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Tutor: Mestre.
ÍNDICE
0.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
0.1.Objectivos ................................................................................................................................. 5
1.1.Conceitos................................................................................................................................... 6
2.CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 15
3.BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 16
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0.INTRODUÇÃO
O trabalho de pesquisa tem um grau muito alto de exigência e fazer um problema de pesquisa
exige do autor um conhecimento das técnicas de estudos científicos, assim como o
acompanhamento do orientador que irá tirar as dúvidas no decorrer da solução do problema.
O trabalho intitula-se “Os modelos de formação dos professores. Como alinhar a formação
teórica a pratica docente na educação”. Tem como objectivo geral analisar Os modelos de
formação dos professores. Como alinhar a formação teórica a pratica docente na educação e
como objectivos específicos: Mencionar os modelos de formação de professores; Explicar a
formação de professores nos novos paradigmas; Falar das novas práticas no desenvolvimento
profissional dos professores; e Mencionar as características da natureza do conhecimento
profissional.
O trabalho apresenta quanto a mancha gráfica, quatro partes, nomeadamente a introdução, onde
de forma objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação
responsável confrontação de teorias e resumo da matéria em estudo, a conclusão, onde de forma
mais sintética traremos as ideias inessenciais da nossa investigação e referências bibliográficas,
para alistamento das obras usadas na produção do trabalho.
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas interpretações sólidas e fundamentadas por
diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre o tema em alusão e também recorremos
a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses de
doutoramento.
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0.1.Objectivos
0.1.1.Objectivo geral
Analisar Os modelos de formação dos professores. Como alinhar a formação teórica a pratica
docente na educação
0.1.2.Objectivos específicos
1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.Conceitos
a) Formação
Donato apud Fazenda, (2001), por meio de uma hermenêutica do termo, apresenta “formação
como ação de formar” – do latim formare – que como verbo intransitivo que significa “dar
forma” e, como verbo pronominal, corresponde a ir desenvolvendo uma pessoa. Destaca, ainda,
concepções de formação docente vinculadas a enfoques reprodutivistas, construtivistas, sociais-
críticos e outros. Pode se aferir que formação é o conjunto de acções levadas a cabo, com vista a
transmissão de saberes em particular o saber fazer.
b) Formação de Professores
De acordo com alguns autores este tipo de orientação e de formação tem já poucos apologistas na
escola actual e mesmo ao longo dos últimos anos em que foi progressivamente substituído pelo
modelo de formação comportamentalista.
b) Formação Comportamentalista
Um contributo decisivo para o sucesso deste modelo foi de SKINNER através da criação do
ensino programado. Para ele a realidade é um fenómeno objectivo e o homem é produto dessa
mesma realidade. O comportamento pode pois ser modificado desde que se modifiquem os
condicionalismos nos quais ele se insere, isto é, desde que se alterem as condições ambientais.
SKINNER propõe a elaboração de uma tecnologia de ensino, uma maneira sistemática de
planear, conduzir e avaliar o processo de ensino/aprendizagem de modo a alterar os processos e
atingir os resultados pretendidos.
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c) Formação Personalista
Neste modelo, o orientador deve de certo modo apagar-se e limitar-se ao seu papel de facilitador
das situações de comunicação de modo a estimular a passagem da situação de aluno para a de
professor. A não-directividade deve ser a metodologia adoptada. A relação entre formador e
formando deve situar-se ao nível da empatia e deve guiar-se pelas qualidades humanas. A
comunicação, o diálogo, a participação devem ser as tónicas dominantes.
No modelo de Formação Personalista não há objectivos institucionais nem podem ser pré-
definidos. Os objectivos têm a ver com o desenvolvimento da personalidade. Desenvolver a
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Este modelo baseado de pesquisa tem tido vários defensores que nem sempre utilizam as mesmas
terminologias; «professores inovadores» (JOYCE,1972), «professores investigadores»
(BAGENSTOS, 1975), «professores como académicos» (STRALMEYER, 1956), «professores
como observadores participantes» (SALZILLO & VAN FLEET, 1977), «professores como
autores de investigação» (COREY, 1953) e «professores auto-formadores» (ELLIOT, 1976).
Segundo CARRILHO RIBEIRO (op. cit.) “O modelo de aprendizagem por descoberta baseia-se
em conceitos e princípios provenientes da psicologia do desenvolvimento e da psicologia
cognitiva, entre outros. A dimensão comum subjacente à variação deste modelo traduz-se na
ênfase posta no ensino como acto que facilita e guia a aprendizagem realizada pelo próprio aluno
em vez de transmitir princípios, generalizações e soluções previamente definidas”.
Na visão de SIEGEL (1980) este modelo conduz à educação para a liberdade. Uma pessoa livre é
alguém que «está livre de um controlo não comprovado de convicções injustificadas, atitudes
difíceis de defender e da escassez de capacidades que podem impedir essa mesma pessoa de ter a
sua vida completamente a seu cargo».
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A questão central que levou Moçambique a alterar o Sistema Nacional de Educação, foi a
exclusão do povo moçambicano no sistema público de Educação pelo regime colonial português,
pois, foi um sistema menos abrangente, no qual grande parte da população não teve oportunidade
de ingresso, causando um elevado número de população analfabeta. Nesta direção, Mazula
(1995: 78-79), a Educação teve uma característica universal da ideologia da colónia Portuguesa
em que apresentava suas ideias como as mais nobres e racionais no desenvolvimento de
Moçambique, isto é, como se fossem do interesse da comunidade, da diversidade social e étnica
da sociedade indígena prestadora de serviços ao estado Português (Niquice, 2002).
