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1. Introdução.................................................................................................................................2
3. Conclusão.................................................................................................................................7
4. Referência Bibliográfica...........................................................................................................8
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1. Introdução
O caminho recente da economia e da associação Moçambicana é continuadamente exposta como
um exemplo de sucesso no contexto de reposicionamento da África Austral na área económica
mundial. A importância geoestratégica de Moçambique no Mundo e na África Austral aflui para
que o país seja potencialmente alvo de ameaças que se inscrevem em tradicionais à sua
estabilidade. Assim, estes factos alimentam também o espaço para uma nova dinâmica no
processo de integração económica, dai que a pesquisa, tem por objectivo de analisar a integracao
de Moçambique na África Austral, assim como a sua importância geoestratégica, visto que
Moçambique tem exportado produtos estimados em cerca de dois biliões de meticais21,
destacando-se a África do Sul como o principal destino das exportações Moçambicanas ao nível
da região.
Em fim, é de salientar que para realização desta pesquisa foi necessário o uso da técnica de
pesquisa bibliográfica, buscando várias obras que abordam sobre os aspectos políticos e
económicos de Moçambique. Assim sendo, a pesquisa consultou algumas bibliotecas, apoiou-se
em alguns artigos a fim de solidificar os objectivos estabelecidos acima.
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Portanto, isso fez com que Moçambique fosse um dos países africanos pioneiros na adopção dos
princípios do neoliberalista e de planos de ajuste estrutural e um dos primeiros a privilegiar
grandes projectos como vectores de desenvolvimento e, posteriormente, como instrumentos
privilegiados da nova inserção da economia na globalização.
Moçambique foram atribuídos funções, ou sectores concretos para a sua coordenação na SADC
sendo, transportes e comunicações e informação e Cultura, para além disso, Moçambique devido
a sua política de consideração pelo poder, incorrupção territorial e convivência pacífica,
estabelece boas relações de amizade e cooperação com todos os estados membros da SADC
Monié, (2019).
De acordo com Massangaie, (2018), a edificação dos grupos emancipados foi notável por um
cenário internacional e internacionais, no contexto da Guerra Fria, havendo a necessidade de
reedificação na maioria de alguns Estados, sobretudo aqueles que passaram por guerras civis. Tal
padrão fica claro nos países da África Austral, com destaque para Moçambique e Angola.
o ambiente de confrontação que se vivia na África Austral contribuiu para a formação dos
Estados da Linha da Frente, um fórum informal que passou a ser constituído por Angola,
Botswana, Moçambique, Tanzânia e Zâmbia, bem como pelos movimentos de libertação
da região nomeadamente o CNA2 e o Congresso Pan-africanista (PAC), da África do Sul,
e a SWAPO, da Namíbia Matusse (2009, p. 70).
Assim, o auxílio entre os movimentos de libertação da África Austral tinha sido começada nas
bases recuadas na Tanzânia e, no caso do Zimbabué, a abertura, em 1968, da Frente de Tete pela
FRELIMO3 tinha autorizado o estabelecimento de bases da ZANU 4. Para além do consolidação
de cooperação entre estes movimentos de libertação, Moçambique passou a actuar mais próximo
com os países que haviam actuado mais directamente no apoio à sua luta de independência, numa
união informal que foi intitulada de Estados da linha da Frente Massangaie, (2018).
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Congresso Nacional Africano
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Frente de libertação de Moçambique
4
União Nacional Africana do Zimbabwe
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Massangaie, (2017, P. 271) “os Estados da África Austral precisavam de desenvolver programas
para reduzir a dependência proveniente de um lado e aumentar as opções às economias nacionais
e aos governos”. Assim, essas precisões era prioritária e urgente na África Austral onde a divisão
das economias e a sua inclusão obrigatória na República da África do Sul tinha criado uma
demasiada subordinação nacional e regional, que se pretendia reduzir com a criação da SADCC.
Chichango (2009) refere os seguintes factores que influenciam par a importância geoestratégica
de Moçambique:
Aspectos físicos - colaboram para uma fundamental relevância geoestratégica, isto é, devido,
especialmente aos bons acessos ao mar através dos seus portos, para além de que auxiliarem
para uma boa capacidade de defesa, devido sua a agilidade que consagra para a disseminação
de estruturas. Porém, a localização deste Pais é de extrema importância relativamente aos
países do interior, proporcionando as suas ligações ao comércio marítimo através, dos
corredores;
Hidrografias – Os Rios atravessam ou nascem em Moçambique, na maioria das vezes,
orientam-se de noroeste para sudeste ou de Oeste para Este, manifestam características
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3. Conclusão
A pesquisa ofereceu-se a anunciar uma actualização do estudo acerca da inserção de
Moçambique na África Austral e a sua importância geoestratégica. Para tal, caso apontou-se
então, que a inserção de Moçambique na África Austral mostrou-se uma ferramenta relevante
para a transformação do desenvolvimento nestes países. A pesquisa aqui realizada permitiu
entender como, Moçambique tem um papel de relevo correspondente à sua posição
geoestratégica, que assegura a entrada e saída simples ao mar aos países do interior. Proveniente
da sua política de paz e boa proximidade.
Em fim, como abordou-se acima Moçambique possui boas conexões de colaboração com todos
os países da região e isto concerne aos diversos pragmatismo assinados a nível bilateral ou
multilateral no contorno da SADC.
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4. Referência Bibliográfica
Chichango, Pedro Isac. (2009). A geopolítica de Moçambique. Instituto de estudos superiores
militares. Lisboa. Disponível em:
https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjeucGEoYjxAhX
OasAKHRH2DLwQFjAAegQIAxAD&url=https%3A%2F%2Fcomum.rcaap.pt%2Fbitstream
%2F10400.26%2F11589%2F1%2FTCOR%2520Chichango
%2520A_Geopolitica_de_Mocambique.pdf&usg=AOvVaw1y5VO60gyOl6wt63EdhsxS.
Matusse, Ronaldo. (2002). África Austral: das migrações bantu à integração regional. Maputo:
Imprensa Universitária.