Você está na página 1de 40

II MOSTRA CIENTÍFICA DA COOPEC

Uma nova visã o da ciência

Curioso mundo da
metamorfose do Tenebrio
molitor
COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC
Junho a outubro de 2012

COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC


DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Curioso mundo da
metamorfose do Tenebrio
molitor
CAETITÉ - BAHIA
JUNHO A OUTUBRO / 2012
GABRIEL MORAIS NEVES REIS
KAMILA ALVES
RAIZA GOMES SARAIVA

Curioso mundo da
metamorfose do Tenebrio
molitor
ORIENTADOR (A): YONE JÚLIA MAGALHÃES TRINDADE

Projeto executado da mostra científica e


apresentado ao Colégio da Cooperativa
Educacional de Caetité - COOPEC, para
obtenção de parte dos créditos na
Disciplina Biologia ministrada pela Profª.
Esp. Yone Júlia Magalhães Trindade.
CAETITÉ - BAHIA
JUNHO A OUTUBRO / 2012

SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS...............................................................................5
RESUMO................................................................................................6
ABSTRACT.............................................................................................7
INTRODUÇÃO........................................................................................8
OBJETIVO............................................................................................21
OBJETIVO GERAL............................................................................21
OBJETIVO ESPECÍFICO...................................................................21
METODOLOGIA....................................................................................22
MATERIAIS.......................................................................................22
PROCEDIMENTO...............................................................................22
RESULTADO........................................................................................25
DISCUSSÃO.........................................................................................29
CONCLUSÃO........................................................................................31
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................32
ANEXO.................................................................................................34
ANEXO A...........................................................................................34
ANEXO B ARTIGO CIENTÍFICO........................................................36
AGRADECIMENTOS

Queremos primeiramente agradecer a Deus, pois sem ele nada seria


possível. Também queremos agradecer a professora Yone, que tanto se empenhou
nesse projeto, nos dando apoio em todas as horas e nos compreendendo nos
momentos de imprevistos. A equipe do colégio também tem sido muito prestativa
nos fornecendo toda a sua estrutura. Eu Gabriel agradeço meu pai que me forneceu
todo o material e que me orientou em todos os momentos de dificuldade.
Vemos esse trabalho como o que nos fez aprender como realmente se
faz um trabalho e pretendemos levar esse conhecimento por toda nossa vida
profissional.
RESUMO

Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma


mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um
crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos
animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto.
Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento:
direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem diferem
significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose.
Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são
muito semelhantes aos adultos, como por exemplo o ser humano (WIKIPÉDIA,
2012). O nosso objetivo de forma ampla é analisar o ciclo de vida do Tenebrio
molitor, também conhecido como bicho-da-farinha, acompanho todo o processo de
metamorfose que esta espécie sofre. Também se pretende mostrar que durante todo
o processo existe uma funcionalidade para o meio ambiente, além da interação do
mesmo com outros seres vivos. O Tenebrio molitor possui uma metamorfose
completa passando por estágios de ovo, larva e pupa. O ciclo reprodutivo se
completa em seis meses, estando, no entanto, muito sujeito às condições de
temperatura, umidade, nutrição e iluminação. É de hábitos noturnos, não suportando
a luz solar. Baixas temperaturas poderão retardar ou ate mesmo impedir seu
desenvolvimento. A temperatura ideal para seu desenvolvimento fica entre 28 e
32°C (WIKIPEDIA 2012). Nossas conclusões foram: O Tenebrio molitor apresenta
três fases principais. A pupa, a larva e o besouro. O ciclo se completa com
aproximadamente quatro meses, sendo que quinze dias é o tempo para os ovos
eclodirem e 60 dias é o tempo necessário para larvas atingirem seu tamanho
máximo, 18 a 24 cm. Além dessas, é possível observar que existe certa pirâmide no
criadouro, pois cada fase de vida ocupa uma região no substrato. Ao longo do nosso
trabalho o criadouro foi alvo do ataque de aranhas, assim concluímos que ela é um
predador natural do Tenebrio molitor.
ABSTRACT

In biology, metamorphosis or "alomorfia" (Greek Metamorphosis) is a change


in the shape and structure of the body (tissues, organs), as well as growth and
differentiation, juvenile or larval states of many animals, such as insects and
amphibians (frogs), until they reach the adult stage. After birth, animals can suffer
two types of development: direct or indirect. In developing indirect animals born differ
significantly from the adult form, so individuals go through metamorphosis. It already
in direct development, animals are born with the ultimate shape, they are very similar
to adults, such as humans (Wikipedia, 2012). Our goal is to broadly analyze the life
cycle of Tenebrio molitor, also known as silkworm meal, accompany the whole
process of metamorphosis that this species suffers. It is also intended to show that
throughout the process there is a feature in the environment, besides the interaction
of same with other living beings. The Tenebrio molitor has a complete
metamorphosis through stages of egg, larva and pupa. The reproductive cycle is
completed within six months, however, very subject to conditions of temperature,
humidity, nutritional and lighting. It is nocturnal, it doesn’t mind sunlight. Low
temperatures may slow or even prevent their development. The ideal temperature for
development is between 28 and 32 ° C (WIKIPEDIA 2012). Our conclusions were:
The Tenebrio molitor has three main phases. The pupa, larva and the beetle. The
cycle is completed by about four months, and fifteen days is the time for the eggs
hatch and 60 days is the time required to reach its full size larvae, 18 to 24 cm.
Besides these, you can see that there is some pyramid in the container, because
each life stage occupies a region in the substrate. Throughout the breeding of our
work was the target of the attack of spiders, so we conclude that it is a natural
predator of Tenebrio molitor.
INTRODUÇÃO

Todos os animais são eucariontes, pluricelulares e heterotróficos.


Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de
locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos
ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados
tecidos nervosos e musculares (ARAGUAIA, 2007).
Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres humanos,
peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros possuem
simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que vivem
fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas direções
e, consequentemente, a captura de alimentos de uma forma mais eficaz
(ARAGUAIA, 2007).
Animais podem apresentar nenhum, dois ou três folhetos embrionários.
Poríferos não os possuem; cnidários são diblásticos, por terem apenas a ectoderma
e endoderme. Já em platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes,
equinodermos e cordados; está presente, além destes dois folhetos, a mesoderme:
responsável pela formação de tecidos e órgãos. Assim, tais representantes são
classificados como triblásticos (ARAGUAIA, 2007).
Alguns indivíduos com três folhetos embrionários - anelídeos, moluscos,
artrópodes, equinodermos e cordados - possuem uma cavidade revestida pela
mesoderme. Essa, denominada celoma, é fluida e abriga as vísceras, protegendo-
as. Para alguns animais, como os anelídeos, o celoma atua, ainda, como um
esqueleto hidrostático (ARAGUAIA, 2007).
Platelmintos não possuem celoma; e nematelmintos são considerados
pseudocelomados, por essa cavidade não ser delimitada pela mesoderme. Os
demais são celomados (ARAGUAIA, 2007).
Ainda nos recordando de algumas informações da embriologia, o blastóporo
(abertura entre o arquêntero e o meio externo), pode dar origem à boca ou ao ânus
do animal. Animais que se enquadram neste primeiro caso são classificados como
protostômios, sendo estes os platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos e
artrópodes. Animais deuterostômios são aqueles cujo blastóporo dá origem ao ânus,
representados pelos equinodermos e cordados (ARAGUAIA, 2007).
Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma
mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um
crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos
animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto.
Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento:
direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem diferem
significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose.
Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são
muito semelhantes aos adultos, como por exemplo o ser humano (WIKIPÉDIA,
2012).
Normalmente as metamorfoses são acompanhadas pela cafubira dos casais
de habitar ou de hábitos podendo, no entanto ocorrer sem que haja tais alterações
(WIKIPÉDIA, 2008 ).
Alguns exemplos de metamorfose, com mudança de habitat ou de hábitos, e
alguns tiposde paes mofados, são encontrados em muitos insetos e anfíbios. As
libélulas são insetos aquáticos durante a idade prematura, apresentando-se como
voadores na idade adulta. As rãs sofrem metamorfose transformando-se de um
girino aquático até um anfíbio, forma definitiva (WIKIPÉDIA, 2012)
Outros exemplos são muitos invertebrados aquáticos que nadam livremente
durante horas no início da vida, fixando-se em seguida a um substrato onde vivem a
restante da vida sem locomoção, como é o caso dos urocordados. As borboletas e
as traças quando na fase larval têm peças bucais mastigadoras e depois se
transformam em insetos voadores com essas peças especializadas na sucção
(WIKIPÉDIA, 2012).
O tipo de metamorfose sem que haja mudanças significativas nos hábitos ou
habitats é ilustrado por muitas espécies de crustáceos, que passam por
metamorfoses físicas até ao estado adulto. Relativamente a estes casos onde o
habitat do animal se mantém inalterado Ernst Haeckel afirmou, há décadas, que a
metamorfose seguia uma série de formas correspondentes aos ancestrais da
espécie em questão ao longo da sua Evolução (Lei da recapitulação), mas hoje se
sabe que é uma formulação incorreta (WIKIPÉDIA, 2008).
Os estados prematuros de uma espécie que sofre metamorfoses é designado
pelo termo larva ou ninfa, dependendo da natureza do desenvolvimento pós-
embrionário da espécie. Alguns insetos nascem já com a forma geral do adulto
(ninfa), e a metamorfose até a forma adulta é normalmente marcada pelo
desenvolvimento de asas. Este tipo de metamorfose é designado por metamorfose
gradual, simples ou incompleta (WIKIPÉDIA, 2008).
Holometabolismo é o desenvolvimento dos insetos mediante metamorfose
completa, com quatro fases bem distintas: ovo; larva, estado bem ativo; entrando de
seguida num estado inativo conhecido por pupa; emergindo finalmente para adulto.
Esses insetos compreendem uma divisão e são chamados de holometabólicos.
Algumas espécies de escaravelhos e algumas da ordem Strepsiptera sofrem
hipermetamorfoses, com uma seqüência de formas larvares precedendo o estado de
pupa (WIKIPÉDIA, 2008).
Relativamente à questão se o inseto passa mais tempo na forma adulta ou na
forma juvenil, depende da espécie. Exemplos notáveis são por exemplo as efémeras
cujos estados adultos reduzem-se a um dia, ou então o caso das cigarras, cujos
estados juvenis subterrâneos prolongam-se durante 17 dias. Apesar disso esta
espécie tem uma metamorfose legal incompleta. Geralmente nas espécies nas quais
a vida adulta é mais longa que a vida juvenil, estas sofrem metamorfoses complexas
(WIKIPÉDIA, 2008).
Alguns animais, após o nascimento, têm desenvolvimento direto, ou seja: são
semelhantes aos adultos, diferenciando apenas quanto ao tamanho e maturidade
sexual (ARAGUAIA, 2007).
Entretanto, existem espécies cujos filhotes não se apresentam com
morfologia semelhante à de adultos e, muitas vezes, possuem hábito de vida
diferenciado. Assim, no decorrer do seu desenvolvimento, sofrem processos de
mudanças corporais até adquirirem tal forma. Este processo chama-se metamorfose
(ARAGUAIA, 2007).
Muitos anfíbios passam por metamorfose: na maioria das espécies de anuros,
por exemplo, da eclosão dos ovos, nascem girinos. Estes, inicialmente, não são
capazes de nadar, possuem brânquias e são desprovidos de abertura bucal. Ao
longo do tempo, vão se modificando: surgem os opérculos, bocas e espetáculos,
sendo que pulmões e pernas aparecem em um estágio mais avançado (ARAGUAIA,
2007).
Com estas duas últimas estruturas, estão aptos a viver fora d’água, não
sendo difícil encontrarmos indivíduos com forma adulta, mas com cauda ainda
presente: são as imagos. A cauda é reabsorvida, pouco a pouco, fornecendo ao
animal sua forma definitiva (ARAGUIA, 2007).
Em insetos, a metamorfose pode não ocorrer, ou esta pode estar presente,
sendo completa ou incompleta: indivíduos ametábolos, holometábolos e
hemimetábolos, respectivamente (ARAGUAIA 2007).
Na metamorfose completa, o indivíduo modifica consideravelmente a sua
forma. Após a eclosão dos ovos, surgem seres vermiformes, denominados larvas.
As larvas, geralmente bem ativas, passam por alguns processos de muda até
atingirem o estágio de pupa, no qual adquirem exoesqueleto mais rígido
