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Teoria evolucionista

A teoria evolucionista é uma teoria científica que explica como as espécies de organismos vivos
evoluem e se adaptam ao ambiente ao longo do tempo. A teoria tem como base a ideia central
de que a vida na Terra evoluiu ao longo de milhões de anos a partir de formas mais simples de
vida, através de um processo de seleção natural.
A teoria evolucionista foi proposta por Charles Darwin no século XIX, com a publicação de
sua obra "A Origem das Espécies". Darwin argumentou que a seleção natural favorece os
indivíduos com características mais adaptativas, aumentando suas chances de sobrevivência e
reprodução. Com o tempo, essas características são passadas para as gerações futuras,
resultando em mudanças evolutivas nas espécies.
A teoria evolucionista é amplamente aceita pela comunidade científica e tem implicações
importantes em várias áreas da biologia, ecologia e outras ciências relacionadas. A
compreensão da evolução é fundamental para a compreensão da diversidade da vida na Terra
e para o desenvolvimento de tratamentos médicos e tecnologias baseadas em processos
biológicos.
Seleção natural e adaptação

Para entender o que é seleção natural segundo a teoria evolucionista, é preciso


lembrar que a noção de “seleção artificial” já existia no século XIX. Basta pensar nos
cachorros.
Ao longo do tempo, nós incentivamos o cruzamento entre raças diferentes de
cachorros, porque queríamos obter resultados específicos, como animais mais fortes,
mais ágeis ou mais inteligentes.
A seleção natural seria um processo similar, mas que ocorreria aleatoriamente, na
própria natureza, sendo que as pequenas diferenças entre os seres de uma mesma
espécie fariam com que alguns indivíduos fossem mais aptos a sobreviver, ou seja, a
longo prazo, sobreviveriam apenas os indivíduos de uma determinada espécie, que
possuíssem aquelas pequenas diferenças que lhes davam alguma vantagem. Podia ser
uma pelagem um pouco mais grossa, um bico um pouco mais comprido ou qualquer
outro detalhe.
Com o tempo, estes indivíduos mais bem adaptados se tornavam mais numerosos
porque tinham mais chances de procriar, com seus filhos herdando as mesmas
características, até que se tornassem dominantes, dando origem à uma nova espécie.
Esta é a forma como a teoria evolucionista explica a adaptação das espécies, ou seja,
a seleção natural favorece a sobrevivência dos mais adaptados ao ambiente, até que as
suas características se tornem dominantes.
Principais defensores da teoria evolucionista
Os principais defensores da teoria evolucionista foram Charles Darwin e Alfred Russel
Wallace. Darwin, em particular, é conhecido como o "pai da teoria evolutiva". Ele começou a
desenvolver suas ideias sobre a evolução durante uma expedição de cinco anos pelo mundo,
onde coletou amostras e observou a natureza.
No entanto, outros cientistas e pesquisadores contribuíram para a teoria evolucionista ao longo
do tempo, incluindo Jean-Baptiste Lamarck, que propôs a ideia de que as espécies evoluíam
através do uso e desuso de órgãos, e Thomas Malthus, que argumentou que a luta pela
sobrevivência era um fator importante na evolução.
Mais tarde, a teoria evolucionista foi apoiada por uma grande quantidade de evidências
científicas, incluindo fósseis, a genética e a biologia molecular, e é amplamente aceita pela
comunidade científica. Hoje em dia, a teoria evolucionista é considerada um dos principais
pilares da biologia moderna e é ensinada em escolas e universidades em todo o mundo.

