Grupo I

1. Opção A. O documento refere que os núcleos de gelo, formados por arrefecimento da água (trocas de
energia entre atmosfera e hidrosfera), aprisionam gases atmosféricos (trocas de matéria entre atmosfera e
hidrosfera).
2. Opção D. Os núcleos de gelo formam-se por acumulação de gelo em camadas: quanto maior a
profundidade, maior a idade das camadas/mais antigas as camadas.
3. Opção B. A medição direta das concentrações de diferentes gases aprisionados, ao longo do tempo, em
núcleos de gelo poderá permitir conhecer a constituição da atmosfera terrestre em diferentes períodos da
história da Terra.
4. Opção D. Segundo o documento, os aerossóis de enxofre, em grandes quantidades, podem dissipar/filtrar a
radiação solar, contribuindo para um arrefecimento global.
5. Opção B. A transpiração de plantas e animais implica a libertação de vapor de água de seres vivos (biosfera)
para a atmosfera, enquanto que os movimentos respiratórios/a ventilação pulmonar estão associados a trocas
gasosas, em particular, de oxigénio, dióxido de carbono e vapor de água com a atmosfera.
6. Opção A. O Evento 8,2 Ka ocorreu há cerca de 8200 anos, ou seja, no ano 6179 a.C. (2021 – 8200 = - 6179),
sendo que a pequena-idade do gelo que se verificou nos 160 anos seguintes poderá ter resultado do
arrefecimento global por ação das partículas libertadas em erupções vulcânicas.
7. Afirmações I, II e III.
8. A Terra é classificada como sistema fechado, uma vez que ocorrem trocas de energia com o exterior
(entrada e saída de calor, por exemplo) e as entradas e saídas de matéria (por exemplo, entrada de meteoritos
e saída de gases da atmosfera) são negligenciáveis, tendo em conta a massa terrestre.

9.
- Referência à introdução de O2 e remoção de CO2 da atmosfera, devido ao processo fotossintético;
- Referência ao aprisionamento de gases atmosféricos, nomeadamente o O2 libertado por fotossíntese, no
gelo - subsistema hidrosfera;
- Referência ao aparecimento de seres que utilizam o O 2 – seres aeróbios – subsistema biosfera.

10.
- Referência à variação do fluxo de sulfato vulcânico nos últimos 11 000 anos (O fluxo de sulfato vulcânico
variou ao longo de 11 000 anos);
- Relação entre a produção de aerossóis a partir do sulfato e a dissipação de radiação solar, que provoca
uma diminuição da temperatura superficial (a produção de aerossóis a partir deste sulfato tem como
consequência a dissipação de radiação solar e a diminuição da temperatura na superfície da Terra);
- Relação entre a análise do volume de sulfato vulcânico emitido em cada erupção e a diminuição da
temperatura média global (A análise do volume de sulfato vulcânico emitido em cada erupção permite inferir
as consequentes alterações climáticas: quanto maior é o fluxo, maior é a diminuição da temperatura podendo
mesmo originar pequenas glaciações).

Grupo II

1. Opção D. As areias são detritos ou fragmentos, daí serem classificadas como rochas sedimentares detríticas
(não consolidadas), e são formadas por ação da alteração de rochas preexistentes por ação de agentes
atmosféricos e biológicos, à superfície.
2. Opção A. As transformações associadas ao ciclo das rochas são determinadas pela ação de agentes
atmosféricos, influenciados pela energia do Sol (geodinâmica externa), mas também pela energia aprisionada
no interior da Terra (calor interno), associada, por exemplo, a erupções vulcânicas e a sismos.
3. Opção C. O documento refere a abundância de seixos (fragmentos com dimensões superiores a 8 mm)/falta
de areia (detríticos com menos de 2 mm) em praias do norte, como uma situação aparentemente anómala.
4. Opção C. Aquando da formação de glaciares, a quantidade de água no estado líquido diminui, o que provoca
uma diminuição do nível médio do mar. Segundo o documento, o último desses períodos, entre há 117 000 a
12 000 anos, determinou que as regiões de Inglaterra, Mar do Norte e Escandinávia e encontrassem cobertas
de gelo.
5. Opção A. A água (no estado líquido e/ou sólido) é considerado o mais importante agente de modelação do
relevo da superfície, atuando ao nível das etapas meteorização, erosão, transporte e sedimentação.
6. Opção B. O basalto é uma rocha em que os minerais são geralmente muito pouco
desenvolvidos/dificilmente observáveis a olho nu, pois resulta de um arrefecimento rápido do magma à
superfície ou próximo desta (magmática vulcânica).

