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Equipe elaboradora
Thales Geovane Rodrigues Maciel – Médico Veterinário
Keylla Rejanne Rodrigues Maciel – Enfermeira da Vigilância Epidemiológica
Colaboradores
Antônio Marcos Ferreira Muniz
Carlos Eduardo Oliveira Lopes
Divino Pereira da Cunha
Janio Serra Leite
Marcones Ribeiro Lima
Paulo Ferreira da Silva
Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................5
2. OBJETIVOS............................................................................................................................................7
2.1. Geral.......................................................................................................................................7
2.2. Específicos..............................................................................................................................7
3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA....................................................................................................8
3.1. Notificação.............................................................................................................................8
3.2. Investigação............................................................................................................................8
4.3. Tratamento............................................................................................................................10
5. CONTROLE DE RESERVATÓRIOS................................................................................................11
6. CONTROLE DE VETORES...............................................................................................................12
7. EDUCAÇÃO EM SAÚDE....................................................................................................................13
8. CRONOGRAMA OPERACIONAL...................................................................................................19
9. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................20
APRESENTAÇÃO
O combate no Brasil acontece há quase 60 anos, tendo sua prática atribuída a partir do
decreto Nº 51.838 de 14 de março de 1963, sofrendo mudanças constantes para se adaptar a
doença e ao panorama geral do Brasil em relação a sanidade. Esse combate é focado na busca
e inquérito de animais em áreas endêmicas para realização de testes (Teste rápido e teste
sorológico confirmatório). Cães com resultado positivo costumam ser submetidos a eutanásia,
mas hoje já existe um tratamento veterinário para a leishmaniose visceral canina.
O protocolo da LVC atualmente utilizado na saúde pública cria uma dicotomia com a
sociedade entre reservatório-vítima, pois mesmo que os animais consigam servir de
reservatório, o que ajudaria a propagar a doença, os tutores ainda possuem uma ligação
emocional com eles, tendo assim, parte sentimental na escolha do destino do animal.
Com a devida ajda médico veterinária, um cão infectado pode viver por diversos anos
e com os cuidados corretos do tutor e orientação correta, os risocs de transmissão utilizando o
cão positivo como fonte de infecção diminui bastante. Ainda assim, o trabalho de controle,
monitoramento e prevenção da LVC devem ser parte das metas e estratégias da saúde pública,
o que cria necessidade de uma abordagem interdisciplinar e continuada de forma que atinja,
ao mesmo tempo, seres humanos, animais e o ambiente no qual estão todos inseridos.
1. INTRODUÇÃO
Data da Notificação
1/11/1900
1/9/1900
1/7/1900
1/5/1900
1/3/1900
1/1/1900
12/30/1899
0 2 4 6 8 10 12
Tabela 2: Demonstrativo dos casos notificados por idade dos pacientes
Idade
12
10
-
0 2 4 6 8 10 12
2.2. Específicos
Reduzir o número de casos de LV em humanos, através de ações de educação em
saúde, mobilização social, controle de reservatórios e do controle de vetores;
Reduzir o número de óbitos, por meio da qualificação e atualização dos
profissionais que prestam assistência aos casos suspeitos ou confirmados, com
foco no diagnóstico precoce e tratamento oportuno e adequado;
Articular, prover e racionalizar os materiais e insumos necessários para o controle
da das Leishmanioses no âmbito municipal de acordo com a competência do nível
de gestão;
Prover o adequado registro e análise de dados das ações programadas e dos casos
novos, bem como, a divulgação das informações, com vistas a subsidiar a
sensibilização dos gestores, profissionais da saúde e da população.
3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
3.1. Notificação
Definição de
Visita domciliar caso
Pacientes comsuspeito
febre e SINAN
Demanda espontânea esplenomegalia Imediatamente após a
Pacientes de áreas de definição de suspeito
risco
Detecção Notificação
3.2. Investigação
Casos notificados como suspeitos no SINAN são acompanhados pela Equipe Saúde da
Família responsável pela área do paciente. Após identificação do paciente, a equipe realiza a
coleta de dados necessários sobre o mesmo. Logo após, é feita a caracterização do possível
local de infecção, principalmente para realização de busca ativa de cães no local e teste das
pessoas próximas ao local que apresentam sintomas.
