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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Objectivos..........................................................................................................................3

Geral..................................................................................................................................3

Especifico..........................................................................................................................3

Metodologia.......................................................................................................................3

CAPITULO I.....................................................................................................................4

CONTEXTUALIZACAO E SURGIMENTO DA GUERRA CIVIL EM


MOCAMBIQUE...............................................................................................................4

1.1.Contextualização.........................................................................................................4

1.2.Antecedentes................................................................................................................4

1.3.Causas da guerra..........................................................................................................5

CAPITULO II....................................................................................................................7

A GUERRA CIVIL EM MOCAMBIQUE E SUAS CONSEQUENCIAS......................7

2.1.Guerra Civil em Moçambique.....................................................................................7

2.2.Apoio militar estrangeiro.............................................................................................8

2.3.O Acordo Geral de Paz................................................................................................9

2.4.Consequências da Guerra Civil.................................................................................11

Conclusão........................................................................................................................12

Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução

O presente trabalho imerge na cadeira de Historia de Moçambique e tem como tema:


Guerra Civil em Moçambique. Durante 16 anos, a guerra entre o Governo da Frelimo e
o grupo da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana) começou em 1976, pouco
depois da independência, e terminou em 1992, com a assinatura do Acordo Geral de
Paz. Em meados dos anos 90, Moçambique.

Objectivos

Geral
 Compreender a Guerra civil em Moçambique;

Especifico
 Contextualizar a guerra civil em Moçambique;
 Analisar o processo de Paz em Moçambique.

Metodologia

Para a concretização deste trabalho usou-se vários procedimentos e técnicas


quando combinados permitiram a harmonização e coerência da pesquisa, desde a
selecção de obras, recolha de informação, analise, discussão, sistematização, e
compilação de assuntos no documento.
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CAPITULO I

CONTEXTUALIZACAO E SURGIMENTO DA GUERRA CIVIL EM


MOCAMBIQUE

Este capítulo tem como objectivo contextualizar a guerra civil em Moçambique,


o surgimento de grupos que lutaram para a independência do território, culminando no
nascimento da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), além de
contextualizar os embates pela libertação em relação à metrópole.

1.1.Contextualização

Newitt (1995, p. 398), diz que para Moçambique, a Independência de 25 de


Julho de 1975 não trouxe a prosperidade e a bonança. Com a Independência, são
inúmeros os interesses que se instituem ou ganham expressão no território, tantos que a
disputa pelo poder não poderia trazer outra coisa que não um conflito aberto,
rapidamente transformado numa guerra civil sem precedentes. A Resistência Nacional
Moçambicana (RENAMO), que tinha como único objectivo a destituição do poder do
país das mãos da FRELIMO, foi ganhando força e intensificou os seus ataques ao
governo. Com a guerra morrem cerca de um milhão de cidadãos, provoca-se a
deslocação de cerca de quatro milhões de habitantes, arrasando-se completa e
totalmente as estruturas do país.

1.2.Antecedentes

No ano de 1960, foi fundada a União Democrática Nacional de Moçambique


(UDENAMO) na Rodésia. No Quénia, em 1961 surgiu o Mozambique African National
Union (MANU), e no Malawi, foi fundada a União Africana de Moçambique
Independente (UNAMI). (FRELIMO, 1962)

FRELIMO (1962) mais adiante, em 25 de Junho de 1962, foi fundada a Frente


de Libertação de Moçambique (FRELIMO). A FRELIMO nasce da conjunção da
UDENAMO, MANU e UNAMI. Esses movimentos, ao se unificarem em nome de um
mesmo ideal, o da independência do território moçambicano, conseguem organizar um
movimento de guerrilha pelos ideais de separação da metrópole. Eduardo Chivambo
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Mondlane1 presidiu grande parte do movimento e foi o líder e grande entusiasta do


grupo revolucionário, sendo o arquitecto da unidade nacional. A FRELIMO, além de ser
composta em parte por membros da UDENAMO, MANU e UNAMI, era também
constituída por membros da sociedade intelectual do interior do país, membros das
comunidades étnicas, estudantes e camponeses e visava à unidade como uma das suas
principais bandeiras ideológicas. FRELIMO:

