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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA: PRÁTICAS CLÍNICAS 1 – ATENÇÃO BÁSICA E SECUNDÁRIA Á


SAÚDE.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO.
PROFESSORA ENF. KARINE

RONER DA SILVA CORTES


MATRÍCULA 600891098
ALINE BRIM LEMOS GOMES DA SILVA
MATRÍCULA 600893311
ANDREA CARDOSODE ALMEIDA
MATRÍCULA 600893578
LAURA MOTA CORREIA
MATRÍCULA 600882473
NATALIA MATTOS DA COSTA
MATRÍCULA 600891451
PATRICIA BANHA MISCOW
MATRÍCULA 600869180
CRISTIANE SODRÉ MEDEIROS BARROS
MATRÍCULA 600901549
FERNANDA SILVA SOARES
MATRÍCULA 600627026
JOÃO MARCOS CARVALHO DE FREITAS
MATRÍCULA 600836249
LARISSA CARVALHO NAVEGA BRANCO
MATRÍCULA 600898163

NITERÓI-RJ, 07 DE NOVEMBRO DE 2022.


PROGRAMA NACIONAL DE IMUNUZAÇÃO

Um dos maiores programas de vacinação do mundo que, nos últimos 49


anos, levou o Brasil a eliminação e controle de várias doenças imunopreveníveis: o
PNI é patrimônio de todos os brasileiros e referência internacional. A abreviação é
para o Programa Nacional de Imunizações, responsável por elaborar a política de
vacinação do Brasil, desde a compra das vacinas de rotina até a definição do público
que será imunizado.
O programa de imunizações brasileiro oferece, de forma gratuita pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), mais de 20 imunizantes para diversas doenças, sendo 17
vacinas para crianças, sete para adolescentes, cinco para adultos e idosos e três
para gestantes. Todas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, um
documento que estabelece a aplicação das vacinas de rotina para cada fase da vida.

História.

No mesmo ano em que conquistou a certificação internacional pela


erradicação da varíola, em 1973, o Brasil deu outro passo marcante no âmbito da
saúde pública. Foi nessa época que, por determinação do Ministério da Saúde, foi
formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o objetivo de coordenar
e sistematizar as ações de vacinação. Até então, essas iniciativas se caracterizavam
por um caráter episódico e por uma reduzida área de cobertura, segundo o
historiador e pesquisador Carlos Fidelis da Ponte, do Departamento de Pesquisa em
História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). O PNI,
que acabou sendo oficialmente lançado em 1975, foi resultante de um somatório de
fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiram para estimular e
expandir a utilização de imunizantes.
Dessa forma, o PNI passou a coordenar as atividades de vacinação
desenvolvidas rotineiramente na rede pública e se tornou parte fundamental do
Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecido pela Constituição de 1988. Além da
prevenção de doenças, o PNI também contribuiu fortemente para o avanço do
sistema de vigilância epidemiológica e para o controle de qualidade das vacinas
oferecidas na rede, segundo o historiador.
Dia nacional da imunização.

O grande salto do Programa Nacional de Imunização aconteceu a partir de


1980, com a implementação dos Dias Nacionais da Vacinação como parte da
estratégia para erradicar a poliomielite no Brasil. Marcado por um forte plano de
comunicação, com a criação do personagem Zé Gotinha e apoio de celebridades, o
planejamento alavancou as coberturas vacinais e levou a doença a ser considerada
oficialmente eliminada do país em 1994. “O Dia D foi sucesso absoluto e provou que
era possível conseguir vacinar a população-alvo de um país de dimensões
continentais em um único dia”, resume o historiador da COC.
Assim como a Fiocruz, o PNI é parte fundamental do SUS e se consolida, até hoje,
como um dos melhores exemplos de garantia de acesso universal e igualitário à
saúde. A partir do programa, foi possível eliminar no Brasil outras doenças como
rubéola, síndrome da rubéola congênita, tétano materno e neonatal, e o sarampo, de
forma temporária; além de reduzir significativamente a incidência de importantes
causas de adoecimento e mortalidade, como a difteria, as meningites bacterianas, a
coqueluche, entre outras. Atualmente, o calendário de rotina do PNI contempla 48
imunobiológicos, entre vacinas, imunoglobulinas e soros."A saúde pública é uma
área que só pode ser, verdadeira e efetivamente, tocada pelo Estado. O mercado é
incompatível com a saúde pública.
As vacinas demandadas pelo PNI são produzidas em Bio-Manguinhos dentro
dos mais rigorosos padrões de qualidade. O Ministério da Saúde recebe os
imunizantes e é responsável pelo envio às coordenações estaduais e daí para as
centrais regionais, onde as vacinas são disponibilizadas para os postos de saúde.
Só em 2021, mais de 233 milhões de doses foram fornecidas ao PNI. Além disso, o
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) realiza
importante papel na avaliação da qualidade e eficácia dos lotes de vacina
distribuídos no país.
“Outros institutos da Fiocruz, como a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio
Arouca (ENSP) e Instituto Oswaldo Cruz (IOC) também desenvolvem ações
importantes ao PNI, como os testes de campo das vacinas. O programa é uma
referência internacional e tem um caráter público que revolucionou a saúde do
Brasil, além de ter reforçado nossa capacidade técnica de desenvolvimento
tecnológico. Por conta dele, hoje o Brasil tem a capacidade de produzir
nacionalmente duas vacinas contra a covid-19”, conclui o historiador Carlos Fidelis
da Ponte.

