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FACULDADE FLORENCE
CURSO DE ENFERMAGEM

GLEICIANE SILVA LOPES

ADESÃO DA ASSOCIAÇÃO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO


MEDICAMENTOSO NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO

São Luís - MA
2023
2

GLEICIANE SILVA LOPES

ADESÃO DA ASSOCIAÇÃO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO


MEDICAMENTOSO NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Coordenação de Enfermagem,
como pré-requisito para obtenção do grau de
Bacharel em Enfermagem pela Faculdade
Florence.

Orientadora: Profa. Ma. Liane Maria Rodrigues dos


Santos

São Luís - MA
2023
3

RESUMO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde global e


uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano, sendo que as DCNTs, a
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada como um dos maiores
problemas de saúde pública do Brasil, pois é uma patologia que causa um grande
aumento no índice de morbimortalidade na população. Diante do exposto, este
estudo objetivou analisar a adesão da associação do tratamento medicamentoso e
não medicamentoso entre pacientes hipertensos. Trata-se de um estudo exploratório
e transversal de abordagem quantitativa. A pesquisa será realizada no município de
São Luís – MA, em uma unidade básica de saúde (UBS), onde se encontram em
funcionamento o Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e
Diabéticos (HIPERDIA). A população do estudo será composta por usuários
hipertensos. Ressalta-se que a amostra do estudo será do tipo aleatório simples. A
coleta de dados será realizada por questionários (sociodemográfico e
antropométrico), Teste de Morisky, Green e o questionário Hill-Bone Compliance
Scale. Com resultados desse estudo, espera-se obter mais conhecimento sobre a
temática, contribuindo para o melhor cuidado dispensado pelos profissionais que
indicam, prescrevem, acompanham o tratamento e controlam resultados de saúde
destes pacientes.

Palavras-chaves: Hipertensão Arterial. Tratamento medicamentoso. Tratamento


não-medicamentoso.
4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5
1.1 Problema.................................................................................................. 7
1.2 Hipótese................................................................................................... 7
2 OBJETIVOS ............................................................................................ 8
.
2.1 Objetivo primário ................................................................................... 8
2.2 Objetivos 8
secundários ...........................................................................
3 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................ 9
3.1 Desenho do estudo................................................................................. 9
3.2 Campo de 9
pesquisa ................................................................................
3.2 População e amostra ............................................................................. 9
3.3 Procedimentos e coletas de 10
dados .......................................................
3.4 Análise 11
Estatística ..................................................................................
3.5 Aspectos 11
éticos.......................................................................................
4 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................. 13
5 CRONOGRAMA ...................................................................................... 14
6 ORÇAMENTO.......................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 16
APÊNDICES............................................................................................. 17
ANEXOS................................................................................................... 20
5

1 INTRODUÇÃO

Com relação a mudança do padrão demográfico, caracterizou-se por uma


diminuição significativa de fertilidade, urbanização crescente e envelhecimento
populacional. As mudanças demográficas tiveram reflexo no perfil epidemiológico,
como declínio das doenças infecciosas, aumento das causas externas (violências e
acidentes) e predomínio das doenças crônicas não transmissíveis, representando
um dos grandes desafios a serem enfrentados, tanto no âmbito científico, como no
das políticas públicas1.
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde
global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano, que de acordo com
Lobo et al.2, a maioria das mortes no Brasil causadas por DCNT estão relacionados
ao crescimento da população mundial, ao envelhecimento populacional, além da
exposição a comportamentos de risco, como maus hábitos alimentares, consumo de
álcool e tabaco, e exposição crônica ao estresse.
Em um estudo, realizado em 2015, que descreveram as principais DCNT’s
no país, onde verificaram os registros de entrevistas de 64.348 domicílios e 60.202
indivíduos do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), observaram que 45,1% referiram ter
pelo menos uma DCNT. A Região com maior prevalência de DCNT foi a Sul
(52,1%). A hipertensão arterial apresentou a maior prevalência dentre as DCNT,
com 21,4%, seguida por problema crônico de coluna (18,5%), depressão (7,6%),
artrite (6,4%) e diabetes (6,2%)3.
Dados recentes do último do relatório de Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL 1, no sexo
masculino, as maiores frequências foram observadas em Goiânia (28,8%), Recife
(26,6%) e Rio Branco (25,8%) e, as menores, em Palmas (18,1%), Porto Velho
6