(ARAGUAIA, 2007).
Por meio de novas alterações na estrutura corporal, a pupa se transforma
num indivíduo adulto. Borboletas e o temido mosquito da dengue são exemplos de
indivíduos holometábolos. Nestas primeiras, lagarta e crisálida são os respectivos
nomes dados à larva e à pupa (ARAGUAIA, 2007).
Quanto à metamorfose incompleta (ou gradual, ou simples), os
hemimetábolos apresentam-se mais semelhantes aos adultos. Do ovo, surge a
ninfa, morfologicamente parecida aos mais velhos cada vez mais, a cada nova
muda. Exemplo: gafanhotos e baratas (ARAGUAIA, 2007).
Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthopoda, cuja
maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas,
denominadas por metamorfose (FONSECA, 2009).
Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem em
razão do tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:
Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto,
ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo surge um organismo jovem
semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em
formação (FONSECA, 2009). Exemplo: Reprodução das traças.
Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto.
Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou
imago, posteriormente se diferenciando em adulto. Exemplo: Reprodução dos
gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta) (FONSECA, 2009).
Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse
tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge
uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago, atingindo o
estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do
exoesqueleto) (FONSECA, 2009).
Entre os insetos, a metamorfose pode ser incompleta ou simples, caso das
espécies hemimetabólicas (em que a larva ou ninfa já tem o aspecto e a definição
orgânica do adulto), ou completa, como nas espécies holometabólicas. Estas
últimas, para chegarem à fase adulta, passam por um estado intermediário, o de
pupa, em que o inseto permanece imóvel e, com frequência, envolto num casulo ou
película que a larva segrega, até se completarem as transformações orgânicas e
funcionais que o levarão à etapa final, a de adulto ou imago (MENDES, 2011).
Gafanhotos, cupins e percevejos estão entre os insetos que sofrem
metamorfose incompleta. A completa é típica de insetos como besouros, borboletas,
mariposas, vespas, formigas, mosquitos e moscas.
A metamorfose dos insetos é regulada por dois hormônios: a neotenina, cuja
ação tende a manter as características larvares, e a ecdisona, que determina o
aparecimento de novas características. Entre os anfíbios, o processo é mais
acentuado nos anuros ou batráquios (rãs e sapos), cujas larvas, desprovidas de
extremidades logo após a eclosão do ovo, entram em desenvolvimento como girinos
e adquirem então uma pequena cauda e brânquias, que perderão no curso da
metamorfose (MENDES, 2011).
Ao mesmo tempo ocorrerão transformações notáveis, induzidas pela ação do
hormônio tireoideo, que afetarão todo o organismo, como o crescimento das
extremidades, a ossificação do esqueleto, o aparecimento dos pulmões, as
alterações que incidem sobre os aparelhos circulatório e digestivo. A vantagem
evolutiva que a metamorfose confere aos animais que a sofrem relaciona-se à
capacidade destes para viver, ao longo de várias fases, em distintos meios
ecológicos, o que em princípio pode garantir à espécie maiores possibilidades de
sobrevivência ante-eventuais mudanças no ambiente ou no clima. Os insetos
possuem organismos simples, mas muito eficientes. Sua respiração é traqueal, com
pequenas traqueias levando o oxigênio para o corpo (MENDES, 2011).
Os insetos também têm coração. E cérebro, sistema nervoso, tubo digestivo e
sistema reprodutor. Tudo isto e mais aquelas anteninhas que são órgãos sensoriais
multiuso (CRUZ, 2002).
Quanto à alimentação, dificilmente encontraremos algo que algum tipo de
inseto não coma. Há os carnívoros como o louva deus, os vegetarianos como os
gafanhotos e os onívoros, como as famigeradas baratas (CRUZ, 2002).
Para cada tipo de dieta, os insetos apresentam um sistema bucal apropriado,
triturador para os que mastigam como os besouros, picador para os incômodos
como o pernilongo sugador para as graciosas borboletas e lambedor para as
ativas abelhas (CRUZ, 2002).
Para que a pequena, recém-nascida lagarta cresça e venha a ser uma
brilhante mariposa ou borboleta, ela precisa, em primeiro lugar, engordar – e muito.
De fato, parece que a lagarta só tem duas preocupações na vida: comer e mudar de
pele (DEVINE, 2006).
Embora os mamíferos, peixes, aves e répteis tenham esqueletos que
sustentam os seus corpos, os artrópodes – incluindo insetos, não os têm. Em vez
disto, Deus os desenhou com uma pele dura ou casca (cobertura
resistente) chamada de exoesqueleto.
O exoesqueleto de uma lagarta pode parecer mole, mas ele dá à lagarta a
sua forma inteira (que, às vezes, inclui espinhos polpudos ou cerdas).
Porém, ele fica flexível o suficiente para permitir esticadas acrobáticas para as
folhas mais altas (DEVINE 2006).
Ainda mais, o exoesqueleto não cresce; um exoesqueleto maior se forma
dobrado, debaixo do menor. Quando chega a hora certa, a casca velha e apertada
se rompe e a lagarta se mexe cuidadosamente até sair, pronta para provar o seu
novo exterior (DEVINE 2006).
Depois de cada muda, a lagarta fica maior e pode ter uma forma ou cor
ligeiramente diferente (DEVINE, 2006).
Entretanto, lá dentro do corpo da lagarta existem grupos de células – discos
imaginais. Estes são posicionados para produzirem asas, pernas articuladas e olhos
compostos (DEVINE, 2006).
Depois de a lagarta ter mudado para o seu tamanho máximo ela prepara-se
para ser uma pupa de três maneiras: ao fiar o casulo; furar o solo e permanecer lá
por certo período; ou como no caso da maioria das borboletas, formarem uma
crisálida. Enquanto ela fica ali quieta, hormônios do cérebro da lagarta sinalizam ao
seu corpo a passagem para a fase adulta (DEVINE, 2006).
Estes hormônios provocam os discos imaginais a explodirem em ação,
formando antenas, asas com escamas, órgãos reprodutores, e todas as partes do
corpo que um adulto precisa. Até mesmo o sistema muscular deve ser reorganizado
para acomodar as asas. Alguns músculos são destruídos, alguns são ‘reconstruídos,
’ e outros são formados totalmente novos (DEVINE, 2006).
Existe uma busca por uma Geografia Nova, cuja primeira edição foi publicada
pela Hucitec em 1978. Nossa ambição, inscrita na introdução daquele livro, de
desenvolver uma série de temas correlatos, foi correspondida, ao longo desses dez
anos, por um constante trabalho, no domínio teórico, no da pesquisa empírica, na
elaboração de cursos de graduação e pós-graduação, que oferecemos, em
diferentes lugares, a geógrafos, arquitetos e planejadores. Alguns dos problemas
que, então, levantáramos foram objetos de certo número de ensaios, alguns já
publicados, enquanto outros ainda não puderam tomar uma forma definitiva
(SANTOS, 2009).
Entretanto, o desenvolvimento atual da geografia brasileira está a exigir a