A sala de vacina.

A instância final da Rede de Frio, responsável exclusivamente pelos procedimentos


de vacinação de rotina, campanhas, bloqueios e intensificações.

Localizadas em unidades/serviços da Rede de Atenção Básica de Saúde e hospitais


que ocupam posição estratégica em relação à Rede de Frio.

Para a realização de sua atividade, é fundamental o armazenamento dos


imunobiológicos aplicáveis em suas rotinas em equipamentos para refrigeração
apropriados e dentro de condições ideais.

Área simétrica: Deve ser destinada exclusivamente a administração dos


imunobiológicos.

Todos os procedimentos desenvolvidos devem:

Promover a máxima segurança,

Reduzir o risco de contaminação para os indivíduos vacinados e também para a


equipe de vacinação.

Cadeia de frio:

É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos


imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de
recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e
eficiente, assegurando a preservação de suas características originais.

Ambientes e instalações.
Temperatura, umidade e ventilação adequadas,

Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico,


Equipamentos de refrigeração de uso exclusivo,
Protegidos da incidência de luz solar direta,
Ser mantidas as condições de higiene e limpeza.

Estrutura – Equipamentos e Mobiliários básicos: Organização da Sala de Vacina.

Equipamentos de refrigeração;
Equipamentos de informática para o SI;
Mesa tipo escrivaninha com gavetas;
Cadeiras laváveis (três, no mínimo);
Cadeira giratória com braços;

Estrutura – insumos básicos.

Caixa de perfuro cortante com suporte;


Dispensador com sabão líquido e papel-toalha;
Termômetro para equipamentos de refrigeração e caixas térmicas;
Recipientes (perfurados ou não) para a organização dos imunobiológicos;
Termômetro clinico;
Bandeja de aço inoxidável; Tesoura; Pinça “dente de rato”.
Bobinas reutilizáveis;
Recipiente com algodão hidrófilo;
Fita adesiva (com largura de 5 cm);
3 caixas térmicas de poliuretano (capacidade mínima de 12L);
2 caixas térmicas de poliestireno expandido (isopor);
Seringas descartáveis (0,5 ml - 1,0 ml - 3,0 ml - 5,0 ml;
Agulhas descartáveis (ID: 13 x 3,8 dec./mm; SC: 13 x 3,8 dec./mm e 13 x 4,5
dec./mm);
Agulhas descartáveis (IM: 20 x 5,5; 25 x 6,0; 25 x 7,0; 25 x 8,0 e 30 x 7,0 dec./mm);
Agulhas descartáveis (diluição: 25 x 8,0 dec./mm e 30 x 8,0 dec./mm. Recipiente
plástico (organização da caixa térmica.

Materiais de escritório.

Impressos e manuais técnicos e operacionais (formulários de registro da vacina).


Boletins, mapas, formulários e fichas; Pareceres, notas e informes técnicos.
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV).
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação.
Legislações atualizadas referentes ao PNI.
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Manual de Rede de Frio.
Guia de Vigilância Epidemiológica.

Início do trabalho diário.

Verificar limpeza e ordem da sala


Verificar e registrar a temperatura do(s) equipamento(s) de refrigeração.
Verificar ou ligar o sistema de ar-condicionado.
Higienizar as mãos
Organizar a caixa térmica de uso diário.
separar os cartões de controle com vacinação aprazada para o dia de trabalho ou
consultar o SI-PNI para verificar os aprazamentos.
Retirar as vacinas e separar os diluentes correspondentes na quantidade necessária
e organizar na caixa térmica.
Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco.
Organizar sobre a mesa de trabalho os impressos e os materiais de escritório.

Funcionamento da sala de vacina.

Acolhimento:
Garantir um ambiente tranquilo e confortável.
Assegurar a privacidade.
Estabelecer uma relação de confiança com o usuário.
Conversar sobre os benefícios da vacina.