Para que essa transformação se verificasse, a estratégia da


direcção revolucionária da FRELIMO orientava-se em três
direcções principais: fazer interiorizar em cada guerrilheiro e
militante uma nova práxis o trabalho manual, a disciplina militar,
o empenho subjectivo através da libertação da iniciativa;
proporcionar uma educação formal que lhe conferisse os
instrumentos para se apropriar da técnica através do
“conhecimento científico” cartesiano que ela impunha e evitar
que as estruturas e pensamento tradicional se reorganizassem no
interior da FRELIMO.

A FRELIMO viria a lançar a luta armada de libertação nacional que levaria à


independência em 1975, ao fim de dez anos de luta. Apenas dois anos após a
independência iniciou-se o conflito civil nas regiões camponesas do país. Diante da
guerra civil, as sociedades rurais foram se afastando cada vez mais das políticas e
projectos ideológicos da FRELIMO (idem)

1.3.Causas da guerra

Na perspectiva Cabaço (2009, p 88) as causas que originaram a Guerra Civil


encontram-se logo à partida na guerra da Independência. Com a descolonização, a
FRELIMO assume a liderança com o objectivo de consolidar o poder, anulando
voluntariamente a hipótese de qualquer outro grupo ou partido intervir no processo. Se

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(FRELIMO). Nasceu em Manjacaze, Província de Gaza, a 20 de junho de 1920. Trabalhou para as
Nações Unidas, no Departamento de Curadoria, como investigador dos acontecimentos que levavam à
independência dos países africanos e foi também professor de História e Sociologia na Syracuse
University, em Nova Iorque. Mondlane faleceu a 3 de fevereiro de 1969, vítima de um livro armadilhado
com bomba que, ao explodir, pôstermo a sua vida. Em reconhecimento dos feitos, por ele protagonizados
em prol de Libertação de Moçambique.
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numa fase inicial o objectivo que unia as forças internas era o de destronar o poder
colonizador, com a usurpação do poder por parte da FRELIMO o objectivo transforma-
se. Importava garantir legitimação do poder, e esta era uma motivação não só interna
como externa. Interna porque existiam forças que tinham sido banidas do processo
político; externas porque existiam países com interesses muito claros em abolir o
marxismo instalado em território Moçambicano (Rodésia e África do Sul).

A Guerra Civil moçambicana 2 ficou caracterizada por conflitos de interesses


internos e externos que inviabilizaram durante muito tempo o entendimento final.
Também a fraqueza de ambas as partes em contenda, proporcionou um equilíbrio
militar e o consequente impasse da situação, prolongando o conflito. (ibid., p. 89)

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Foi uma guerra civil travada em Moçambique de 1977 a 1992. Como muitos conflitos regionais
africanas durante o final do século XX, a Guerra Civil moçambicana possuía dinâmicas locais, mas
também foi agravado muito pelos efeitos de polarização da política da Guerra Fria. A guerra foi travada
entre a Frente Marxista para a Libertação de Moçambique (FRELIMO) e as forças insurgentes
anticomunistas da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO)
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CAPITULO II

A GUERRA CIVIL EM MOCAMBIQUE E SUAS CONSEQUENCIAS

Este capítulo tem como objectivo, falar da guerra civil que se desencadeou após
o processo para a conquista de soberania bem como o processo da paz.

2.1.Guerra Civil em Moçambique

Souto (1996, p. 110) diz que, a Guerra Civil Moçambicana começou em 1977,
dois anos após Moçambique ter lutado pela independência de Portugal. A Frente de
Libertação de Moçambique (FRELIMO), que teve sucesso na Guerra da Independência,
era o partido no poder em Moçambique. A partir de 1977 foi combatido pela
Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). A África do Sul mais tarde assumiu
essa função.