urgente explicitação de algumas categorias analíticas. A geografia crítica, que tanto
floresceu nesse período, não se pode contentar em ser apenas crítica. Para ser útil e
utilizada, a crítica tem de ser analítica e não apenas discursiva. A crítica pode até
ser destrutiva, desde que tenha algo a propor, explícita ou implicitamente, sem o que
não contribui para o avanço do conhecimento (SANTOS, 2009).
Muitas teses acadêmicas e livros, além de artigos de revistas, já têm
oferecido contribuição valiosa à renovação das idéias sobre o espaço geográfico.
Há, ainda, todavia, muito que fazer e é nesta corrente que nos desejamos inscrever
modestamente. Este livro foi concebido justamente para debater algumas realidades
do presente e os conceitos delas resultantes (SANTOS, 2009).
Por isso, existe uma busca de situar a geografia no contexto do mundo atual,
enquanto os demais, tomando como ponto de partida às metamorfoses do espaço
habitado, busca rediscutir categorias tradicionais e sugerir algumas linhas de
reflexão metodológica (SANTOS, 2009).
Falar sobre o espaço é muito pouco, se não buscamos defini-lo à luz da
história concreta. Falar simplesmente do espaço, sem oferecer categorias de análise
é também insuficiente (SANTOS, 2009).
Por isso, nos pareceu oportuno distingui-lo da paisagem e da configuração
territorial que, entretanto, comparecem como elementos fundamentais do seu
entendimento. Essa compreensão passa pelo reconhecimento da crescente
imbricação entre o natural e o artificial que tanto permite abordar o velho debate
sobre a definição da geografia física e da geografia humana, como a discussão
sobre o sentido da geografia geral em relação à geografia regional. Tudo isso
comporta diferentes visões do movimento das contradições de que resultam as
metamorfoses do espaço (SANTOS, 2009).
O fascínio pela metamorfose já seduziu gerações de pensadores da Ciência,
da Filosofia e inclusive da Arte. Mesmo após tanto tempo de exaustivos estudos e
reflexões, e de inspirações homéricas, este fenômeno da natureza ainda guarda
mistérios e propicia às novas gerações de admiradores não menos encanto (NETO,
2005).
No sentido biológico, o processo metamórfico é uma drástica reorganização
do desenvolvimento na qual uma larva imatura se transforma em um adulto
reprodutivamente ativo. Essa transição ocorre durante um estágio do ciclo de vida
denominado pupa, aparentemente inativo, porém internamente bastante dinâmico
(NETO, 2005).
A larva e o adulto possuem características completamente distintas entre si e
correspondem a formas especializadas para o crescimento e a reprodução. A pupa
não se alimenta nem se movimenta. Essa aparente inércia encobre um intenso
processo de diferenciação de células, tecidos e órgãos que, em conjunto,
incorporam a revolução ontogenética do inseto em sua preparação para um novo
modo de existência (NETO, 2005).
A Assembléia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2010 como o Ano
Internacional da Diversidade Biológica. Os insetos certamente podem ser
considerados uma atração especial desta celebração, uma vez que são conhecidas
quase 1 milhão de espécies desta classe de artrópodes, com estimativa da
existência de cerca de 5 milhões. Em particular, os holometábolos compreendem
aproximadamente 80% das espécies de insetos e destacam-se como a linhagem
mais diversificada dentre todos os animais (NETO, 2005).
Uma indagação muito comum entre os entomólogos continua sendo: que
adaptações possibilitaram aos insetos, em especial aos holometábolos, a
diversificação que nenhum outro grupo animal jamais atingiu em toda a história da
vida em nosso planeta? Uma delas é o exoesqueleto (ou cutícula), que confere
proteção e suporte, além ser uma interface entre o animal e o meio ambiente
(NETO, 2005).
Outro elemento fundamental são as asas, que possibilitam ampla dispersão.
Mas, nenhuma explicação de tamanha diversidade é tão convincente quanto as
importantes adaptações relacionadas à metamorfose, como a habilidade de
exploração de nichos ecológicos distintos (um pela larva e outro pelo adulto) e a
possibilidade de ciclos (NETO, 2005).
De vida relativamente flexível (alguns incrivelmente rápidos e outros
estrategicamente prolongados, em sintonia com as condições do meio ambiente)
(NETO, 2005).
Enquanto as conseqüências adaptativas do padrão de desenvolvimento
Holometábolos são relativamente bem conhecidas, as causas de sua origem
revelam-se um tanto quanto enigmáticas. Do ponto de vista evolutivo, o que é a
larva? E a pupa? De quais formas ontogenéticas elas derivaram? (NETO, 2005).
No início do século XX, duas diferentes hipóteses foram propostas para estas
intrigantes questões. O entomologista italiano Antonio Berlese (1863-1927)
considerou a larva dos Holometabola homóloga ao embrião dos Hemimetabola, mais
especificamente a um estágio de vida transitório e normalmente negligenciado
denominado pró-ninfa (NETO, 2005).
Nesse sentido, a pupa seria homóloga à ninfa. Por outro lado, E. Poyarkoff
enfatizou a homologia entre a larva dos holometábolos e a ninfa dos hemimetábolos,
sendo a pupa um sub-estágio do adulto. Na tentativa de explicar essas teorias por
meio de analogias, pode-se considerar que Berlese comparou a larva a um “embrião
de vida livre” e Poyarkoff considerou a pupa como “um molde do adulto” (NETO,
2005).
Encontra-se em alguns sites uma tabela (ANEXO1) mostrando o tempo de
duração de cada metamorfose de alguns insetos definindo o tempo de cada fase,
veja o exemplo.
Os insetos representam um grupo de animais que passou a ocupar mais
diversos nichos ecológicos durante a sua longa história evolutiva. Isso resultou em
uma irradiação de diversidade muito grande, no que diz respeito a aspectos
morfológicos e fisiológicos, nesse grupo de animais. Por isso, generalizações não
podem ser feitas a partir do estudo de apenas uma ordem de insetos. Dessa forma,
para a compreensão de uma determinada característica em insetos é necessário
que se estude várias ordens e, muitas vezes, diferentes espécies de uma mesma
ordem.
Segundo BARNES e RUPERT, 1996 o número de insetos é estimado de 1
milhão. Das espécies vivas de animais conhecidas, cerca de 70% são de insetos.
Uma das características que levaram os insetos a tamanho sucesso evolutivo foi a
capacidade de minimizar a competição intraespecífica, adotada hábitos alimentares
distintos quando larva e quando adulto. Outro fator importante para esse sucesso foi
a capacidade de disperção desses grupos que se deve a capacidade deste de se
adaptar a novos ambientes.
Pertencem a esta ordem os chamados besouros, fàcilmente distinguíveis dos
demais insetos pela forte esclerose do exoesqueleto, quase sempre de consistência
coriácea ou córnea. Os Coleópteros são insetos de metamorfoses (endopterigotos
ou holometabólicos); excepcionalmente, hipermetabólicos. Quase todos são
ovíparos. Raras são as espécies vivíparas.
O bicho-da-farinha ou tenébrio é o nome dado às larvas do Tenebrio molitor,
um besouro do género Tenebrio, representante típico da família dos tenebrionídeos,
