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GUARULHOS – SP
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
4 AVES ............................................................................................................................28
6 MAMÍFEROS ...............................................................................................................44
6.2 Classificação................................................................................................................45
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................59
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 ANIMAIS VERTEBRADOS
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Fonte: www. Adaptada de ISMAELJS (2013).
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Segundo Papavero (1994), a nomenclatura utilizada para nomear
cientificamente as espécies dos seres vivos é a binominal, formalizada por Carolus
Linnaeus, um naturalista sueco do século XVIII. Chama-se binominal porque o nome
de cada espécie é formado por duas palavras, o nome do gênero e o restritivo
específico, normalmente um adjetivo que qualifica o gênero. O nome relativo ao
gênero deve ser um substantivo simples ou composto, escrito com inicial maiúscula.
O nome relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com inicial
minúscula. Classificar os vertebrados é uma tarefa extremamente difícil, pois levam
em consideração as relações evolutivas entre as espécies incorporando
informações filogenéticas.
Todos os métodos de classificação dos organismos são baseados nas
similaridades das espécies e na conservação de caracteres ancestrais que não dão
informações necessárias sobre as linhagens evolutivas. A aplicação desses
princípios produz grupos zoológicos que podem refletir a história evolutiva tão
apuradamente quanto se possa discerni-los e constituir a base para a formulação
de hipóteses sobre a evolução. Como vimos à diversidade dos vertebrados é
imensa. Porém, é importante lembrarmos que o homem tem sido o grande
responsável pelo declínio na diversidade de vertebrados (e de outras formas de
vida). As principais ameaças para a sobrevivência continuada de espécies de
vertebrados incluem a destruição de habitats, poluição e caça. Assim, o
conhecimento sobre vertebrados é essencial para a conservação da biodiversidade
do nosso planeta.
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Endoesqueleto: cartilaginoso ou ósseo consiste no crânio, na coluna
vertebral e em dois pares de membros, embora alguns grupos como as cobras e as
baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto
dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos
vertebrados são de maiores dimensões que os invertebrados.
Segundo Pough (1999), os vertebrados também já foram anteriormente
chamados de Craniata devido ao fato do crânio e o encéfalo tripartido, ter evoluído
antes da coluna vertebral. Existem dez sistemas de órgãos que estão envolvidos
nas funções vitais de todos os vertebrados que formam a morfologia fundamental
dos vertebrados.
São eles:
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Sistema Circulatório: Transporte, formação e armazenamento de
células sanguíneas, transporte de oxigênio e de materiais para
dentro e fora das células, defesa e funções imunogênicas. Surge um
coração com pelo menos três câmaras. O seio venoso agora fica fora
do coração e há a presença de hemoglobina no sangue e de válvulas
no coração que impedem o refluxo sanguíneo.
Sistema Respiratório: Troca de gases entre o organismo e o seu
ambiente (água ou ar).
Sistema Excretor: Excreção de produtos tóxicos e resíduos de
metabolismo, manutenção de um equilíbrio apropriado de água,
manutenção de concentrações apropriadas de sais e demais
substâncias no sangue, manutenção de um adequado equilíbrio
ácido-base nos fluidos corpóreos
Sistema Reprodutor: Responsável pela produção de novos
indivíduos da mesma variedade biológica e produção de hormônios.
Sistema Endócrino: Regulação das atividades do corpo através de
substâncias químicas (hormônios) transportadas pelo sangue
Sistema Nervoso: Surgem os neurônios que permitem resposta
rápida (POUGH,1999).
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Fonte: www.mundoeducacao.com.br
A hipótese mais provável admite que a evolução dos cordados ocorra a partir
dos equinodermos, uma vez que suas formas larvais são extremamente parecidas.
Além disso, tanto os equinodermos como os cordados são deuterostomados, isto é,
forma boca que se forma por meio de uma invaginação ectodérmica (HICKMAN,
2004)
Acredita-se que o ancestral dos echinodermatas, chordata e filos
relacionados foi um organismo com fase adulta séssil ou semiséssil e fase larval
capaz de dispersão. Em 1928, W. Garstang propôs uma teoria onde defendeu a
ideia de que o ancestral dos cordados seria realmente um animal de vida séssil ou
semiséssil com aparelho externo de coleta de alimento (chamado lofóforo). A larva
seria ciliada e bilateralmente simétrica. É esta teoria é a mais aceita no mei o
científico. Muitas outras hipóteses já foram propostas e não existe uma resposta
definitiva. O que podemos aprender a partir das várias filogenias propostas para as
origens dos vertebrados é a importância de se combinar uma ampla variedade de
fontes de informação. É crucial que qualquer filogenia seja baseada no maior
número possível de evidências e a biologia fornece recursos para tanto em suas
diversas áreas: embriologia, biologia molecular, morfologia, fisiologia, química,
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histologia, técnicas modernas de classificação e paleontologia. Retrocedendo na
história evolutiva, os cordados são mais aparentados aos echinodermata e certos
grupos de lofoforados que em relação a qualquer outro filo de invertebrados. Os
primeiros animais que podem ser chamados de vertebrados provavelmente
evoluíram nos mares do cambriano. Embora esta sequência de eventos não
constitua a história comprovada das origens dos vertebrados, ela é um bom
exemplo de como os biólogos elaboram hipóteses evolutivas a partir de estudos
comparados de animais fósseis e atuais.
