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ABREVIATURAS
I. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 2
POPULAÇÃO........................................................................................................... 14
2
28. GATV - Gabinete de Aconselhamento e Testagem Voluntária
29. HIV/SIDA - Vírus causador da SIDA/ Sindroma de Imunodeficiência
Adquirida
30. IMAP - Instituto de Magistério Primário
31. IEC - Informação, Educacao e Comunicação
32. INIA - Instituto Nacional de Investigação Agronómica
33. ICS - Instituto de Comunicação Social
34. INDE - Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educacao
35. INJAD - Inquérito aos Jovens e Adolescentes
36. INAS - Instituto Nacional de Acção Social
37. IPCC - Instituições de Apoio aos Conselhos Comunitários
38. MADER - Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
39. MAE - Ministério da Administração Estatal
40. MESCT - Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia
41. MINED - Ministério da Educacao
42. MMCAS - Ministério da Mulher e Coordenação da Acção Social
43. MOPH - Ministério das Obras Publicas e Habitação
44. MINT - Ministério do Interior
45. MIJUS - Ministério da Juventude e Desportos
46. MIC - Ministério da Industria e Comercio
47. MIPES - Ministério das Pescas
48. MITUR - Ministério do Turismo
49. MPF - Ministério do Plano e Finanças
50. OE - Orçamento do Estado
51. ODINE - Órgãos Delegados do Instituto Nacional de Estatística
52. ONG’s - Organizações Não Governamentais
53. OIT - Organização Internacional do Trabalho
54. PAIPP - Plano de Acção para a Implementação da Política de
População
55. PARPA - Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta
56. PES - Plano Económico e Social
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57. PF - Planeamento Familiar
58. PTIP - Programa Trienal de Investimento Público
59. PTV - Prevenção da Transmissão Vertical
60. SEN - Sistema Estatístico Nacional
61. SAAJ - Serviços Amigos dos Adolescentes e Jovens
62. SMI - Saúde Materno – Infantil
63. SNS - Sistema Nacional de Saúde
64. TARV - Terapia Anti-Retroviral
65. UEM - Universidade Eduardo Mondlane
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I. INTRODUÇÃO
O presente documento consta de três capítulos. No primeiro capitulo, faz-se uma breve
apresentação geo-ambiental, da situação populacional, do ambiente económico e do
sistema político e administrativo do país, assim como da reforma do sector público. O
segundo capítulo apresenta o Plano de Acção para a Implementação da Política de
População, desde a caracterização da própria Política de População já aprovada pelo
Governo em 1999, até à abordagem dos objectivos, estratégias e principais programas do
Plano de Acção de População. Por último, no capítulo terceiro, apresenta-se a matriz por
objectivos e estratégias, com os diferentes programas e acções, instituições envolvidas,
indicadores e metas.
O país estende-se, no sentido Norte - Sul, ao longo de 2.515km de costa, desde a foz do
rio Rovuma, a Norte, até à Ponta do Ouro, a Sul, oferecendo excepcionais condições
naturais para instalações portuárias e actividades de turismo e pesca.
O relevo desce em escadaria para o mar, desde a região montanhosa do interior, passando
por uma região de extensos planaltos no Norte e Centro, até à planície litoral que
constitui quase todo o Sul e estreita-se em direcção ao Norte. Esta morfologia conforma a
orientação W-E das principais linhas hidrográficas do país. A rede hidrográfica é bastante
densa no Norte e Centro e mais rarefeita no Sul.
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Por se encontrar localizado na zona intertropical, Moçambique apresenta um clima de
tipo tropical, influenciado pela oscilação anual da FIT1 e da ZIC2, pelo regime de
monções do Índico e pela corrente quente do Canal de Moçambique. No interior o clima
sofre algumas alterações provocadas pela altitude, em particular nas regiões montanhosas
do Centro e Norte do país.
O país possui, em algumas das suas regiões, boas condições agro-climatológicas para a
prática da actividade agrícola, na qual trabalha a grande maioria da população activa
moçambicana (cerca de 70%). Além da agricultura, a economia moçambicana sustenta-
se, igualmente, com a exploração de recursos pesqueiros, do subsolo e florestais. Um
potencial que nos últimos anos tem ganho cada vez maior peso na economia nacional é o
turismo, que beneficia das belas paisagens naturais, e ainda pouco degradadas, que se
encontram ao longo da costa e no interior. Mas o recurso de maior potencial é,
inequivocamente, o capital humano.
1
Frente Intertropical
2
Zona Intertropical de Convergência
6
A distribuição territorial da população moçambicana aponta para uma considerável
dispersão rural (INE - Panorama Sócio-Demográfico, 1997), o que dificulta o adequado
provimento e acesso dos investimentos sociais básicos. Em contrapartida, observa-se uma
forte concentração urbana num número reduzido de cidades, com destaque para a capital
nacional, Maputo, e algumas capitais provinciais, facto que gera forte pressão sobre as
infraestruturas urbanas existentes.
A taxa de fecundidade é igualmente elevada, com cerca de 5,5 filhos por mulher em
idade reprodutiva (IDS2003), e cerca de 45% da população em idade inferior a 15 anos.
Este facto provoca uma grande pressão sobre os serviços básicos, particularmente os
serviços de educação e de saúde.
Estimativas recentes apontam para uma redução dos índices de pobreza nos últimos 6
anos, tendo passado de 69,4% em 1996-97, para 54,1% em 2002-2003. Por área de
residência, esta redução, no mesmo período, foi de 62,0% para 51,5%, nas áreas urbanas,
e de 71,3% para 55,3%, nas rurais.
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1.3 Contexto e ambiente económico nacional
8
Os resultados positivos observados nestes indicadores foram possíveis, em grande
medida, graças aos esforços desenvolvidos nas diferentes áreas da política económica.
Contudo, impõe-se ainda a modernização e simplificação dos procedimentos no
relacionamento entre as instituições do Estado e os seus utentes, de forma a melhorar o
ambiente económico para o crescimento e desenvolvimento do conjunto nacional.
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• atingir um crescimento das exportações de bens, excluindo as de grandes
projectos, em 46,5%.
• prosseguir com a criação de condições que tornem atractivo o investimento em
Moçambique, salvaguardando uma correcta gestão do meio ambiente;
• expandir e melhorar a qualidade dos serviços públicos de educação, saúde e
justiça, e
• desenvolver as infraestruturas básicas de fornecimento de água potável, de
saneamento e de estradas.
A política orçamental para 2005 continua a orientar-se para o alcance dos objectivos
definidos no “Programa do Governo”, assim como no PARPA, os quais visam a
manutenção de um desenvolvimento económico e social sustentável e inclusivo.
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1.4 Sistema político e administrativo
Com a assinatura do acordo de Paz, em 1992, que colocou ponto final a uma longa e
devastadora guerra civil, Moçambique viu criadas as condições básicas para a
implantação dum sistema democrático; surgiram novos partidos políticos e realizaram-se
as primeiras eleições multipartidárias presidenciais e legislativas em 1994. Cinco anos
depois, como reza a Constituição, tiveram lugar, em Dezembro de 1999, as segundas
eleições presidenciais e legislativas, e este ciclo manter-se-á para os próximos tempos, tal
como já aconteceu em 2004.
O Presidente da República, eleito por voto directo e universal, é investido nas suas
funções pelo Presidente do Conselho Constitucional.
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Do ponto de vista administrativo, Moçambique é constituído por onze províncias, que são
as maiores unidades territoriais da organização política, económica, social e
administrativa do Estado. Por seu turno, estas subdividem-se em distritos, e estes, por sua
vez, em postos administrativos e localidades. No total, o país possui 128 distritos, 393
postos administrativos e 1.042 localidades.