de cor preta ou pardo-escura, que constitui pragas bastante vulgares. Como todos
os insetos holometabólicos, atravessa quatro estágios na vida: ovo, larva, pupa e
adulto. As larvas medem tipicamente cerca de 2,5 cm e os adultos têm entre 1,25 e
1,8 cm de comprimento (WIKIPEDIA, 2012).
O Tenebrio molitor tem origem nas regiões de clima temperado do Irã e Índia.
Hoje praticamente não são encontrados em ambiente natural, mas são criados em
cativeiro no mundo todo (SCHICKLER, 2008).
Segundo BARBOSA, 2012 o Tenébrio molitor caracteriza-se pela sua
espantosa reprodução de algo entre 500 a 1000 larvas por desova de cada
coleóptero. É exigente de calor e atinge sua máxima produtividade em torno dos 26
a 32 ºC. Não voa, preferindo sempre ambientes secos e escuros. Desprovidos de
qualquer tipo de odor ou ferrão, não picam ou secretam qualquer tipo de líquido ou
substâncias desagradáveis e prejudiciais ao homem, não constando em sua ficha
que seja transmissor de qualquer tipo de doença, podendo no máximo, os besouros
adultos, servir de hospedeiros intermediários para algumas espécies de parasitas.
De todos os alimentos vivos que se empregam na alimentação dos pássaros, as
larvas do Tenébrio molitor se constituem na mais prática, econômica e nutritiva fonte
de alimento em especial aos ninhengos, por tratar-se de fonte rica em proteína
animal, carboidrato, matéria fosfatada e fibras digestíveis.
Dentre as pragas que comumente ocorrem em grãos armazenados, o
Tenebrio molitor vem ganhando importância pela resistência apresentada aos
tratamentos tradicionais com inseticidas. Visando minimizar os efeitos indesejáveis
dos inseticidas químicos sintéticos, o controle T. molitor com extratos vegetais
constitui uma alternativa promissora, de baixo custo e segura para os aplicadores e
consumidores (SOUZA,2012).
O nome científico do Tenebrio comum é Tenebrio molitor. Ele pertence ao filo
dos Artrópodes, classe dos Insetos, ordem Coleóptera e família Tenebrionidae. Se
você observar atentamente as pernas dos artrópodes, verá que elas têm "juntas" ou
articulações. Daí o nome artrópodes. É uma palavra que vem do grego, onde arthron
significa "articulação" e podos significa "pé". Artrópodes, portanto, é o mesmo que
"pés articulados" (SCHICKLER, 2008).
O Coleóptero Tenébrio molitor (besouro) adulto macho mede de 10 a 15 mm
sendo que as fêmeas são um pouco maiores situando-se entre 10 e 18 mm
(BARBOSA, 2012).
O Tenebrio molitor é um inseto, muito fácil de se criar, e que é utilizado como
alimento vivo na dieta de vários animais mantidos em cativeiro (SCHICKLER, 2008).
Conforme estudos de BARBOSA, 2012 O ciclo de vida completo do Tenebrio
molitor compreende quatro fases distintas que são: ovo – larva – pupa – imago,
completando todo o ciclo em aproximadamente quatro a cinco meses de duração,
podendo ainda se estender até doze meses dependendo das condições climáticas,
em especial a temperatura do ambiente. Cada fêmea do besouro bota de 500 a
1000 ovos no ambiente aonde eles infestam denominado de terrário que eclodem
entre 10 a 15 dias, tornando-se visíveis a olho nu apenas pelo movimento que
transmitem ao substrato no centro da desova. À medida que crescem efetuarão de 5
a 7 mudas de pele, por ser esta quitinosa e não acompanhar o crescimento larval. É
comum observarmos a presença das peles sobre o local da desova, pois nesta fase
as larvas mantêm-se agrupadas, separando-se mais tarde com o crescimento que
durará aproximadamente 60 dias, quando atingirão o seu tamanho máximo cerca de
18 a 24mm para em seguida puparem. Logo após as mudas as larvas são de
coloração branca e muito mole constituindo-se em excelente alimento (anexo 2).
Os ovos apresentam formato de pequenos feijões, cor amarelada e possuem
cerca de 1,5mm de comprimento. Ficam aderidos as partículas soltas de ração,
sendo invisíveis a olho nu. Já as larvas possuem apenas 2- 3mm de comprimento, e
são de difícil visualização. Quando adultas chegam a 30mm e peso de até 0,3g.
Essa é a fase mais indicada para uso como alimento, por apresentar menor
conteúdo de quitina (casca), que é indigestível. Depois encontramos as Pupas são
praticamente inativas. Se forem tocadas responderão fazendo movimentos
circulares com o abdômen. Na fase pupal ocorrem mudanças internas, externas, e
no objetivo de vida do inseto: encerra-se a fase de crescimento (larva) e inicia-se a
fase de reprodução (besouro). Assim que emerge da crisálida, o besouro possui
coloração branca, que em poucas horas se torna marrom, e após 24h adquire a cor
preta. Levam cerca de 5 dias para tornam-se maduros sexualmente (SCHICKLER,
2008).
Todo o processo de transformação de Larva – Pupa - Imago ocorre de forma
rápida e abundante mediante temperatura ambiente entre 26° a 32° graus Celsius e
umidade relativa do ar em torno de 75%. Após a migração das larvas para a toalha
de papel, observam-se alguns dias de prostração sem qualquer movimento e
passam a apresentar coloração amarelada com aumento do seu diâmetro,
engrossam e entram na fase de pupa. Nesta fase a metamorfose se completa dando
origem ao imago. A pupa não se move normalmente, mais quando tocada move-se
principalmente para deslocar-se para a superfície. Dentro do pupal a larva vai
lentamente transformando-se no corpo do imago medindo aproximadamente 1,5 mm
e é de um branco levemente esverdeado no início a um branco amarelado no fim.
No final do processo a pupa se abre liberando o imago que tem coloração branca no
início mudando para um bege e vermelho amarronzado. No fim, todo processo dura
aproximadamente 2 dias. Os imagos são moles e marrons nas costas; Os besouros
adultos são pretos e muito duros (BARBOSA, 2012).
O Tenebrio molitor pertence a um grupo de seres vivos que possui um
esqueleto externo, denominado exoesqueleto. É o grupo dos Artrópodes. O
exoesqueleto protege o corpo do animal como uma armadura articulada. É
constituído principalmente por quitina, que forma uma malha rígida na maior parte
do corpo, e flexível nas articulações (SCHICKLER, 2008).
A rigidez do exoesqueleto não permite o crescimento corporal, e os
artrópodes precisam trocá-lo periodicamente para poder crescer. Essa troca
denominada muda, ou ecdise, pode ocorrer várias vezes ao longo da vida do animal.
No caso das larvas de Tenebrio, a muda pode ocorrer até 15 vezes durante o
período de crescimento (SCHICKLER, 2008).
Da tribo Tenebrionini há a referir, em primeiro lugar, Tenebrio molitor L., 1758,
(anexo 4) bem conhecido dos criadores de aves e outros pequenos animais. É
comumente encontrado nos depósitos de farinha e de cereais, que são muito
prejudicados pelas larvas e insetos adultos. A respectiva etologia acha-se bem
estudada no trabalho de COTTON e ST. GEORGE (1929). Aliás é abundante a
literatura relativa a esta espécie e ao Tribolium castaneum, porque estes insetos,
pela facilidade com que se criam, são as cobaias dos laboratórios em que se
realizam pesquisas de fisiologia dos insetos.
OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

