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V Grupo
Armando Afonso Manuel
Bildo Paulino Majenge
Francisco Eugénio Cossa
Hortência José Cumbe
Josefina da Graça Jaime
Julião José Macaho
Nicolau Filimão Chiziane
Rosa da Gloria Francisco
Saquina Abílio Júlio
Universidade Save
Massinga
2020
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V Grupo
Armando Afonso Manuel
Bildo Paulino Majenge
Francisco Eugénio Cossa
Hortência José Cumbe
Josefina da Gracaa Jaime
Julião José Macaho
Nicolau Filimão Chiziane
Rosa da Gloria Francisco
Saquina Abílio Júlio
Universidade Save
Massinga
2020
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Índice
0.Introdução.................................................................................................................................4
0.1.Objectivos..............................................................................................................................4
0.1.1.Geral....................................................................................................................................4
0.1.2.Específicos:.........................................................................................................................4
0.3.Metodologia...........................................................................................................................4
CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO....................................................................................5
1.1.Contextualização....................................................................................................................5
CAPÍTULO II: ECONÓMICA REGIONAL DA ÁFRICA AUSTRAL E ORIENTAL (SADCC)
.....................................................................................................................................................6
2.1.Conferência de Coordenação para o Desenvolvimento da África Austral (SADCC).............6
2.2.Objectivos económicos políticos e militares da SADCC........................................................9
2.2.1.Económicos.........................................................................................................................9
2.5.Acções adoptadas para a consecução dos objectivos............................................................11
2.6.Principais desafios para a SADC..........................................................................................11
3.1.Génese da COMESA............................................................................................................13
3.2.1.Convergência e divergências entre a SADC e COMESA..................................................13
3.2.3.objectivos da COMESA....................................................................................................13
CAPÍTULO IV: COMUNIDADE ECONÓMICA DOS ESTADOS DA ÁFRICA OCIDENTAL
(CEDEAO).................................................................................................................................15
4.1.Génese e desenvolvimento das organizações de integração regional em África...................15
4.2.1.Económicos.......................................................................................................................15
4.2.2.Meios estratégicos para a consecução dos objectivos........................................................16
4.2.3.Objectivos políticos e militares.........................................................................................16
4.4.Obstáculos e Êxitos da organização.....................................................................................17
5.Conclusão................................................................................................................................18
6.Bibliografia.............................................................................................................................19
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0.Introdução
O trabalho surgi no âmbito da cadeira de História de África do século XX –XXI,
tem como tema os blocos regionais da África. A história contemporânea tem sido
caracterizada pela formação de blocos de países com estratégia de autodefesa e de
desenvolvimento sociopolítico e económico regional. Neste caso, na África, essa mesma
tendência pode ser identificada na criação da Comunidade para o Desenvolvimento da
África Austral SADC, CDAO, ECOWAS, COMESA que cooperam com outras
instituições a nível nacional, internacional e até mundial.
Frente a este caos, a OUA viu-se sem uma liderança forte e viu crescer uma ala
que defendia um potencial de unificação diferente, indo mais no sentido de uma
Integração Económica. Durante os anos 1980, foram tomadas políticas deliberadas para
se promover a integração regional. Foram estabelecidas organizações de cooperação
regional.
0.1.Objectivos
0.1.1.Geral
Compreender os blocos regionais da África.
0.1.2.Específicos:
Contextualizar os blocos regionais da África;
Análise do papel Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(CEDEAO);
Explicar o papel desempenhado pela (SADCC);
Indicar o papel Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(COMESA).
0.3.Metodologia
Para a realização deste trabalho passou-se por vários estágios tendo partido da
selecção de diversas obras inerentes ao assunto, sua leitura minuciosa, consultas na
internet, sistematização e compilação que culminou com a produção do trabalho.
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CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1.Contextualização
Posto isso a maioria dos autores defende que No final da década 70, a África do
sul decide adoptar uma nova estratégia diplomática visando se contrapor aos Estados da
Linha de Frente. Com os últimos acontecimentos na Rodésia do sul e a independência
das colónias portuguesas de angola e Moçambique a África do sul lança uma nova
estratégia político-diplomática conhecida como détente. Paraisso,Pretoria tinha que criar
uma constelação na África austral, que deveria assegurar seus interesses políticos,
económicos e militares na região. Em 1979 a África do sul convoca para a criação de
uma Constelação dos estados da África Austral de cunho Antimarxista, o grupo ficou
conhecido como CONSAS.
Evans( 1984, p. 84), avança ainda que a África do sul almejava reunir todos os
países ao sul da linha formada pelos rios Cunene (Angola), e Zambeze (Moçambique), o
que incluiria a própria África do Sul, Botsuana Lesotho, Suazilândia, Malawi,
Zimbabwe e Moçambique, o objectivo era manter os seus vizinhos da África Austral
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Posto isso Schutz (2014, p. 74), conclui que o regime do apartheid e as políticas
adoptadas pela África do sul estão nas raízes de integração da África Austral. Além
disso como já se referiu antes a política de desestabilização adoptada pela África do Sul
levou a dois resultados na região: a primeira foi a criação dos Estados da Linha da
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Ademais dois factores que ilustram a intensificação das relações regionais na África
Austral: o fim da Guerra Fria e, consequentemente, dos conflitos entre as duas potências
do subcontinente sul-africano, Angola e África do Sul; e o fim da política de
desestabilização do governo de Pretória em relação a seus vizinhos (Para Dopcke, 1998,
p. 135).