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1.5 Reforma do sector público
Para apoiar os trabalhos da CIRESP, foi criada a Unidade Técnica de Reforma do Sector
Público (UTRESP), como órgão técnico permanente da execução corrente do programa
da reforma do sector público, que tem como objectivos apoiar o funcionamento da
CIRESP e assegurar a planificação integrada, a coordenação, a articulação e o
acompanhamento dos programas e projectos da reforma.
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II. PLANO DE ACÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE
POPULAÇÃO
Face à finalidade para que foi estabelecida, a Política de População visa alcançar os
seguintes objectivos:
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(iii) promover a coordenação multisectorial e interdisciplinar na formulação e
implementação de programas de intervenção que respondam às principais
preocupações nacionais sobre população;
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Estas estratégias integradas devem ser desenhadas de forma a serem superados os quatro
principais constrangimentos estruturais que se estabelecem como factores determinantes
dos problemas a serem enfrentados pela Política de População, a saber:
(iv) agravamento da incidência da pobreza, tanto nas áreas urbanas como nas rurais.
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(v) estrutura jovem da população, com capacidade de manter um crescimento
demográfico relativamente elevado;
(vi) elevada taxa de dependência e com tendência a aumentar nos próximos anos;
É este conjunto de problemas que devem ser os alvos centrais do Plano de Acção para a
Implementação da Política de População.
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2.2 Plano de Acção para a Implementação da Política de População
18
crescimento demográfico e económico, necessário para se alcançar um desenvolvimento
sustentável que beneficie a população, particularmente os grupos mais desfavorecidos.
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2.2.1 Objectivos do Plano de acção de População
20
concepção de que o atendimento dos objectivos nacionais de bem estar só se
realizarão plenamente se as necessidades das distintas gerações constituídas pelas
crianças, os adolescentes, os jovens e os idosos forem integralmente atendidas,
tanto no que se refere à presente geração como as gerações futuras. O PAIPP
incorpora a condição de que tais realizações devem ocorrer num ambiente de
integral respeito às diferenças étnicas e religiosas existentes no país, assegurando-
se a realização dos seus objectivos dentro dos distintos marcos culturais. É ponto
central do PAIPP que as acções sejam conduzidas na perspectiva do
desenvolvimento sustentável, garantido-se a preservação do ambiente. Na
definição dos objectivos do PAIPP também está incorporada a compreensão de
que o sucesso das acções propostas que afectarão a dinâmica demográfica em
muito dependem da redução dos níveis absolutos de pobreza.
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Questionário de Indicadores Básicos de Bem - Estar – QUIBB, complementados,
a cada ano, por inquéritos especiais sobre a situação social da população.
Faz parte do projecto de Governo a continuidade das pesquisas do QUIBB, a
conclusão do Inquérito aos Agregados Familiares 2002/03, assim como, a
preparação (neste momento em curso) do Inquérito Demográfico e de Saúde
(IDS). Já teve início também o processo de preparação do III Recenseamento
Geral de População e Habitação de 2007. Simultaneamente, o Governo incentiva
a melhoria das estatísticas sectoriais e provinciais, em particular as estatísticas
sanitárias, educacionais e das actividades económicas.
22
Garantia da realização dos direitos reprodutivos e da saúde
reprodutiva da população
23
A redução da mortalidade infantil e geral
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O Governo entende também que o desenvolvimento rural é um mecanismo
estratégico de internalização dos benefícios gerados nas áreas rurais, contribuindo
em parte para o desenvolvimento urbano. Simultaneamente, ao criar um ambiente
favorável para a actividade privada e ao garantir o uso adequado dos recursos
naturais, não só contribui para atingir um desenvolvimento económico e regional
mais equitativo e sustentável, como, também, atenua a pressão populacional
representada pelas migrações rurais-urbanas sobre o crescimento urbano.
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capacitação dos quadros técnicos do aparelho de Estado para que as actividades
fundamentais da boa governação sejam realizadas.
Ainda como estratégia para a disponibilidade de dados fiáveis, é necessário
construir uma rede nacional de estudos e investigações que subsidiem a adequada
focalização dos programas do PAIPP e ofereça os parâmetros da situação actual e
as tendências passadas da população moçambicana, permitindo a prospecção de
seu futuro. O conjunto de estudos e pesquisas realizados no âmbito dessa rede
elucidarão as estruturas relacionais entre o processo de desenvolvimento e a
evolução populacional, oferecendo os elementos básicos para formulação dos
programas da Política de População e os respectivos mecanismos de intervenção
sobre a realidade que se deseja transformar. Como incentivo ao desenvolvimento
dessa rede, o Governo procurará estabelecer um fundo nacional de incentivo às
pesquisas populacionais. As universidades nacionais, juntamente com os órgãos
técnicos do SEN e os pesquisadores das ONGs e outras organizações da sociedade
civil, reunidos em uma associação moçambicana de estudos populacionais,
constituírão as bases dessa rede e, através de seus trabalhos e de intercâmbios
nacionais e internacionais, desenvolverão os saberes que permitirão o contínuo
conhecimento da situação da população moçambicana. Os temas preferenciais a
serem desenvolvidos por esse conjunto de estudos e pesquisa devem envolver a
busca do conhecimento da relação entre o crescimento económico e a dinâmica da
população, obedecendo os recortes de género, geração, etnia, pobreza e meio
ambiente.
26
Garantia da realização dos direitos reprodutivos e da saúde
reprodutiva da população
27
virtuoso na evolução demográfica, com amplas repercussões sobre a taxa de
crescimento populacional e a estrutura etária e, assim, sobre as taxas de
dependência demográfica.
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educacionais e de emprego entre muitos outros benefícios. Para o sucesso de tal
meta, é necessário envolver os adolescentes do sexo masculino, tornando-os
responsáveis pelas escolhas reprodutivas, através de programas de informação e
educação que envolvam os adolescentes, masculinos e femininos, na concepção e
implementação, assim como suas famílias e as comunidades a que pertencem,
respeitando-se as diferenças culturais.
A redução das taxas de mortalidade infantil com base nos investimentos na saúde pública,
com maiores cuidados materno-infantis, inclusive pré e pós-natal e a nutrição de mães e
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crianças, deve ser complementada por campanhas de vacinação alargadas, destinadas a
cobrir integralmente as crianças nas idades apropriadas para a vacinação. A combinação
de políticas de saúde com cuidados de mães e crianças, de nutrição e de vacinação têm
que ser acompanhadas por medidas que reduzam os impactos das grandes endemias, que
ainda constituem uma importante causa básica de morte entre adultos e crianças.
Investimentos no saneamento, particularmente aqueles que ampliam o acesso à agua
potável têm-se mostrado como um dos mais importantes componentes da redução dos
níveis de mortalidade infantil à escala mundial. Medidas de saneamento básico, em
especial o uso de latrinas melhoradas, potencializam a redução da mortalidade infantil e
geral, assim como a recolha e a destinação adequada do lixo e a redução dos níveis gerais
de poluição.
Consciente do efeito sinergético dos investimentos na saúde e saneamento, combinados
com a redução dos níveis de fecundidade facilitados pelo planeamento familiar, e
ampliados pela educação das mulheres, o PAIPP estabelece a saúde, a educação e o
planeamento familiar como determinantes básicos da esperada queda da mortalidade
infantil, atribuindo-lhes papel central no conjunto de programas a implementar.
O acesso a serviços básicos tais como educação, saúde, água e saneamento entre outros,
pela camada pobre, constitui um factor de extrema importância para a redução da
mortalidade geral e da infantil em particular. Ademais, a mortalidade infantil é uma das
maiores componentes da mortalidade geral e um dos melhores indicadores indirectos de
que os benefícios do desenvolvimento atingem a população pobre.