Triagem.
Escolha, seleção ou classificação.
Prioridade no atendimento.
Organiza o fluxo.
Otimiza o tempo e os recursos.
Reduz aglomerações.
Melhora a resolutividade.
Encerramento do trabalho diário.

Conferir no boletim diário as doses de vacinas administradas.


Devolver as vacinas identificadas (doses restantes, validade) ao refrigerador.
Devolver as bobinas reutilizáveis limpas ao refrigerador.
Desprezar as vacinas multidose que ultrapassaram a validade após aberta e
registrar em formulário.
Verificar e anotar a temperatura do equipamento de refrigeração.
Limpar a caixa térmica.
Organizar o arquivo (cartões controle); verificar a lista de faltosos e organizar a
busca.
Certificar o devido funcionamento dos equipamentos de refrigeração.
Desligar os condicionadores de ar e deixar a sala limpa e em ordem.

Limpeza.

Deve ser realizada por profissionais devidamente treinados e, embora o


trabalhador da sala de vacinação não execute e importante que ele saiba como a
limpeza deve ser realizada.
Limpeza Concorrente - Realizada pelo menos duas vezes ao dia em horários
preestabelecidos ou sempre que ela for necessária.
Limpeza Terminal - Realizada a cada 15 dias, contemplando a limpeza de piso, teto,
paredes, portas e janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas e filtros de
condicionadores de ar.

Geladeira doméstica.

As geladeiras, com capacidade a partir de 280 litros, utilizadas pelo Programa


Nacional de Imunizações, devem ser organizadas de acordo com as seguintes
recomendações.
No evaporador (congelador) colocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na
posição vertical. Esta norma contribui para a elevação lenta da temperatura,
oferecendo proteção aos imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do
equipamento.
Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas à
temperatura negativa, VACINAS VIRAIS (contra poliomielite, sarampo, febre
amarela, rubéola, tríplice viral) dispostas em bandejas perfuradas para permitir a
circulação de ar.
Na segunda prateleira devem ser colocadas as vacinas que não podem ser
submetidas à temperatura negativa, VACINAS BACTERIANAS (dT, DTP, Hepatite B,
Hib, influenza, TT e BCG), também em bandejas perfuradas ou nas próprias
embalagens do laboratório produtor.
Na segunda prateleira, no centro, colocar termômetro de máxima e mínima na
posição vertical, em pé.
Na terceira prateleira pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas com as vacinas
conservadas entre +2 e +8ºC, tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as
mesmas, e entre as paredes da geladeira.
Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta,
e no lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12
garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura
interna da geladeira.
Essa providência é de vital importância para manter a temperatura da geladeira
entre +2°C e +8°C quando ocorrer falta de energia ou defeito no equipamento. A
porta do evaporador (congelador) e a bandeja coletora sob este deverão ser
mantidas.
Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como substitutas das garrafas.
A geladeira que não possuir o quantitativo de 12 garrafas de água deverá ser
abastecida com o número necessário, colocando-se duas unidades por dia até
atingir o número recomendado (12), evitando-se, dessa forma, modificação abrupta
de temperatura no interior da geladeira, levando as vacinas a choque térmico.
As garrafas devem estar misturadas água com corante (azul metileno, anil e violeta
de genciana).
Câmaras frigoríficas.

Também denominadas quartos frios ou câmaras frias, são ambientes especialmente


projetados para a armazenagem de produtos predominantemente em baixas
temperaturas e em grandes volumes.
Podem ser reguladas para trabalhar mantendo as mais diversas temperaturas, tanto
positivas quanto negativas. Especificamente para os imunobiológicos, essas
câmaras são projetadas para operarem em temperatura de +2ºC e -20°C, de acordo
com a especificação do produtor.
Os imunobiológicos podem em algum momento estar conservados em temperatura
entre +2° e +8°C, sem perda da sua capacidade imunogênica, observada a data de
validade especificada no produto.
O seu funcionamento de uma maneira geral obedece aos princípios básicos de
refrigeração, além de princípios específicos, tais como:
isolamento das paredes internas do ambiente a ser refrigerador.
Sistema de ventilação no interior da câmara, para facilitar a distribuição do ar frio
pelo evaporador.
Compressor e condensador dispostos na área externa à câmara, com boa circulação
de ar.
Antecâmara, com temperatura de +4°C, objetivando auxiliar o isolamento do
ambiente e prevenir a ocorrência de choque térmico aos imunobiológicos.
Alarmes de baixa e alta temperatura para alertar a ocorrência de falta de energia
elétrica.
Alarme audiovisual indicador de abertura de porta dois sistemas independentes de
refrigeração instalados: um em uso e outro em reserva, para eventual defeito do
outro.
Sistema de alarme com registrador de temperatura (termógrafo), registrador de
umidade (higrômetro).

