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UNIVERSIDADE ABERTA (ISCED)

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Evidência da Evolução

Jorge do Rossário Aurélio Manhique. Código: 31220122

Xai-Xai, Novembro, 2023.


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UNIVERSIDADE ABERTA (ISCED)

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Evidência da Evolução

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia do ISCED.

Tutor: Mestre.

Jorge do Rossário Aurélio Manhique. Código: 31220122

Xai-Xai, , 2024.
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ÍNDICE

0.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4

0.1.Objectivos ................................................................................................................................. 5

0.1.1.Objectivo geral ....................................................................................................................... 5

0.1.2.Objectivos específicos ........................................................................................................... 5

1.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................... 6

3.CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 10

4.BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 11
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0.INTRODUÇÃO

O trabalho como o tema em apreço, tem como objectivo geral analisar Evidência da Evolução; E
como objectivos específicos; Definir a Evolução; Indicar as evidencias da evolução; Descrever
as formas de evidencias da evolução; e Apresentar fotografias da evidencias de evolução.

Em termos estruturais, o nosso trabalho apresenta: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, e


Bibliografia. Para a elaboração deste trabalho, em termos metodológicos, recorremos a leitura de
diversos manuais e outras fontes bibliográficas, onde fizemos uma leitura sintética a volta do tema
em estudo.
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0.1.Objectivos

0.1.1.Objectivo geral

 Analisar as evidencias da evolução;

0.1.2.Objectivos específicos

 Definir a Evolução;
 Indicar as evidencias da evolução;
 Descrever as formas de evidencias da evolução; e
 Apresentar fotografias da evidencias de evolução.
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1.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Evolução significa mudança, mudanças herdadas geneticamente na forma e no comportamento


dos organismos ao longo das gerações. A forma dos organismos, em todos os níveis, desde
sequências de DNA até a morfologia macroscópica e o comportamento social, podem ser
modificadas a partir dos seus ancestrais durante a evolução.

Como os seres vivos modificam-se ao longo das gerações, e parte dessas modificações é herdável,
o meio ambiente actua como um filtro – ele selecciona somente os mais adaptados às suas
condições actuais. Quando os membros de uma população se reproduzem e a geração seguinte é
produzida, podemos imaginar uma linhagem formada por uma série de populações ao longo do
tempo. Cada população actual tem como ancestral alguma população da geração anterior.

A evolução é, portanto, mudança entre gerações de uma linhagem de populações (Ridley, 2006).
Darwin definiu evolução como “descendência com modificação”, e a palavra “descendência” aqui
refere-se ao modo como a modificação evolutiva tem lugar na série de populações que são
descendentes uma da outra.

Por isso, abandonemos o pensamento de que evolução tende a um progresso; tenhamos sempre em
mente que a Selecção Natural opera na variabilidade que já se encontra disponível no ambiente.
Um bom exemplo desse processo que ocorre em tempo real (poucos dias) é uma pessoa com a
garganta inflamada. O que acontece quando tomamos um antibiótico para uma garganta
infeccionada, e paramos de tomar o remédio antes de sararmos totalmente? É comum as pessoas
dizerem que “ela volta mais forte”, não é? No entanto, essa ‘força’ é apenas uma selecção que
favoreceu as variedades mais resistentes ao antibiótico.

Em uma garganta inflamada há bactérias mais e menos resistentes a um dado antibiótico, assim
como há seres humanos mais ou menos resistentes à uma gripe, com maior e menor altura, mais
ou menos melanina na pele, etc. Quando paramos de tomar um antibiótico antes do tempo previsto,
a grande maioria das bactérias foram eliminadas, mas uma pequena quantia ainda persiste –
aquelas que eram naturalmente mais resistentes ao antibiótico aplicado. Como o cíclo de vida de
uma bactéria é em torno de horas (por isso tomamos antibióticos de seis em seis horas, oito em
oito, etc.), estas bactérias, que há princípio eram em pequeno número, agora deixam muito mais
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descendentes na próxima geração, e assim se prolifera no tecido infeccionado. Nesse caso em


específico, o ambiente das bactérias é a nossa garganta, e a aplicação do remédio funciona como
um filtro selectivo que favorece (ou elimina) variedades genéticas pré-existentes.

É baseado nesse princípio que muitos grupos de animais e plantas se extinguiram e outros
prosperaram durante os últimos milhões de anos. De acordo com Ridley (2006), nenhuma outra
ideia em biologia é tão poderosa cientificamente ou tão estimulante do ponto de vista intelectual
quanto a evolução biológica, uma vez que ela pode acrescentar uma dimensão extra de interesse
às faces mais atraentes da história natural. Nos dias de hoje, esse raciocínio parece óbvio a qualquer
biólogo, mas nem sempre foi assim.

