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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – REVISADO
APRESENTAÇÃO
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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – REVISADO
9.1. INTRODUÇÃO
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disciplina os procedimentos referentes à aprovação da localização da Reserva Legal em
propriedades e posses rurais; à autorização para supressão de vegetação e intervenção
em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e à autorização para o desenvolvimento de
atividades florestais no Estado de Pernambuco.
9.2. JUSTIFICATIVAS
Assim sendo, com o avanço da obra do Ramal do Agreste, à medida que forem concluídos
trechos específicos, deverão ser executados serviços e atividades afins com vistas à
desativação das estruturas de apoio às obras naquele trecho, com início das atividades
de recuperação ambiental das áreas impactadas pela obra ou destinadas à Compensação
de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reposição Florestal obrigatória.
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9.3. OBJETIVOS
Este Programa tem como objetivo principal a promoção da recuperação das áreas
degradadas, em decorrência das obras de implantação do Ramal do Agreste, utilizando-
se metodologias apropriadas ao bioma Caatinga, utilizadas em pesquisas recentes e
validadas em empreendimentos similares, com vistas à recomposição da paisagem
original, tanto quanto possível, reintegrando as áreas recuperadas à paisagem local e
contribuindo para melhoria da qualidade ambiental existente.
Contribuir para a redução da carga sólida carreada pelas chuvas para os cursos
d’água e melhorar a qualidade das águas superficiais;
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período mínimo de três anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo,
(conforme estabelece o art. 13, da Instrução Normativa IBAMA nº 04/2011).
9.4. METAS
Realizar o replantio para substituição das mudas mortas, nos períodos chuvosos.
9.6. PÚBLICO-ALVO
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9.7. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS
Em qualquer local onde as condições naturais forem modificadas, com exposição do solo
às intempéries, uma das principais preocupações deve ser a de evitar a ação de
processos erosivos e a consequente geração de sedimentos que podem ser carreados
para o canal e/ou para os cursos d´água próximos.
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Essas práticas são recomendadas tanto para programas de controle de processos
erosivos quanto para recuperação de áreas já degradadas, motivo pelo qual, estão
contempladas neste Programa.
Os terraços “cortam” os sulcos que canalizam a água das chuvas na direção da vertente
de maior declive, mudando o curso dessas águas para desaguarem em locais onde são
construídas estruturas de desvio e dissipação de energia.
Há vários tipos de terraços que podem ser construídos e a escolha depende das
condições locais, como a declividade do terreno, as propriedades do solo, a cobertura
vegetal, pedregosidade, rochosidade e regime de precipitações pluviométricas. A seguir
apresentam-se os tipos de terraços mais utilizados para conservação e recuperação de
áreas impactadas por processos erosivos:
a) Terraços Mangum
São constituídos pelos dois lados do terreno, com um camalhão mais alto, formando
ondulações no terreno. Recomendados para áreas com até 10% de declividade e para
áreas com baixa precipitação pluviométrica, com solos mais permeáveis.
Figura 01. Esquema de terraço Mangum construído com arado fixo, tombando-se a
terra alternadamente para baixo e para cima.
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b) Terraços de Base Larga
Os terraços de base larga são estruturas especiais de conservação do solo que envolvem
um movimento de terra significativo para formação do canal e camalhão. Uma de suas
vantagens marcantes é a segurança em relação a possíveis rompimentos provocados por
enxurradas. São recomendados para áreas de relevo ondulado, com desníveis não
superiores a 12%. Os terraços de base larga são essencialmente terraços de camalhão e
podem ser construídos com arados, motoniveladoras ou tratores de lâminas, em
dimensões conforme mostra o Quadro 9.7.2-1.
Largura do canal (m) Profundidade do canal (m) Secção mínima (m²) Movimento de terra (m³)
São terraços de dimensões menores do que os de base larga, conforme mostra o Quadro
9.8.2-2 e podem ser construídos por maquinaria de pequeno porte (arado ou draga em
V), como camalhões. São indicados para áreas com declives entre 8 e 15%. A
manutenção é realizada pelo uso ordenado de lavrações, com o objetivo de abrir o canal
e aumentar a altura do camalhão.
Movimento de terra
Largura do canal (m) Profundidade do canal (m) Secção mínima (m²)
(m³)
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Foto 02. Modelo de terraço de base média construído em área de solo exposto.
São terraços indicados para áreas com declives maiores do que os anteriores: até 20%. A
construção pode ser realizada com implementos de tração mecanizada (arados e
plainas), ou com equipamentos mais simples, evitando o excesso de mecanização,
conforme especificações constantes no Quadro 9.7.2-3 a seguir:
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Foto 04. Vista parcial de área indicada para Foto 05. Erosão em sulco em área degradada. Área
conformação de terreno em terraços após a indicada para construção de terraços transversais ao
intervenção nas proximidades do sítio Pau d’Arco, sulco para desvio lateral das águas, como medida
Sertânia – PE. preventiva à ocorrência de processos erosivos.
e) Terraços em Patamar
São os terraços mais utilizados como prática de controle de erosão em áreas mais
íngremes. São também conhecidos como do tipo banqueta.
