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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED (UNISCED)

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

Disciplina: Fundamentos da Ciências Geográfica

Tema: Dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro

Nome: Horácio Alberto Rassane


Código: 81230867

Nampula, Novembro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED (UNISCED)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

Tema: Dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro

Trabalho de Carácter avaliativo,


desenvolvido no Campo a ser
submetido na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Geografia
da UnISCED.
Tutor:

Nome: Horácio Alberto Rassane


Código: 81230867

Nampula, Novembro de 2023


Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 4
BREVE CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO DE MONAPO .............................................................. 5
Dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro ................................ 5
Mudanças no uso de terra ........................................................................................................ 7
O processo evolutivo de ocupação do espaço .......................................................................... 7
Considerações Finais ............................................................................................................. 9
Bibliografia .......................................................................................................................... 10
Introdução

O presente trabalho tem em vista abordar a dinâmica espacial do distrito de Monapo:


Passado, presente e o futuro Os problemas oriundos de uma ocupação desordenada e
descontrolada são percebidos pelas populações a nível local, embora reflitam de forma
global no que diz respeito às conseqüências naturais. A partir da constatação de
instrumentos de políticas públicas a serem implantados a nível local para garantir a
manutenção e desenvolvimento das vilas imprime-se a responsabilidade por parte do
poder público na construção de uma vila sustentável, embora referida responsabilidade,
seja estendida de forma solidária a toda população, portanto o compromisso é de todos.
situação geográfica, portanto, sofre mudanças constantes, pois a diversidade cultural é
refletida através da identidade de cada lugar, a qual imprime mudanças contínuas
através das ações praticadas ao longo da história e da construção de um território.

O objectivo geral:
● Falar da dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro

Objectivos específicos:
● Descrever o processo evolutivo de ocupação do espaço
● Caracterizar os principais factores responsáveis pelas dinâmicas

De acordo com os objetivos traçados, espera-se no trabalho aqui em destaque a


existência de informações fidedignas e que vão de acordo com as directrizes
orientadoras que permitiram a elaboração do mesmo, desta feita, abarga a utilização do
trabalho para os estudantes do mesmo curso que possa se ingressar no centro de recurso
para os anos vindouros.

Metodologia de pesquisa
Para que fosse possível a produção do trabalho aqui apresentado, foram utilizadas como
metodologias as seguintes pesquisa bibliográfica, pesquisa documental na qual a obras
consultadas serão descritas na bibliografia do trabalho. O trabalho obedece a seguinte
ordem: capa, rosto de capa, introdução, desenvolvimento, considerações finais e a
referência bibliográfica.

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Desenvolvimento

BREVE CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO DE MONAPO

Localização geográfica
O Distrito de Monapo dista 125 km da cidade de Nampula pela EN12, sendo atravessado
pela linha férrea que integra o corredor de desenvolvimento de Nacala, ligando o porto
de Nacala ao Malawi15 . O distrito possui três postos administrativos (Netia, Itoculo e
Monapo-sede) e nove
Do ponto de vista de acesso, o distrito é servido pelas estradas EN8, EN105, EN 106,
EN236, EN567 e EN514. Monapo possui uma rede de 103 km de estradas asfaltadas
(ligando-o aos diferentes distritos vizinhos), 187 km de estradas secundárias (que ligam
a sede do distrito às diferentes localidades) e 933 Km de estradas vicinais, que fazem a
ligação entre as localidades e os povoados (SDPI, 2017). O distrito é atravessado pela
linha férrea que liga as cidades de Nacala-Porto e Nampula, e daí a Malema e Cuamba,
localidades (Monapo sede, Nacololo, Canacuè, Mucujua, Netia-sede, Naculuè, Muatuca,
Intoculo-sede, Chihíri e Murruto).

Superfície e População
Com uma superfície de 3.564 km² e uma população recenseada em 2017 de 413.694
habitantes, sendo 211.824 mulheres e 201.870 homens, o distrito de Monapo apresenta
uma densidade populacional de 116.08 hab./km² (INE, 2018).

Dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro


A ocupação do espaço pelo homem é decorrência do processo evolutivo global. Tal
processo se dá de maneira desigual na medida em que cada lugar evolui de maneira
desigual, há que se considerar também a alta taxa de natalidade e a expectativa de vida
mais longa, sem contar as migrações internas e internacionais. Assim, as porções do
território ocupado pelo homem vão desigualmente mudando de natureza e de disposição
exigindo novas significações, notadamente uma mudança geográfica física, a fim de
satisfazer a mudança geográfica humana. Conforme, os ensinamentos de Santos (1997,
p. 95).
situação geográfica, portanto, sofre mudanças constantes, pois a diversidade cultural é
refletida através da identidade de cada lugar, a qual imprime mudanças contínuas através
das ações praticadas ao longo da história e da construção de um território.