(18,2%) e Fortaleza (18,4%). Entre as mulheres, as maiores frequências foram


observadas em Maceió (31,1%), Campo Grande (28,0%) e Rio Branco (27,5%) e, as
menores, no Distrito Federal, Palmas e Teresina (15,9%), Manaus (17,7%) e Goiânia
(18,4%). Em São Luís- MA, teve um total de 21%, sendo que para sexo masculino
teve um percentual de 20,9% e feminino de 21,1%1.
Além dos danos que as DCNT provocam na sociedade, estimativas sugerem
perda de produtividade no trabalho e perda na economia brasileira de
aproximadamente US$ 4,18 bilhões entre 2006 e 2015. Com isso, as DCNT são
responsáveis pelo forte impacto socioeconômico na população; seus fatores de risco
estão interferindo no alcance das chamadas Metas de Desenvolvimento do Milênio
(MDM), as quais são metas que visam o aprimoramento de temas importantes como
saúde, educação e principalmente combate à pobreza na sociedade4.
Nesse contexto, destaca-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que
atualmente é considerada como um dos maiores problemas de saúde pública do
Brasil, pois é uma patologia que causa um grande aumento no índice de
morbimortalidade na população brasileira, como também principal fator de risco para
eventos cardiovasculares5.
A hipertensão também denominada de “assassino silencioso”, visto que é
uma doença crônica assintomática que, se não for diagnosticada e tratada, lesa
silenciosamente os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e os rins. Contudo, a
doença pode não ser inteiramente assintomática. A HAS apresenta fatores de risco
(FR) modificáveis e é um dos mais importantes problemas de saúde pública. Os
principais são: idade, sobretudo acima de 50 anos; prevalência parecida entre
ambos os sexos, sendo mais prevalente em homens até 50 anos; indivíduos não
brancos; excesso de peso; sedentarismo; ingesta aumentada de sal e álcool; fatores
socioeconômicos e genéticos6.
O diagnóstico da patologia é adquirido precisamente por meio de uma
avaliação inicial da equipe multiprofissional associado a avaliação clínica do médico
reunidas de exames como: exames laboratoriais, físicos e de rotinas, solicitados
pelo mesmo, onde irá avalia-los, dando importância aos níveis pressóricos
adquiridos dentro e fora do consultório e em vários outros momentos do dia-a-dia do
paciente, tendo assim informações suficientes para concluir seu diagnóstico e/ou até
classificar o estágio da doença7.
7

Conforme Miranda et al.8, o tratamento da HAS pode ser medicamentoso,


com a utilização de fármaco que mais se adeque à saúde e as necessidades do
paciente, ou, não medicamentoso com a prática regular de exercícios físicos,
abandono do tabagismo, redução do peso quando em excesso e hábitos alimentares
balanceados. O tratamento ocasiona também benefícios na diminuição de eventos
cardiovasculares (CV) como o infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular
encefálico (AVE), insuficiência cardíaca (IC), síndrome demencial e doença arterial
periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC).
Contudo, a não adesão ao tratamento de DCNT trata-se de um problema
de etiologia multifatorial. A crença que os pacientes são os únicos responsáveis
pela adesão representa um equívoco, visto que existe vários fatores, como:
emocionais, o nível de conhecimento do paciente sobre a doença e o seu
comportamento frente à tomada dos remédios e hábitos de vida, que afetam sua
conduta e a capacidade de adesão ao tratamento9.
Nesse sentido, justifica-se a realização desse estudo, visto que a adesão ao
tratamento, sendo medicamentoso ou não-medicamentoso ou associados, é uma
meta primordial no direcionamento das ações da equipe de saúde, sobretudo do
enfermeiro. Assim, torna-se importante a realização de estudos que avaliem os
aspectos intrínsecos, contribuindo para uma melhor qualidade de assistência dessa
clientela. A partir desses conhecimentos, reconhecidos como verdade científica,
tornou-se possível a elaboração de intervenções, tendo como meta a prevenção
primária e/ou a prevenção secundária dessas patologias.