De acordo com (Stwart&Plessis, 2004, p. 49), no inicio de 1979 um encontro
dos ministros das relações exteriores dos FLS em Garbone, Botsuana, discute o conceito
de desenvolvimento regional e cooperação económica, é nesse contexto que o
presidente da Tanzânia Julius Nyerere, convoca uma reunião consultiva em Arusha na
Tanzânia em 1979, a reunião serviu para debater a possibilidade de uma aliança
económica entre os FLS, assim decidiu-se avançar a ideia de um mecanismo regional
para coordenar questões da economia e de desenvolvimento para os países da África
austral, dessa forma nasce o princípio da conferência de coordenação o para o
desenvolvimento da África austral (SADCC). 1
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Nesse quadro, e uma vez já consumada a independência de Angola Moçambique e Zimbabwe os estados
da linha de frente perceberam a necessidade de tratar também questões económicas da região.
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2.2.1.Económicos
Segundo Asante & Chanaiwa (2010, p. 887), a SADCC tinha como principal
objectivo económico, reduzir a sua dependência económica relativamente a África do
Sul e, a termo, dela livrar-se.2 Além desse objectivo Schutz (2014, p. 79), sustenta que a
SADCC era norteada pelos seguintes objectivos económicos; a promoção e a
coordenação da cooperação económica através de uma abordagem sectorial; Redução
da dependência externa, principalmente da África do Sul.
2.2.2.Políticos e Militares
Conforme Schutz (2014, p. 79), a SADCC era norteada pelos seguintes
objectivos políticos e militares; A promoção da auto-confiança colectiva dos Estados
membros; A promoção de uma acção conjunta que garantisse tanto o reconhecimento
quanto o apoio internacional para a estratégia da SADACC.
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Nessa óptica sentido nota-se que, ansiosos por escaparem do domínio da África do Sul, os membros da
SADCC, aparentemente, estão colocados a mercê de novos doadores ocidentais, situação esta a constituir
uma nova forma de dependência (Ibid.).
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O autor aponta ainda que nesta fase a natureza destes o objectivos é mais vaga, e
resume-se a: Evolução das instituições, Sistemas e valores políticos comuns; e a Defesa
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Segundo Cardoso (1991, p. 62), nesta fase a SADC enfrenta vários desafios
cruciais que, podem ser agrupados em quatro temas temas principais: a adesão e a
liderança da África do Sul; as dificuldades próprias da África Austral; a hierarquização
dos objectivos da SADC; e a implantação da Área de Livre Comércio. Contudo
conforme o autor citado as relações com a África do Sul permeiam grande parte das
discussões sobre a SADC. O regime que inspirou a SADCC, o apartheid, não existe
mais, mas o gigantismo económico da África do Sul em relação aos demais países da
3.1.Génese da COMESA
O Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) foi formalmente
criado em 1993, com a assinatura do seu tratado fundador. Contudo as iniciativas de
aproximação entre os países da região datam da década 60 e 70 ainda influenciados
pelos ideais do Pan- africanismo, onde diversas tentativas foram realizadas em torno da
possibilidade de intensificar a cooperação económica da região, culminando em 1981,
com a assinatura do tratado para a criação de uma Zona de Comércio Preferencial no
ano seguinte (Cardoso, 1991, p. 63).
Segundo (Cardoso, 1991, p. 63), a COMESA assim como a SADCC, nasce entre
outras questões da necessidade de reduzir a dependência económica em relação à África
do Sul, contudo ao contrário da CADCC ela não possui objectivos expressivos além da
esfera económica o que já fica evidenciado na sua nomenclatura Mercado Comum.
3.2.3.objectivos da COMESA
uso deste mercado comum; Promover a prosperidade económica dos estados membros
através da criação duma zona do comércio livre; Manter o fortalecimento das relações
económico com outros países do mundo e de África a através da realização de
investigação, estudos ou pesquisa sobre questões económicas e tecnológicas, analisar e
disseminar informações estáticas e participar na formulação de políticas consideradas
de desenvolvimento económico e tecnológico da região; Fortalecer e regular as relações
industriais e comerciais entre países, incluindo rede ferroviária, Portos, Aeroportos,
comunicações, Telecomunicações e taxa aduaneira; Comprometer-se em manter tarifas
aduaneiras comuns, harmonizar suas legislações comerciais, coordenar suas políticas de
transportes e facilitar a livre circulação de bens e serviços; No comércio agrícola,
reduzir os riscos e os custos com os quais a indústria se vê confrontadas, que impedem a
inovação e o investimento.
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4.2.Objectivos
4.2.1.Económicos
5.Conclusão
Após a realização do trabalho o grupo concluiu que, a CEDEAO foi fundada
para estimular o desenvolvimento económico dos países da África Ocidental e reforçar a
sua posição negocial face a atores externos como a Comunidade Europeia (CE).
Todavia, a CEDEAO também era importante por outro motivo. Os seus fundadores con-
seguiram pela primeira vez superar a divisão artificial entre países anglófonos,
francófonos e lusófonos….. Não obstante, a revisão do tratado com a criação de
mecanismos jurídicos e operacionais para acelerar a integração e as reformas
empreendidas pela Comissão, o caminho ainda é longo e semeado de dificuldades, das
quais as de natureza técnica são as menores. Ou melhor, a sua superação depende de
uma real política de convergência efectiva, que não existe em muitos casos.
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6.Bibliografia
1.ASANTE, S. K. B, CHANAIWA, David:O Pan-africanismo e a
IntegraçãoRegional.in…
5.OLIVEIRA, Odete Maria de. Velhos e novos regionalismos: uma explosão de acordos
regionais e bilaterais no mundo. Ijuí: Ed. Unijui, 2009, p. 48.