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Disciplina: Avaliação Comportamental do Autismo

Identificação da tarefa: Tarefa 3. Unidade 3. Envio de arquivo


Pontuação: 10 pontos

Tarefa 3

Após ler a Unidade 3 e os capítulos que a compõe:

Capítulo 1 - A importância do diagnóstico precoce


Capítulo 2 - Aspectos neurobiológicos relacionados ao autismo
Capítulo 3 - Aspectos psicológicos relacionados ao autismo e conceitos
da análise do comportamento
Capítulo 4 - Equipe multidisciplinar

Elabore um texto argumentativo (máximo de 2 páginas) abordando os aspectos


estudados e traçando um paralelo com a relevância da Análise do
Comportamento e sua eficácia em relação ao autismo. Utilize o material de
estudo complementar postado na biblioteca e referências obtidas por meio de
levantamento bibliográfico.

Observação: Você pode optar por um capítulo específico, dentre os quatro que
compõem a Unidade 3 e desenvolver sua tarefa – fica a seu critério.

Bom trabalho!

Sabemos que a Analise do Comportamento Aplicada pode focar em qualquer


comportamento, de qualquer pessoa. Desta forma, compreendemos sua
extrema relevância no cuidado com o autismo. Vivemos permanentemente
buscando novos métodos de cuidado, aprimoramento e estudos diversificados
que busquem sempre a melhoria de vida. Focando nas habilidades de
autocuidado e autonomia para crianças autista.

O autismo especifica-se como um distúrbio do desenvolvimento, caracterizado


por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na
comunicação e na interação social, aprendizado e capacidade de adaptação.
Ao longo dos anos muitos foram as pesquisas e estudos publicados, dos quais,
a proposta era compreender e buscar melhoria de vida para indivíduos autistas.
Quando relacionamos a importância da Analise do Comportamento Aplicada ao
termo Autismo, é possível identificar sua extrema relevância nesse cuidado.
Pois, trata-se de uma ciência cujas intervenções derivam dos princípios do
comportamento e possui como objetivo aprimorar comportamentos socialmente
relevantes.

Contudo, cada detalhe e cada minuto tornam-se essencialmente importante.


Pois, a identificação através de diagnostico precoce amplia-se possibilidades
juntamente a uma equipe multidisciplinar, ao tratamento do autista. Insisto
sempre nas possibilidades de acolhimento. Não somente do sujeito, mais, da
família e cuidador com um todo. Intervir de maneira adequada, respeitosa, ética
e sensibilizada. Saber ouvir, acolher e entender as diferenças é o que nos torna
especiais a nosso modo. Tudo em seu tempo, sem atropelar os detalhes é a
melhor maneira de se intervir.

Para se trabalhar o (TEA) é importante elaborar estratégias de intervenção,


desenvolvimento e estimulação. Sociabilização, afeto, troca de olhares,
intervenção naturalística, brincadeiras, motivação afetiva, atividades agradáveis
e prazerosas. É extremamente importante que a criança autista sinta-se amada
e em ambiente seguro. Por isso também é tão importante acolher também
aquela família, com todas as suas expectativas e sonhos. Pois, apesar de
parecer tudo tão simples, não é tão fácil lhe dar com frustrações e limitações
cotidianas. Por isso existe um leque de sentimentos acerca daquela família,
bem como, realizar transformações necessárias para atender padrões sociais e
economicamente determinados. Segundo a filosofa Hannah Arendt-

“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo bastante para


assumirmos a responsabilidade por ele. É, também, onde decidimos se
amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e
abandona-las a seus próprios recursos, preparando-as, em vez disso, com
antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum.”

Penso que o primeiro passo a ser dado frente a caminhada com crianças
autistas, inicia-se pela educação como um todo. Diversificando as muitas
maneiras de informações e orientações tornam o processo mais leve, e
atingem cada vez mais positivamente.

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