Na sua primeira fase, o conflito foi uma guerra de desestabilização contra as


políticas comunistas do governo da Frelimo, ostensivamente apoiada pelo estrangeiro,
com a RENAMO a praticar, como estratégia primária, uma campanha de terror contra
as populações rurais, paralelamente à sabotagem de infra-estruturas. Só ao longo do
tempo os rebeldes começaram a explorar a insatisfação local relativa a políticas do
governo como o reassentamento forçado em aldeias comunais e a construir uma base de
apoio popular, principalmente nas províncias do centro do país. (idem)

A Renamo ainda sofria vários atrasos em 1979, quando as tropas da Frelimo


conseguiram destruir a sua sede na província de Sofala e mataram o líder Matsangaissa.
Assim, o partido viu-se obrigado a realojar a sua base de operações para a África do Sul,
o que conseguiu com muito sucesso, tendo tido amplo apoio das forças armadas sul-
africanas, o que lhes garantiu um rápido aumento no número de soldados de 2 mil para
8 mil. No mesmo tempo, a liderança da Renamo foi assumida por Afonso Dhlakama,
um ex-membro da Frelimo. Neste momento, a Renamo já fazia ataques de grande escala
em áreas rurais, aldeias e infra-estruturas sociais do país, semeando minas terrestres em
várias estradas, principalmente nas regiões mais próximas às fronteiras com a Rodésia.
A Renamo atacou um grande número de entidades governamentais, tais como
administrações distritais, escolas e hospitais. Além disso, destruiu também várias
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estradas e vias de comunicação. Estas acções tiveram um enorme papel desestabilizador


na economia, uma vez que não só obrigaram o governo a concentrar importantes
recursos numa máquina de guerra, mas principalmente porque levaram ao êxodo de
muitos milhares de pessoas do campo para as cidades e para os países vizinhos,
diminuindo assim a produção agrícola. (ibi., p. 113)

2.2.Apoio militar estrangeiro

Cabaço (2009, p. 67), diz que a FRELIMO inicialmente recebeu ajuda militar e
de desenvolvimento substancial da União Soviética e da Alemanha Oriental, mas depois
recebeu apoio da França, Reino Unido e EUA. Nos EUA, círculos conservadores
fizeram lobby para que o governo dos EUA fornecesse apoio aberto à RENAMO, mas
foram contra Departamento, que finalmente ganhou vantagem após a publicação de
inúmeros relatórios detalhados que documentaram a brutalidade da RENAMO. A
RENAMO recebeu amplo apoio militar e logístico da Rodésia e da África do Sul, bem
como apoio organizacional da Alemanha Ocidental.

Em 1982, o Zimbabué sem saída para o mar interveio directamente na guerra


civil a fim de assegurar as suas rotas de transporte vitais em Moçambique, parar os
ataques da RENAMO na fronteira e ajudar o seu antigo aliado FRELIMO. A ajuda do
Zimbabwe tornou-se crucial para a defesa dos corredores, em particular do importante
corredor da Beira. Mais tarde, o Zimbabué continuou a envolver-se, realizando várias
operações conjuntas com a FRELIMO contra redutos da RENAMO. Assim, a
RENAMO teve de desistir dos seus acampamentos-base na área da Gorongosa. (idem)

O Malawi tinha uma relação complicada com a FRELIMO e a RENAMO. [2]


Em meados da década de 1980, a FRELIMO acusou repetidamente o presidente do
Malawi Hastings Banda de fornecer refúgio para os insurgentes da RENAMO. As
forças de segurança moçambicanas realizaram ocasionalmente incursões no Malawi
para atacar os acampamentos de bases da RENAMO naquele país, uma prática que os
colocou em confronto direto com as Forças de Defesa do Malawi. Em 1986, o Malawi
cedeu à pressão moçambicana e expulsou 12.000 insurgentes da RENAMO. Banda se
voltou explicitamente contra a RENAMO depois que os insurgentes descontentes
começaram a atacar uma linha ferroviária vital que ligava Blantyre aos portos
moçambicanos no Oceano Índico costa. A partir de Abril de 1987, o governo do Malawi
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enviou tropas a Moçambique para defender a linha férrea, onde estiveram envolvidas
em uma série de confrontos com a RENAMO. (CABAÇO, 2009, p. 68)