1.1 Hipóteses

 Muitos pacientes hipertensos abandonam o tratamento no primeiro ano em


que são submetidos a acompanhamento médico;
 Vários são os fatores que interferem no tratamento, como a utilização de
múltiplos medicamentos concomitantemente e o sedentarismo;
 A intervenção medicamentosa associada a não medicamentosa, irá auxiliar
na redução da morbimortalidade de pacientes hipertensos.

1.2 Problemática
8

A HAS é uma doença diagnosticada como uma condição clínica crônica, que
não possui cura, mas pode ser controlada, a depender da aceitabilidade do paciente
com: medicamentos, alterações dos hábitos alimentares e mudança do estilo de vida
para obtenção de bons resultados. Nesse sentido, chegou-se a seguinte indagação:
qual seria o nível de adesão ao tratamento anti-hipertensivo (medicamentoso e não
medicamentoso) entre usuários em uma unidade básica de saúde em São Luís –
MA?

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo primário

Analisar a adesão da associação do tratamento medicamentoso e não


medicamentoso entre pacientes hipertensos.

2.2 Objetivos Secundários

 Descrever o perfil sociodemográfico dos participantes;


 Investigar à prática de atividade física entre os participantes;
 Identificar os fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso
e não medicamentoso entre os participantes;
9

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Desenho do estudo

Trata-se de um estudo exploratório e transversal de abordagem quantitativa.

3.2 Campo de estudo

A pesquisa será realizada no município de São Luís – MA, em uma unidade


básica de saúde (UBS), onde se encontram em funcionamento o Sistema de
Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA).

3.3 População e amostra

A população do estudo será composta por usuários hipertensos, sendo que


serão considerados como critérios de inclusão para participar do estudo: indivíduos
de ambos os sexos, maiores de 18 anos, que aceitarem participar do estudo e
assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os critérios de
exclusão serão: os participantes que não estiverem no local e no período
estabelecido pelo estudo. Ressalta-se que a amostra do estudo será do tipo
aleatório simples.
Cumpre lembrar os participantes serão informados sobre os objetivos, no
qual se dará seu consentimento através do TCLE. Ressalta-se que os pacientes
10

analfabetos, os termos serão lidos por agentes de saúde e em seguida será colhido
as impressões digitais.
Aos pacientes hipertensos que aceitarem participar do estudo serão
informados dos objetivos, riscos e benefícios. Com relação ao risco, a pesquisa
pode deixar o participante com desconforto em compartilhar informações pessoais
ou confidenciais, ou em alguns tópicos que ele possa se sentir incômodo em falar.
Nesse sentido, a pesquisadora irá informar os participantes sobre os reais objetivos
do estudo, bem como a confidencialidade de suas respostas, no intuito de evitar
constrangimentos futuros. Portanto, a pesquisadora vai deixar claro que o sujeito
não precisa responder a qualquer pergunta ou parte de informações obtidas na
pesquisa, se sentir que ela é muito pessoal ou sentir desconforto em falar.
A qualquer momento, o mesmo poderá recusar a continuar participando do
estudo e, também, poderá retirar seu consentimento, sem que para isto sofra
qualquer penalidade ou prejuízo. Será garantido o sigilo quanto à identificação e das
informações obtidas pela participação, exceto aos responsáveis pelo estudo, e a
divulgação das mencionadas informações só será feita entre os profissionais
estudiosos do assunto. Quanto aos benefícios, mesmo eles não sendo direto, será a
aquisição de conhecimento gerado pelo estudo.