3 CLASSE REPTILIA
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gasosas com o meio. A albumina confere proteção mecânica e constitui um
reservatório de água e proteína.
O vitelo fornece energia necessária ao desenvolvimento do embrião. As
membranas são: o córion, que rodeia o embrião, âmnion, que é um saco que
circunda o embrião que está imerso no líquido amniótico e a alantoína, uma
membrana entre o córion e o âmnion que armazena os produtos do metabolismo do
embrião. Os embriões dos répteis, aves e mamíferos se desenvolvem dentro do
âmnion. Deste modo, diferentemente dos anfíbios, os répteis não dependem mais
da água ou de ambientes úmidos para sobreviverem. Os vestígios dos répteis mais
primitivos foram encontrados no início do Carbonífero Superior em troncos de
árvores fósseis. Os répteis arcaicos são designados de Anapsideos (subclasse
Anésia).
Neste tempo geológico, já havia vestígios dos répteis de uma linhagem
precursora que viria a originar os mamíferos no Triásico (subclasse Sinapsida). A
subclasse Diapsida reúne a maior parte dos répteis vivos e extintos. No final do
Triássico, os Sinapsídeos já haviam desaparecido e as duas grandes linhagens dos
Diapsídeos começaram a prosperar e a diversificar-se. O primeiro grupo inclui a
maioria dos répteis hoje vivos, as tuataras, os lagartos, serpentes e as cobras-de-
duas-cabeças. O segundo, dos Arcossauros, inclui os já extintos dinossauros e os
crocodilos, únicos representantes atuais dessa linhagem. Os quelônios
(representados pelas tartarugas) possuem características únicas, o que faz supor
que tenham se separado dos répteis primitivos no início da evolução dos répteis.
De qualquer modo, as tartarugas ainda são inclusas na subclasse dos Anapsídeos,
a parda maior parte dos répteis conhecidos primitivos. Os répteis atuais são
representados por quatro ordens: Testudinata, Crocodilia, Rhyncocephalia e
Squamata (POUGH, 1999).
ORDEM TESTUDINATA
O grupo tem cerca de 300 espécies e é formado pelas tartarugas marinhas e
de água doce, pelos cágados, que vivem em água doce, e os jabutis, que vivem em
terra firme. O casco é o caráter distintivo do grupo. São duas conchas ósseas, uma
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carapaça dorsal e um plastrão ventral ligados lateralmente. As tartarugas são tão
especializadas que nenhum estado de caráter intermediário que as ligue aos outros
vertebrados pode ser identificado. O pescoço é retrátil (com exceção das tartarugas
marinhas) e os dentes ausentes. As mandíbulas são bem desenvolvidas e a língua
não é extensível. Os testudinatas têm vida longa, os jovens não atingem a
maturidade antes dos sete anos de idade e os adultos podem viver até 14 anos ou
mais.
ORDEM CROCODILIA
É a ordem de répteis que inclui os crocodilos, jacarés e o gavial. São os
maiores vertebrados que habitam a Terra e são conhecidas 23 espécies. O corpo
destes animais é longo e a cabeça é comprida e grande. Possuem mandíbulas e
maxilas poderosas com numerosos dentes cônicos. Os dedos têm garras e entre
eles há uma membrana natatória que auxilia o deslocamento na água. Todos têm
algumas características em comum, como poderosas mandíbulas e pele grossa,
mas a principal característica que os difere das demais ordens é a presença de um
coração com quatro câmaras. Os crocodilos habitam rios e lagos de água doce.
Poucas espécies vivem no mar. São considerados animais semiaquáticos, pois
quando não estão dentro da água estão próximos a ela. Os filhotes começam a
vocalizar antes de terem emergidos completamente dos ovos. As vocalizações são
intensas e estimulam um ou ambos os pais a escavar o ninho, usando as patas e
maxilas, para retirar os filhotes. Os crocodilos jovens permanecem perto da mãe por
um período considerável dois anos para o jacaré americano. Mas não são
dependentes dos pais para a nutrição, os filhotes são capazes obter o próprio
alimento logo após terem eclodido do ovo. (HILDEBRAND, 2006).
ORDEM RHYNCHOCEPHALIA
Essa ordem reúne apenas duas espécies restritas à Nova Zelândia,
conhecidas como tuataras. O nome tuatara quer dizer espinho no dorso (possuem
uma fileira mediano dorsal de espinhos baixos) e é considerada uma espécie
ameaçada. As tuataras apresentam características mistas entre lagartos, tartarugas
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e aves. São terrestres e habitantes de regiões frias por não suportarem
temperaturas acima dos 27ºC. Os adultos são noturnos e os jovens diurnos, por
serem uma das presas favoritas das tuataras adultas. Podem chegar aos cem anos
de vida e crescem continuamente até aos 35 anos de vida.
