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ZINHA SIMIONE
Universidade Licungo
Beira
2021
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ZINHA SIMIONE
Universidade Licungo
Beira
2021
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Estrutura
1. Apresentação da Organização
A MOZ MOSQUITO é pequena empresa que está organizada por 01 Director, 01
adjunto director, 01 Administrativo, 01 secretário e 06 técnicos de campo.
DIRECTOR: Teedzai Manuel Bizeque
ADJUNTO DIRECTOR: Polinário Adriano Soquir
ADMINISTRATIVO: Paticene Fone Paticene
SECRETARIO: Manuel Luís Paporo
TÉCNICOS DE CAMPO: Eunice Carlos Albino, Jone Alexandre Maduco, Luísa
Eunice Mateus Infante, Luísa Eunice Mateus Infante e Osvaldo José Mendes Sebastião.
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2. Resumo
A malária é uma doença infeciosa transmitida através da picada do mosquito do género
Plasmodium. Se não for tratada pode causar vários problemas, podendo ser fatal
principalmente em crianças, mulheres gravidas e pessoas que vivam fora das zonas
endémicas.
Por tudo isso, torna-se importante dar a conhecer um pouco sobre a doença para que se
adotem as medidas corretas, tanto profiláticas como tratamento.
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3. Contextualização
Antes de deixar qualquer consideração sobre o assunto, é preciso contextualizar a
questão da importância do combate da malária em Moçambique. Nisso, há que realçar
que, segundo a análise situacional realizada no ano 2020, em Moçambique, a malária é
a principal causa de problemas de saúde, sendo responsável por 40% de todas as
consultas externas. Até 56% de doentes internados nas enfermarias de pediatria são
admitidos como resultado da malária severa. A malária é também a principal causa de
mortalidade nos hospitais em Moçambique, ou seja de quase 30% de todos os óbitos
registados. A estimativa é que as crianças, com faixa etária de 2 a 9 anos de idade são as
mais susceptíveis de contrair a malária, variando de 40 a 80%, com 90% de crianças
menores de 5 anos de idade infectadas por parasitas da malária em algumas áreas. (DEE
2020).
A malária é endémica em todo o país, nas áreas onde o clima favorece a sua
transmissão ao longo de todo o ano, atingindo o seu ponto mais alto após a época
chuvosa (Dezembro a Abril). A intensidade da transmissão varia de ano para ano e de
região para região, dependendo da precipitação, altitude e temperaturas. Algumas das
áreas secas do país são tidas como propensas à epidemia. O Plasmodium falciparum é o
parasita mais frequente, sendo responsável por cerca de 90% de todas infecções
maláricas, enquanto que o Plasmodium malariae e o Plasmodium ovale são
responsáveis por 9.1 e 0,9% de todas infecções, respectivamente.
O acesso aos cuidados de saúde em Moçambique é muito baixo e estima-se que 50%
da população vive a mais de 20 quilómetros da mais próxima unidade sanitária, uma
situação que efectivamente implica não haver acesso aos serviços de saúde para uma
grande parte da população. A malária é também o maior problema que afecta mulheres
grávidas nas zonas rurais.
Aproximadamente 20% das mulheres grávidas está infectada pelo parasita, sendo as
primo-gestantes, as mais afectadas com uma taxa de prevalência de 31%. A anemia,
muitas vezes associada à malária, é um grave problema e em 68% das mulheres
grávidas o Hematócrito situa-se abaixo de 33%.
A busca activa dos casos da malária clínica sugere que o risco da malária clínica é maior
no grupo etário de 1 a 3 anos, quando as crianças podem experimentar uma média de
mais de dois episódios por ano.