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O desenvolvimento equilibrado dos espaços nacionais, com a redução das
disparidades do desenvolvimento urbano-rural constitui um instrumento central de
harmonização dos movimentos migratórios e o processo de desenvolvimento. É
evidente que uma parcela dos desequilíbrios campo-cidade resulta da limitada
capacidade das actividades rurais em internalizar os efeitos multiplicadores das
actividades económicas ali realizadas, tendendo os mesmos a fluírem para os
centros urbanos que se apropriam da maior fracção dos benefícios da produção
rural. A articulação das políticas sectoriais e provinciais de desenvolvimento
rural-urbano constitui um dos principais mecanismos políticos de equilíbrio
económico campo-cidade e um mecanismo central para se afectar a adequada
distribuição espacial da população, contribuindo para a redução do êxodo rural-
urbano.
31
Reafirmar a orientação preferencial por essa maior fracção da população, visando
os efeitos benéficos das transformações demográficas entre a população rural,
assim como a redução dos níveis absolutos de pobreza, passa, necessariamente,
pelas mudanças na agricultura familiar de subsistência. O desenvolvimento rural
não será completo se não considerar o desenvolvimento da agricultura de
rendimentos, que demanda a ampliação da infra-estrutura de transportes,
telecomunicações e financiamentos adequados. O desenvolvimento rural requer,
simultaneamente a instalação da infra-estrutura social básica nas pequenas
localidades, na forma de escolas, postos de saúde, abastecimento de água e
energia. Esse conjunto de medidas promoverá o desenvolvimento rural e a fixação
do homem à terra, ao permitir a realização de seus potenciais nas áreas rurais.
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2.2.2 Fases de elaboração do Plano de Acção da Politica de População
Fase II: realização de workshops regionais. Estes tiveram a duração de um dia e foram
realizados em Xai-Xai (Sul), na Beira (Centro) e em Pemba (Norte). Tiveram como
objectivo colher contribuições regionais (sociedade civil, órgãos governamentais,
ONG’s) relativamente à matriz do PAIPP.
Fase III: seminário nacional para apresentação do presente “Draft” do PAIPP. Este teve
como objectivos (i) analisar e discutir a matriz global do PAIPP; (ii) estabelecer
consensos finais entre as contribuições dadas pelos sectores durante o processo de
formulação deste plano; (iii) reconhecer e interiorizar as responsabilidades institucionais.
33
III. MATRIZ DO PLANO DE ACÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO
DA POLÍTICA DE POPULAÇÃO
34
Objectivo 1. Ampliação do conhecimento da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento
Estratégia 1.1 Consolidação do Sistema Estatístico Nacional
Instituições responsáveis
Programas Acções Actividades Metas Indicadores
1.1.1 Reforçar as INE Consolidar as relações Coordenar o trabalho Elaborar todos os planos Proporção de planos de
actividades do MITRAB funcionais e dos órgãos delegados do estatísticos com base numa actividades estatísticas que
INE CEP operacionais entre o INE mesma metodologia obedecem à metodologia
INE e outros órgãos preconizada
produtores de Até Novembro de cada ano,
estatísticas oficiais cada órgão delegado deve
apresentar o plano referente
ao ano seguinte
Harmonizar os Produzir um classificador Classificador de ocupações
conceitos a serem das ocupações e ramos de e ramos de actividades com
Elaborar normas e
usados no âmbito dos actividades novas ocupações integradas
procedimentos que
inquéritos, em particular
assegurem a
no IFTRAB Actualizar o Classificador Classificador de Bens e
harmonização,
Nacional de Bens e Serviços Serviços actualizado
integração e
Harmonizar os Definir os conceitos de Informação sobre a taxa de
comparação das
conceitos a serem emprego, desemprego e desemprego disponível
estatísticas produzidas a
usados no IFTRAB subemprego de acordo com para o PARPA e outros
todos os níveis
as normas da OIT, por um usuários
lado, e normas nacionais,
por outro
35
Instituições responsáveis
Programas Acções Actividades Metas Indicadores
36
Instituições responsáveis
Programas Acções Actividades Metas Indicadores
1.1.2 Ampliar as INE Promover utilização da Realizar estudos com Estudos realizados com Publicações com os
fontes de dados MINJU informação disponível base na informação base nos dados do IDS e de resultados dos estudos
populacionais MISAU existente outras fontes de informação realizados
CEP Criar bases de cobertura Aumentar a cobertura a partir de 2005
do Sistema de de estatísticas vitais
Estatísticas Vitais
37
Instituições responsáveis
Programas Acções Actividades Metas Indicadores
1.1.3 Equipar os INE Melhorar sistemas e Adquirir equipamentos Equipar os órgãos Equipamento adquirido e
órgãos MICOA tecnologias de e softwares produtores de estatística funcional
governamentais Outros parceiros informação Padronizar os softwares, Sistemas e tecnologias de Normas e regulamentos de
a nível central hardwares e os sistemas informação do INE padronização
e provincial padronizados
Elaborar o desenho Unidade funcional até Regulamento e normas de
funcional da Unidade Dezembro de 2005 funcionamento
Criar Unidade de
de Estatística
Estatística no MICOA
Ambiental.
Início de produção de
estatística ambiental Elaborar informação Primeiros dados estatísticos
estatística ambientais elaborados até Dados estatísticos
Dez 2005 produzidos e divulgados
38
Instituições responsáveis
Programas Acções Actividades Metas Indicadores
1.1.4 Fomentar a INE Ampliar acervo Potenciar os centros de Aumentar a colecção Maior volume e variedade
difusão e uso ODINE bibliográfico documentação e criar bibliográfica dos centros de de informação disponível
de informação nos centros de
documentação
Estabelecer Ampliar o acesso à Fazer chegar a informação Material impresso e CD’s
modalidades e informação aos usuários produzidos/adquiridos.
processos de difusão de Portal do INE pronto para
estatísticas oficiais consulta via Internet
Promover actividades Realizar seminários Divulgação dos resultados Relatórios dos seminários
de IEC para disseminar nacionais e provinciais de censos e inquéritos /workshops de divulgação
informações sobre de divulgação dos através de seminários ou
população resultados dos Censos e workshops
inquéritos
39
Objectivo 1. Ampliação do conhecimento da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento
Estratégia 1.2 Capacitação de quadros técnicos
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
1.2.1 Aumentar/desen CEP Incentivar a introdução Aumentar em 50% os cursos Programas elaborados e
- volver a Dep. Geografia da UEM de cursos sobre em população e aprovados.
qualificação dos INE população e desenvolvimento, até 2008.
quadros técnicos MICOA Promover cursos de desenvolvimento nos
graduação e pós- planos curriculares
graduação em temas de universitários.
população Realizar cursos de pós 1 curso de mestrado em Programas e calendário do
graduação em população e curso e nº de alunos.
população e desenvolvimento, até 2007.
desenvolvimento.
Orientar e apoiar 25 trabalhos de licenciatura Trabalhos de licenciatura
trabalhos de concluídos, até 2006. concluídos.
licenciatura na área de
população
Orientar/coordenar 20 dissertações de mestrado Dissertações concluídas
dissertações de concluídas, até 2007.
mestrado em população
e desenvolvimento.
40
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Capacitar técnicos em
estatística ambiental Capacitar quadros Pelo menos duas visitas de
através de: estudo e um estágio
Troca de efectuados
intercâmbios
com outros
centros
produtores de
estatísticas
afins
Frequência de
Cursos de
curta duração
41
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
1.2.2 Capacitar os MICOA Criar capacidade de Início de implementação em Técnicos médios, agentes
recursos MESCT Reforçar a capacidade formação nacional em 2005 e técnicos superiores
humanos e MAE institucional e planeamento físico e formados e quadro técnico
elaboração DINAGECA estabelecimento de ordenamento territorial da DINAPOT reforçado
conjunta de INIA parcerias e implementar plano
planos de actualizado de
ordenamento capacitação dos
territorial recursos humanos
42
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
1.2.3 Estimular o CEP Promover e participar Incentivar a Até 2008, aumentar em 50% Comunicações
intercâmbio INE em eventos científicos apresentação de as comunicações. apresentadas.