7. B – D – C – E – A
8. Referir dois dos seguintes: calor, tensão, tempo e fluidos de circulação.
9.
- Referência ao facto da zona em causa ser classificada como muito vulnerável devido à previsão de um recuo
da faixa litoral/avanço da linha de costa da ordem dos 5 m/ano segundo os dados da figura 2;
- Referência ao aumento do risco caso sejam edificadas novas construções na orla costeira da foz do Douro;

10.
- Referência aos processos de alteração de rochas à superfície (sedimentogénese), associados ao ciclo das
rochas e que podem decorrer ao longo de milhares ou milhões de anos;
- Referência ao facto de uma rocha magmática, que se forma à superfície ou que aflora, ser sujeita a
alteração, originando-se fragmentos;
- Referência à erosão e transporte dos detritos formados, que poderão depositar a milhares de quilómetros
da origem e, por diagénese, entrarem na constituição de uma rocha sedimentar.

Grupo III

1. Opção C. As placas litosféricas podem suportar um oceano (placas oceânicas) ou parte de um oceano e
de um continente (placas mistas), e constituem a litosfera, uma camada do interior da Terra constituída por
materiais no estado sólido, com comportamento rígido.
2. Opção C. A crusta continental, menos densa do que a oceânica, não é sujeita a subducção em limites
convergentes, pelo que é renovada de forma mais lenta/apresenta rochas com idade média superior.
3. Opção A. O documento refere que o Grande Adria “Há cerca de 100 a 120 Ma, afundou sob o continente
europeu”, logo, a subducção ocorreu é mais recente do que 140 Ma.
4. Opção D. O Catastrofismo defendia que as alterações na natureza aconteciam pontualmente
(acontecimentos extraordinários) e que resultavam geralmente de castigos de entidades divinas (forças
sobrenaturais).
5. Opção A. A convergência de placas continentais (com igual densidade) conduz ao enrugamento da
superfície, formando-se cadeias montanhosas no interior de continentes (por oposição às cadeias
montanhosas litorais, resultantes da convergência oceano-continente, subducção e formação de magma).
 6. Opção B. A acumulação de tensões que são libertadas sob a forma de ondas sísmicas ocorre
preferencialmente em limites em que as placas convergem/colidem (Mediterrâneo, convergência da Placa
Africana com Euroasiática) e em limites em que as placas deslizam lateralmente (Falha de Santo André,
deslizamento das placas do Pacífico e Norte-Americana)
7. A) – 2; B) – 1; C) – 3; D) – 2; E) – 3.

8.
- Velocidade de convergência= 4 centímetros/ano
- Espessura da placa litosférica de aproximadamente 100 km = 10 000 000 cm de espessura
- 10 000 000/4 = 2 500 000 anos = 2,5 Ma
- A subducção da placa terá durado cerca de 2,5 Ma.

9.
- Referência a rochas com idade muito superior à da maioria das rochas vulcânicas das ilhas Maurícias;
- Relação entre a presença de rochas com 3000 Ma e a provável origem continental dessas rochas (devido a
uma menor taxa de renovação das superfícies continentais relativamente aos fundos oceânicos);
- Relação entre o tópico anterior e o fortalecimento da hipótese da existência do continente Mauritia.