3.4 Procedimentos e coleta de dados

A coleta de dados será realizada em duas etapas:


1ª Etapa: Será realizada a aplicação de questionário (APÊNDICE A) com os
participantes selecionados onde a obtenção de informações sobre: idade, sexo,
estado civil, renda familiar, tabagismo, elitismo, atividade física, e histórico familiar.
Para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso será utilizado o método
desenvolvido por Morisky, Green e Levine10 (ANEXO A) composto por quatro
perguntas fechadas, no qual o usuário é aderente ao tratamento quando o número
de respostas sim é igual a zero, moderadamente aderente quando uma ou duas
respostas são sim e pouco aderente quando responder sim a três ou quatro
questões. Ressalta-se que a adesão à terapia não medicamentosa será avaliada por
meio de autorrelato, a partir das perguntas do questionário.
Para a verificação da adesão do paciente aos tratamentos será usado o
questionário Hill-Bone Compliance Scale11 (ANEXO B), que é voltado
11

exclusivamente para esse público. O teste analisa as barreiras à adesão e


comportamento dos pacientes em relação a três aspectos do tratamento anti-
hipertensivo: ingestão de sódio, acompanhamento de consultas médicas e ingestão
de medicamentos. No total, é composto por 14 itens que devem ser respondidos em
uma escala Likert de quatro pontos (nunca, às vezes, muitas vezes, sempre).
2ª Etapa: Realiza-se a mensuração do peso e da estatura dos participantes
para avaliação antropométrica. Calculou-se o IMC (índice de massa corporal) e
analisou-se pela tabela do NCHS adaptada pelo CDC 2000, pelo parâmetro
IMC/Idade, classificados então por baixo peso, normal, sobrepeso e obesidade. Para
a mensuração do peso utilizou-se balança digital de marca CADENCE, capacidade
150 kg e para a aferir altura foi utilizado um estadiômetro. E para circunferência
abdominal será utilizado uma fita métrica inelástica com 150 cm de comprimento,
para mensurar o perímetro da circunferência abdominal. Para avaliação dos valores
da circunferência abdominal adotamos pontos propostos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), uma vez que, mulheres com valores de CA superiores de 80 cm e
homens acima de 94 cm apresentam acúmulo de gordura abdominal como risco de
morbidade associado à obesidade.
Para a aferição da pressão arterial serão utilizados o critério proposto pela 7ª
Diretriz Brasileira de Hipertensão, apresentado no quadro 1, onde a Hipertensão
arterial (HA) é caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140
e/ou 90 mmHg. Ressalta-se que quando a PAS e a PAD situam-se em categorias
diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA.

Quadro 1 – Classificação níveis pressóricos


Classificação PAS (mm Hg) PAD (mm Hg)
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99
Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 - 109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Fonte: Sociedade Brasileiro de Cardiologia (2016).

3.5 Análise estatísticos


12

Os dados obtidos serão tabulados e analisados em uma planilha eletrônica no


Excel. As variáveis qualitativas serão apresentadas por meio de frequências
absolutas e relativas. Os dados coletados serão analisados através do programa
estatístico SPSS 20.

3.6 Aspectos éticos

O estudo está de acordo com os princípios delineados na Resolução


466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e será realizado mediante a
aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa. Sendo assim, o presente projeto
será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Plataforma (CEP). Ressalta-
se que a pesquisadora se comprometeu a somente iniciarem a coleta de dados após
autorização da pesquisa pelo CEP e caso seja necessário, serão adotadas as
adequações no cronograma proposto.
Os dados coletados serão utilizados somente para análise, interpretação, e
divulgação em saúde por meio das publicações científicas, mantendo a
confidencialidade dos participantes da pesquisa. O projeto deste estudo inclui o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE B). A participação no
estudo é voluntária condicionada a assinatura do TCLE.
13

4 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se encontrar um número significativo de participantes que aderem a


associação de tratamento medicamentoso e não medicamentoso. E
consequentemente, o estudo possibilite mais conhecimento sobre a temática,
contribuindo para o melhor cuidado dispensado pelos profissionais que indicam,
prescrevem, acompanham o tratamento e controlam resultados de saúde destes
pacientes.
14