MPF nacionais e comunicações em
Universidades internacionais. eventos científicos.
Organizar eventos Até 2008, 3 eventos Programas e conteúdos dos
técnico-científicos realizados. eventos.
sobre temas de
população e
desenvolvimento.
43
Objectivo1. Ampliação do conhecimento da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento
Estratégia 1.3 Construção de uma rede nacional de estudos e investigação
44
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
1.3.2 Estabelecer uma MPF Elaborar pequenas brochuras numa
rede de MISAU Produzir brochuras para a linguagem simples, resumindo as
disseminação de MINED disseminação de estatísticas, linhas gerais dos programas Pelo menos 50% da
estudos e populacionais. população abrangida
com
informação sobre INE pesquisas sobre população e Traduzir e divulgar os programas informação sobre os
população e CEP desenvolvimento populacionais em línguas locais, programas em curso. Sucesso na
desenvolvimento ICS para garantir uma maior percepção. implementação
Divulgar estudos relevantes, Pelo menos 50% da dos programas
relacionados com a problemática população de baixo de
da população e desenvolvimento nível escolar e perceber desenvolvimento
nas áreas urbanas e rurais. e a ser difusora das populacional ao
matérias relacionadas nível das
com população e comunidades
desenvolvimento.
1.3.3 Estimular a MPF Garantir a formação contínua dos Técnicos capacitados
elaboração e INE Fortalecer a área profissionais ligados à área de em matéria de
divulgação do MISAU responsável pelos assuntos população e desenvolvimento, em população e Nº de técnicos
“Panorama da MINED de população e cursos de curta duração. desenvolvimento. capacitados
Situação da MMCAS desenvolvimento dentro do Institucionalizar a área responsável Instituição responsável
População CEP MPF pelos assuntos de população e pela área de população Unidade de
Moçambicana” desenvolvimento dentro do MPF e desenvolvimento população e
formalizada em 2005. desenvolvimento
a funcionar com
estatutos e
regulamentos
próprios
45
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
1.3.4 Estabelecer CEP Identificar linhas prioritárias Estabelecer contactos Até 2008, todas as instituições Documentos dos
convénios de Universidades de estudos e pesquisas com instituições contactadas. contactos realizados
estudos e pesquisas INE sectoriais e provinciais nacionais de ensino
com as M.E.S.C.T. superior.
Universidades Estabelecer linhas de 2 linhas de pesquisa aprovadas Programas e conteúdos
nacionais pesquisa conjuntas. até 2008
Criar grupos de 1 grupo de pesquisa por linha Composição e
pesquisa conjuntos programas dos grupos
1.3.5 Fomentar estudos e CEP Realizar estudos sobre Até 2009, 3 estudos Relatórios científicos e
análises realizadas INE Estabelecer e realizar um o impacto do concluídos publicações
dentro do SEN M.E.S.C.T. programa de pesquisa sobre HIV/SIDA.
população e Realizar estudos sobre a Até 2009, 3 estudos Relatórios científicos e
desenvolvimento dentro do dinâmica populacional concluídos publicações
SEN em Moçambique.
Promover acções de Até 2009, 3 acções concluídas Relatórios científicos e
pesquisa por e nº de investigadores juniores investigadores juniores
investigadores juniores aumentado em 50%.
Realizar inquéritos e Até 2009, 3 inquéritos Questionários,
análises de opinião realizados e 6 relatórios relatórios finais e
pública analíticos. relatórios analíticos
46
Objectivo 1. Ampliação do conhecimento da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento
Estratégia 1.4 Redução do impacto da pobreza sobre o ambiente e vice-versa
47
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Realizar campanhas de Início de implementação em Campanhas de
divulgação da legislação 2005 sensibilização e
aprovada e desenvolver seminários de divulgação
mecanismos para envolver realizados a todos os
municípios, distritos, níveis, em especial nos
províncias e todos os actores municípios e distritos
de desenvolvimento
48
Objectivo 2 Garantia da realização dos direitos reprodutivos e da saúde reprodutiva da população
Estratégia 2.1 Consolidação dos direitos reprodutivos e da saúde reprodutiva
Planeamento Familiar
Envolver Realização de palestras de
estruturas sensibilização nos Centros de Saúde e
locais na comunidades
divulgação do
P.F.
49
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
2.1.2 Fortalecer os MISAU Reduzir a Reabilitar e equipar as maternidades Reduzir a taxa de Taxa de
programas preventivos MIMUCAS morbimortalidade incluídas nos planos provinciais de mortalidade materna intra mortalidade
de saúde da mulher e MINED materna e perinatal acreditação para a prestação de COE - hospitalar em 25% materna
reduzir a mortalidade MIJUD (Cuidados obstétricos essenciais) institucional
materna e perinatal ICS Melhorar a assistência à Aumentar o nº e as habilidades do Aumentar a cobertura de Nº de Unidades
DPSs gravidez e ao parto pessoal qualificado colocado nas partos institucionais para Sanitárias
DDSs maternidades do SNS mais de 50% oferecendo COEB
ONG’s Aumentar o grau de detecção dos e COEC
riscos associados a gravidez e
melhorar a sua atenção
Nº de partos
50
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
51
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
2.1.3 Combater o MISAU
HIV/SIDA MMCAS Reduzir a Expandir e melhorar as acções de
CNCS incidência e prevenção da infecção pelo HIV
Todas instituições prevalência do Expandir as actividades de
HIV/SIDA aconselhamento em relação a
ONG’s
DTS/HIV/SIDA Assegurar a existência Nº de doentes de SIDA que
Sociedade
Reduzir a Incentivar os testes voluntários e de drogas Anti - tiveram acesso a ARVs.
52
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Melhorar e expandir o diagnóstico e
Reduzir a tratamento das ITS
prevalência e Assegurar a existência de drogas para o
tratamento de ITSs
Tratar as infecções transmissíveis
sexualmente
incidência das Promoção massiva do uso de
infecções preservativo e outras formas de
transmitidas prevenção
sexualmente
(ITS)
53
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Realizar Pesquisa operacional regular periodicidade
Ampliar o acesso para identificação de necessidades dos estabelecida Prevalência de gravidez entre
à informação e beneficiários e seu grau de satisfação adolescentes
educação sobre com os serviços disponíveis Expandir o Programa Nº de adolescentes/sexo que
Saúde Sexual e Delinear actividades que protejam a multisectorial de Saúde receberam aconselhamento
Reprodutiva saúde dos adolescentes e jovens, dando Sexual e Reprodutiva em SSR/HIV/SIDA
(SSR) e reduzir ênfase às necessidades especiais de cada de Adolescentes e
as gravidezes grupo ( rapazes, raparigas, idade e
precoces e característica socio-cultural)
indesejadas entre
as adolescentes e
jovens
54
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Garantir a recolha de dados aos diversos Jovens (SSRAJ) e a Nº de SAAjs existentes por
níveis de forma a criar um sistema de abertura de cantos de província.
