Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.3.Metodologia ................................................................................................................................ 1
3. CONCLUSÃO............................................................................................................................... 7
1.1.Objectivo Geral
Conhecer o papel da Geomorfologia Ambiental Face ao Desenvolvimento da Comunidade.
1.3.Metodologia
A presente temática é elegível a abordagem qualitativa, pós não se preocupa com representações
numéricas, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão da temática (Minaya, 2001, p. 14),
1
2. O PAPEL DA GEOMORFOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DE
CHITOBE-MACHAZE.
2.1. Conceitos basicos
A Geomorfologia é uma área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas superficiais
de relevo, tanto em suas fisionomias atuais quanto em seu processo geológico e histórico de
formação e transformação. Esse campo do conhecimento é visto como uma área de intersecção
entre duas diferentes ciências: a Geografia e a Geologia. (BANK, 2023)
Geomorfologia é um ramo da geografia que estuda as formas da superfície terrestre. Para isso, tende
a identificar, descrever e analisar tais formas, entendidas aqui como relevos, assim como todos seus
aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos, morfométricos e dinâmicos, tanto pretéritos como
atuais e naturais ou antropogênico. O termo vem do grego: Γηος, geos (Terra), μορφή, morfé
(forma) e λόγος, logos (estudo, conhecimento). (Ross, 1990)
De descritiva e classificatória na sua origem, a geomorfologia evoluiu, como qualquer outra ciência,
para o estudo das causas e inter-relações entre processos e formas. Esta abordagem, conhecida como
a "geomorfologia dinâmica", tem beneficiado muito dos avanços tecnológicos, da redução de custos
em equipamento de medição e do aumento exponencial do poder de processamento dos
computadores. A geomorfologia dinâmica é fundamental no estudo dos processos de erosão e
transporte de sedimentos. (Rocha M. O., 1968)
A Geomofologia e ambiental de Chitobe enquadra-se com a da cidade da Beira que esta na escala
1/50000 tem vindo a ser elaborada desde 2007, no âmbito de um projecto de cooperação entre
Moçambique e Portugal. Pretende vir a constituir uma ferramenta de suporte à implementação de
políticas governamentais, uma vez que tem como objectivo identificar as unidades geológicas e a
2
sua representação cartográfica e efectuar uma avaliação dos problemas ambientais da cidade ao
nível da contaminação de águas e solos (em particular dos decorrentes da exploração do porto da
Beira) e como consequência de processos geológicos naturais, dos quais se destacam a erosão e
acreção costeira e as intrusões salinas, recorrendo para tal a um conjunto de metodologias
interdisciplinares de investigação em geociências. (Rocha A. B., 2017.)
Outras áreas onde a Geomorfologia tem papel fundamental, estão relacionadas ao turismo,
exploração de recursos minerais, produção de energia hidrelétrica, saneamento básico, Unidades de
Conservação, áreas costeiras, bacias hidrográficas, Estudos de Impactos Ambientais (EIAs),
avaliação de áreas degradadas, estudos de movimentos de massa e erosão dos solos, e recuperação
de áreas degradadas. (Jose Teixeira Guerra, 2018)
3
sustentável sem levar em conta a paisagem e os recursos naturais. A Geomorfologia tem sido
inserida em novos conceitos que têm emergido nas geociências como geodiversidade,
geoconservação e geoturismo. Outras áreas onde a Geomorfologia tem papel fundamental, estão
relacionadas ao turismo, exploração de recursos minerais, produção de energia hidrelétrica,
saneamento básico, Unidades de Conservação, áreas costeiras, bacias hidrográficas, Estudos de
Impactos Ambientais (EIAs), avaliação de áreas degradadas, estudos de movimentos de massa e
erosão dos solos, e recuperação de áreas degradadas. (Penha, 2007)
Por outro lado, sabemos que o ambiente da superficie da Terra não é constante, como também, não
é estático o ambiente abaixo dessa superficie. Através do tempo geológico, os agentes geodinâmicos
externos e internos interagem e o resultado dessa contínua interação de fluxos de energia é dado
aos olhos humanos como um produto fantástico: a paisagem.
4
sistemas e métodos de planeamento do processo de produção e ocupação do espaço geográfico.
Assim, com os estudos empreendidos por essa área do conhecimento científico, sabemos quais são
as áreas de melhor ocupação e aquelas de maior risco, além de entender as medidas necessárias
para evitar problemas relacionados com o relevo na cidade e no campo.
Desse modo, quando observamos casos de graves cismos ocorrido em 2021, ocupação de áreas
degradadas, entre outros factores ligados à estrutura da superfície, estamos diante de problemas
que poderiam ter sido evitados mediante a aplicação de conhecimentos geomorfológicos
específicos. Portanto, ao nos perguntarmos para que serve a Geomorfologia, podemos entender
que ela é relevante no sentido de auxiliar o ser humano a ocupar e utilizar o meio natural de maneira
correta, de modo a minimizar os impactos gerados sobre a natureza.