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A ocupação dos espaços se dá em razão da globalização, do crescimento da população.
Neste ponto é importante traçar a diferença entre noção de espaço e de meio, qual seja,
na visão de Santos (1994, p. 30) “[...] o meio algo dinâmico e unitário, onde se reúnem
materialidade e ação humana. O espaço seria o conjunto indissociável de sistemas de
objetos naturais ou fabricados e de sistemas de ações, deliberadas ou não [...]”.
ntos (2003, p. 172) “Os modos operacionais de espaço são, portanto, influenciados por
essas enormes disparidades geográficas e individuais. Essa seletividade espacial no nível
econômico assim como no social contém, em nossa opinião, a chave para elaboração de
uma teoria espacial”.
Dessa forma, a elaboração de uma teoria espacial deve levar em conta a formação
heterogênea do homem na ocupação dos espaços geográficos tomando por base a
diferença econômica e social refletida em cada lugar. Na visão de Santos,
Uma das maiores causas de transformações geradas pela ocupação do espaço pelo homem
é o alto crescimento populacional, cuja principal consequencia é o verdadeiro caos urbano
com a expansão desordenada.
A ocupação do espaço pelo homem, as transformações deste espaço habitado, a explosão
demográfica como um dos fatores da entropia dos espaços urbanos, as possíveis soluções
ou minimizações do caos das vilas através da implantação de políticas publicas; e por fim
uma análise biocêntrica e antropocêntrica do meio ambiente. O tema da ocupação é
decorrente de um processo evolutivo, as próprias heranças históricas, culturais e sociais
são motivadoras das ocupações, cuja ocorrência se dá de forma desigual de um território
para o outro. Além da ocupação os próprios meios de produção e consumo são fatores
determinantes para o perecimento dos recursos naturais. Os problemas oriundos de uma
ocupação desordenada e descontrolada são percebidos pelas populações a nível local,
embora reflitam de forma global no que diz respeito às conseqüências naturais. A partir
da constatação de instrumentos de políticas públicas a serem implantados a nível local
para garantir a manutenção e desenvolvimento das vilas imprime-se a responsabilidade
por parte do poder público na construção de uma vila sustentável, embora referida
responsabilidade, seja estendida de forma solidária a toda população, portanto o
compromisso é de todos.
Por fim, a análise biocêntrica e antropocêntrica tem a preocupação em estabelecer a
importância que a natureza, em todas as suas formas, tem para o homem, a própria
sobrevivência do homem depende da manutenção e preservação do meio ambiente em
todas as suas formas.
A análise feita tem por objetivo incitar a reflexão no sentido de afastar a visão
antropocêntrica pura do homem como centro do universo onde o meio ambiente tenha o
único propósito de servir ao homem, mas pelo contrário, e, sobretudo que o meio
ambiente, através do biocentrismo seja visto de forma integrante onde meio e homem
mereçam igual consideração, portanto, é uma mudança de comportamento, de atitude
perante a natureza, para tanto devemos nos portar no sentido de proteger o meio ambiente
orientados por um comportamento ético, e sensibilizado a fim de devolvermos à natureza
tudo que tiramos dela

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Mudanças no uso de terra

As mudanças no uso de terra, principalmente pela ação antrópica, têm resultado em


impactos significativos no que respeita à erosão dos solos. O uso de terra no Antropoceno
tem contribuído para o aumento das taxas de erosão (Poesen, 2018). Em vertentes com
cobertura vegetal as ravinas produzem poucos sedimentos (Bradford e Piest, 1980; apud
Poesen et al., 2003), o que também pode ser observado em áreas cultivadas onde ainda
existam culturas (Cerdan et al., 2002). Contrariamente, o excesso de pastagem e a
remoção da cobertura vegetal causam crostas no solo superficial, resultando em maior
escoamento (Morgan, 2005). Adicionalmente, o desenvolvimento de infraestruturas, tais
como canais para irrigação ou vias de acesso em áreas de captação, pode induzir um
aumento da taxa de erosão por ravinamento (Poesen et al., 2003).
De uma maneira geral, as mudanças no uso do solo, quando resultem na remoção do
coberto vegetal que serve de proteção deste, tendem a favorecer a ocorrência de erosão.
Construções em locais onde, por natureza, há escorrência de água em períodos de
precipitação também tendem a contribuir para a ocorrência de ravinas.

