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Conclusão........................................................................................................................13
Bibliografia......................................................................................................................14
Introdução
No presente trabalho de Geografia de Moçambique, vou falar da Influencia dos factores
físicos naturais e Socio económico na distribuição da população em Moçambique. É
vidente que a população moçambicana está distribuída de forma desigual devido a vários
factores físico naturais e sócio económicos. Os factores sócio económicos que mais se
notabilizam são as guerras do passado, o maior ou menor desenvolvimento da agrícola, da
indústria, dos transportes e outros factores humanos, também estão na origem dos grandes
assentamentos humanos Contudo, actualmente existe uma vontade política de forma a
diminuir a pressão populacional sobre os locais considerados atractivos para ao mesmo
tempo desenvolver outras areas remotas ou cidades menos povoadas e ricas em recursos,
para diminuir as assimetrias regionais que o pais observou nos últimos anos.
Objectivo
Conhecer a influência dos factores físicos naturais e sócio económicos na
distribuição da População;
Caracterizar os factores da desigual distribuição da População.
1. Fatores da Distribuição da População em Moçambique
Como acontece com a distribuição da população de qualquer outro país, região, continente
ou mundo, a de Moçambique foi e é também determinada por factores físicos e humanos.
Um estudo deste género pressupõe a recolha de informações sobre a distribuição da
população, sua análise e as relações com os aspectos do meio e todas as modificações que
se operam ao longo do tempo. Os factores físicos da distribuição da população em
Moçambique destaca: o relevo de montanha ou de planície; o clima com as suas variantes
(temperatura e pluviosidade), os solos mais ou menos férteis; a vegetação mais ou menos
abundante; a maior ou menor disponibilidade de recursos do subsolo, interage no sentido
de atracção ou repulsão na distribuição da população.
Um dos problemas surgidos, diz respeito à localização geográfica das habitações. Durante
a primeira fase do desenvolvimento deste novo tipo de povoamento, a localização era fruto
do acaso ou de alguns conhecimentos empíricos dos camponeses. O movimento de criação
de aldeias não pode ser acompanhado por estudos físico-geográficos e económico-
geográficos que fornecem as bases científicas necessárias para uma correcta localização,
tanto do ponto de vista económico como do ponto de vista físico. Não existiam os quadros
necessários para tão grande tarefa. E assim que, por vezes, surgem aldeias implantadas em
lugares contra-indicadores (vertentes, por exemplo), sem articulação a rede de estradas
com os centros urbanos. Esta situação começou a ser corrigida na segunda fase deste
processo através da relocalização de algumas aldeias em situação mais crítica e da criação
de um sistema de comercialização e aprovisionamento.
E um pais multinacional de esmagara maior negra, mas os tenções sociais não se verifica
entre os diferentes grupos técnicos, mas o norte (pobre) e o sul (mais desenvolvido)
quando a composição étnica 46,1% são macuas 53% são betonas, malaios e chanos, 0,9%
outro (dados de 1996).
O número dos brancos e muito reduzido este continuam o ser frequentemente olhados
como colonialistas. Os emigrantes portugueses em tendo números mais ultrapassam as 14
mil. Com o desenvolvimento económico depois e de esperar que o número de estrangeiros
brancos tenda o aumento.
Natalidade
É o número de nados vivos que se verifica numa determinada área e durante um ano. A
taxa bruta de natalidade mede em termos relativos a contribuição dos nascimentos para o
crescimento populacional. Torna-se, porém, evidente que é altamente influenciada pela
distribuição etária e por sexos da população.
Taxa de fecundidade
É o número nascimentos vivos que ocorre, em média, por cada mil mulheres em idade
fértil (com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos), numa dada área e num
determinado período de tempo. (Idem) Crescimento Natural – É a diferença a natalidade e
a mortalidade.
Migração
Fluxo de genes de uma população para outra. Se os migrantes sobreviverem vão contribuir
com os seus genes para enriquecer o fundo genético da população que os recebe.
Caracteriza-se pela imigração número de pessoas que chegam ao país e emigração número
de pessoas que saem do país. Por movimento ou saldo migratório designamos,
precisamente, aquela parcela da variação populacional observada num dado período, que
fica a dever-se exclusivamente às entradas e saídas de residentes. À semelhança do saldo
natural, também o saldo migratório pode ser expresso como uma taxa de crescimento face
à população residente, exprimindo portanto a contribuição líquida dos fluxos migratórios
para o crescimento populacional.
5. Consequências do aumento populacional
A população tem vindo sempre a aumentar; Uma excepção foi entre 1390 e 1400 com a
peste Negra; O ritmo de crescimento foi lento até 1800 (regime demográfico primitivo); A
partir de 1800, a população começou a crescer a um ritmo acelerado; Nos 100 anos que se
seguiram a 1830, a população duplicou e passou para 2000 milhões (revolução
demográfica); Nos trinta anos seguintes, isto é, de 1930 a 1960, a população teve um
aumento de 5o% e situou-se em 3 mil milhões; Em 1980 a população atingiu 4400
milhões, e, no início do século XXI, os seres humanos são 7000 milhões (explosão
demográfica). Regiões previstas para o maior e menor crescimento até 2050 são: Com
maior crescimento: África central (+175%) e África oriental (+135%); Com menor
crescimento: Europa oriental (-22%) e Rússia (- 22%).
