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Reprodução
Nampula
2023
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Alde Benedito
Dino Muquissirima Age
Reprodução
Nampula
2023
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivo geral............................................................................................................................3
Objectivos específicos................................................................................................................3
Metodologia................................................................................................................................3
Reprodução.................................................................................................................................4
Tipo de reprodução.....................................................................................................................4
Reprodução assexuada................................................................................................................4
Brotamento..................................................................................................................................4
Esporulação.................................................................................................................................5
Fusão binária...............................................................................................................................5
Reprodução sexuada...................................................................................................................6
Fecundação.................................................................................................................................7
Tipos de Fecundação...................................................................................................................7
Conclusão………………………………………………………………………………..……10
Bibliografia…………………………………………………………………………………...11
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Introdução
O presente trabalho tem como tema Reprodução, a reprodução é o processo pelo qual os seres
vivos dão origem a outros semelhantes. É muito importante que cada animal cumpra o seu
ciclo de vida completo, ou seja, todos devem nascer, crescer e reproduzir-se. Só desta forma
se garante a continuidade das espécies. Mas a maioria dos animais tem origem na reprodução
sexuada entre um macho e uma fêmea. Em que um novo ser se forma através da união de
células sexuais femininas (os óvulos) com células sexuais masculinas (os espermatozóides). Á
união dessas células chama-se fecundação e é a partir dela que se forma o ovo ou óvulo
fecundado que se vai desenvolver e formar o embrião, o novo ser.
Objectivo geral
Conhecer a reprodução dos seres vivos.
Objectivos específicos
Amostra os tipos de reprodução;
Mencionar as vantagens e suas desvantagens;
Ilustrar as fases da reprodução assexuada e sexuada;
Abordar a alternância de gerações.
Metodologia
Para a realização do presente trabalho, tendo em conta a sua complexidade, foi usado o
método hermenêutico, obras existentes em algumas bibliotecas da cidade e outros disponíveis
na internet.
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Reprodução
A reprodução é uma das características que diferem os seres inanimados dos seres vivos. Ela
consiste no processo em que um ou mais organismos produzem descendentes, passando a eles
uma cópia de todos ou de alguns de seus genes. Assim, a reprodução é imprescindível para a
manutenção das espécies (Allen & Pernet, 2001, p. 124).
Em Biologia, a reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes.
Portanto, o mecanismo reprodutivo é importante principalmente para dar continuidade às
espécies e aumentar o número de indivíduos.
Esse processo de replicação é vital e pode ocorrer de diversas maneiras nas mais diferentes
formas de vida. Com isso, pode-se originar organismos geneticamente idênticos ou com
características herdadas de seus progenitores (Allen & Pernet, 2001).
A capacidade de se reproduzir é uma das características que permite distinguir os seres vivos
dos não vivos, pois todos os seres vivos são capazes de gerar descendentes.
Tipo de reprodução
Ela costuma ser dividida em duas categorias: reprodução assexuada e reprodução sexuada.
Reprodução assexuada
A reprodução assexuada ocorre a partir de apenas um ser vivo e forma descendentes
geneticamente idênticos, ou seja, clones.
Basicamente, uma célula, uma parte do corpo ou o próprio indivíduo se divide para gerar um
novo ser. Esse processo é mais simples e mais rápido que a reprodução sexuada.
Brotamento
O indivíduo forma brotos que se separam do corpo do genitor e passam a ter vida
independente, originando um novo ser. Comum em bactérias, fungos, poríferos e cnidários.
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Fig. 1. Brotamento. Fonte: Anónimo
Esporulação
Formação de células reprodutivas, os esporos, que germinam em condições ambientais
adequadas e originam um novo ser. Ocorre em bactérias, protozoários e fungos.
Fusão binária
Fragmentação ou Regeneração
Quando um organismo se fragmenta e cada um dos fragmentos origina um novo indivíduo.
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Ocorre em planárias e equinodermos. Esse tipo de reprodução é característico da estrela-do-
mar. Cada um de seus cinco braços podem se partir e originar novos indivíduos.
Reprodução sexuada
A principal característica desse tipo de reprodução é a variabilidade genética dos
descendentes e é observado na maioria dos animais e em algumas espécies de plantas. Para
isso ocorrer é necessário as células reprodutivas dos indivíduos, masculino e feminino, se
encontrem (Allen & Pernet, 2001). A reprodução sexuada consiste basicamente na formação
de células reprodutoras especializadas, chamadas de gametas, que se unirão em um processo
chamado de fecundação. Há formação de uma célula-ovo ou zigoto, que é o precursor de um
novo ser com a mistura de material genético.
A reprodução sexuada consiste na união dos gametas masculino e feminino, formando o
zigoto que dará origem a um novo ser.
A reprodução é uma característica dos seres vivos. A partir dela, novos indivíduos são
gerados e assegura-se a perpetuação das espécies (Jaeckle, 1994).