Darwinismo
A teoria de Darwin, também conhecida como a teoria da evolução, é uma explicação científica
que explica como as espécies evoluem ao longo do tempo e como se adaptam ao meio ambiente
no qual vivem. Esta teoria foi desenvolvida pelo naturalista britânico Charles Darwin no século
XIX, e se baseia em duas ideias principais: a seleção natural e a descendência com modificação.
A seleção natural se refere ao processo pelo qual as características favoráveis à supervivência
e à reprodução são transmitidas de uma geração a outra com maior frequência, enquanto as
características menos favoráveis são eliminadas gradualmente. Por exemplo, um animal com
uma maior capacidade de encontrar alimento ou evitar depredadores teria uma maior
probabilidade de sobreviver e se reproduzir, transmitindo essas características a sua
descendência.
A descendência com modificação se refere à ideia de que as espécies mudam com o tempo,
como resultado da seleção natural e de outros fatores como a mutação e a migração. Essas
mudanças podem se acumular ao longo de muitas gerações, o que eventualmente pode resultar
na formação de novas espécies.
A teoria de Darwin é um hito importante na biologia e tem sido apoiada por uma grande
quantidade de evidências científicas, incluindo a observação direta da evolução em ação e a
similitude genética entre espécies relacionadas.

Teoria evolucionista: neodarwinismo


As teorias evolucionistas de Darwin estavam muito próximas da realidade, mas eram
incapazes de explicar a origem daquelas pequenas diferenças. Esta explicação só se
tornou possível com os avanços mais recentes na área da genética, quando
descobrimos o funcionamento da reprodução dos seres vivos, especialmente, através
da descoberta da possibilidade de “erros” durante a formação das células.
Isso deu origem ao chamado “neodarwinismo”, ou Teoria Sintética da Evolução,
explicando que uma mutação (um bico ou pelo mais longo) é resultado de um destes
“erros” que, uma vez estabelecidos em um código genético, passam para a geração
seguinte (filhos e netos).
Resumindo, dentro de uma espécie de gorilas, por exemplo, cada indivíduo tem um
código genético muito parecido com os demais membros da espécie, mas com
pequenas diferenças (ou “erros”).
Dependendo das condições do ambiente em que aquela espécie vive, alguns destes
“erros” conferem uma vantagem a certos indivíduos da espécie.
Digamos que alguns gorilas nasçam com uma pelagem muito mais espessa do que o
normal da espécie, enquanto uma glaciação (frio intenso) atinge sua região durante
milênios. A pelagem mais grossa, neste caso, seria uma vantagem para a sobrevivência.
Como estamos falando de um longo período, apenas filhotes com o mesmo “erro”
genético teriam uma chance razoável de sobreviver e a espécie inteira se transformaria
aos poucos, até que a pelagem grossa se tornasse padrão. Sendo assim, a teoria
evolucionista se tornou mais completa com as descobertas da genética, que
preencheram muitas das lacunas deixadas por Darwin.

Importância da teoria evolucionista


A teoria evolucionista é de grande importância porque nos fornece uma compreensão científica
de como a vida na Terra evoluiu ao longo do tempo. Ela explica como as espécies se adaptam
e mudam em resposta a mudanças ambientais, além de fornecer uma base para entender a
diversidade da vida na Terra.
A teoria evolutiva tem implicações importantes em muitas áreas da biologia, da ecologia e de
outras áreas da ciência, incluindo:

• Desenvolvimento de tratamentos médicos e terapias: a compreensão da evolução é


fundamental para o desenvolvimento de tratamentos médicos, como vacinas e
antibióticos, que são projetados para combater doenças que evoluem rapidamente.
• Conservação da biodiversidade: a teoria evolutiva nos ajuda a entender como as
espécies se adaptam a diferentes ambientes e como a perda de habitat e outras ameaças
podem afetar a sobrevivência das espécies.
• Agricultura e produção de alimentos: a seleção artificial de características desejáveis
em plantas e animais é baseada na compreensão da evolução e é importante para a
produção de alimentos e para a agricultura em geral.
• Desenvolvimento de tecnologia: muitas tecnologias modernas são baseadas em
processos biológicos e a compreensão da evolução é fundamental para o
desenvolvimento de novas tecnologias, como bioengenharia e biotecnologia.
Além disso, a teoria evolutiva é fundamental para a compreensão do nosso lugar na natureza e
nos ajuda a entender nossa história evolutiva e as relações entre as espécies.

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