O nosso objetivo de forma ampla é acompanhar o ciclo de vida do Tenebrio


molitor, também conhecido como bicho-da-farinha, acompanho todo o processo de
metamorfose que esta espécie sofre também se pretende mostrar que durante todo
o processo existe uma funcionalidade para o meio ambiente, além da interação do
mesmo com outros seres vivos.

OBJETIVO ESPECÍFICO

 Analisar os quatro estágios de vida: ovo, larga, pupa e adulto;


 Verificar outras características como as dimensões, a duração de cada
estagio de vida e os locais que se encontrão em cada fase;
 Observar e fazer medidas durante ciclo reprodutivo com relação ao
tempo de duração, as condições de temperatura, umidade, nutrição e iluminação;
 Procurar entender como as temperaturas podem interferir o seu
desenvolvimento;
 Analisar quantos ovos uma fêmea pode efetuar em uma postura;
 Observar e descrever algumas características do besouro adulto como
a pele, sobre a pupa, movimentações, e a duração da sua vida.
METODOLOGIA

MATERIAIS

 Caixas para terrário


 Substrato
 Tenebrio molitor adulto

PROCEDIMENTO

A metodologia indicada foi encontrada no Guia de Criação do Tenebrio molitor


escrito por BARBOSA, 2012, que foi descrita abaixo:
Para se iniciar uma criação doméstica de tenébrios recomendamos a
construção de no mínimo duas caixas de madeira com as seguintes dimensões:
(40x40x20) cm dotadas de tampa constituída por um pedaço de tela metálica de
malha de (2x2) mm com dimensões de (50x50) cm que será colocada por cima da
caixa de forma que ultrapasse todo o seu perímetro de 5cm que será dobrada ao
longo de toda a sua volta redobrando lateralmente nos cantos.
Pode-se ainda utilizar para substituir as caixas em madeira, gavetas plásticas
transparentes destas que compõem as geladeiras domésticas ou ainda caixas
plásticas em PVC de tamanhos variados encontradas facilmente no mercado. As
tampas para as caixas plásticas deverão ser confeccionadas a exemplo das de
madeira tendo o cuidado de efetuar cortes na tela para obter-se um dobramento
anatômico e eficiente.
Recomendamos para compor o substrato uma mistura de ração granulado
para pássaro (sabiá, pássaro preto) peletizada com no máximo 22% de proteína e
alto teor de cálcio misturada a 20% do seu volume a farelo de trigo. O substrato
deve ter uma espessura máxima de 15 cm e umidade compreendida entre 8 a 10%.
Ração para frangos, cães e outros animais não deve ser usada. O terrário não deve
ficar em ambiente úmido acima de 75% de umidade relativa e muito menos em
locais que possibilitem o umedecimento do substrato pois isto provocaria uma
fermentação e a conseqüente derrocada da caixa. As larvas e besouros possuem a
capacidade de retirar umidade do ar no entanto, no verão, quando a temperatura
sobe muito e a umidade relativa cai a níveis muito baixos precisamos fornecer
suprimento de líquido mediante algumas fatias transversais de chuchu com 1 cm de
grossura após lavarmos as fatias para remoção do leite, e seca-las ao sol por quatro
horas; podemos fornecer ainda espigas de milho verde, e folhas de papel
absorvente levemente umedecidos em água. Todos os fornecimentos de líquidos
devem ser ministrados com moderação, evitando a contaminação acidental do
substrato por líquidos. O ideal é manter o terrário em um quarto seco e em
penumbra. Os tenébrios odeiam a incidência direta dos raios solares e possuem
hábitos noturnos.
A maneira mais eficiente de multiplicação de caixas é: Estando o substrato
pronto e em condições de receber os novos moradores, escolhemos uma caixa
bastante produtiva do nosso terrário que irá fornecer os Tenébrios para a nova
colônia e, buscando identificar todas as quatro fases de desenvolvimento do
Tenébrio retiramos aproximadamente 1000 ml (um litro) do rico e saudável substrato
contento o Tenébrio em todas as suas fases e transportamos para a nova caixa
aonde depositamos o material dividido em duas porções distintas e em dois buracos
efetuados no novo substrato. Observamos nos dias que se seguem muita atividade
na caixa, em especial a trituração do substrato pelas larvas, que é o sinal de que
tudo esta ocorrendo bem. Após alguns dias observamos a presença de peles de
larvas sobre o substrato, é que elas precisam crescer e a pele não cresce. Então
farão cerca de 6 a 7 mudas de pele e elas não devem ser removidas pois ajudam na
proteção e aquecimento. Nesta fase cobrimos 50% do substrato com toalhas de
papel absorvente sobreposta uma sobre as outras em quantidade máxima de 5
toalhas. Estas toalhas são muito comuns nos sanitários públicos, e servirão de
refúgio para as larvas que irão pupar e espontaneamente migram para o seu interior
para cumprirem a metamorfose.
A reciclagem compreende o peneiramento da caixa, formação da caixa
reciclada, separação das larvas destinadas a alimentação das fêmeas em cria e
quarentena do resíduo do pó peneirado.
Consideramos que os principais fatores limitantes da produção de larvas de
Tenébrio Molitor e caixas são os seguintes:
-Pouca ventilação nas caixas, especialmente nas que possuem paredes
revestidas de fórmica ou são de plástico, colaborando para que a umidade cause a
degradação do substrato.
-Falta de renovação do substrato, facilitando o desenvolvimento de fungos e
produção de aflatoxinas.
-Permissão de desova nas caixas onde existem larvas em desenvolvimento,
comprometendo a quantidade de ovos eclodidos.
Na tentativa de reproduzir o habitat do besouro, procuramos recriar-lo. Para
isso foi necessária a utilização de certos materiais e certos procedimentos:
 Caixa lacrada e perfurada, que permita uma temperatura ideal para seu
desenvolvimento que fica entre 28 e 32 °C. Baixas temperaturas podem retardar ou
até impedir seu desenvolvimento.
 Grãos moídos (ração para aves) misturado a terra, simulando o solo.
Uma camada de aproximadamente 15 cm.
 Pão e derivados são utilizados como alimento.
 Constante troca (a cada 15 dias) de parte do substrato, devido à
acumulação de resíduos.
 Estabelecer o criadouro em lugar arejado, de modo que não interfira o
desenvolvimento.
 Devido o pão não ser completamente consumido é necessário que haja
uma troca regular
Esses são os procedimentos básicos para que haja sucesso na criação
domiciliar do besouro. Caso não se execute existe um risco de que não se obtenha
um ciclo regular.
RESULTADO

FIGURA 1: Caixa em que separamos alguns exemplares para ser fotografado,


percebe-se aqui o alimento para o Tenebrio molitor e uma crisalida e um besouro.