Identificação do
paciente
Caracterização do
Casos positivos
local
Acompanhamento
pela ESF
Casos Negativos
Busca ativa de
cães Casos descartados
Teste de Pessoas Tratamento
A infecção por Leishmania caracteriza-se por um amplo aspcto clínico, que podem ir
desde manifestações graves e características da doença até a manisfetações leves e gerais.
Pacientes que são atendidos nas Unidades Saúde da Família e são considerados suspeitos
passam pelos testes para diagnóstico realizado pelo laboratorista municipal
4.3. Tratamento
Pacientes com resultado do exame positivo são encaminhados para as unidades, onde
o médico definirá a forma do tratamento e se ele será realizado na unidade básica ou na
unidade de referência (Araguaína), caso ele atinja os critérios para atendimento hospitalar
(idade inferior a um ano ou superior a 50, com doenças imunossupressoras, gestantes, com
insuficiência renal, cardiacaca ou hepática ou pacientes com hipersensibilidade ou falhas
terapêuticas ao glucantime).
Pacientes com leushmaniose visceral ou cutânea são tratados com glucantime, mas a
forma mucosa da leishmaniose é tratada com glucantime e pentoxifilina. Os pacientes em
todas as formas das leishmanioses são acompanhados pela equipe responsável durante todo o
tratamento.
5. CONTROLE DE RESERVATÓRIOS
Aperfeiçoar e intensificar
Envio de convite
as ações de vigilância e Palestra, Curso ou Médicos,
Reduzir em 50% a ao público alvo Coordenação
controle das Oficina em Manejo e Enfermeiros e
letalidade da LV no Abr Mai 02/05 10/05 de Atenção
Leishmanioses com foco tratamento de Técnicos em
município. Básica
na redução da incidência pacientes com LV. Enfermagem
e da letalidade.
Realização do
evento
17/05 17/05
Organização
logística
(material a ser XX/XX XX/XX
utilizado, reserva
de sala, etc.)
Médicos,
Palestra, Curso ou
Biomédicos, Coordenação
Oficina em Envio de convite
Ago Nov XX/XX XX/XX Farmacêuticos de Atenção
Diagnóstico clínico e ao público alvo
Bioquímicos e Básica
laboratorial da LV.
Enfermeiros
Realização do
XX/XX XX/XX
evento
Realização do
XXX XXX XX/XX XX/XX
evento
Organização
Palestra, Curso ou Agentes de
logística
Oficina em Vigilância Saúde e Coordenação
XXX XXX (material a ser XX/XX XX/XX
de Reservatório para Agentes de de Endemias
utilizado, reserva
o controle da LV. Endemias
de sala, etc.)
Envio de convite
XXX XXX XX/XX XX/XX
ao público alvo
Realização do
XXX XXX XX/XX XX/XX
evento
Organização
logística
Palestra, Curso ou
XXX XXX (material a ser XX/XX XX/XX
Oficina em Enfermeiros,
utilizado, reserva Coordenação
Notificação, Técnicos em
de sala, etc.) de Vigilância
Investigação e Enfermagem e
em Saúde
Análise de dados da Digitadores
Envio de convite
LV. XXX XXX XX/XX XX/XX
ao público alvo
Realização do
XXX XXX XX/XX XX/XX
evento
Organização
logística
XXX XXX (material a ser XX/XX XX/XX
utilizado, reserva
de sala, etc.)
Palestra, Curso ou Médicos,
Reduzir em 90% o Coordenação
Oficina em Manejo e Enfermeiros e
número de mortes por Envio de convite de Atenção
tratamento de XXX XXX XX/XX XX/XX Técnicos em
LT. ao público alvo Básica
pacientes com LT. Enfermagem
Realização do
XXX XXX XX/XX XX/XX
evento
LT.
Realização do
XXX XXX XX/XX XX/XX
evento
Obs.: O modelo de planejamento, bem como, as atividades exemplificadas, são sujestoões que têm por finalidade facilitar a compreeção e a
elaboração do instrumento pela equipe municipal, o modelo ou adequações podem ser aperfeiçoados para o contexto e modo de trabalho no
âmbito dos diferentes municípios.
8. CRONOGRAMA OPERACIONAL
2020 2019
Ações
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Educação em Saúde x x x x x x x x x x x x
Vigilância canina xx xx xx xx xx xx xx Xx
Obs.: Esta é apenas uma ilustração (modelo) de cronograma operacional, cada equipe deve adequar sua programação de acordo com as
condições operacionais e priorizando o que é recomendado no Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral.
9. CONCLUSÃO