2.3.O Acordo Geral de Paz

FRELIMO (1962) o Acordo Geral de Paz de Moçambique é constituído


fundamentalmente por sete Protocolos, sendo que a cada um deles corresponde uma
área mais ou menos definida꞉

 O primeiro Protocolo enumera alguns princípios de actuação, tendo ambas as


partes assumido o compromisso de alcançar no mais curto espaço de tempo o
Acordo Geral de Paz, contendo os Protocolos sobre cada um dos pontos da
agenda adoptada no dia 28 de Maio de 1991 e desenvolver as acções necessárias
para esse efeito;
 O segundo Protocolo caracteriza os critérios e as modalidades para a formação e
reconhecimento dos partidos políticos, especificando a natureza, os princípios,
os direitos, os deveres, o registo e a implementação dos partidos;
 O terceiro Protocolo aborda questões tão vastas como a liberdade de imprensa e
o acesso aos meios de comunicação; a liberdade de associação, expressão e
propaganda política; a liberdade de circulação e de domicílio no País; o regresso
de refugiados e deslocados moçambicanos; a especificação dos procedimentos
eleitorais acompanhados das respectivas garantias;
 O quarto protocolo, o mais extenso e o mais complexo, determinando a
formação das forças armadas unificadas (FADM), a retirada das tropas
estrangeiras; a extinção dos grupos armados privados e irregulares; o
funcionamento dos Serviços de Informação (SNASP); a de partidarização e
reestruturação da Polícia, e, por último, a reintegração social e económica dos
militares desmobilizados;
 O quinto protocolo, subdividido em três capítulos, estabelece o calendário de
implementação do processo eleitoral, determinando, para o efeito, a criação de
uma Comissão de Supervisão e Controlo (CSC);
 O Protocolo nº 6 não só especificava o termo do conflito armado como impunha
um calendário operacional do cessar-fogo, referindo-se ainda à libertação de
prisioneiros;
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 O sétimo e último Protocolo anuncia a convocação de uma Conferência de


Doadores, realizada em Dezembro de 1991, para a angariação de fundos
destinados ao financiamento do processo eleitoral e dos programas de
reintegração das populações refugiadas e deslocadas assim como dos militares
desmobilizados.

O processo que conduziu ao acordo de paz moçambicano, em 1992, foi incomum


em vários aspectos. Primeiro, não foi um processo único, linear, mas consistiu na
verdade em múltiplas iniciativas por parte de vários potenciais intermediários, incluindo
actores estatais, religiosos e leigos, em que um, a católica Comunidade de Santo Egídio,
acabou por conseguir ganhar a confiança de ambas as partes o que, na altura era raro e
intermediar um longo e pesado processo de negociação com muito drama entre os
participantes. (idem)

As conversações sobre a paz viram um decréscimo em Setembro de 1991, quando


representantes da Renamo desistiram das mesmas. No entanto, as negociações
continuaram em Outubro e, em Novembro, com delegações chefiadas por Armando
Emílio Guebuza (Frelimo) e Raul Domingos (Renamo), os partidos acordaram que
necessitavam do apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorização
do processo de apaziguamento. Em Julho de 1992, o país foi aberto para assistência
externa devido à fome. Finalmente, com o advento de uma catástrofe humanitária,
Chissano e Dhlakama tiveram um encontro cara-a-cara e, a 4 de Outubro de 1992,
chegaram finalmente a um acordo de paz sob acompanhamento da ONU, depois de
cerca de dois anos de conversações mediadas pela Comunidade de Santo Egídio, uma
organização da igreja católica, com apoio do governo italiano. Tal acordo visava um
cessar-fogo imediato, a criação de um novo exército nacional e a desmobilização das
tropas existentes. O governo de Moçambique solicitou o apoio da ONU para o
desarmamento das tropas beligerantes. No mesmo mês, o Conselho de Segurança das
Nações Unidas decidiu recrutar 6,8 mil soldados para o estabelecimento da ONUMOZ,
uma força internacional que visava monitorizar as vidas dos milhões de refugiados que
regressavam ao seu país de origem e culminou na formação de um exército unificado,
organizando as primeiras eleições gerais multipartidárias em 1994 (FRELIMO, 1962)
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2.4.Consequências da Guerra Civil