Ao propor sua teoria, Charles Robert Darwin (1809-1882) estabeleceu a mais vasta contribuição
até hoje feita à Biologia; mas quando tratamos de Ciência, sabemos que investigador algum pode
fazer uma descoberta sem se basear em conhecimentos deixados por seus antecessores. Assim, a
seguir é apresentado um breve histórico dos principais nomes e acontecimentos referentes ao
surgimento e amadurecimento do pensamento evolutivo

Formas de evidencias da evolução

há muitas linhas de pensamento que caminham em harmonia entre esses dois campos do saber
humano, tendo consciência que eles podem, inclusive, se complementar – ou invés de repelirem-
se. Partilho da visão de que ciência e religião não estão em conflito, apenas pertencem a domínios
distintos do saber.

O primeiro passo, entretanto, para essa comunhão de crenças é aceitar que a Bíblia (ou qualquer
outro livro religioso) é, em sua essência, um livro de carácter espiritual, com inúmeras metáforas
literárias, que visa guiar seus leitores pelas veredas do aprimoramento moral e da fé; mas não é
um livro de ciência. Não podemos extrair dela postulados e hipóteses testáveis que sirvam para
embasar conceitos nos moldes científicos formais.

Muitos religiosos, de facto, entendem certas descrições da Bíblia como verdades simbólicas, e não
verdades literais ou científicas. Um bom exemplo de que religião e evolução podem coexistir em
concordância é que até mesmo a Igreja Católica já considerou, em Outubro de 1996, a validação
da teoria evolutiva.
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selecção artificial em animais e plantas domésticas - vacas leiteiras, gado e aves criados para o
corte, animais de estimação, frutas maiores e/ou sem sementes, árvores mais densas para maior
produção de papel, etc. – é um processo de manipulação humana da variedade genética dessas
espécies. Nós seleccionamos características nesses seres que nos interessam: sejam vacas que dão
mais leites, cavalos mais velozes para corrida, tomates maiores ou bananas e uvas sem sementes.

Para adquirir uma melhor compreensão do mecanismo de evolução na natureza, Darwin também
estudou o método que os criadores de plantas e animais usavam para modificar suas colheitas e
criações. O organismo preferido do naturalista era o pombo doméstico, tendo-se tornado ele
próprio um criador para aprender as técnicas dos especialistas (Freeman & Herron, 2009). Para
entender o que depois foi cunhado por Darwin mais de tarde como Selecção Natural, era preciso
também compreender como se escolhia características em plantas e animais domésticos de nosso
interesse; ou seja, como selecionar artificialmente características herdáveis.

Darwin deve ter utilizado o termo “selecção natural” porque estava familiarizado com a selecção
artificial praticada por criadores de animais e especialistas de plantas. A observação de plantas
cultivadas e animais domésticos foi de extrema valia para seus estudos sobre a natureza das
variações. Ele estava ciente, manifestamente, da extraordinária diversidade de cores, tamanhos,
formas e comportamentos dos pombos que criou – reconhecendo e estabelecendo paralelos,
aproximando o processo usado na selecção de plantas cultivadas e animais domésticos e a selecção
que ocorria na natureza (Purves et al., 2006).

Numa experiencia típica de selecção artificial, uma nova geração é formada permitindo-se que
somente uma minoria seleccionada da geração corrente se reproduza. Em quase todos os casos, a
média da próxima geração se moverá na direcção selecionada.

Darwin (1859) ficou impressionado com as variedades de pombas domésticas, tanto que o primeiro
capítulo de A Origem das Espécies inicia com uma discussão a respeito daquelas aves. A razão
desses e de outros exemplos é ilustrar adicionalmente como se pode demonstrar de modo
experimental, em uma pequena escala, que as espécies não têm formas fixas.
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Figura 1 – Dentro do que reconhecemos como espécie, existe, em geral, uma considerável

A Figura 2 ilustra dois exemplos para entendermos a selecção natural.


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3.CONCLUSÃO

Feito o trabalho, concluímos

As mudanças evolutivas podem, portanto, ser geradas artificialmente, como, nesse caso, a selecção
de dentes melhores e piores em ratos. Hunt e colaboradores (1955) cruzaram selectivamente cada
geração sucessiva de ratos descendentes de ratos parentais que desenvolveram cáries mais tarde
(resistentes) ou mais cedo (suscetíveis) durante a vida. A idade (em dias) na qual os descendentes
dos cruzamentos desenvolveram cáries foi medida.

A selecção artificial pode produzir mudanças dramáticas, se continuar por um tempo


suficientemente longo (um bom exemplo é ilustrado na Figura 2). Um tipo de selecção artificial
gerou, por exemplo, quase todas as nossas plantações agrícolas e animais domésticos. Não restam
dúvidas de que, nesses casos – alguns deles iniciados milhares de anos atrás – foram utilizadas
técnicas menos formais do que as que seriam hoje utilizadas por um especialista moderno.
Entretanto, o longo tempo decorrido levou a alguns resultados marcantes.
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4.BIBLIOGRAFIA

 Eiseley, L. 1958. Darwin’s century. Garden City, NY:Anchor Books.


 Freeman, S. & Herron, J. C. 2009. Análise evolutiva, 4ª edição. Porto Alegre, Artmed.
 Futuyma, D. J. 1992. Biologia evolutiva. SBG/CNPq, Ribeirão Preto

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