informação operativo sobre a SSRAJ e aconselhamento na Nº de adolescentes/sexo
avaliação das actividades desenvolvidas escola e comunidade atendidos no SAAJ
Estabelecer e difundir o sistema de em todas as províncias
monitoria sobre o programa de INJAD e outros estudos
Ampliar o acesso dos
adolescentes em todo país Estabelecer pelo menos sobre adolescentes e jovens
adolescentes e jovens a
Ampliar os conhecimentos sobre 2 SAAJs por província realizados na periodicidade
serviços de SSR num
determinantes dos riscos da SSR dos até finais de 2005 e proposta
ambiente acolhedor e
adolescentes e jovens. Estabelecer a expandir gradualmente
adequado às
periodicidade do INJAD e difundir os estes serviços a todos
necessidades,
resultados dos estudos que são os distritos prioritários
respeitando a
realizados
confidencialidade e
Reforçar mensagens de prevenção,
privacidade
produzir materiais de IEC e adequar o
SAAJ para o atendimento do
adolescente e jovem masculino
Treinar adolescentes e jovens activistas
e educadores de pares na escola e
comunidade e estimular os programas
educativos “jovem para jovem”
Assegurar o envolvimento activo dos
jovens na concepção, implementação e
avaliação dos programas a eles
destinados
Assegurar a aprovação e difusão da
política e estratégia de saúde sexual e
reprodutiva dos adolescentes e jovens
55
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
2.1.5 Promover a MMCAS 1 unidade sanitária em Nº de pessoas com
igualdade e MISAU Incentivar a criação Criar unidades sanitárias nas cada 3 distritos de cada acesso a cuidados
equidade de MINED de unidades comunidades província abrangida médicos e SRR
género MESCT sanitárias nas pelos programas da
MPF comunidades com acção social, até 2009 % de aumento da
MOPH vista à melhoria da cobertura dos serviços
MITRAB saúde reprodutiva Ampliado o acesso a de saúde e de SSR
MINT cuidados médicos e à
MIJUS SSR
CNCS Formar assistentes sociais em SSR 10 assistentes sociais Programas e resultados
INDE formados por província da formação
INE até 2007
INAS Acompanhar os serviços de SSR nas Acompanhamento Nº de visitas realizadas
CNAM Estimular a comunidades pleno dos serviçs de às comunidades
CEP participação SSR nas comunidades
ONG’s masculina nas até 2007
Líderes comunitários consultas de saúde Incluir os homens como grupo-alvo nos Até 2008, aumentar em Homens envolvidos nos
Sociedade civil reprodutiva programas de SMI 50% a participação programas de SMI
masculina
Produzir material informativo em Até 2008, material % de homens que
línguas maternas e distribuir em todas produzido e distribuído participaram em
as cidades e distritos em 10 cidades e 22 consultas de saúde
distritos reprodutiva
Incentivar a Construir casas de espera e torná-las 10 casas de espera Casas de espera a
comunidade na funcionais construídas e em funcionar e
criação e funcionamento até 2007 redução da mortalidade
manutenção de materno-infantil
casas de espera
56
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Promover a Divulgar os SSR e os objectivos dos SSR divulgados em % de mulheres e jovens
utilização centros de atendimento dos jovens todo o país até 2007 que aderem aos SSR
do preservativo nas áreas rurais
masculino e
feminino
Encontrar a melhor estratégia para a Calendário flexível Aumento do acesso e da
elaboração de um calendário escolar elaborado e aplicado até frequência da rapariga à
flexível que facilite o acesso das 2006 escola
Promover o acesso raparigas ao ensino
à educação Realizar seminários regionais para 18 seminários Seminários realizados
universal aconselhamento das alunas para não realizados nas cidades e e;
abandonarem a escola em alguns distritos até Diminuição do índice
2008 de desistência das
raparigas
Aumentar o nº de raparigas de famílias 1.500 raparigas Aumento de raparigas
de baixo rendimento nas escolas integradas no programa que frequentam a escola
“caixa escolar”, até a beneficiar da “caixa
2007 escolar”
Incentivar o Conceder mais bolsas de estudo para 100 professoras Aumento de professoras
aumento do nº de professoras do EP1 beneficiadas até 2006 nos Centros de
professoras nos Formação e a leccionar
Centros de nas escolas
Formação
Incentivar o acesso Capacitar mais mulheres na área de 80 mulheres com nível Mulheres a aplicar as
de mulheres às TIC’s básico capacitadas com habilidades em novas
novas tecnologias cursos de informática tecnologias
de informação e até 2008
Comunicação
57
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Propor medidas Sensibilizar os pais para encorajarem 10 encontros de Aumento do nº de
tendentes a as/os filhas/os a frequentarem a escola sensibilização raparigas e rapazes a
assegurar a realizados por distrito, frequentarem a escola
igualdade de em todos os distritos,
oportunidades de até 2008
acesso ao ensino
entre rapazes e
raparigas
Implementar micro-projectos de geração 1.500 mulheres chefes Micro-projectos de
de rendimentos dirigidos, de agregados familiares geração de rendimentos
prioritariamente, para mulheres em beneficiadas em todo o geridos por mulheres
situação de pobreza absoluta, nas áreas país até 2008
rurais
Divulgar e facilitar o acesso ao crédito e 1.000 mulheres Mulheres em programas
assistência técnica, sobretudo para beneficiadas até 2007 de crédito e poupança e
Incrementar a mulheres das áreas rurais com capacidade de
protecção social auto-sustento
Apreciar, numa perspectiva de género, Abordagem do género PARPA e PES revistos
as políticas macro-económicas e as integrada no PARPA
estratégias de desenvolvimento do país até 2007
Melhorar o acesso da mulher aos Plano Nacional de Planos e programas
recursos, ao emprego, aos mercados, ao Acção para o Avanço sectoriais elaborados na
comércio e aos mecanismos de da Mulher perspectiva de género
poupança e de crédito operacionalizado até
2008
Dar visibilidade às Divulgar as actividades desenvolvidas Actividades divulgadas % de pessoas que
actividades da em todas as cidades do conhecem as
mulher do sector país até 2006 actividades da mulher
58
informal no sector informal
59
Apreciar a legislação e as práticas Leis e práticas Leis revistas e aplicadas
administrativas que discriminam a identificadas e sua e práticas alteradas
mulher ou afectam os seus interesses revisão até 2008
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Realizar pesquisas sobre as causas e 10 pesquisas realizadas Relatórios e estratégias
Realizar pesquisas sobre as causas e 10 pesquisas realizadas Relatórios e estratégias
consequências da violência contra a até 2008 de intervenção
mulher e a rapariga disponíveis
Divulgar a lei contra os actos de 20 seminários Nº de participantes e
violência doméstica realizados até 2007 redução dos índices de
violência
Promover a criação Criar casas de refúgio 1 casa criada em cada Casas a funcionar
de casas de refúgio capital provincia até
para as vítimas de 2007
violência
Promover a criação Criar centros em algumas províncias 10 centros criados até % da diminuição da
de centros que com prevalência desses casos 2008 propagação do
prestem serviços de HIV/SIDA
assistência
psicológica, jurídica
e médica específica
às vítimas da
prostituição
Realizar seminários de sensibilização Seminários realizados % de diminuição de
Promover em todas as províncias casos
campanhas contra a até 2009
prostituição infantil, Divulgar a Lei 6/99 que interdita o Lei divulgada em todas % de diminuição de
o abuso sexual e acesso de menores a recintos públicos as províncias até 2008 frequência e de
tráfico de menores de diversão nocturna e o consumo de consumo
álcool e tabaco
60
Rever a legislação relativa ao abuso Legislação revista e % de aumento de
sexual de menores aplicada até 2006 denúncias
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
2.1.6 Ampliar as MINED Novo currículo do 100% das escolas do
actividades de MISAU Expansão da implementação do tema ensino básico ensino básico com
IEC sobre saúde MMCAS SSR/HIV/SIDA no currículo do ensino implementado em todas currículo implantado
sexual, direitos INDE básico as escolas do país até
reprodutivos e DPE final de 2007
prevenção e DDE Formação de todos os 100% dos professores-
combate do MIJUD Expansão da formação e reciclagem de professores/monitores instrutores formados e
HIV/SIDA ICS professores e instrutores em em SSR/HIV/SIDA, em 100% de escolas com
Escolas SSR/HIV/SIDA todas as escolas do professores - instrutores
ONG’s Estimular a EP1, EP2, ES, CFPP, formados
Sociedade civil educação sexual IMAP do país, até final
dentro e fora da de 2008
escola Formação de 1 aluno Alunos formados como
Expansão da formação e reciclagem de activista por cada grupo activistas em todas as
alunos activistas de 100 alunos, em todas escolas, exceptuando as
as escolas do EP2, ES, do EP1
CFPP, IMAP, até 2008
Expansão da formação e reciclagem de Formação de 1 técnico
técnicos das DDE e DPE, como pontos como ponto focal em Nº de DDE e DPE com
focais do programa de SSR/HIV/SIDA cada DDE e DPE do 1 técnico formado
e gestão escolar em tempos do SIDA país e em todos os como ponto focal
sectores do nível central
do MINED até final de
2005
Expansão da oferta de acções de Implementação de 1 Nº de escolas com
aconselhamento e acompanhamento Canto de Cantos de
61
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
para SAAJ e GATV em Cantos de Aconselhamento em Aconselhamento
Aconselhamento das escolas cada escola do EP2, implementados e em
ED, ETP, CFPP e funcionamento
IMAP até final de 2008
Nº de DDE e DPE com
1 técnico formado
como ponto focal
Implementação de
palestras e eventos
Expansão de palestras, eventos culturais culturais e desportivos Nº de escolas a
e desportivos em todas as escolas desenvolver estas
EP2, ES, CFPP e IMAP actividades
do país, como
actividades
extracurriculares, até
final de 2009
Expansão da formação e reciclagem de Formação de um pai 60% de escolas com
Estimular a pais activistas e/ou mãe activista para pais formados como
educação sexual cada grupo de 150 activistas
dentro da família alunos nas escolas EP2
e ES em todo o país ate Número de pais
final de 2009 formados como
activistas
Expansão da participação dos pais e Implantação do 11 províncias com o
líderes comunitários em programas de “Projecto meu Quarto” “Projecto Meu Quarto
radio, planificado e executado por em todas as Províncias “ implantado
jovens de 10 a 15 anos, com temáticas do país até final 2007
de SSR/HIV/SIDA.- “Projecto meu
Quarto”
62
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Nº de material
educativo especifíco
para jovens
confeccionado e
Fornecimento regular distribuído.
