Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Guenta Manuel Lapson
Liria Sebastião Coutinho
Nivalda Calisto Paunde
Quizito Paiva Macamero
Docente:
MC’s. Lemos Saimone
Realizado por:
Guenta Manuel Lapson
Liria Sebastião Coutinho
Nivalda Calisto Paunde
Quizito Paiva Macamero
Docente:
MC’s. Lemos Saimone
Capítulo I. Introdução................................................................................................................4
1. Objectivos.......................................................................................................................5
1.1. Geral.........................................................................................................................5
2. Metodologia....................................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................12
Capítulo I. Introdução
Como acontece com a distribuição da população de qualquer outro país, região, continente ou
mundo, a de Moçambique foi e é também determinada por factores físicos e humanos. Um
estudo deste género pressupõe a recolha de informações sobre a distribuição da população,
sua análise e as relações com os aspectos do meio e todas as modificações que se operam ao
longo do tempo.
4
1. Objectivos
1.1. Geral
Compreender o Processo de Distribuição da População de Moçambique.
1.2. Objectivos Específicos
Conceituar distribuição população;
Descrever Historial da Distribuição da População em Moçambique;
Identificar os principais factores de distribuição da população de
Moçambique;
5
2. Metodologia
6
Capítulo II. Revisão da literatura
De acordo com Maccio (1985:49) & INE (1996:2) a distribuição territorial da população é a
forma como ela está distribuída num território ou como se distribui entre as possíveis
unidades espaciais que o subdividem. Esta distribuição num determinado território obedece a
certa lógica e é determinada por uma variedade de factores.
De com Alberts & Villa (1980:303), uma teoria da distribuição espacial da população deve
satisfazer certos requisitos: em primeiro lugar deve explicar, de forma coerente, os processos
causas e históricos que conduziram à distribuição existente da população; segundo, deve
identificar as relações estruturais pertinentes entre as variáveis sociais, económicas e políticas
na distribuição territorial da população.
7
3. Distribuição espacial da população em Moçambique
A partir da década de 70, sobretudo, Moçambique tem vindo a registar uma rápida taxa de
urbanização. Em 1950, o país era quase totalmente rural. Porém em 1980, a percentagem de
população urbana atinge os 13% e, de acordo com o INE em 1997 a taxa era de 27,6%.
Quanto à densidade populacional, para o país, havia, segundo o Censo 2007, 25,3 habitantes
por km2. As províncias costeiras de Nampula, Zambézia, Maputo-Província e Maputo-
Cidade apresentam as mais altas densidades. Comparado a 1997, a província de Maputo-
Cidade capital do país, obteve mais de 426 habitantes por km2, ao passo que as demais
províncias, mais povoadas, obtiveram, em média, um aumento em 12,2 habitantes por
quilómetro quadrado.
Em 1980, a população considerada urbana isto é vivendo nas 12 cidades eram de 1.5 milhões
de habitantes; ou seja, de 13.2%, contra 86.8% das zonas rurais. Em 1991, os 12 centros
classificados como cidades, passaram a ter uma população de 2.5 milhões de habitantes.
Comparando este valor com cerca de 1.5 milhões de 1980 observa-se um crescimento de
8
994.894 habitantes para um período de 11 anos, o que equivale a uma taxa média de
crescimento anual na ordem de 4.5%. Contudo, na década de 90 a distribuição espacial foi
influenciada por um conjunto de factores conjunturais que alteram o desenvolvimento normal
da distribuição geográfica da população. Entre estes factores conjunturais adversos, a guerra
foi um dos principais, associados à fraca rede de infra-estruturas sociais e económicas,
principalmente no meio rural, tornando-o extremamente repulsivo, enquanto os espaços
urbanos transformaram-se em centros mais seguros e atractivos. No meio urbano, a
distribuição territorial da população vai progredindo no sentido duma maior concentração à
medida que nos aproximamos do centro urbano. Assim, a população residente nas faixas peri-
urbanas ostentam características de sociedade rural que se misturam com formas económico-
sócio-culturais urbanas.
Estando definida de forma bastante clara e política de socialização do campo e o papel que
cabe as Aldeias Comunais, a expansão territorial destas e o seu impacto na distribuição
geográfica da população rural tem crescido a um ritmo que se pode considerar satisfatório,
embora ainda seja necessário corrigir aspectos que levam a alguns desequilíbrios.
Para Zelinsky (1969: 59-83) existem três (3) factores que influenciam a repartição da
população a saber: físicos, económicos, e histórico-culturais.
9
população são o papel dos recursos hídricos, a constituição do solo e a configuração do
relevo. Os factores incluem, segundo ele, as tradições étnicas, as condições de segurança e a
estrutura da sociedade agrícola.
10
Conclusão
A compreensão que acaba de se fazer sobre os diversos pontos aqui abordados na obtenção
de informações, os objectivos formulados foi alcançada.
Contudo, pode-se concluir que a distribuição espacial da população ao nível nacional desde
os censos 1980-2017, sofreu inúmeras mudanças provavelmente na requalificação e algumas
áreas, a guerra que terminou em Outubro de 1992 que originou migrações de diversas áreas
do país.
11
Referencias Bibliográficas
12