Desta feita, houve mudanças significativas no sistema de ensino, do Ensino Rudimentar pelo
Ensino Elementar isto dos indígenas formados nos Postos Escolares das zonas rurais. Importa
ressaltar que ainda prevaleceu a descriminação dado que não podiam ingressar nas escolas de
Arte e Ofícios; Na formação de professores; na escola Industrial e Comercial para os indígenas,
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onde o aluno tinha que frequentar mais uma classe que era a 4ª classe das escolas oficiais, porque
vinham das escolas indígenas com a 3ª classe, muito mais para o ensino superior, este era
somente para os colonos europeus. Sendo assim, o ensino primário elementar e complementar,
era só administrado nas zonas urbanas onde morava a classe mais alta (MAZULA, 1995:88).
No entanto, com o início da guerra de libertação nacional em 1964, ano em que decorreu também
a reestruturação do ensino, o sistema colonial contemplou também dois tipos de sistema de
ensino, o oficial e o oficializado, tirando, desta feita, o monopólio da igreja católica. Neste
período, o Estado português passou a ter uma grande influência na formação do professor para
que pudessem leccionar. Importa destacar que embora os currículos fossem todos africanos, os
conteúdos leccionados nas primeiras classes eram completamente ligados à cultura europeia
(MAZULA, 1998:84; GOMEZ, 1999:61).
A referida reforma da Educação colonial observou em 1964, predominou até 1975, ano em que
Moçambique tornou-se independente. Nessa nova era, ou seja, período pós-independência, era
preciso enfrentar um desafio, à explosão escolar. Neste sentido, o partido FRELIMO
desencadeou uma campanha de mobilização convidando todos os cidadãos moçambicanos que
possuíam mínimas condições para leccionar. Em 1975, o Ministério de Educação e Cultura
(MEC), criou Centros de Formação de Professores Primários (CFPP), em que os ingressos
tinham que ter o requisito mínimo de 4ª classe do ensino primário.
Nestes centros os conteúdos eram didático-pedagógicos sem deixar de lado a formação política e
ideológica. Os formadores possuíam o curso de Magistério Primário equivalente ao nível médio.
Os professores do ensino secundário eram, na sua maioria, vindos de fora do país, no entanto, a
formação de professores para o nível médio, passou a ser feita pela Faculdade de Educação da
UEM, isto em 1977 (Niquice, 2002).
Em 1983 foi aprovada a Lei 4/83 através do Decreto Presidencial nº 4/82, criando o Conselho
Nacional de Educação como órgão superior de consulta do MEC, adequando a Educação à
realidade Moçambicana.
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Em Fevereiro de 2004, foi feita a transformação curricular para o ensino básico, com objetivo de
dar vazão a crescente demanda pela educação primária em Moçambique. Nesta direção, o
governo, instigado a responder cabalmente a constante demanda pela educação, concebeu e pós
em vigor em 2008 o modelo de formação 10ª + 1 ano. Para este modelo, ainda vigente, o
candidato deve possuir no mínimo 10ª Classe de escolaridade, do SNE ou o equivalente, com a
média global igual ou superior a 12 (doze) valores ou possuir a 12ª Classe de escolaridade do
SNE, mas sem exigência da nota mínima de 12 (doze).
O modelo de formação 10ª + 1 ano, suscita vários debates a nível nacional, seja para os
académicos, como para a população no geral na medida em que a formação de professores em
Moçambique, sobretudo o modelo (10ª +1), delineado especificamente para 1ª a 7ª classe, ter
como período de formação 1 (um) ano, o que tem se questionado se no ano seguinte da formação
dos professores estes tem respondido com competência técnica e pedagógica a educação dos
alunos, se tomarmos em consideração que os professores quando ingressam no Instituto de
Formação de Professores (IFP), trazem lacunas em termos de conhecimentos acerca dos
conteúdos leccionados na classe prevista para o ingresso (10ªclasse) e as que a antecede, o que se
torna mais grave dado o facto de que os cursos de formação de professores apenas visam
desenvolverem as didáticas e métodos de ensino e aprendizagem sem tomar-se em grande
consideração os conhecimentos que os cursantes trazem das classes anteriores, aspectos estes,
que de certa forma não promovem a qualidade dos alunos.
TARDIF (1999) considera que a diferença entre as profissões está na natureza do conhecimento
profissional que, por sua vez, apresenta as seguintes características:
- É especializado e formalizado;
- É adquirido na maioria das vezes na universidade, que prevê um título;
- É pragmático, voltado para a solução de problemas;
- É destinado a um grupo que de forma competente poderá fazer uso deles;
- É avaliado e autogerido pelo grupo de pares;
- Requer improvisação e adaptação a situações novas num processo de reflexão;
- Exige uma formação contínua para acompanhar sua evolução e a sua utilização é de
responsabilidade do próprio profissional.
O papel do professor vem sofrendo mudanças e ao mesmo tempo estão sendo agregadas novas
exigências à sua função. Segundo RAMAL (2001) espera-se um novo perfil de educador e
destaca três características:
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2.CONCLUSÃO
Feito o trabalho, o grupo concluiu que a formação do professor é uma tarefa que sofreu uma
paralela evolução com educação, visando responder as novas tendências e desafios da própria
educação.
3.BIBLIOGRAFIA