Produzir materiais e de materiais específicos
eventos de IEC Produção e reimpressão de manuais de para adolescentes, em Nº de escolas
específicos para formação, folhetos, cartazes, quantidade e formato abastecidas com
adolescentes fotonovelas e vídeos diferenciados, para material educativo
subsidiar as actividades especifíco para jovens.
de SSR/HIV/SIDA em
todas as escolas do país Nº de material
até 2008 educativo específico
para adolescentes
confeccionado.
Nº de temáticas
diferenciadas
relacionadas com a
SSR/HIV/SIDA,
abordadas nos materiais
educativos
Realização regular de campanhas de Dois eventos de massa Eventos de massa
massa (marchas, concursos, eventos) realizados ao longo de realizados
com a temática SSR/HIV/SIDA. cada ano
Definir estratégias e Divulgação de documento de referência Documento de Documento divulgado e
políticas em SSR, de estratégia de comunicação para referência divulgado em adoptado nos níveis
no âmbito do SSR/HIV/SIDA no sector de educação todos as escolas do país central, provincial,
63
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
MINED Elaboração e divulgação da Política até final de 2005 distrital , escolas e
para SSR/HIV/SIDA do Ministério da ONGs
Educação Documento de Documento divulgado e
referência elaborado e adoptado nos níveis
divulgado em todos as central, provincial,
escolas do país até final distrital , escolas e
de 2005 ONGs
Monitorar as acções Visitas de monitoria e supervisão ao Todos as actividades Nº de monitorias e
dos Programas nível Provincial, Distrital e das Escolas realizadas pelas DPE, supervisões realizadas
DDE, escolas e
parceiros monitoradas e
supervisadas
64
Objectivo 3 Redução da mortalidade infantil e geral
Estratégia 3.1 Melhoria das condições de saneamento
65
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Elaboração de planos de sistemas de Início de implementação Manutenção e expansão das
esgotos e drenagem e implementação de em 2005 redes de esgotos e drenagem nos
obras de reabilitação e/ou de construção de municípios selecionados
infra-estruturas apropriadas
Melhorar os sistemas Organizar campanhas de educação sobre o Início de implementação Programas em 5 municípios
de esgotos, saneamento do meio e higiene em 2005 sobre a importância do
drenagem e saneamento do meio e higiene
tratamento de águas
residuais Estabelecer e reconhecer formalmente Início de implementação Estabelecidas e formadas
estruturas locais de fiscalização pelos em 2005 estruturas de fiscalização e
municípios penalizados infractores
Capacitação dos agentes de fiscalização em Início de implementação
matéria do saneamento do meio e higiene em 2005
66
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
3.1.2 Reduzir os MICOA Melhorar o Desenhar o plano de saneamento a baixo início de implementação Latrinas melhoradas
níveis de MIC sistema de custo para as capitais provinciais em 2005-2006 implantadas em aldeias e vilas
poluição e MADER fiscalização e com localização segura e inócua
degradação ICS penalizações Seleccionar áreas adequadas do para as águas superficiais e
ambiental sobre não aglomerado urbano e rural e implementar subterrâneas
aderência ao o sistema de latrinas melhoradas
código e Reduzida incidência da cólera
saneamento na zonas de maior concentração
67
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Estabelecer sistemas adequados de gestão Início de implementação Sistema de gestão de resíduos
de resíduos sólidos urbanos em todas as 2005-2006 sólidos documentado e
cidades e vilas implementado nas autarquias do
Promover o país
adequado Seleccionar, organizar lixeiras municipais Locais de colecta designados,
tratamento do existentes e criar aterros em locais Início de implementação lixeiras organizadas e aterros
lixo apropriados para a coleção de resíduos 2005-2006 criados para resíduos sólidos
sólidos urbanos
68
Objectivo 3 Redução da mortalidade infantil e geral
Estratégia 3.2 Melhoria das condições de saúde
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
3.2.1 Expandir e MISAU Consolidar e aumentar a qualidade
melhorar os MMCAS Aumentar a da consulta de atenção a criança Taxa de mortalidade infantil
serviços de atenção DPSs cobertura e a sadia
à criança DDSs qualidade dos Aumentar a cobertura dos serviços Taxa de cobertura das
Parceiros cuidados de de atenção integrada às doenças da primeiras consultas dos 0-4
saúde infantil e infância (AIDI) Reduzir a taxa de anos
reduzir as taxas Treinar profissionais de saúde na mortalidade infantil
de mortalidade abordagem integral das doenças de para menos de Taxa de cobertura de
infantil e infancia 100/1000N.V. e a consultas dos 0-11 meses
infanto-juvenil taxa de mortalidade
Assegurar a disponibilidade de infanto-juvenil para Porporção de Unidades
medicamentos para o tratamento da menos de 156/1000 Sanitárias que prestam serviço
Melhorar ao criança doente de acordo com as nados vivos de atenção integrada as
atendimento ao normas AIDI Aumentar a doenças de infância
R. Nascido com Assegurar a implementação de cobertura actual das
problemas acções contidas no plano primeiras consultas
estratégico de nutrição, sobre o dos 0-4 anos em
aleitamento e nutrição infantil pelo menos 10%
Assegurar a disponibilidade de
micronutientes (Ferro, Vitamina A, Expansão gradual da
etc) para a suplementação de estratégia AIDI a
crianças menores de 5 anos todo país
69
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
3.2.2 Reduzir a MISAU
desnutrição MMCAS Estimular a Suplementar com Assegurar a
materno-infantil DPSs suplementação micronutrientes para as crianças disponibilidade de Nº de crianças tratadas por
Parceiros alimentar da < 5 anos micronutrientes ( Ferro, malnutição
criança Assegurar a existência de Vitamina A, Iodo,Etc)
malnutrida Suplementos para reabilitação para as actividades de Produção alimentar
nutricional das crianças suplementação nas aumentada e melhorada
malnutridas nas Unidades Unidades Sanitárias
Sanitárias com internamento
Melhorar a segurança alimentar Distribuir cápsulas de
e nutricional no país e reduzir a Vitamina A às crianças
carência de micronutrientes nos nas consultas dos 0-59
grupos mais vulneráveis, meses e sal ferroso as
particularmente, nas crianças e adolescentes e MIF.