ORDEM SQUAMATA
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Fonte: www.animais.culturamix.com.br
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habitam preferencialmente lugares quentes, não sobrevivendo em ambientes de
baixas temperaturas. Por esta razão, são muito comuns em regiões tropicais e
subtropicais da África, Ásia, Austrália e Américas, onde temperaturas mais altas e
a grande oferta de alimento lhes permitem desenvolver-se.
Pele
Sistema Esquelético
Sistema Muscular
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membros e cinturas, mas movem-se ou nadam com desenvoltura por ondulações
laterais do tronco e cauda.
Sistema Circulatório
Sistema Digestivo
Sistema Respiratório
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número de câmaras internas e alvéolos. Nas cobras, o pulmão direito é atrofiado.
Podem ocorrer sacos aéreos em conexão com os pulmões, funcionando como
reserva de ar, durante a deglutição, evitando uma interrupção na respiração. Nos
répteis em geral, a respiração consiste numa verdadeira inspiração e expiração, em
consequência da dilatação do tórax por movimento das costelas. Nas tartarugas,
onde não existe a possibilidade de expansão do corpo, a inspiração ocorre pelos
movimentos do pescoço. Nos quelônios aquáticos, há uma respiração auxiliar, feita
por meio de sacos cloacais, daí a razão da tartaruga poder permanecer bastante
tempo debaixo da água.
Sistema Excretor
Os rins funcionais dos répteis, como os das aves e mamíferos, são do tipo
metanefricos. Não há bexiga nos ofídeos e crocodilianos. O produto final da
excreção é o ácido úrico, cujo grau de toxicidade é menor que o da amônia e ureia.
Nos quelônios aquáticos, a excreção é uma mistura de ureia e ácido
úrico. Lembremos que a excreção do ácido úrico está relacionada ao
desenvolvimento do ovo com casca, onde os excretas nitrogenados do embrião
devem ficar armazenados de forma a não o intoxicar, a não ocupar muito espaço
interno e não utilizar muito água que é escassa. A transformação dos excretas em
ácido úrico diminui a toxidez e permite o armazenamento temporário na vesícula
extraembrionária chamada alantoide, que como os outros anexos embrionários, é
descartável no final do desenvolvimento. O aparecimento de um sistema excretor
mais eficiente, provavelmente, se deu para satisfazer as exigências impostas pela
maior atividade metabólica destes animais. (STORER, 2003)
Sistema Nervoso
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o cérebro. Isto ocorre porque os hemisférios cerebrais aumentam em tamanho a
partir dos répteis, aumentando o número de células nervosas também.
Sistema Reprodutor
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radiações solares e, via secreção hormonal, influencie o comportamento
termorregulador expondo o animal à luz do sol. É possível também que o complexo
pineal exerça alguma função no controle da reprodução.
Há uma considerável variação na estrutura do ouvido dos répteis. Cobras
não possuem ouvido médio, a columela é ligada ao quadrado e é por este que o
animal recebe vibrações do solo. As tartarugas são surdas. A estrutura do ouvido
dos lagartos é quase a mesma dos anfíbios. Somente a logena é maior e a colulema
é formada por dois ossículos. Os órgãos da linha lateral inexistem nos répteis e em
outros amniotas. As serpentes apresentam um órgão importante no rastrear de
presas, é o órgão de Jacobson, um quimioreceptor situado na boca. A língua das
cobras recolhe partículas olfativas e enfia no órgão de jacobson, também chamado
órgão vomeronasal. Em uma única família de cobras, Viperidae, encontra-se a
fosseta lacrimal, muito sensível aos raios infravermelhos – é um termo receptor.
Deste modo, podemos dizer que características como a impermeabilização da pele,
a respiração pulmonar, a economia de água pela urina, a fecundação interna, os
ovos com casca e os anexos embrionários (córion, âmnion e alantoide) tornaram a
maioria dos répteis bem adaptados ao meio terrestre, mesmo em habitats muito
áridos (STORER, 2003).
Ambientes e Habitat
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as águas doces. As gavias medem até 6m e possuem focinho muito fino e alongado,
de modo que estes animais mordem de lado.
Fonte: www.vivernatural.com.br
Locomoção
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A morfologia do casco dos quelônios reflete a ecologia da espécie: os jabutis
possuem cascos em forma de cúpula e pés semelhantes ao dos elefantes. As
espécies de menor tamanho apresentam adaptações à escavação, como as jabutis
toupeiras e possuem pés em forma de pá. Já as formas aquáticas possuem
carapaças baixas que oferecem pequena resistência ao deslocamento na água e
membros adaptados para a natação (em forma de remo). Algumas tartarugas
aquáticas possuem casco muito leve para reduzirem o peso dentro da água, e
possuem pés achatados e alargados, em forma de barbatana que auxiliam no
deslocamento dentro da água conferindo maior velocidade à natação. Entre os
dedos dos crocodilos há uma membrana natatória que auxilia o deslocamento
dentro da água. As cobras possuem formato do corpo bastante especializado. As
terrestres têm olhos grandes e são alongadas; as escavadoras são curtas e fortes,
com cabeças largas, cauda pequena e olhos pequenos; as formas arbóreas são
extremamente longas o que permite distribuir o seu peso em comprimento e enrolar -
se em ramos muito pequenos sem os partir.