5 CRONOGRAMA

Quadro 2 – Cronograma
Atividades/ 2023
Etapas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Definição do X
tema
Pesquisa X X
bibliográfica
Montagem do X
projeto
Entrega do X
projeto
Submissão X
do projeto na
Plataforma
Brasil
Coleta de X
dados através
dos
formulários
Análise X
estatísticos
15

dos dados
Redação do X X X
artigo
Entrega do X
artigo
Defesa do X
artigo

6 ORÇAMENTO

Quadro 3 – Orçamento
Quantidade Preço
Item
Unitário Total
1. Custeio
1.1 Serviços de terceiros
Impressão 150 0,10 15,00
1.2 Material de consumo
Envelopes pardos 10 0,50 5,00
CD RW 4 2,5 10,00
Canetas 10 1,50 15,00
Grampeador 01 8,00 8,00
Grampos (caixa) 01 12,00 12,00
Pasta Arquivos/colecionador 02 3,00 6,00
Prancheta 02 5,00 10,00
Calculadora 01 5,00 5,00
Total (custeio + material permanente) 86,00
16

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2015. Saúde Suplementar: vigilância de


fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 170 p.: il.

2. Lobo LAC, Canuto R, Dias-da-Costa JS, Pattussi MP. Tendência temporal da


prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, 2017: 33, e00035316.

3. Campos AMP, de Castro CML, da Silva MCP, de Sousa RB, Barros KBNT.
Atenção farmacêutica na otimização da adesão do tratamento anti-hipertensivo:
Revisão De Literatura. Mostra Científica da Farmácia, 2019: 6(1).

4. Ferreira EA, Barros Júnior J, Alves DCSQ, Lavor JVD, Duarte VC, Parnaíba FJB.
et al. Abandono ao tratamento anti-hipertensivo em idosos: conhecendo seus
condicionantes. Rev. enferm. UFPE on line, 2019; 118-125.

5. Nogueira AJ, Silva JLV, Pachú CO. Assistência de enfermagem aos portadores de
Hipertensão Arterial Sistêmica: uma revisão integrativa. Research, Society and
Development, 2021; 10(12), e219101219269-e219101219269.

6. Kuiava VA, Wagner AG, Kurmann AC, Thomé BB, Lui JM, Tonin GA et al.
Avaliação da pressão arterial e fatores de risco para a hipertensão arterial na
população de Passo Fundo/RS. Relatos de Casos, 2021; 65(4): 589-593.

7. Silva GFD, Magalhães PSF, Silva Junior VR, Moreira TMM. (2020). Adesão ao
tratamento anti-hipertensivo e ocorrência de Síndrome Metabólica. Escola Anna
Nery, 2020; 25; 1-10.
17

8. Miranda BS, Bernardes KO, dos Santos DON, Santos CL. Hipertensão arterial
sistêmica (HAS) e comorbidade em idosos: um estudo transversal. Revista Pesquisa
em Fisioterapia, 2020; 10(4), 619-624.

9. Santos PPC, Santos WTC, Matos TG, Moreira JCC, Codogno JS. Relação entre a
presença dos agentes comunitários de saúde e adesão ao tratamento da
hipertensão arterial sistêmica. Colloquium Vitae, 2019; 11,1: 70-75.

10. Almeida RN, Rosa MM, Nauman GAL, da Silva VES, de Sousa Moreira A, da
Silva MLA et al. (2020). A utilização do teste Morisky-Green na adesão ao
tratamento anti-hipertensivo: detecção precoce na atenção primária à saúde. Revista
Arquivos Científicos (IMMES), 2020; 3(1): 132-141.

11. Kim MT, Hill MN, Bone LR, Levine DM. Development and testing of the Hill-Bone
Compliance to High Blood Pressure Therapy Scale. Prog Cardiovasc Nurs.
2000;15(3):90-6.