Consequências do aumento populacional
– Escassez de alimentos;
– Aumento da poluição produzida influenciado pelo desenvolvimento industrial;
– A degradação de muitos ecossistemas naturais;
– A propagação de epidemias provocado pelos avanços dos meios de transporte;
– Problemas associados à criação de empregos, meios de habitação,
transportes, educação e saúde.
Medidas Para Conter o Aumento Populacional
– Expansão de serviços de alta qualidade de planeamento familiar e saúde reprodutiva;
– Regulação da fertilidade;
– Aumentar a escolaridade;
– Melhorias na situação económica, social e jurídica das jovens e das mulheres.
A palavra Demografia foi usada pela 1ª vez em 1855 por um belga chamado Achille
Guillard, que deriva do grego: DÊMOS = População e GRÁPHEIN = Escrever /
Descrever / Estudar, portanto, o objectivo da Demografia é analisar populações humanas e
suas características gerais.
Demografia é a ciência da população, onde o campo de estudo da demografia não se
resume, hoje, à contagem da população num dado momento e num dado território. Pelo
contrário, procura também saber como esse número evolui no tempo, quais os factores
marcantes dessa evolução e, num seguimento lógico, quantos seremos num futuro mais ou
menos próximo. Portanto, estudam-se, então, os chamados movimentos populacionais
(nascimentos, óbitos e migrações), elaboram-se estimativas da população entre duas
contagens consecutivas e, finalmente, ensaiam-se projecções do valor da população num
dado momento futuro.
Ao mesmo tempo, introduz-se o estudo da estrutura da população segundo alguns
caracteres qualificativos do indivíduo: idade, sexo, zona geográfica de residência e num
sentido restrito, poder-se-ia considerar serem apenas estes os assuntos tratados pela
demografia.
Objecto de estudo
População
População é o conjunto de habitantes de um determinado lugar em um determinado
tempo. O globo terrestre é habitado hoje por mais de 6 milhões de pessoas (esse número
foi atingido, segundo a Organização das Nações Unidas em Outubro de 1991),
contrariamente no início da década 60, a população mundial era a metade desse total, ou
seja 3 milhões de pessoas.
População presente: Inclui todas as pessoas que estão, de facto, presentes no domicílio de
uma certa unidade geográfica todas as pessoas presentes, na data de referenciado
levantamento de dados, são consideradas, independentemente de ser morador ou não no
domicílio, incluindo visitantes e turistas.
População residente: Inclui todas as pessoas que pertencem a uma certa unidade
geográfica, por cidadania ou por outro motivo que lhes dá o direito de serem moradores do
domicílio. Considera todos os residentes, estando presentes ou não no domicílio, na data de
referência do levantamento de dados.
A população residente é um termo vago, que permite várias interpretações, já que não
especifica os critérios que levam a considerar uma pessoa como moradora do domicílio.
Para obter alguma compatibilidade, as Nações Unidas recomendam que cada país produza
censos com um total populacional que exclua militares estrangeiros e pessoal diplomata
que actue no país e inclua pessoal actuante no estrangeiro, como das forças armadas,
marinha mercante e diplomatas.
Conclusão
Podemos denominar, a conclusão que o homem é o animal que dentre vários, melhor e
com facilidades consegue adaptar-se a diversos ambientes. Mesmo assim, nem sempre tem
sido uma tarefa fácil essa mesma adaptação, devido às variações climáticas,
geomorfológicas. Eis que existem meios geográficos com muita densidade/concentração
populacional e outros com fracos aglomerados populacionais. Ou seja, à escala planetária,
a distribuição da população é desigual, o que é motivado por diferentes factores que se
combinam, criando condições atraentes ou repulsivas.
Moçambique pode ter menor capacidade de lidar com este assunto do que os países
vizinhos, mas os desafios apresentados por este movimento de massa de pessoas é
semelhante. Além disso os assuntos de habitação urbana, infra-estruturas e a prestação de
serviços não dependem somente da migração.
Numa avaliação da transição urbana na África subsaariana, os seus autores notam que “a
maioria da privação em cidades, e os consequentes problemas de saúde pública urbana
emergentes, relacionam-se com a fraqueza institucional que perpetua a exclusão social e
desigualdades entre o pobre urbano e os ricos.” A governação é agora reconhecida como o
único factor mais importante para a erradicação da pobreza urbana e reforço do
desenvolvimento municipal.
Bibliografia
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7. LUCIA, Maria; et al. Contrastes Geográficos. Lisboa: ASA Editor, s/d.
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9. RANCISCO, Wagner De Cerqueria E. Crescimento da População Brasileira. Brasil
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10. DE ARAÚJO, Manuel Garrido Mendes. As Aldeias Comunais e o seu Papel na
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11. MANGUE, João etall. Aspectos Sociais, Económicos, Demográficos e de Saúde em
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12. PERFIL DO SECTOR URBANO EM MOÇAMBIQUE.Programa das Nações
Unidas para Assentamentos Humanos Escritório Regional para África e Estados Árabes
2007.