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rapidez, injetando nelas poderosas toxinas, matando-as ou paralisando-as. Todas
as cobras produzem veneno num par de glândulas salivares modificadas, mas nem
todas são capazes de inoculá-lo (por isso, costuma-se separá-las em peçonhentas
e não-peçonhentas). As cobras constritoras, como a píton e as jiboias, capturam
suas presas de uma outra maneira: esmagam suas presas até a morte, antes de
engoli-las, enrolando-se em anéis ao redor do animal, impedindo-o de respirar. A
frequência com que os répteis se alimentam está relacionada à disponibilidade de
alimento e a necessidade de energia que o animal requer. Os lagartos, por exemplo,
comem várias vezes ao dia e as cobras alimentam-se com menos frequência. As
cobras são capazes de engolirem presas muito maiores do que elas mesmas. Isso
se deve ao fato dos ofídios possuírem uma articulação extremamente flexível das
mandíbulas e um esqueleto flexível que permite não só a distenção do corpo como
complexos movimentos de locomoção.
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compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu). Todas as cobras possuem
veneno num par de glândulas salivares modificadas, mas nem todas são capazes
de inoculá-lo, o que as difere em peçonhentas e não-peçonhentas.
Fonte: www.conexaoplaneta.com.br
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pequenas doses coagulam o fibrinogênio, e impedem a coagulação do sangue, e
em grandes doses provocam coagulação intensa e fatal. O veneno das cascáveis
tem ação neurotóxica, hemorrágica e coagulante. Nas jararacas a ação é
proteolítica, coagulante e hemorrágica (nos casos graves). O veneno da surucucu
tem ação proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica. (BRUSCA, 2007)
Nas corais-verdadeiras a ação é neurotóxica. Levando em conta as
adaptações da dentição das serpentes à capacidade inoculadora de veneno,
podemos classificá-las em quatro grupos:
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na diferenciação entre serpentes peçonhentas e não-peçonhentas. (SCHMIDT,
2002)
São elas:
4 AVES
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O voo é uma das principais formas de locomoção das aves. Para voar, as
espécies necessitam de um formato aerodinâmico, ou seja, que reduza a
resistência ao ar. Essa questão foi resolvida pela disposição das penas de
contorno, que reduzem o atrito e mantêm um fluxo de ar laminar sobre o corpo
(KARDONG, 2016). Além das penas, a presença de um esqueleto leve, porém
firme, é essencial para o sucesso dessa forma de locomoção.
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Formados por cavidades ocas, os ossos das aves (Figura 6b) são conhecidos
como pneumáticos (preenchidos por ar), e são tão leves que, muitas vezes,
pesam menos que as penas. Os ossos das asas encontram-se em número menor
e fundidos, uma característica adaptativa para auxílio no voo. Além disso, braço,
antebraço, pulso e dedos estão presentes, porém, muito modificados (Figura 6a).
Os membros posteriores possuem ossos mais firmes e adaptados para os
movimentos bípedes de saltar, empoleirar, escalar e caminhar na água. Por isso,
adaptações como aumento dos elementos distais, diminuição da área plantar do
pé e redução no número de dedos (artelhos) ocorrem em aves atuais. Aves
aquáticas que utilizam a natação possuem membranas entre os dedos
(membranas interdigitais). (SANTOS, 2019)
O crânio das aves é formado por apenas uma peça em sua maior porção.
Nessa região, podemos encontrar um bico queratinizado que fica ao redor das
mandíbulas e que não possui dentes. A mandíbula apresenta uma articulação
muito flexível com o crânio, assim como em répteis, o que permite uma abertura
ampla da boca. A coluna vertebral é formada por várias vértebras onde as
cervicais da região do pescoço e as caudais estão fundidas. Essa fusão garante
a firmeza do corpo sem influenciar o peso, que pode comprometer o voo. As
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costelas são entrelaçadas, e o esterno possui uma quilha grande e fina que
representa uma região de fixação para os músculos do voo.
O grande responsável pelo voo das aves é o músculo peitoral. Esse músculo,
ao se contrair, abaixa as asas durante o voo (Figura 6c). O músculo
supracoracóideo faz o movimento antagônico, de elevação das asas (Figura 6c).
Esses dois músculos estão ancorados na quilha.
Nas pernas, os músculos da coxa e os tendões seguem até os dedos. Os
pés são formados por tendões, pele e ossos. Os milhares de minúsculos
músculos da cauda controlam as penas dessa região. Já o pescoço é formado
por poderosos músculos finos que garantem a flexibilidade das vértebras.