FIGURA 2: fase: besouro duração de 60 dias


FIGURA 3: observamos duas fazes o idividuo adulto na parte de cima da foto
que vive em torno de 60 dias e a crisálida ou pulpa na parte de baixo da foto que
dura cerca de 2 semanas.

FIGURA 4: fase: larva, permanece nesta fase cerca de 90 dias.


FIGURA 5: Neste quadro podemos perceber tres fases. O besouro (fase
adulta), a larva (fase larval) e Imago.

FIGURA 6: Neste caso podemos ver o Tenebrio molitor em transição, logo vai
adiquiri a coloração preta e assim acaba o seu processo metamorfosico.
FIGURA 7: Pupa ou crisálida que tem uma duração de 2 semanas
DISCUSSÃO

O que nos motivou a estudar o Tenebrio molitor foi o seu curioso ciclo de vida.
Ao longo do trabalho realizado surgiram diversas duvidas, como por exemplo: Quais
são seus hábitos? Quais são seus estágios de vida? Qual a duração da vida? Qual a
duração de cada uma das fases? Verificamos e tiramos algumas conclusões.
Na figura 1 percebe-se que o Tenebrio molitorpodem ser criados em caixa
com caracteristica proprias já citadas anteriormente neste trabalho.
O Tenebrio molitor possui uma metamorfose completa passando por estágios
de ovo, larva (figura 4), pupa (figura 7) e o individuo adulto (figura 2).
Na figura 3 podemos comparar o besouro adulto já escurecido em fase
reprodutiva e sua pupa uma estrutura clara que se mexermos vamos sentir que ela
se movimenta.
O ciclo reprodutivo se completa em seis meses, estando, no entanto, muito
sujeito às condições de temperatura, umidade, nutrição e iluminação. É de hábitos
noturnos, não suportando a luz solar. Baixas temperaturas poderão retardar ou ate
mesmo impedir seu desenvolvimento. A temperatura ideal para seu desenvolvimento
fica entre 28 e 32 °C. (WIKIPEDIA 2012)
Para comprovar os dados em relação às condições de temperatura, fizemos
um teste no qual durante 10 dias o criadouro foi colocado em temperaturas
superiores às adequadas. Foi visivelmente comprovada uma diminuição tanto no
numero de larvas, quanto ao numero de besouros.
Na figura 5 podemos fazer uma comparação de três fases deste coleóptero
podemos perceber o besouro (fase adulta), a larva (fase larval) e Imago.
Uma fêmea pode efetuar a postura de cerca de 300 a 1000 ovos que aderem
ao substrato e eclodem após 15 dias. (WIKIPEDIA 2012)
A pele, denominada exoesqueleto, é quitinosa e não acompanha o
desenvolvimento da larva (figura 3), sendo substituída por ate quinze vezes antes
que essa se torne uma pupa, em um processo chamado ecdise. A duração larvar é
de aproximadamente 90 dias e uma larva pode atingir três cm de comprimento e 1g
de peso. (WIKIPEDIA 2012)
Perante nossas observações foi possível notar que cada estágio do besouro
ocupa uma posição no substrato.
No final do seu desenvolvimento, sobem para a superfície do substrato e
iniciam a fase de transformação, quando são chamadas de pupas. As pupas não se
alimentam e movimentam-se apenas por contorções dorsos-ventrais quando
estimuladas pelo toque.
Permanecem nesse estágio por quinze dias, quando viram besouros (figura
1.1). (WIKIPEDIA 2012)
CONCLUSÃO

Ao longo dos últimos três meses ciclos foram completos e assim retiramos
algumas conclusões.
Inicialmente observamos que para que haja reprodução e condições mínimas
de sobrevivência, é necessário que se conserve o criadouro a temperaturas entre 28
e 32°C. Somado a isso existe uma nutrição básica com qual quer tipo de grão ou
ração. Seguimos esses dois pré-requisitos e assim obtivemos resultados
satisfatórios.
Nossas conclusões foram: O besouro metamórfico apresenta três fases
principais. A pupa, a larva e o besouro. O ciclo se completa com aproximadamente
quatro meses, sendo que quinze dias é o tempo para os ovos eclodirem e 60 dias é
o tempo necessário para larvas atingirem seu tamanho máximo, 18 a 24 cm. Além
dessas, é possível observar que existe uma certa pirâmide no criadouro, pois cada
fase de vida ocupa uma região no substrato.
Ao longo do nosso trabalho o criadouro foi alvo do ataque de aranhas, assim
concluímos que ela é um predador natural do besouro metamórfico.
De uma forma geral as conclusões foram positivas, pois obtivemos as
mesmas conclusões teóricas utilizadas como referencia para nosso trabalho.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Gilson Ferreira. Criação de Tenebrio molitor para alimentação de curiós


durante a estação de cria. Disponível em: http://www.bicudario.com.br/artigo006.htm
Acesso em setembro de 2012.

COTTON, R. T. & R. A. ST. GEORGE 1929 - The meal worms. U. S. Dep. Agr.,
Techn. Bul., 95:37p., 8 figs.

SCHICKLER, Gilberto. Tenebrio molitor de A a Z. Publicado em Setembro 2008


Disponível em: http://www.insetosonline.com.br/images/Tenebrio_molitor_de_A_a_Z.
_insetosonline.pdf Acesso em: setembro de 2012

SOUZA, Tácito M. S.; Machado, Matheus L.; Ribeiro, Genésio T.; Rolim, Gabriela S.;
Poderoso, Júlio C. M.; Ribeiro, Rafael C. Atividade inseticida de extratos vegetais
sobre Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) e Podisus nigrispinus
Dallas (Heteroptera: Asopinae). Disponível em:
http://www.cbe2012.com.br/_apps/trabalhos/1189/1189_2.pdf Acesso em: setembro
de 2012.

WIKIPEDIA. BICHO DA FARINHA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicho-


da-farinha Acesso em: setembro de 2012.