O processo evolutivo de ocupação do espaço

No passado a ocupação do espaço no distrito de Monapo era ordenada comparando nos


dias actuais, muitos bairros tinham aruamento que permitiam entrada de carros ate no
interior dos bairros.
No presente, nos dias actuais a ocupação do espaço no distrito de Monapo é desordenada,
visto que, a população constroe de forma desordenada há disputa de espaços, assim sendo
acabam se apertando no bairro, ate então há bairro que não é possivel entrar de carro ou
seja não tem aruamento, ecepto na zona de expansão a situação esta controlada.
No futuro a situação pode se agravar visto, que a população cada vez mais esta a crescer
e a construção desordenada cotinua nos antigos bairros, vão apertando as ruas.
Sendo assim, o que se pretende é uma utilização racional do espaço, não se pode negar o
alto crescimento populacional.
O objectivo principal entender a dinâmica do espaço para auxiliar no planeamento das
acções do homem sobre ele. Entender as formas de relevo, os fenómenos climáticos, as
composições sociais, os hábitos humanos nos diferentes lugares são imprescindíveis
para a manutenção da vida em sociedade
A urbanização como um processo específico de organização territorial da população
que, na sua interrelação com o meio, cria um con junto de actividades sociais,
econômicas e culturais que re sultam na form ação de um espaço com ca ra c te rística s
próprias de con cen tração de população , de produção , de serviços e de organização
espacial.

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A urbanização a um processo dinâmico e complexo de concentração de população num
determinado espaço a partir do seu "situ" original, assumpção que parte da ideia de que,
originalmente, a distribuição da população no território era de carácter disperso e rural.
Apesar de toda a polêmica que pode envolver, sempre prevaleceu, e ainda assim sucede,
esta oposição entre rural disperso /urbano - concentrado . Actualmente esta o p o siçã o
é cada ve z mais polêmica e, porque não, menos verdadeira, em função das novas
relações que se estabelecem na constituição dos espaços urbanos e rurais. Sendo isto
uma realidade cada vez mais evidente nas regiões mais desenvolvidas, assim como em
muitas outras que se encontram em etapas intermédias de desenvolvimento.
Os principais centros urbanos de Moçambique surgem num processo alógeno que
originou dois movimentos espaciais de população subsequentes e opostos: com a
instalação dos espaços urbanos estranhos ao meio sócio-econômico local, copiando os
modelos do colonizador, a população originariamente neles residente foi excluída,
sendo obrigada a deslocar-se para espaços rurais mais ou menos próximos; com o
desenvolvimento desses espaços urbanos, as atividades econômicas neles geradas
necessitam e atraem um número considerável de mão de obra barata e não
especializada. Estes fluxos, num primeiro momento, dirigem-se para as á reas peri-
urbanas e, posteriormente , estendem-se para áreas mais próximas do centro das
cidades, formando faixas sub urbanas.

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Considerações Finais

A ocupação do espaço pelo homem, as transformações deste espaço habitado, a


explosão demográfica como um dos fatores da entropia dos espaços urbanos, as
possíveis soluções ou minimizações do caos das vilas através da implantação de
políticas publicas; e por fim uma análise biocêntrica e antropocêntrica do meio
ambiente. O tema da ocupação é decorrente de um processo evolutivo, as próprias
heranças históricas, culturais e sociais são motivadoras das ocupações, cuja ocorrência
se dá de forma desigual de um território para o outro.
Uma das maiores causas de transformações geradas pela ocupação do espaço pelo
homem é o alto crescimento populacional, cuja principal consequencia é o verdadeiro
caos urbano com a expansão desordenada.
No passado a ocupação do espaço no distrito de Monapo era ordenada comparando nos
dias actuais, muitos bairros tinham aruamento que permitiam entrada de carros ate no
interior dos bairros.
No presente, nos dias actuais a ocupação do espaço no distrito de Monapo é
desordenada, visto que, a população constroe de forma desordenada há disputa de
espaços, assim sendo acabam se apertando no bairro, ate então há bairro que não é
possivel entrar de carro ou seja não tem aruamento, ecepto na zona de expansão a
situação esta controlada.
No futuro a situação pode se agravar visto, que a população cada vez mais esta a crescer
e a construção desordenada cotinua nos antigos bairros, vão apertando as ruas.
Sendo assim, o que se pretende é uma utilização racional do espaço, não se pode negar o
alto crescimento populacional.

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Bibliografia

● http://cpfera.fiocruz.br/docs/pubs/Article80
● Práticas urbanas e produção do espaço em ocupações
● https://repositorio.ufba.br › bitstream,
● https://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/download/6510/5020/0
● Fontes orais locais Sr. Alfredo Omar e Calisto Jamal

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