(SANTOS, 2019)
Os artelhos podem se fechar automaticamente devido à presença dos
tendões, utilizados pelas aves para se empoleirar, além de auxiliarem a captura
de presas (Figura 6d).
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Segundo Santos (2019), as aves possuem uma alta taxa metabólica, ou seja,
necessitam de muito alimento para suprir suas necessidades. As adaptações do
sistema digestório estão relacionadas com a ausência de dentes. A digestão é
rápida, e o alimento é capturado pelo bico. Na boca, podem existir glândulas
sublinguais que secretam enzimas digestivas. O armazenamento dos alimentos
acontece em uma porção em formato de saco localizada no esôfago, o papo. A
seguir, está o estômago formado por dois compartimentos: o proventrículo
(secreção do suco gástrico) e uma parte muscular revestida internamente por
queratina, a moela. A moela funciona como uma região para trituração e moagem
dos alimentos. O intestino delgado é enrolado e possui alças e, na junção com o
intestino grosso, há um par de cecos de fungo cego que servem como áreas de
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fermentação. O reto termina na cloaca, região em comum dos sistemas
reprodutor e excretor.
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puro que não flui diretamente nos pulmões. O esquema da ventilação do sistema
pulmões/sacos aéreos pode ser visto na Figura 7.
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4.2 Reprodução em aves
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cópula. Alguns cantos são realizados apenas por machos maduros sexualmente
e somente no período de reprodução.
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pelos machos, e a segunda, pelas fêmeas. Há também casos em que uma fêmea
mantém um grupo de machos em que todos terão a oportunidade de acasalar
com a única fêmea. Esses sistemas podem durar toda a vida ou apenas as
estações reprodutivas.
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ninho. O período de incubação pode variar de 10 a 60 dias dependendo da
espécie. Pela casca porosa do ovo, oxigênio e gás carbônico são difundidos,
além de vapor de água. No polo arredondado do ovo, uma cela de ar é formada,
a qual é perfurada pelo embrião com o bico alguns dias antes da eclosão,
servindo para que o animal inicie as trocas gasosas pelo seu próprio pulmão
utilizando o ar da cela.
A eclosão consiste na quebra da casca mineralizada do ovo auxiliada pela
musculatura do pescoço do embrião e por uma projeção córnea da maxila. O
desenvolvimento da ave recém eclodida varia: um filhote precoce (precocial) é
coberto por plumas e pode se locomover ou nadar após a secagem da plumagem
(codornas, galinha, pato e aves aquáticas). Esse filhote é capaz de obter seu
próprio alimento. Os filhotes altriciais, ao eclodirem, ficam incapazes de ver ou
de se locomover e permanecem no ninho por mais de uma semana, alimentados
por um ou ambos os pais, que são recebidos com a boca aberta. (ALLENSPACH,
2019)
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Todas as características e adaptações das aves vistas até agora só foram
possíveis pela conquista do ar. Para voar, as aves precisam ser transportadas
pelo ar e, ainda, avançar. As asas auxiliam a propulsão e a força de ascensão,
que deve ser maior do que a sua própria massa corporal. Para isso, a morfologia
arqueada e a posição das penas são aerodinâmicas, permitindo que o ar deslize
pelas asas e promova a sua subida com o mínimo de arrasto. No voo batido, as
asas movimentam-se para baixo e para a frente totalmente estendidas, enquanto
as rêmiges realizam a propulsão, e para cima e para trás, quando realizam a
batida para cima. (SANTOS, 2019)
As asas podem ser elípticas para mudanças rápidas de direção como em
pardais, pica-paus e gralhas; podem ser asas de alta velocidade presentes em
aves que fazem grandes migrações como andorinhas, maçaricos e falcões;
podem ser asas de voo dinâmico como as dos albatrozes que utilizam a
velocidade do vento para a subida e ganham velocidade quando descem; e
podem ser asas de grande sustentação como as de urubus, gaviões, águias e
corujas, que fornecem sustentação em velocidades mais baixas e possuem a
capacidade de planar. Algumas aves marinhas utilizam as asas para a natação
como pinguins, mergulhões e biguás (Figura 8). Outras aves não possuem a
capacidade de voar como emas, avestruzes, galinhas e patos domésticos.
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As aves são excelentes controladoras populacionais tanto da fauna quanto
da flora. Por possuírem o hábito de forrageamento, algumas espécies podem
comer plantas daninhas e insetos pragas. As aves insetívoras Cuculiformes anu,
alma-de-gato, saci, Apodiformes, andorinha, Picidae ou pica-pau, joão-de-barro,
corruíra, tesourinha, codorna, entre outros, são abundantes em pastagens e
plantações e possuem uma dieta com base em cigarrinhas, besouros,
gafanhotos, formigas e percevejos. O carcará também é uma espécie que se
alimenta de lagartas, uma grande praga de sistemas agrícolas, além de serem
predadores ágeis de anfíbios em arrozais, controlando a sua população.
