um novo indivíduo. Este
tipo de reprodução ocorre em algas, como a espirogira (Spirogyra sp.), mas também em
alguns animais pouco diferenciados, como as planárias (Dugesia sp., Planaria sp., Schmidtea
sp.) e algumas estrelas-do-mar (Linckia sp.). Nas planárias, as células intersticiais
totipotentes migram de todo o corpo para a periferia das zonas fragmentadas ( RIBEIRO,
2006).
2.2.6. Partenogênese
A partenogénese consiste no desenvolvimento de um indivíduo a partir de um gâmeta
feminino não fecundado. Embora haja a intervenção de um gâmeta feminino, a partenogénese
não pode ser, só por isso, considerada sexuada, pois não há a fertilização de gâmetas mas sim
a divisão por mitoses sucessivas de um só gâmeta ( RIBEIRO, 2006).
A partenogénese ocorre em algumas plantas, mas também em animais, como, por exemplo,
nas abelhas e nos afídeos, em alguns peixes, anfíbios e répteis.
Desvantagens
Segundo SILVA (2011) este processo, que visa restaurar a arquitetura tecidual e a função
após uma lesão, engloba a proliferação de diferentes células e interações estreitas entre as
células e a matriz extracelular. Pode ser de dois tipos:
Cicatrização: quando os tecidos lesados não são capazes de se reconstruírem por completo,
na qual há deposição de tecido fibroso. Ocorre quando as estruturas de suporte encontram-se
gravemente lesadas ou em tecidos que não apresentam capacidade regenerativa (SILVA,
2011).
A regeneração acontece o tempo todo em 100% da superfície do corpo. Dessa forma , ela é
capaz de reparar lesões superficiais que atigem apenas a epiderme, ou seja não provocam
sangramento como aranhões e queimaduras solares. Na regeneração, alguns tecidos são
capazes de subistituir células lesadas e retornar ao estado normal. Este processo ocorre por
proliferação de células residuais não lesadas que retém a capacidade de divisão e por
subistituição de células-tronco teciduais (LOPES, 2021).
A regeneração das células acontece por meio da mitose, processo em que uma célula-mãe se
divide e da origem a células-filhas com mesmo material genético. Isso acontece de maneira
constante no nosso corpo. Através da renovação celular, as células da pele são continuamente
subistituidas por outras células mais jovens (LOPES, 2021).
Uma fase que tem por objetivo cessar o extravasamento sanguíneo, remover células mortas,
microorganismos e outros conteúdos estranhos do local. Tem uma duração média entre 24 e
48 horas e é completada em até 2 semanas. A ausência de integridade epitelial estimula duas
reações imediatas, que são: hemostasia e inflamação (SANAR, 2020).
Por sua vez, a cascata de coagulação, objetiva estimular a chegada de alguns fatores de
crescimento, como: fator de crescimento de transformação beta (TGF-β), fator de
crescimento derivado das plaquetas (PDGF), fator de crescimento derivado dos fibroblastos
(FGF a e b) e fator de crescimento epidérmico (EGF) que, por sua vez, atraem neutrófilos
(importantes para a fagocitose de bactérias) para o local (SANAR, 2020).
b) Fase proliferativa
Fibroplasia- é uma subfase marcada pela migração e ativação de fibroblastos para o local da
ferida e são uma das principais células envolvidas na cicatrização, já que, através da sua
capacidade em produzir matriz extracelular, auxiliam na manutenção da integridade do tecido
conjuntivo ( SANAR, 2020).
Tecido de granulação- por volta do 4º dia o tecido de granulação começa a ser formado, e é
composto pelos novos capilares sanguíneos, tecido conjuntivo frouxo, leucócitos, colágeno
tipo III e proteoglicanos. Os fibroblastos são as células essenciais para a formação do tecido
de granulação (SANAR, 2020).
Inicialmente, a cicatriz é marcada pela presença de um tecido conjuntivo do tipo frouxo. Sua
constituição é de colágeno do tipo III, ou seja, um constituinte mais fino, considerado
“imaturo”.
A fase da maturação é, em particular, marcada pela modificação desse colágeno que passa a
apresentar fibras mais grossas, o que faz com que a superfície da ferida fique mais forte
(aumento da tensão) e sua espessura vai diminuindo. Aos poucos, a matriz antiga vai sendo
desfeita e dando lugar a nova organização tecidual. É uma fase em que o colágeno é
produzido, digerido e suas fibras passam por uma reorientação e reorganização ( SANAR,
2020).
2.3.3. Importância da Regeneração
A regeneração celular é um processo extremamente importante para a manuteção da
integridade física e funcional dos seres vivos, já que lhes permite subistiuirem partes que se
gastam, que são danificadas ou que simplismente se perdem. A regeneração assegura a
renovação de partes do corpo que se gastam continuamente, como por exemplo, as camadas
mais externas da pele sujeitas a constante atrito, ou ainda de outras que regularmente são
substituidas, como o pelo, nos mamíferos (LOPES, 2021).
Como células que se regereram temos as células do músculo liso, são capazes de regenerar
em resposta a fatores quimiotáticos que atraem outras células e mitogênicos que promovem
mitose. Já o músculo é frenquentemente classificado, como permanente, sendo incapaz de
regenerar, os ossos e o epitélio de revestimento do intestino, por exemplo possuem uma alta
capacidade regenerativa, e dependendo da lesão conseguem restaurar sua forma e função
originais (LOPES, 2021).
1. BRUSCA, Richard e BRUSCA, Gary. Invertebrados, 2° ed. Guanabara koogan S.A, Rio
de janeiro, 2017