PNO - Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

As siglas são semelhantes, mas as funções são diferentes. Após a aprovação


da primeira vacina Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
para aplicação nos brasileiros, o Ministério da Saúde já havia estruturado um
documento que seria o norte da campanha de vacinação, com diretrizes e
orientações importantes para estados e municípios, garantindo que a campanha
ocorresse de forma igualitária em todo país - o PNO. Isso foi necessário diante da
emergência causada pelo vírus e do pouco tempo para a estruturação de uma
campanha de vacinação.
O PNO foi construído pelo Ministério da Saúde, em conjunto com Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (Conasems) com estreita parceria com as Sociedades
Científicas, Conselhos de Classe e Organização Pan-Americana da Saúde
(OPAS/OMS).
É importante esclarecer que as vacinas Covid-19 utilizadas no Brasil -
Astrazeneca, Janssen, Pfizer e Coronavac - continuam seguindo as diretrizes do
PNO e a campanha nacional de vacinação está avançando a partir das
recomendações do Ministério da Saúde publicadas nas atualizações do documento
que está na 13ª edição. Portanto, os imunizantes contra a Covid-19 precisam passar
por uma série de etapas antes da definição pela inclusão ao calendário, respeitando
o processo técnico de incorporação definido pelo Ministério da Saúde.
Considerando a Lei n. 7.498 de 25 de junho de 1986 e o Decreto n° 94.406,
de 08 de junho de 1987 que regulamentam o Exercício Profissional da Enfermagem,
em seus artigos:Art. 8º.
Ao enfermeiro incumbe privativamente:
Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e
auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços.
Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da
assistência de Enfermagem.
Prescrição da assistência de Enfermagem.
A equipe de vacinação participa ainda da compreensão da situação epidemiológica
da área de abrangência na qual o serviço de vacinação está inserido, para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação
programática, quando necessário.
O enfermeiro é responsável pela supervisão ou pelo monitoramento do trabalho
desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de educação permanente da
equipe (BRASIL, 2014).
Ainda segundo o MS/ANVISA, 2014, são funções da equipe responsável pelo
trabalho na sala de vacinação:– O planejamento das atividades de vacinação,
monitoramento e avaliação do trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto
das demais ações da unidade de saúde.
Provisão das necessidades de material e de imunobiológicos;– Manutenção das
condições preconizadas de conservação dos imunobiológicos (rede de frio).
Utilização dos equipamentos de forma a preservá-los em condições de
funcionamento.
Destinação adequada dos resíduos da sala de vacinação em conformidade com as
definições estabelecidas na RDC ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004, que
dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde, e na Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre
o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS).
Atendimento e orientação aos usuários com responsabilidade e respeito;– Registro
de todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados
para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas de
informação do PNI.
Manutenção do arquivo da sala de vacinação em ordem.
Realização da limpeza concorrente (caixa térmica, bancadas, e utensílios utilizados
diretamente na aplicação das vacinas) da sala de vacinação.
Além da programação e monitoramento da limpeza terminal da sala de vacinação
(realizada pela equipe de higienização).

Conclusão:

Diante do exposto, concluímos que as atribuições da equipe de enfermagem


(enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) em sala de vacinação devem ser
desenvolvidas conforme disposto na legislação acima descrita, considerando as
Diretrizes Assistenciais dos Protocolos do Ministério da Saúde no âmbito do
Programa Nacional de Imunizações (PNI), e as diretrizes legais descritas na Lei do
Exercício Profissional e nas Resoluções e Decisões do Sistema COFEN / CORENs,
que estabelecem princípios para o controle das condutas técnica, ética legal para
cada categoria de Enfermagem. Recomendamos a adoção de protocolos
assistenciais de boas práticas, especificando as atribuições de cada membro da
equipe, assim como a descrição passo a passo para a execução e registro dos
procedimentos a serem realizados, com posterior validação pelos respectivos
responsáveis técnicos e imediata capacitação de todos os envolvidos no processo
assistencial.
REFERENCIAS:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Imunização e
Vigilância de Doenças Transmissíveis. Coordenação Geral do Programa
Nacional de Imunizações.
Informe Técnico.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações.
Nota Informativa nº 10/2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimento.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de
Imunizações. 5. ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2017
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação.
Brasília. 2014.b)
BRASIL. Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o Exercício
profissional da Enfermagem, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.brc) .
BRASIL. Decreto nº 94.406 de 08 de junho de 1987 que regulamenta a Lei nº
7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe
sobre o Exercício profissional da Enfermagem, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br

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