As aves predadoras, também conhecidas como aves de rapina, podem
alimentar-se de insetos, anfíbios, ratos e serpentes. Os dois últimos são os
preferidos por corujas e seriemas, auxiliando o combate à proliferação desses
animais que podem ser um risco à saúde do trabalhador rural. (ALLENSPACH,
2019)
Outras espécies de aves alimentam-se de sementes e frutos (frugívoras), e
essa alimentação auxilia a dispersão de árvores frutíferas, por exemplo. Algumas
sementes, ao passarem pelo trato digestório das aves, não são digeridas, são
excretadas juntamente com as fezes e podem germinar. Os sabiás são um
grande exemplo desse tipo de propagação. A polinização de flores acontece
pelos belos beija-flores, que se alimentam do néctar e, consequentemente, ficam
recobertos de pólen, transportando-o para a flor seguinte.
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As aves podem fornecer adubo para utilização na agricultura. O esterco de
galinhas é amplamente utilizado em processos de compostagem e
vermicompostagem, representando uma forma natural de fertilização, diminuindo
o uso de adubagem química. Além disso, a criação de galinhas é uma forma
rentável de produção de carne e de ovos de qualidade, assim como a criação de
perus, patos e codornas. O Brasil é o maior exportador de frango do mundo
desde 2004.
O efeito contrário, de aves como pragas, também pode ser um fator
importante para a agricultura. A caturrita é considerada uma praga em cultivos
de milho, sorgo, soja e pomares. Esse desequilíbrio deve-se ao desaparecimento
do seu hábitat natural, hoje ocupado por agrossistemas, bem como pela
diminuição de seus predadores naturais, como os gaviões e o falcão-peregrino.
Os répteis pertencentes à Ordem Squamata também são reconhecidos por
sua atuação no controle biológico, incluindo o de pragas em agrossistemas.
Serpentes e lagartos podem comer formigas-cortadeiras ou saúvas,
reconhecidas como pragas rápidas e danosas para os cultivos. O lagarto teiú ou
teju é um bom exemplo, pois pode alimentar-se de vetores de doenças, de
insetos pragas e, até mesmo, de frutas, atuando na dispersão de sementes.
(SANTOS, 2019)
Outros exemplos de répteis benéficos encontrados na agricultura são as
cobras-de-água, os lagartos sem membros, conhecidos como licranços ou
cobras-de-vidro, e os sardões (Figura 9) que comem, sobretudo, moluscos
terrestres e insetos.
As serpentes são animais temidos em sistemas agrícolas, porém importantes
elos nas cadeias alimentares. Esses animais alimentam-se de roedores,
pequenas aves, insetos, lesmas, entre outros animais, garantindo o seu controle,
além de servirem como alimento para outros animais. Por isso, a conservação
das populações de serpentes em ambiente agrícolas deve ser um esforço dos
profissionais técnicos, agricultores e proprietários de terras.
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A questão dos acidentes ofídicos é preocupante. Existem serpentes muito
frequentes em ambientes de cultivo e em áreas rurais do Brasil que podem levar
a óbito devido às suas toxinas, como é o caso das cruzeiras (jararaca) Bothrops
sp. (Figura 9), das cascavéis Crotalus durissus, das surucucus Lachesis muta e
das corais-verdadeiras Micrurus sp. (Figura 9). As picadas desses animais
ocorrem, principalmente, em meses mais quentes e chuvosos ou, ainda, em
períodos reprodutivos.
Um estudo realizado por Silveira et al. (2005) sobre a frequência de acidentes
de trabalho relacionados com a área rural demonstrou que o contato com animais
é o segundo maior índice de registros perdendo apenas para as quedas. Esse
contato está relacionado com os acidentes ofídicos ocorridos em lavradores,
indicando que os cuidados como o uso de equipamentos de proteção (luvas e
botas) são fundamentais nesses ambientes.
O fato é que, de forma geral, aves e répteis são animais imprescindíveis para
as cadeias alimentares e para os ecossistemas naturais. Por serem elos
importantes, como predadores ou presas, estratégias de conservação e
perspectivas para a manutenção dessas espécies benéficas devem ser um ponto
crucial para os futuros estudos voltados para a agronomia.
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6 MAMÍFEROS
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O número atualmente reconhecido das espécies do Período Recente é de
mais de 4000. Vamos passear pela história e saber como os mamíferos evoluíram
ao longo desses 225 milhões de anos. Informações suficientes são disponíveis para
termos certeza de que algumas populações dos primitivos répteis anapsídeos, tal
como Solenodon-saurus do Carbonífero e do Permiano, além de ter dado origem a
todos os répteis modernos, aos dinossauros e às aves, também produziram os
mamíferos.
A estrutura do teto craniano permite-nos identificar três grandes grupos de
amniotas que divergiram durante o Período Carbonífero, na Era Paleozoica:
sinápsideos, anápsideos e diápsidos. O grupo sinápsideos inclui os mamíferos e
seus ancestrais e apresenta um par de aberturas laterais no crânio, onde se
prendem os músculos ancestrais (STORER, 2003).