mulheres em idade fértil
Promover o consumo de
sal iodado no país
Aumentar a produção de
frutas e tubérculos
3.2.3 Ampliar a MISAU Aumentar a Assegurar a disponobilidade de Meta proposta à Taxa de cobertura vacinal de
cobertura e DPSs qualidade e as vacina nos postos fixos de provincia de acordo cada antígeno
qualidade dos DDSs taxas de vacinação e para as brigadas com o grupo alvo e tipo
programas Parceiros cobertura móveis de antígeno (Vacina) % de crianças completamente
alargados de vacinal vacinadas com os 8 antígenos
vacinação Estimular a implementação dos Manter ou atingir a do programa com menos de 1
Aumentar a dias mensais de saúde. cobertura nacional de ano de idade
cobertura de pelo menos 75% com
crianças Manutenção da cadeia de frio os 8 antígenos do PAV
70
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
completamente nos postos fixos de vacinação
vacinadas com na vacinação de
menos de 1 ano Melhorar a gestão da vacina e crianças antes do 1º ano
de idade material de vacinação de vida
3.2.4 Ampliar a MISAU Melhorar a Reabilitar, equipar e expandir a Reduzir as distãncias da
participação ONG’s equidade e rede sanitária de acordo com o zona de influência
comunitária DPSs aumentar o plano de investimento directa das Unidades
DDSs acesso da Sanitárias de nível
ICS população aos primário para menos de Política e estratégia difundida.
cuidados de 8 km e de influência
saúde de indirecta para menos de Nº de profissionais de saúde e
qualidade 100km. ONGs treinados em
Capacitar profissionais de saúde metodologias participativas e
e ONGs em metodologias Princípios de comunicação interpessoal
participativas e comunicação envolvimento
interpessoal comunitário e Nº de unidades sanitárias com
Difundir a Incentivar a participação de mecanismos de envolvimento comunitário
política e representantes da comunidade na coordenação entre os
estratégia de gestão das U.Sanitárias intervenientes e
participação Envolver as ONGs na materiais elaborados
comunitária e implementação da política de para o treino em
fortalecer a participação comunitária metodologias
capacidade do Desenvolver acções de IEC para participativas
SNS para estimular a participação da
apoiar as comunidade nos programas de
comunidades saúde e promoção de estilos de
na promoção da vida saudáveis
sua saúde
71
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Fortalecer a capacidade da
comunidade na referência dos
doentes para as US
72
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Assegurar a disponibilidade de diarreia em menores de 5 anos
Reduzir a redes mosquiteiras tratadas Expandir a utilização de
morbi- gratuitas ou a baixo custo redes mosquiteiras
mortalidade por Aumentar o nº de mulheres tratadas para 60% dos
malária nas grávidas e crianças dormindo agregados familiares
crianças, debaixo de rede mosquiteira dos distritos prioritários
grávidas e tratadas com insecticida
outros grupos Difundir informação adequada e Atingir uma taxa de Incidência de malária
populacionais clara sobre a prevenção da cura de 85% dos casos
malária e sinais para a detecção
precoce da doença e tratamento
precoce adequado
73
Objectivo 3 Redução da mortalidade infantil e geral
Estratégia 3.3 Ampliação da educação
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
3.3.1 Modificar as MINED Formação de professores no
práticas INDE novo currículo Currículos implementados em todas as
culturais MISAU Expansão da Visitas de monitoria e escolas do curso básico até 2007 100% de escolas do
prejudiciais à DPEs implementação do supervisão nas DPE curso básico com o
saúde DDEs tema no currículo do Elaboração de material (IEC) currículo
DDSs ensino básico de apoio e eventos obre o implementado
Escolas tema
ONG’s
3.3.2 Incentivar MINED Expansão da Formação de professores no
hábitos INDE implementação do novo currículo
alimentares MISAU tema no currículo do Visitas de monitoria e Currículo implementado em todas as 100% de escolas do
saudáveis DPE ensino básico supervisão nas DPE escolas do curso básico até 2007 curso básico com o
DDE Elaboração de material (IEC) currículo
Escolas de apoio e eventos obre o implementado
tema
3.3.3 Ampliar as MINED/INDE Expansão da implementação Formação de professores no novo Currículo implementado e supervisionado em 100% de escolas com o
actividades de IEC MISAU do tema no currículo do currículo todas as escolas do curso básico até 2007 currículo implementado
sobre saúde, MICOA ensino básico Visitas de monitoria e supervisão nas
saneamento e DPE – DDE DPE
educação sanitária Escolas Implementação do Programa Elaboração de material (IEC) de Palestras educativas e fornecimento regular de Nº de material educativo
ONG’s de Saúde apoio e eventos obre o tema materiais específicos sobre o tema, para subsidiar específico confeccionado e
Autoridades comunitárias Escolar as acções nas escolas, até 2008 distribuído
Elaboração de material educativo
100% de escolas
abastecidas
Palestras nas escolas como Nº de palestras realizadas
actividades extracurriculares
74
Objectivo 4 Criação de mecanismos e condições para a implementação do processo de desenvolvimento rural e urbano
Estratégia 4.1 Consolidação do desenvolvimento rural
75
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
4.1.2 Apoiar as MADER Ampliar as Aumentar o nº de clientes com 100.000 agregados Melhoramento do acesso ao crédito
actividades de MICOA linhas de acesso aos serviços de familiares abrangidos pelas famílias rurais camponesas
desenvolvimen MPF financiamento microfinanças rurais
to rural Autoridades locais rurais
Incentivar a tercialização de 8 distritos abrangidos Participação activa de parceiros
Parceiros
serviços agrários pelo sitema
“Outsourcing”
Incentivar o Aumentar o número de 1.500 associações Camponeses organizados em diferentes
associativismo Associações agrárias assistidas estabelecidas associações agrárias
e legalizadas pela rede de
extensão
Implantar o programa de 1000 Afs abrangidos Redução de desistências nas escolas
ligação extensão-escola pelo sistema pelas crianças
Aumentar o número de 80 distrittos Distritos com matrizes dos planos de
distritos com matrizes dos abrangidos desenvolvimento elaborados e
planos de desenvolvimento operacionais
Aumentar o número de 5.000 tanques Cerca de 4.000 famílias rurais com
tanques piscícolas existentes piscícolas capacidade de produzirem peixe
Apoiar as na zona rural estabelecidos nas
famílias rurais famílias rurais
Aumentar o número de Aumento da produção de mel pelos Afs
famílias rurais com colmeias rurais
melhoradas
Promover campanhas de 15 campanhas I2 e 5 Combate a doença da Newcastle,
Vacinações contra Newcastle campanhas ITA-NEW beneficiando cerca de 25.000 Afs (I2) e
(galinhas) 97.000 Afs (ITA-NEW)
Incrementar o fomento 14.300 bovinos e Aumento de efectivos bovinos nas
pecuário de bovinos nas cerca de 7.150 Afs famílias rurais camponesas
famílias camponesas rurais beneficiados
76
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
77
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Certificar pequenos e médios 30.000 Pequenos e médios
Certificar os direitos de produtores com DUATs usando produtores com direitos
uso e aproveitamento da o “Smart Cards” reconhecidos e com cartões
terra (DUATs) para os de certificação de DUATs
pequenos e médios
agricultores
Divulgar a Lei de Terras e Divulgar a legislação sobre terra 60% Legislação sobre Terras
seu regulamento em línguas locais divulgada em línguas locais
nas comunidades
Aumentar a cobertura de Promover campanhas de 1 campanha anual em Nº de animais domésticos