Na óptica de Souto (1996, p. 114) uma das consequências da guerra civil é a


contaminação de grande parte do país com minas terrestre. A guerra que assolou
Moçambique tanto por ataques aéreos, como por ataques terrestres, destruiu rede escolar
e 31% da rede de saúde, além de devastar metade da rede comercial do país, em uma
estratégia provocada para desmantelarem as conquistas e melhorias sociais implantadas
pela FRELIMO após a independência. Os ataques e sanções atingiram o coração da
economia de Moçambique ao se centrarem nos alvos mais importantes para o Estado,
quais sejam, saúde, educação e comércio, com 820 postos de saúde fechados de 1982 a
1987, 2.600 escolas primárias interditadas em um período de 5 anos, além de 50% da
rede comercial rural destruída.

A grande redução da mão-de-obra moçambicana que era recrutada para a África


do Sul também provou uma alteração sensível na economia, principalmente no sul do
país, já que 20% 49 da população masculina economicamente activa das províncias de
Inhambane, Gaza e Maputo trabalhava em minas do país vizinho no período colonial.
Essa mudança drástica no mercado de trabalho, afora provocar grande impacto negativo
na balança de pagamento do país, também alterou sensivelmente a qualidade de vida das
populações rurais das províncias afectadas, representando uma diminuição do PIB do
país em 21%. (idem)

Newitt (1995, p. 400), diz que com a guerra civil instaurada em Moçambique, o
país se viu em um profundo caos e uma desestruturação da infra-estrutura, com a
destruição dos meios de transporte e de comunicação. Viu-se aumentar o número de
refugiados e deslocados, ao mesmo tempo em que crescia o número de mortes em
virtude do conflito civil. A economia do país deparou-se com uma situação de
decrescimento, visto que, além de toda essa situação de caos, as cheias ocorridas no ano
de 1977, seguidas de secas prolongadas até 1982, fizeram dos anos de 1973 a 1986 um
período perverso para toda a economia do país.
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Conclusão

Em gesto de conclusão do presente trabalho, importa destacar os acontecimentos


que assolaram ao Povo Moçambicano, dando menção que com a assinatura do Acordo
Geral de Paz, na Comunidade de Santo Egídio na Itália e com a implantação da
ONUMOZ através da através da Resolução 797 de 16 de Dezembro de 1992,
Moçambique conseguiu manter um sistema democrático de eleições, ainda que com
problemas na sua execução, mas que não inviabilizam o processo eleitoral. Sendo
assim, a assinatura do AGP e a instalação da Operação de Paz das Nações Unidas foram
de extrema importância para o país. Somente com a paz, que esteve ausente desde a luta
por independência até a assinatura do tratado de 1992, Moçambique pôde vislumbrar
um futuro diferente e que não fosse apenas destruição. Depois de passar pelo processo
de paz, o país é considerado um exemplo de sucesso na reconstrução pós-conflito. A
guerra civil custou até 900.000 vidas como resultado de combates e fome.
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Bibliografia

1. CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São


Paulo: UNESP, 2009.
2. NEWITT, Malyn, História de Moçambique-BH, Publicações Europa-America
Lda, 1995
3. FRELIMO. Experiências comuns de sofrimento, vividas pelos guerrilheiros da
FRELIMO no primeiro congresso. 1962
4. SOUTO, Amélia Neves de. Guia bibliográfico para estudantes de História de
Moçambique (200/300-1930). Maputo, 1996.

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