É por meio da reprodução que as informações genéticas são transmitidas entre as gerações.
Cada indivíduo originado herda o material genético de seus progenitores.
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Produção dos gametas
Nos animais, os gametas são formados durante a meiose nas gónadas masculinas e femininas.
Em seres humanos, as gónadas masculinas são os testículos e produzem os espermatozóides.
As gónadas femininas são os ovários e produzem os óvulos.
Os gametas são haplóides, ou seja, contém metade do número total de cromossomos da
espécie (n).
Fecundação
A fecundação é a união entre o gameta feminino (n) e masculino (n). O zigoto ou célula-ovo é
o resultado da união entre os dois gametas, originando uma célula diplóide (2n). Com isso, os
descendentes apresentam características de cada progenitor. Seu material genético é
constituído por metade dos cromossomos da mãe e a outra metade do pai (Jaeckle, 1994, p.
57).
Tipos de Fecundação
No caso da fecundação externa, o encontro entre os gametas ocorre no exterior do corpo, ou
seja, no ambiente. Nesse tipo de fecundação, as fêmeas depositam seus óvulos em ambiente
aquático e o macho lança os seus espermatozóides. A união entre os gametas ocorre no
ambiente.
A fecundação externa ocorre em sapos e peixes.
Alternância de gerações
A alternância de gerações corresponde a diferentes ciclos reprodutivos existentes em várias
formas de organismos vivos, como plantas e cnidários (Jaeckle, 1994). A expressão
alternância de gerações refere-se a ciclos reprodutivos que ocorrem em diferentes organismos
vivos, como plantas, algas e cnidários, e caracteriza-se por duas gerações distintas alternadas
em um ciclo de vida. No entanto, apesar de ser usada a expressão alternância de gerações para
a reprodução de plantas e animais, o processo é bem diferente nesses seres.
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Gerações heteromórficas nas embriófitas
Em botânica chama-se alternância de gerações ao ciclo de vida de muitas plantas e algas que
apresentam duas formas multicelulares diferentes para a fase haplóide, o gametófito, e para a
fase diplóide, o esporófito (Allen & Pernet, 2001, p. 89).
As estruturas onde são produzidos os esporos chamam-se esporângios. Quando os esporos
têm tamanhos - e funções - diferentes, os gâmetas normalmente tomam o nome de micrósporo
(o mais pequeno, geralmente o masculino) e megásporo (o maior, geralmente imóvel - o
óvulo). Por essa razão, os esporângios que produzem micrósporos tomam o nome de
microsporângios e os que produzem megásporos são os megasporângios.
Nas espermatófitas, e principalmente nas coníferas, estes esporângios correspondem a folhas
especializadas dos cones ou pinhas e tomam os nomes de microsporófilos e megasporófilos.
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Conclusão
Concluindo o trabalho que trata de reprodução, dizemos que a diversidade de organismos
vivos na Terra é impressionante, assim como a variedade de modos de vida e de reprodução.
Os modelos reprodutivos apresentados pelos seres vivos, apesar de serem variados, podem ser
agrupados em dois grandes grupos: reprodução assexuada e sexuada. Na reprodução
assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que impede a variabilidade genética. É um
tipo de reprodução relativamente simples, muito mais rápida do que a sexuada e que gera
indivíduos idênticos àqueles que os originaram. Nesse caso, existe apenas um único ser
parental. Na reprodução sexuada, diferentemente da assexuada, existe a presença de gametas
e, por essa razão, ocorre a variabilidade genética. Nesse caso, observa-se a formação de um
organismo diferente dos progenitores, uma vez que é resultado da combinação dos
cromossomos presentes em cada gameta. Esse tipo de reprodução é observado, por exemplo,
na grande maioria dos animais, inclusive nos seres humanos. Alternância de gerações em
plantas
Nas plantas, ocorre a alternância entre um ciclo reprodutivo com a presença de uma geração
esporofítica (produz esporos) e outro apresentando uma geração gametofítica (produz
gametas). A geração esporofítica tem células diploides (duas cópias de cada cromossomo), e a
gametofítica é haploide (uma cópia de cada cromossomo).
A geração haploide é resultante da germinação dos esporos, os quais são haplóides. Inicia-se,
então, a fase chamada de gametofítica, em que há a formação de gametófitos dos dois sexos.
Os gametófitos, por sua vez, produzem gametas haplóides. Esses gametas fundem-se na
fecundação, o que leva à formação de um embrião diplóide, que sofre sucessivas mitoses e
transforma-se em um indivíduo adulto formador de esporos. Formados a partir de meioses,
esses esporos são, conforme foi dito antes, haplóides.
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Bibliografia
Allen, J. D., & Pernet, B. (2001). Sexual and assexual reproduction of Coscinasterias
Ayre, D. J., & Resing, J. M. (1986). Sexual and asexual production of planulae in reef corals.
Marine Biology.
sea star larvae: an unusual adaptation for genet dispersal and survival. Biological Bulletin.
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