vacinação de animais vacinação dos animais cada província vacinados por ano
domésticos domésticos
4.1.3 Proteger o MICOA Tomada de medidas Realizar e implementar o Início de Planos de uso da terra
meio ambiente MADER preventivas e correctivas planeamento do uso da terra implementação em elaborados a nível distrital e
ICS contra a degradação de zoneando a terra para diferentes 2005 municipal
terras fins com base na sua aptidão
78
Programas Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Disseminar a informação 2005-2008 Informação disseminada
existente sobre o tema
Promover a utilização
Divulgação da Lei do Ambiente, Lei divulgada ao nível Lei implementada
sustentável dos recursos
Florestas e Fauna Bravia das comunidades locais
naturais
em todas as províncias
Criação de Conselhos de gestão Conselhos criados em Nº de Conselhos criados e
dos recursos naturais todos os distritos em funcionamento
Definidos os Documentos produzidos
Identificação e criação de áreas instrumentos legais e
de protecção e conservação técnicos
Areas identificadas e Nº de áreas identificadas e
criadas criadas
79
Objectivo 4 Criação de mecanismos e condições para a implementação do processo de desenvolvimento rural e urbano
Estratégia 4.2 Redução dos desequilíbrios campo-cidade
80
Objectivo 4 Criação de mecanismos e condições para a implementação do processo de desenvolvimento rural e urbano
Estratégia 4.3 Planeamento do processo de urbanização
Divulgar e implementar os
instrumentos de gestão urbana e Seminários e cursos de
rural nos vários níveis Início de implementação em formação para os
2005-2006 administradores distritais
Demarcação de talhões e outros técnicos em
Identificar áreas ordenamento territorial e
seguras para a Delineamento dos eixos gestão de solo urbano e
expansão urbana estruturantes rural
81
Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
4.3.2 Proceder ao MICOA Definição da Ordenamento agro-ecológico e Início de implementação em Zoneamento agro-
ordenamento MITUR MADER MIPES aptidão do uso e ambiental nas zonas rurais e peri- 2005 ecológico e ambiental
territorial nas aproveitamento da urbanas realizado para as
zonas urbanas terra principais áreas e/ou
e rurais a nível distritos com alto
distrital potencial de
desenvolvimento e
planos de uso da terra
elaborados
Planos de riscos
ambientais e de
sensitividade
Ordenamento de riscos e de Início de implementação em ecológica elaborados
sensitividade ecológica para vários 2005 para áreas sensíveis
usos da terra (costa, declive
acentuado, zonas
protegidas e de
expansão)
82
Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
4.3.3 Reforçar a MICOA
capacidade dos MAE
municípios e Municípios Desenhar um Divulgar a lei dos órgãos locais e Início de implementação em Seminários distritais e
órgãos locais do sistema de harmoniza-la com a de 2005 locais realizados sobre
Estado em matéria fiscalização e ordenamento territorial para gestão e ordenamento
de planeamento de penalizações na reforço da autoridade local no do território e papel
uso da terra e área de âmbito da gestão do território, em dos órgãos locais
ordenamento ordenamento colaboração com o MAE e
territorial territorial municípios
83
Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
4.3.4 Fortalecer os AE Capacitação de funcionários dos 10 governos provinciais 80% dos funcionários
Conselhos de MADER Reforçar as governos provinciais na apoiam os respectivos capacitados para orientar a
Desenvolvimento MPF capacidades locais implementação, monitoria e distritos na implementação aplicação das normas e
Comunitário ONG’s na implementação avaliação dos processos de das IPCC’s implementar as IPCC’s
da planificação implementação das IPCC’s
distrital e na
organização e
funcionamento das
IPCC’s
Mapeamento de projectos e 7 mapas institucionais Mapas produzidos e
ONG’s existentes a nível do elaborados e utilizados utilizados
território
Criação do mecanismo de Parcerias estabelecidas para Comités de coordenação
coordenação com projectos e o fortalecimento das com projectos e ONG’s
ONG’s para garantir as sinergias e organizações comunitárias constituídos e a funcionar
a complementaridade das
intervenções de apoio aos distritos
84
Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Capacitação dos governos 4 distritos/província implementam Nº de funcionários
distritais sobre a estruturação, as IPCC’s, num total de 28 capacitados
âmbito de actuação,
funcionamento e composição das
IPCC’s
Garantir o Mapeamento das instituições e 1 mapa elaborado / distrito de Mapas institucionais
funcionamento das projectos presentes nos distritos intervenção, num total de 28 elaborados
IPCC’s instaladas e Instalação dos conselhos 28 conselhos consultivos distritais Nº de IPCC’s instaladas e
nos distritos consultivos dos distritos e dos instalados e a funcionar, e pelo funcionais
postos administrativos menos 84 conselhos consultivos
dos postos administrativos
Identificação dos locais e 1.500 líderes capacitados, sendo Nº de líderes comunitários
capacitação de líderes 40% mulheres; capacitados e nº de Foruns
comunitários para a instalação Pelo menos 252 Foruns Locais Locais instalados e a
de Foruns Locais instalados e a funcionar funcionar
85
Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Elaboração de uma agenda de 70% das instituições /ONG’s Nº de ONG’s e outras
trabalho, consoante as directrizes presentes no território envolvidas instituições envolvidas, a
do governo central, para nas IPCC’s, e; nível distrital, nas agendas
implementação do processo de 28 agendas de trabalho elaboradas de trabalho das IPCC’s e
consultas das IPCC’s e implementadas agendas elaboradas
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Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
províncias de Reforçar as capacidades 30 funcionários/ ADEL/ano Conselhos distritais e
Nampula, Zambézia e logísticas das ADEL’s para se capacitados municipais capacitados na
Inhambane expandirem nos distritos e promoção do DEL
municípios ainda não abrangidos
nas respectivas províncias
Criação de Fóruns Provinciais 4 Fóruns provinciais, 16 distritais, Fóruns constituídos;
(distritos e municípios) de 12 municipais e Nº e caracterização dos
promoção do desenvolvimento 30% dos integrantes dos fóruns integrantes
económico local serem mulheres
Treino dos integrantes dos 1 plano territorial de promoção do Nº de pessoas capacitadas e
Fóruns na identificação de DEL elaborado em cada província a participar do processo de
potencialidades territoriais para promoção do DEL
Implementação das o desenvolvimento económico
ADEL’s nas local
províncias de Gaza, Constituição das ADEL’s: 4 estatutos constituídos Estatutos e documentos
Tete, Niassa e Cabo assistência no processo de legais elaborados e
Delgado legalização e formulação de aprovados
instrumentos operativos
Capacitação da equipa técnica 1 plano estratégico Equipas técnicas ADEL
das ADEL’s nas áreas de elaborado/ADEL (total 4) e; capacitadas
planificação económica 1 plano de acção elaborado/ADEL
estratégica, mobilização de (total 4)
recursos, estabelecimento de
parcerias e participação
comunitária
Constituição do fundo de 1 fundo de funcionamento Capacidades operativas das
funcionamento das ADEL’s elaborado e financiado/ADEL ADEL’s
(total 4)
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Programa Instituições responsáveis Acções Actividades Metas Indicadores
Constituição do fundo de 8 projectos/ano/ ADEL Carteira de projectos
financiamento de projectos formulados e financiados
(fundo de crédito) das ADEL’s
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