APÊNDICES
18

APÊNDICE A – Instrumento de coleta de dados

QUESTIONÁRIO
1. Identificação

Idade: ___________
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Anos de estudo (excluídas as repetições de série):
_________________________
Estado Civil:
1 ( ) Solteiro (a)
2 ( ) União Consensual
3 ( ) Casado(a)
4 ( ) Separado/Divorciado(a)
5 ( ) Viúvo (a)
6 ( ) Outros
Renda familiar: ( ) menos de 1 salário mínimo ( ) entre 1 a 3 salários mínimos
( ) entre 4 a 6 salários mínimos
Histórico de hipertenso na família: ( ) Sim ( ) Não
Tabagista: ( ) Sim ( ) Não
Etilista (Consumo de bebidas alcoólicas): ( ) Sim ( ) Não
Sedentarismo:
1 Nos últimos 3 meses você praticou algum tipo de atividade física: ( ) sim ( ) não
19

2 Se positivo, qual tipo de atividade você praticou? _____________


3 Quantas vezes na semana: ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ou mais

2. Perfil antropométrico

Peso_________ kg Altura ________


IMC: ___________
Circunferência abdominal: __________ cm
PA Sistólica:___________ mmHG
PA Diastólica: __________ mmHG

APÊNDICE B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado (a) participante, você está sendo convidado a participar do estudo e/ou
pesquisa denominado “ADESÃO DA ASSOCIAÇÃO DO TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO NO CONTROLE DA
HIPERTENSÃO”. Esse estudo tem como objetivo analisar a adesão da associação
do tratamento medicamentoso e não medicamentoso entre pacientes hipertensos.
Para coleta de dados, serão aplicados questionários pela própria pesquisadora, em
um período estabelecido pela direção da unidade básica de saúde.
Os riscos relacionados à pesquisa envolvem a quebra de sigilo e confidencialidade
e, para tanto, a pesquisadora se compromete manter em sigilo a sua identidade
assim como dados que possibilitem a sua identificação a fim de garantir o
anonimato.
Sua participação no estudo não implicará em custos adicionais e não terá qualquer
despesa com a realização dos procedimentos previstos neste estudo. Também não
haverá nenhuma forma de pagamento pela sua participação. É garantido o direito a
indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa. Sua participação é
voluntária e, portanto, você poderá se recusar a participar do estudo.
20

Você receberá uma via idêntica deste documento assinada pelo pesquisador do
estudo.
Você receberá uma via idêntica deste documento assinada pelo pesquisador do
estudo. Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e
compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor
econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.
Eu, _________________________________________________________,
autorizo, voluntariamente, que as informações fornecidas sejam utilizadas nessa
pesquisa.
Declaro que li e entendi todo o conteúdo deste documento.

Assinatura____________________________________________________

Data: ___ / ___ / ____

ANEXOS
21

ANEXO A – Teste de Morisky, Green e Levine

Teste de Morisky, Green e Levine

1)Você alguma vez se esquece de tomar seu remédio?


( ) SIM ( ) NÃO

2)Você, às vezes, se descuida com o horário para tomar seu remédio?


( ) SIM ( ) NÃO

3) Quando você se sente melhor, às vezes, você parar de tomar seu remédio?
( ) SIM ( ) NÃO

4) Às vezes, se você se sente pior quando toma o remédio, você parar de tomá-lo?
( ) SIM ( ) NÃO
22

ANEXO B – Teste de Hill-Bone Compliance Scale

Teste de Hill-Bone Compliance Scale

Variáveis Nunca Às vezes Muitas vezes Sempre


Com que frequência você se
esquece de tomar sua
medicação anti-hipertensiva?
Com que frequência você
decide não tomar sua
medicação anti-hipertensiva?
Com que frequência você come
alimentos salgados?
Com que frequência você
adiciona sal ou ervas à sua
comida antes de comê-la?
Com que frequência você come
fast food?
Com que frequência você
agenda a próxima visita antes
de sair do médico?
Com que frequência você falta
às consultas agendadas?
Com que frequência você sai da
farmácia sem receber o
medicamento prescrito?
23

Com que frequência você fica


sem medicação?
Com que frequência você não
toma sua medicação anti-
hipertensiva por 1 ou 3 dias
antes de ir à visita?
Com que frequência você se
esquece de tomar a medicação
anti-hipertensiva quando se
sente bem?
Toma remédio de outra
pessoa?
Deixa de tomar remédio por
descuido?

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