Os diápsidos (répteis, dinossauros e aves) possuem dois pares de aberturas
temporais. Os primeiros sinápsideos irradiaram-se amplamente, originando
diversas formas herbívoras e carnívoras. De um dos primeiros grupos de sinápside-
os carnívoros surgiram os terápsidos, o único grupo de sinápsideos que sobreviveu
após a Era Paleozoica. Os terapsídeos irradiaram-se originando diversas formas
herbívoras e também carnívoras. Estes animais já possuíam um esqueleto e
dentição característica dos mamíferos e desenvolveram a endotermia. Um dos
grupos de terapsídeos que sobreviveu a esta extinção diversificou-se no início do
Triássico e, até ao final deste período, vai dar origem aos verdadeiros
mamíferos. Todas essas irradiações que ocorreram só foram possíveis devido à
extinção dos dinossauros e outros grupos animais no fim do Cretáceo, quando
grande parte dos nichos ecológicos ficou desocupada. Assim, os mamíferos
puderam ocupar esses nichos diversificando-se e dando origem à maioria das
linhagens modernas.
6.2 Classificação
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classificação cladística dos mamíferos mantém os três agrupamentos amplamente
reconhecidos: os Prototheria (os monotremados ovíparos), os Methateria (os
marsupiais) e os Eutheria (os mamíferos placentários) (POUGH,1999).
Sublcasse Prototheria
Infraclasse Ornithodelphia
Ordem Monotremata (6 espécies)
Subclasse Theria
Infraclasse Metatheria
Ordem Marsupialia (242 espécies)
Infraclasse Eutheria (3790 espécies)
Infraclasse Eutheria atualmente é chamada Placentalia.
Fonte: www.mundoeducacao.uol.com.br
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6.3 Características Gerais
Pele
A pele dos mamíferos e suas especificações distinguem-nos como um
grupo. É mais espessa do que a dos demais vertebrados e apresenta pelos, que
no seu conjunto formam uma pelagem. Algumas espécies trocam está pelagem
periodicamente e outras apresentam escassos pelos, como o homem. Os pelos têm
função protetora, termoisoladora e termorreguladora. O tegumento dos mamíferos
é uma característica única do grupo e responsável também pelo tamanho sucesso
da classe.
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Sistema Circulatório
Sistema Respiratório
Sistema Excretor
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Os mamíferos possuem dois rins metanefros, com ureteres desembocando
diretamente na bexiga urinária. Como os anfíbios e diferentemente dos répteis e
aves, os mamíferos excretam principalmente ureia, que pelo seu grau de toxidez
requer um volume de água considerável para ser eliminada. Porém, os túbulos
renais estão adaptados a reabsorver quase 99% dessa água, de modo a produzir
uma urina osmoticamente mais concentrada que o sangue.
Sistema Nervoso
Possuem 12 pares de nervos cranianos como os demais amniotas. O
encéfalo altamente desenvolvido. Da medula sai um par de nervos espinais para
cada somito do corpo. O hipotálamo controla muitas funções dos mamíferos como
a pressão sanguínea, o sono, o conteúdo de água, o metabolismo de gorduras e
carboidratos, a temperatura do corpo e, possivelmente, as atividades rítmicas, tais
como a muda, migração e secreção hipofisária (POUGH, 1999).
Sistema Reprodutor
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filhotes lambem os tufos de pelos molhados pelo leite. Ex.:
ornitorrinco.
Marsupiais: Apresentam útero e placenta mal desenvolvidos que
impedem a permanência do embrião por muito tempo dentro do corpo.
Os filhotes abandonam-no prematuramente, passando para o interior
de uma bolsa de pele que cobre os mamilos, chamada marsúpio.
Dentro do marsúpio os filhotes continuam seu desenvolvimento. Ex.:
canguru
Placentários: A maioria dos mamíferos tem útero bem
desenvolvido onde os fetos se desenvolvem. Há uma conexão íntima
entre a mãe e o filhote que se dá através da placenta. É através dela
que o embrião é nutrido. Ex.: homem
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constituído por outros anexos epidérmicos. O sucesso evolutivo do grupo deve-se
muito ao tegumento que ele apresenta.
Estrutura Tegumentar
Pelo
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função das penas nas aves). Os mamíferos que habitam regiões frias apresentam
uma camada de pelos mais espessa do que os de climas quentes. Uma
característica interessante dos pelos é a de que crescem, sendo substituídos. Os
pelos, em geral, são coloridos e móveis. Um pelo cresce numa invaginação
epidérmica profunda (nas aves é dérmico), chamada folículo. É composto por
queratina, pigmentos e bolhas de ar. A cor do pelo depende da quantidade de
melanina que lhe é injetada ao formar-se pelos melanócitos na base do folículo e
também no local do pelo. Uma outra função dos pelos é de proteção. Os pelos
podem ser mantidos eretos por um músculo na base do pelo chamado, erector pili.