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4. Justificativa
A justificativa para o projecto, prende-se ao facto de haver um elevado número de
mortes e infetados com a malária no 15º Bairro Chingussura, Quarteirão 2 (Zona da
Manga) e determinação para o combate de uma forma geral da doença na população
mais desfavorecida na sociedade no bairro em questão, no âmbito de salvaguardar o
bem-estar da população e do combate de uma significativa da malária olhando nas vidas
que a doença têm dizimado diariamente no país. Importa referir, que os dados
apresentados pelo MISAU não são de muito agrado no que tange a números de óbitos
que a doença tem feito vitima no pais, em áreas de transmissão estável da malária, as
mulheres grávidas, as crianças menores de 5 anos e viajantes não imunes são
tipicamente os que estão em alto risco de doença grave e morte por malária. Nas zonas
rurais do país, o acesso aos serviços formais de saúde é extremamente limitado e um
tratamento baseado na comunidade é uma alternativa estratégica apropriada para o
combate da doença, visto que tem um índice muito elevado no país. Portanto, trata-se de
um tema sobejamente relevante e de interesse académico.
5. Objectivos
5.1. Geral:
Criar estratégias que combatam a prolificidade da malária no 15º Bairro Chingussura,
Quarteirão 2 (Zona da Manga).
5.2. Específicos:
Implementar as medidas da prevenção da malária no 15º Bairro Chingussura,
Quarteirão 2 (Zona da Manga);
Desenvolver as intervenções eficazes de controlo da malária que irão reduzir a
prolificidade da doença no 15º Bairro Chingussura, Quarteirão 2 (Zona da
Manga);
Reduzir a taxa de letalidade por malária registados no ano 2020 em 2021 no 15º
Bairro Chingussura, Quarteirão 2 (Zona da Manga);
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6. Público-alvo
O projecto tem como público-alvo os residentes do 15º Bairro Chingussura,
Quarteirão 2 (Zona da Manga). População moçambicana em geral, especificamente para
as mulheres gravidas e crianças dos 0 anos á 6 anos de idade do 15º Bairro Chingussura,
Quarteirão 2 (Zona da Manga). Visto que, são os mais vulneráveis quando são
infectadas pela malaria e sensivelmente podem perder as suas vidas com a doença.
7. Quadro de metas
Actividades Metas por atingir
Distribuição de redes Mosquiteiras Fazer com que a população local tenha
rede mosquiteira sempre nas noites
quando for a dormir
Distribuição de inseticidas Fazer com que a população residente no
bairro use inseticidas para eliminar os
mosquitos durante a noite
Acabar com toda água parada do bairro Eliminar todas os locais que contenha
água parada (locais que criem mosquitos)
Cortar ou culimar todos campis Acabar com campi que esteja num
tamanho não adequado para que não seja
um centro de criação de mosquitos
Eliminação de lixo não organizado Acabar com os lugares de lixo não
reconhecidos pela autoridade loca.
Sensibilização no cumprimento das Educar a população local para que não
medidas que combate o mosquito voltem a criar os locais que prolifere o
mosquito
Incentivação no uso de centro de saúde Fazer com que a população local vá
sempre ao centro de saúde quando
sentirem febres que diagnostiquem
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malaria
Incentivação para o uso de medicamento Fazer com que a população cumpra com
hospitalares a medicação sempre que forem
diagnosticados com malaria (e não ao uso
de medicamento tradicionais e médicos
tradicionais)
Formação de jovens para combater a Transmitir as formas corretas de
malaria tratamento da malaria e técnicas de
combate-la.
Construção de grupos de higienização Garantir que depôs de aplicar-se o
projecto no bairro, manter-se-á o abito de
limpeza sempre que necessário
Formação dos chefes hierárquicos do Transmitir conhecimento em manter os
bairro conhecimentos profissionais no combate
a malaria
8. Metodologia
Metodologia segundo, consiste na busca, analise e selecção de obras e artigos que
forneçam alguma informação sobre o material em pesquisa e permitam uma
fundamentação da sua questão supracitada.
Entrevista;
Observação;
Quantitativa;
Exploratório; e
Pesquisa de campo.
9. Equipe Executora
10. Parceiros
Centro de Saúde da Chamba (disponibilização em material para realização de testes de
malaria e medicamentos)
11. Cronograma
Mês
Etapas
Agosto
2. Distribuição do
trabalho para equipe
executora
3. Preparação dos
voluntários das
comunidades
envolvidas
4. Identificação
das ameaças
no processo de
sensibilização
ao combate da
malária
5. Efetivação do
trabalho final nas
áreas identificadas
com riscos de infeções
elevados
6. Elaboração de
relatório.
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12. Orçamento
Os valores serão apresentados em metical