A Geomorfologia não estuda somente o relevo de maneira estática, mas todo o conjunto de
processos que levam à sua transformação nas mais diversas escalas temporais. Assim, levam-se
em consideração os estudos sobre os fatores endógenos e os fatores exógenos de transformação do
relevo, isto é, os elementos naturais que atuam internamente (tectonismo, terremotos etc.) e os que
atuam externamente (erosão, intemperismo etc.). Com isso, entendemos melhor a formação dos
tipos de relevo, a constituição dos solos e a melhor maneira de conservá-los. (Coimbra, 2008)
A geomorfologia ambiental é uma disciplina que estuda a relação entre a superfície terrestre e o
meio ambiente. Em Chitobe em particular, a geomorfologia ambiental desempenha um papel
importante no desenvolvimento da comunidade. Através do estudo da geomorfologia, é possível
identificar áreas propícias para a agricultura, mineração e outras actividades econômicas. Além
disso, a geomorfologia ambiental também ajuda a identificar áreas de risco, como encostas
íngremes e áreas propensas a ocorrencias de cismos, o que pode ajudar a prevenir desastres
naturais.
De acordo com o World Bank Group, Moçambique é um país com significativa cobertura florestal.
Florestas nativas e bosques cobrem 43% da massa terrestre, abrigando extensa biodiversidade e
paisagens únicas. Em Chitobe nao e uma exepcao, as florestas são fundamentais para o bem-estar
social, ambiental e econômico da comunidade. Em um país onde mais de 70% das famílias
5
dependem dos recursos naturais, a Carteira ILM promove a coexistência saudável entre seres
humanos e natureza, combatendo o desmatamento e a exploração insustentável dos recursos
naturais, além de lidar com desafios relacionados a pobreza rural, direitos comunitários e
delimitação comunitária e regularização da terra. (worldbank-portfolio)
6
3. CONCLUSÃO
Em virtudes das conclusões tidas ao longo do trabalho importa referir que a Geomorfologia com
uma área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas superficiais de relevo, tanto em
suas fisionomias actuais quanto em seu processo geológico e histórico de formação e
transformação. Esse campo do conhecimento e é visto como uma área de intersecção entre duas
diferentes ciências e a integrada de paisagens de Moçambique reúne diversos projectos com o
objectivo de promover a gestão sustentável de recursos naturais renováveis (florestas, vida
selvagem, terra e pescas) e melhorar os meios de subsistência nas comunidades rurais vulneráveis.
Na comudade de Chitobe mais de 70% das famílias dependem dos recursos naturais, a Carteira
promove a coexistência saudável entre seres humanos e natureza, combatendo o desmatamento e a
exploração insustentável dos recursos naturais, além de lidar com desafios relacionados a pobreza
rural, direitos comunitários e delimitação comunitária e regularização da terra.
7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANK, T. W. (em 12 de Novembro de 2023). "Geomorfologia". Obtido de uol.br:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/geomorfologia.htm
Christofoletti, A. (1980). Geomorfologia. São Paulo: Edgard. São Paulo: Edgard.
Coimbra, J. S. (2008). Métodos quantitativos e geoprocessamento aplicados ao estudo de vertentes.
In: Simpósio Nacional de Geomorfologia, 2., GEOSUL, Florianópolis, v. 14, n. 27, p.
Jose Teixeira Guerra, A. (2018). GEOMORFOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL –
CONCEITOS E APLICAÇÕES. . Obtido de Revista De Geografia, 35(4), 269–287.:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.23822
Marques, J. S. (1994). Ciência Geomorfológica. In: GUERRA, A. J. T; Cunha, S. B. (Org.).
Geomorfologia: Uma Atualização de Bases e Conceitos. . São Paulo : Bertrand Brasil.
Penha, H. M. (2007). Licenciatura em Geografia.Geomorfologia . . S. Paulo: 1ª Edição Faculdade
de Tecnologia e Ciências de Educação a Distância.
Rocha, M. O. ( 1968). Carta Geológica, Província de Moçambique, Folha Sul-E-36 X, Beira-
VilaMachado, na escala 1/250 000. Lourenço Marques: Edição dos Serviços de Geologia e Minas
da Província de Moçambique.
Ross, J. S. (1990). Geomorfologia: Ambiente e Planeaamento. In: Oliveira, A. U. (Org.). Colecção
repensando a Geografia. São Paulo: Contexto.
Saket, M. (1994). Report on the updating of the exploratory national forest inventory. Maputo:
FAO/UNDP: MOZ/920/13.
UnISCED. (2022). MANUAL DE GEOMORFOLOGIA - CURSO DE LICENCIATURA EM
ENSINO DE GEOGRAFIA. Beira - Moçambique: Vice-reitoria Acadêmica.
worldbank-portfolio. (s.d.). worldbank.org. Obtido de
https://www.worldbank.org/pt/programs/mozambiques-integrated-forest-and-landscape-
management-portfolio