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DEGRADADAS
AULA 2
CONVERSA INICIAL
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referentes a áreas próximas, com as mesmas características ambientais, ou
ainda produzi-los especificamente para o PRAD.
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com a utilização de drones. Uma visão geral da região, com a devida resolução,
pode evitar imprevistos e reduzir custos em etapas posteriores.
Mas apenas as imagens não são suficientes para a caracterização do
local. É necessário descrever o clima, o bioma, a fitofisionomia e a bacia
hidrográfica da área a ser recuperada e seus arredores. Essa caracterização
pode ser realizada a partir de dados secundários, ou seja, estudos e documentos
produzidos por terceiros, mas de reconhecida qualidade.
É preciso também ir a campo e verificar in loco os focos da degradação.
As condições do solo requerem descrições técnicas apropriadas quanto à
presença de processos erosivos e outros indicadores. Alterações em cursos
d’água podem ser verificadas com imagens, mas a existência de substâncias
prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente só será verificada com testes
laboratoriais. Se houve desflorestamento, levantamentos sobre a cobertura
vegetal adjacente à área degradada são necessários, com a identificação das
plantas ao nível de espécie e com o nome popular.
O PRAD deverá ser protocolizado em duas vias, uma impressa e outra
em meio digital. Com justificativas coerentes, o órgão ambiental pode requerer
informações complementares, de acordo com especificidades da região, da
atividade degradadora ou do Projeto. No entanto, se isso acontecer, significa que
a primeira versão mostrou-se insuficiente, com todos os estudos e avaliações
realizados e, muitas vezes, com vários profissionais já desmobilizados. Essa
revisão gera novos custos e deve ser evitada.
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água, entre outros. Os objetivos podem ser especificados quantitativa e
qualitativamente, por meio dos indicadores e de imagens.
Deverá ser dada atenção especial à proteção e conservação do solo e
dos recursos hídricos. Conhecendo a atividade que deu origem à degradação,
pode-se inferir a probabilidade de ter havido contaminação e por quais
substâncias. Deve-se, então, medir a presença desses contaminantes e projetar
a sua concentração esperada para o futuro. Se existirem dispositivos legais que
determinem concentrações específicas, essas normas devem ser usadas como
parâmetro.
A execução do Projeto deve ter início em até 90 dias após a sua
aprovação pelo órgão ambiental. Ao fim de três anos, se os objetivos propostos
não tiverem sido alcançados, a área degradada não será considerada como em
efetiva recuperação, ensejando a continuidade do PRAD.
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Periodicamente, será necessário apresentar Relatórios de
Monitoramento, exceto se expressamente liberado pelo órgão ambiental. Por
isso, é importante produzir dados que demonstrem a evolução do projeto. Fotos
são imprescindíveis e devem registrar sempre os mesmos pontos, para fins de
comparação. Os Relatórios de Monitoramento e de Avaliação servem como
comunicações periódicas ao órgão ambiental, ocasiões em que serão
detalhadas todas e quaisquer irregularidades e problemas.
Condições específicas podem exigir mudanças no Projeto. Se isso
ocorrer, o órgão ambiental deve ser informado, com as devidas justificativas. Por
isso, o monitoramento deve ser capaz de detectar os sucessos ou insucessos
das estratégias utilizadas, bem como os motivos dos resultados obtidos.
Todas as intervenções que se fizerem necessárias para a manutenção do
processo deverão ser especificadas, com o detalhamento dos custos de todas
as atividades previstas. Gastos com pessoal, quantidade de mudas utilizadas e
de insumos químicos e orgânicos, equipamentos, combustível, material usado
em construções, tudo deve ser orçado e especificado. As atividades devem ser
mensuradas e mapeadas, para que possam ser monitoradas posteriormente.
NA PRÁTICA
1. Identificação do empreendimento
Nome do empreendimento: Fazenda Rio Azul.
Localização e área do empreendimento: Município Rio Azul – PR.
Coordenadas geográficas: S 20º 20' 20'' e W 50º 50' 50''.
Corpo d’água e bacia hidrográfica: Rio Azul, Bacia hidrográfica do Rio
das Cores.
Número de matrícula do imóvel rural: 1234567-89.
Área a ser recuperada: ver fotos em anexo.
2. Objetivos
Objetivo principal: recuperação de mata ciliar.
Objetivos secundários: aumento da diversidade biológica e reversão de
processo de assoreamento do rio.
3. Metodologia
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As espécies selecionadas devem possuir sistema radicular profundo,
crescimento rápido, disponibilidade de sementes e mudas na região, e
tolerância à seca. Foram selecionadas 28 espécies vegetais. O
espaçamento entre mudas será de 3m x 3m. Será usado cercamento
por arame farpado para evitar o pisoteamento pelo gado.
4. Custos
FINALIZANDO
LEITURA OBRIGATÓRIA
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<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/130276/1/PlanodeRecupd
eareaPRADCOR.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2018.
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REFERÊNCIAS
_____. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 11 jul. 2018.