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Introdução ..................................................................................................................................... 4
BREVE CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO DE MONAPO .............................................................. 5
Dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro ................................ 5
Mudanças no uso de terra ........................................................................................................ 7
O processo evolutivo de ocupação do espaço .......................................................................... 7
Considerações Finais ............................................................................................................. 9
Bibliografia .......................................................................................................................... 10
Introdução
O objectivo geral:
● Falar da dinâmica espacial do distrito de Monapo: Passado, presente e o futuro
Objectivos específicos:
● Descrever o processo evolutivo de ocupação do espaço
● Caracterizar os principais factores responsáveis pelas dinâmicas
Metodologia de pesquisa
Para que fosse possível a produção do trabalho aqui apresentado, foram utilizadas como
metodologias as seguintes pesquisa bibliográfica, pesquisa documental na qual a obras
consultadas serão descritas na bibliografia do trabalho. O trabalho obedece a seguinte
ordem: capa, rosto de capa, introdução, desenvolvimento, considerações finais e a
referência bibliográfica.
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Desenvolvimento
Localização geográfica
O Distrito de Monapo dista 125 km da cidade de Nampula pela EN12, sendo atravessado
pela linha férrea que integra o corredor de desenvolvimento de Nacala, ligando o porto
de Nacala ao Malawi15 . O distrito possui três postos administrativos (Netia, Itoculo e
Monapo-sede) e nove
Do ponto de vista de acesso, o distrito é servido pelas estradas EN8, EN105, EN 106,
EN236, EN567 e EN514. Monapo possui uma rede de 103 km de estradas asfaltadas
(ligando-o aos diferentes distritos vizinhos), 187 km de estradas secundárias (que ligam
a sede do distrito às diferentes localidades) e 933 Km de estradas vicinais, que fazem a
ligação entre as localidades e os povoados (SDPI, 2017). O distrito é atravessado pela
linha férrea que liga as cidades de Nacala-Porto e Nampula, e daí a Malema e Cuamba,
localidades (Monapo sede, Nacololo, Canacuè, Mucujua, Netia-sede, Naculuè, Muatuca,
Intoculo-sede, Chihíri e Murruto).
Superfície e População
Com uma superfície de 3.564 km² e uma população recenseada em 2017 de 413.694
habitantes, sendo 211.824 mulheres e 201.870 homens, o distrito de Monapo apresenta
uma densidade populacional de 116.08 hab./km² (INE, 2018).
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A ocupação dos espaços se dá em razão da globalização, do crescimento da população.
Neste ponto é importante traçar a diferença entre noção de espaço e de meio, qual seja,
na visão de Santos (1994, p. 30) “[...] o meio algo dinâmico e unitário, onde se reúnem
materialidade e ação humana. O espaço seria o conjunto indissociável de sistemas de
objetos naturais ou fabricados e de sistemas de ações, deliberadas ou não [...]”.
ntos (2003, p. 172) “Os modos operacionais de espaço são, portanto, influenciados por
essas enormes disparidades geográficas e individuais. Essa seletividade espacial no nível
econômico assim como no social contém, em nossa opinião, a chave para elaboração de
uma teoria espacial”.
Dessa forma, a elaboração de uma teoria espacial deve levar em conta a formação
heterogênea do homem na ocupação dos espaços geográficos tomando por base a
diferença econômica e social refletida em cada lugar. Na visão de Santos,
Uma das maiores causas de transformações geradas pela ocupação do espaço pelo homem
é o alto crescimento populacional, cuja principal consequencia é o verdadeiro caos urbano
com a expansão desordenada.
A ocupação do espaço pelo homem, as transformações deste espaço habitado, a explosão
demográfica como um dos fatores da entropia dos espaços urbanos, as possíveis soluções
ou minimizações do caos das vilas através da implantação de políticas publicas; e por fim
uma análise biocêntrica e antropocêntrica do meio ambiente. O tema da ocupação é
decorrente de um processo evolutivo, as próprias heranças históricas, culturais e sociais
são motivadoras das ocupações, cuja ocorrência se dá de forma desigual de um território
para o outro. Além da ocupação os próprios meios de produção e consumo são fatores
determinantes para o perecimento dos recursos naturais. Os problemas oriundos de uma
ocupação desordenada e descontrolada são percebidos pelas populações a nível local,
embora reflitam de forma global no que diz respeito às conseqüências naturais. A partir
da constatação de instrumentos de políticas públicas a serem implantados a nível local
para garantir a manutenção e desenvolvimento das vilas imprime-se a responsabilidade
por parte do poder público na construção de uma vila sustentável, embora referida
responsabilidade, seja estendida de forma solidária a toda população, portanto o
compromisso é de todos.
Por fim, a análise biocêntrica e antropocêntrica tem a preocupação em estabelecer a
importância que a natureza, em todas as suas formas, tem para o homem, a própria
sobrevivência do homem depende da manutenção e preservação do meio ambiente em
todas as suas formas.
A análise feita tem por objetivo incitar a reflexão no sentido de afastar a visão
antropocêntrica pura do homem como centro do universo onde o meio ambiente tenha o
único propósito de servir ao homem, mas pelo contrário, e, sobretudo que o meio
ambiente, através do biocentrismo seja visto de forma integrante onde meio e homem
mereçam igual consideração, portanto, é uma mudança de comportamento, de atitude
perante a natureza, para tanto devemos nos portar no sentido de proteger o meio ambiente
orientados por um comportamento ético, e sensibilizado a fim de devolvermos à natureza
tudo que tiramos dela
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Mudanças no uso de terra
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A urbanização a um processo dinâmico e complexo de concentração de população num
determinado espaço a partir do seu "situ" original, assumpção que parte da ideia de que,
originalmente, a distribuição da população no território era de carácter disperso e rural.
Apesar de toda a polêmica que pode envolver, sempre prevaleceu, e ainda assim sucede,
esta oposição entre rural disperso /urbano - concentrado . Actualmente esta o p o siçã o
é cada ve z mais polêmica e, porque não, menos verdadeira, em função das novas
relações que se estabelecem na constituição dos espaços urbanos e rurais. Sendo isto
uma realidade cada vez mais evidente nas regiões mais desenvolvidas, assim como em
muitas outras que se encontram em etapas intermédias de desenvolvimento.
Os principais centros urbanos de Moçambique surgem num processo alógeno que
originou dois movimentos espaciais de população subsequentes e opostos: com a
instalação dos espaços urbanos estranhos ao meio sócio-econômico local, copiando os
modelos do colonizador, a população originariamente neles residente foi excluída,
sendo obrigada a deslocar-se para espaços rurais mais ou menos próximos; com o
desenvolvimento desses espaços urbanos, as atividades econômicas neles geradas
necessitam e atraem um número considerável de mão de obra barata e não
especializada. Estes fluxos, num primeiro momento, dirigem-se para as á reas peri-
urbanas e, posteriormente , estendem-se para áreas mais próximas do centro das
cidades, formando faixas sub urbanas.
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Considerações Finais
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Bibliografia
● http://cpfera.fiocruz.br/docs/pubs/Article80
● Práticas urbanas e produção do espaço em ocupações
● https://repositorio.ufba.br › bitstream,
● https://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/download/6510/5020/0
● Fontes orais locais Sr. Alfredo Omar e Calisto Jamal
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