Em situações de perigo e ataque ocorre a ereção da pelagem. O frio também
estimula o músculo a contrair-se aumentando a ereção. (HICKMAN, 2004)
Glândulas
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apresentada pelos mamíferos é a glândula odorífera. Essas glândulas podem ser
usadas para afastar predadores, para atrair membros da mesma espécie,
principalmente, do sexo oposto. Nas espécies que possuem o sentido do olfato
pouco desenvolvido, como as baleias, as glândulas odoríferas inexistem.
Estruturas Córneas
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é composto essencialmente por cristais de fosfato de cálcio no qual é acelular e não
regenerado.
Os dentes podem ser diferenciados em quatro tipos:
Em cada mandíbula há: 2-5 incisivos; não mais do que 1 canino; 2-4 pré-
molares; 3 molares. Os mamíferos possuem dois conjuntos de dentes ao longo da
vida: a dentição de leite, que é substituída pela dentição permanente. Os molares
nunca são substituídos e devem durar a vida toda. Os mamíferos usam os dentes
de modo diferente dos demais vertebrados que os usam para capturar, segurar e
coletar alimentos. Dentes anteriores têm a função básica de capturar (incisivos e
caninos) Dentes posteriores têm a função de mastigar (pré-molares e molares). Os
mamíferos são diversificados quanto às adaptações tróficas e nutricionais.
(HICKMAN, 2004).
O aparato trófico dos mamíferos (constituído por: dentes, maxilas, língua,
músculos, canal alimentar e, indiretamente locomoção e comportamento social) é
adaptado aos seus diferentes hábitos alimentares. Os mamíferos são divididos em
quatro categorias básicas – insetívoros, herbívoros, carnívoros e onívoros - mas
muitas especializações surgiram ao longo da evolução. Os insetívoros alimentam-
se de insetos e pequenos invertebrados. O intestino dos insetívoros é curto uma vez
que a ingestão de material fibroso é pequena. As toupeiras, tamanduás e morcegos
são exemplos de animais insetívoros. Os herbívoros se alimentam de gramíneas e
outros tipos de vegetais e formam dois grupos: os pastadores junto com os
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podadores e os roedores. Os ungulados (mamíferos com casco como os cavalos e
veados) fazem parte do primeiro grupo. Os ratos, coelhos e lebres são exemplos de
roedores.
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6.6 Evolução Humana
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Fonte: www.universoracionalista.org
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gênero. A outra linhagem é de um pequeno hominídeo, o Australopitecos africanus,
que possuía uma face semelhante à de um ser humano e um encéfalo do tamanho
equivalente a quase um terço do encéfalo dos humanos modernos. Os
pesquisadores não chegaram a um consenso em relação a quais foram os primeiros
membros do gênero Homo, mas todos concordam com o fato de que pelo menos
três espécies de Homo compartilharam a paisagem africana com os
australopitecíneos. Um deles foi o Homo habilis, um hominídeo totalmente ereto e
com um encéfalo maior do que os do australopitecíneos. Há cerca de 1,5 milhões
de anos apareceu o Homo erectus, um hominídeo que alcançava até 170 cm de
altura e que se tornou abundante nas regiões temperadas e tropicais do velho
Mundo.
O Homo erectus desapareceu em torno de 300.000 anos atrás. Deste ponto
em diante a evolução humana e o estabelecimento do Homo sapiens seguiu um
complexo caminho. Há cerca de 130.000 anos surgiram os neandertais, hábeis
caçadores e utilizavam ferramentas. Eles dominaram o Velho Mundo ao final do
Pleistoceno. Acredita-se que os neandertais foram substituídos e exterminados
pelos humanos modernos há cerca de 30.000 anos atrás. Nós humanos possuímos
o que nenhum outro animal tem: a capacidade de raciocínio. Porém, os primeiros
impactos humanos significativos sobre os outros vertebrados datam do tempo pré-
histórico: No Pleistoceno superior ocorreu à extinção de muitas espécies de grandes
vertebrados provavelmente devido à prática da caça exercida pelo homem. Daí em
diante o homem continua cada vez mais explorando sem limites os recursos da
natureza. Se quisermos salvar um vestígio significativo das biotas e ecossistemas
naturais, deixando-os intactos para as futuras gerações de seres humanos, é
necessário preservar habitats e ecossistemas naturais em uma escala grande e
representativa e controlar o crescimento da população humana. Caso não haja essa
conscientização global, seremos nós o próximo grupo extinto da face da
terra! (HICKMAN, 2004).
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ORR, Robert Thomas. Biologia dos vertebrados. São Paulo: Roca, 1999. x,
508p., il., 27 cm. Inclui bibliografia. 5ed.
POUGH, F. Harvey. A vida dos vertebrados. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
798p., il., 28 cm. Inclui bibliografia e índice.
STORER, T. I. Zoologia geral. 6. ed., rev. e aum. São Paulo: Ed. Nacional, 2003.
816p., il. col., 28cm.
BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrados (2a Ed). Editora Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 2007.
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KARDONG, K. V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
WIKIAVES. [S. l.: s. n., 2019].Ecologia. Disponível em: Acesso em: 22 abril 2021.
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