ARAGUAIA, Mariana. Reino Animália. Disponível em:


http://www.brasilescola.com/biologia/reino-animalia.htm Acesso em: setembro de
2012
WIKIPEDIA. Metamorfose. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metamorfose Acesso em: setembro de 2012

FONSECA. METAMORFOSE. Disponível em: www.ufjf.br/... /Apostila-


BIOLOGIA-2012-CPC-UFJF. 328.4501.pdf (07/12)

GENETICA. Disponível em:


http://www.geneticanaescola.com.br/ano5vol1/MS10_005.pdf Acesso em: setembro
de 2012

SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. Disponível em:


http://pt.scribd.com/doc/6945561/Metamorfose-Do-Espaco-Habitado-Milton-Santos
Acesso em: setembro de 2012

CREATION. Insetos metamórficos. Disponível em:


http://creation.com/inexplicable-insect-metamorphosis-portuguese. Acesso em
setembro de 2012

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Disponível em:


http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_animal/
artropodes/artropodes_3_insetos Acesso em setembro de 2012

Ebah. Conceitos gerais e princípios em tecnologia. Disponível em:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTVIAL/toxicologia Acesso em: setembro de
2012

FONSECA, Krukemberghe. Metamorfose dos insetos. Disponível em


:http://www.brasilescola.com/biologia/metamorfose-dos-insetos.htm . Acesso em:
setembro de 2012
ANEXO

ANEXO A

Anexo 1: ciclo de metamorfoses de alguns insetos.

Anexo 2: ciclo de vida do Tenebrio molitor


Anexo 3: O Tenebrio molitor apresenta metamorfose completa (ovo, larva, pupa e
adulto)

Anexo 4; .Tenebrio molitor L., 1758 (Tenebrio., Tenebrionini) (Lacerda fot.).


ANEXO B ARTIGO CIENTÍFICO

CURIOSO MUNDO DA METAMORFOSE DO TENEBRIO MOLITOR

REIS, Gabriel Moraes Neves1; ALVES, Kamila 1 ; SARAIVA, Raiza Gomes 1; TRINDADE, Yone Júlia Magalhães2.

1 AUTOR (Aluno do 1º ano científico do ensino médio)

2 ORIENTADOR (Professor de Biológia do Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité)

INTRODUÇÃO

Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na


estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados
juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao
estado adulto (WIKIPEDIA,2012)

O Tenebrio molitor caracteriza-se pela sua espantosa reprodução de algo entre 500 a 1000 larvas por
desova de cada coleóptero. É exigente de calor e atinge sua máxima produtividade em torno dos 26 a
32 Graus Celsius. Não voa, preferindo sempre ambientes secos e escuros. Desprovidos de qualquer
tipo de odor ou ferrão, não picam ou secretam qualquer tipo de líquido ou substâncias desagradáveis
e prejudiciais ao homem, não constando em sua ficha que seja transmissor de qualquer tipo de
doença, podendo no máximo, os besouros adultos, servir de hospedeiros intermediários para
algumas espécies de parasitas. De todos os alimentos vivos que se empregam na alimentação dos
pássaros, as larvas do Tenebrio molitor se constituem na mais prática, econômica e nutritiva fonte de
alimento em especial aos ninhengos, por tratar-se de fonte rica em proteína animal, carboidrato,
matéria fosfatada e fibras digestíveis (BARBOSA, 2004)

OBJETIVO

O nosso objetivo de forma ampla é analisar o ciclo de vida do Tenebrio molitor, também conhecido
como bicho-da-farinha, acompanho todo o processo de metamorfose que esta espécie sofre.
Também se pretende mostrar que durante todo o processo existe uma funcionalidade para o meio
ambiente, além da interação com outros seres vivos.

METODOLOGIA

Para que seja possível a criação doméstica do Tenebrio molitor, é necessário uma caixa, 20x20x40;
um substrato composto por cereais e derivados ricos em carboidrato; espaço arejado que ofereça
condições mínimas de temperatura.

É recomendável a manutenção da caixa com uma continua troca de parte do substrato, devido ao
acumulo de resíduos, e do alimento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na figura 1 percebe-se que o Tenebrio molitor pode ser criado em caixa com característica próprias .

O Tenebrio molitor possui uma metamorfose completa passando por estágios de ovo, larva (figura 4),
pupa (figura 7) e o individuo adulto (figura 2).

Na figura 3 podemos comparar o besouro adulto já escurecido em fase reprodutiva e sua pupa uma
estrutura clara que se mexermos vamos sentir que ela se movimenta.

FIGURA 1: Caixa em que separamos alguns exemplares para ser fotografado, percebe-se aqui o

alimento para o Tenebrio molitor e uma crisálida e um besouro. FIGURA 2: fase: besouro duração
de 60 dias

FIGURA 1: Caixa em que separamos alguns exemplares para ser fotografado, percebe-se aqui o
alimento para o Tenebrio molitor e uma crisálida e um besouro.
FIGURA 2: fase: besouro duração de 60 dias

FIGURA 3: observamos duas fazes o indivíduo adulto na parte de cima da foto que vive em torno de
60 dias e a crisálida ou pulpa na parte de baixo da foto que dura cerca de 2 semanas

FIGURA 4: fase: larva, permanece nesta fase cerca de 90 dias.


FIGURA 5: Neste quadro podemos perceber três fases. O besouro (fase adulta), a larva (fase larval) e
Imago.

FIGURA 6: Neste caso podemos ver o Tenebrio molitor em transição, logo vai adquire a coloração
preta e assim acaba o seu processo metamorfosico
FIGURA 7: Pupa ou crisálida que tem uma duração de 2 semanas

CONCLUSÃO

Nossas conclusões foram: O besouro metamórfico apresenta três fases principais. A pupa, a larva e o
besouro. O ciclo se completa com aproximadamente quatro meses, sendo que quinze dias é o tempo
para os ovos eclodirem e 60 dias é o tempo necessário para larvas atingirem seu tamanho máximo,
18 a 24 cm. Além dessas, é possível observar que existe uma certa pirâmide no criadouro, pois cada
fase de vida ocupa uma região no substrato.

Ao longo do nosso trabalho o criadouro foi alvo do ataque de aranhas, assim concluímos que ela é
um predador natural do besouro metamórfico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Gilson Ferreira. Criação de Tenébrio molitor para alimentação de curiós durante a estação
de cria. Disponível em: http://www.bicudario.com.br/artigo006.htm Acesso em setembro de 2012.

WIKIPEDIA. METAMORFOSE. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metamorfose

AGRADECIMENTOS

Queremos primeiramente agradecer a Deus, pois sem ele nada seria possível. Também queremos
agradecer a professora Yone, que tanto se empenhou nesse projeto, nos dando apoio em todas as
horas e nos compreendendo nos momentos de imprevistos. A equipe do colégio também tem sido
muito prestativa nos fornecendo toda a sua estrutura. Eu Gabriel agradeço meu pai que me forneceu
todo o material e que me orientou em todos os momentos de dificuldade

Você também pode gostar