Os patamares são escalonados na linha de maior declive, com inclinação de 1:2 a 1:4 ou
adaptados a condições locais e com larguras variando de 1 a 3 metros; são mais
recomendados quando os declives do terreno são muito inclinados, entre 20 e 55%. Na
base de cada terraço é construído um canal com declive entre 0,25 e 1%,
preferencialmente com elementos pré-moldados, possibilitando o escoamento d’água ao
longo do patamar e desaguando em um canal coletor em cimento, em forma de escada e
com caixa de dissipação de energia e de decantação de sedimentos na sua parte inferior.
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Figura 02. Esquema de terraço do tipo patamar utilizado em áreas mais íngremes.
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9.7.3. Implantação de Sistemas de Drenagem
Foto 07. Sistema de drenagem para escoamento de Foto 08. Enrocamento do canal de restituição do
águas pluviais implantado no segmento de canal C2 sistema de drenagem para escoamento de águas
do Ramal do Agreste. pluviais no segmento de canal C2 do Ramal do
Agreste.
9.7.4. Estocagem de Camada Superficial dos Solos e Disposição nas Áreas Degradadas
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erosões, disposto em leiras e evitando-se sua compactação durante a operação de
armazenamento.
É comum a indicação de estocagem das camadas superficiais dos solos em pilhas de,
aproximadamente, 1,50 a 1,80 m de altura, para uso posterior no recobrimento das áreas
degradadas.
Foto 09. Expurgo armazenado em leiras na jazida do Foto 10. Expurgo armazenado em leiras ao longo do
segmento de canal C8.4, para posterior utilização na segmento de canal C6, para posterior utilização na
recuperação de áreas degradadas do Ramal do recuperação de áreas degradadas do Ramal do
Agreste, no município de Sertânia - PE. Agreste, no município de Sertânia - PE.
Por vezes, a camada orgânica do solo apresenta um banco de sementes não germinadas,
mas potencialmente capazes de substituir plantas anuais ou perenes no estabelecimento
das recuperações. Sabe-se que, em qualquer habitat de plantas superiores, existem
sementes dormentes no solo e plântulas com potencial propagativo. Em muitos habitats
constituídos de plantas superiores, o número de sementes dormentes presentes no solo
excede o número de plantas existentes na comunidade herbácea ou arbórea presente na
superfície. Este estoque de sementes é composto, em grande proporção, por sementes
produzidas na própria área onde se encontra o solo. Outras são trazidas de áreas
adjacentes ou até mesmo distantes por inúmeros agentes dispersores.
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Um fator imprescindível na utilização dos expurgos está no seu espalhamento sobre as
áreas em recuperação com maior antecedência possível desde sua retirada, pois os
processos de decomposição deste material armazenado em áreas adjacentes àquelas
susceptíveis de supressão vegetal reduzem a sua eficácia e o poder de recuperação de
áreas degradadas, já que quanto mais envelhecido, menor é o aporte de matéria
orgânica e materiais propagativos viáveis para germinação.
Foto 11. Expurgo disposto em área próxima ao Foto 12. Expurgo espalhado ao lado de segmento de
reservatório Terra Nova, propiciando a sua canal do Trecho I, Eixo Norte do PISF, favorecendo à
regeneração natural. Trecho I, Eixo Norte do PISF. regeneração natural.
Para a implantação dos canais do Ramal do Agreste, será aberta uma via paralela ao
curso do canal que, eventualmente deverá ter algum talude às margens, tanto de corte
quanto de aterro.
Esses taludes terão o mesmo tratamento descrito para as áreas de bota fora e das
laterais das faixas de domínio, compreendendo:
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Construção de muretas e muros com blocos rochosos oriundos da abertura do
canal, para se evitar quedas de barrancos e deslizamentos;
Foto 13. Material rochoso empilhado para formar Foto 14. Canaletas de escoamento de águas pluviais e
muros de contenção de deslizamentos em taludes, no enrocamento de talude, no segmento de canal C1 do
segmento de canal C1 do Ramal do Agreste, Trecho Ramal do Agreste, Trecho VII do PISF, no município de
VII do PISF, no município de Sertânia - PE. Sertânia - PE.
Plantios nas encostas, taludes e nas áreas planas após o abandono dos locais;
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Foto 15. Bueiro em implantação no segmento de Foto 16. Bueiro em implantação no segmento de
canal C1 do Ramal do Agreste, para permitir canal C2 do Ramal do Agreste, para permitir
continuidade de fluxo hídrico de curso d’água continuidade de fluxo hídrico de curso d’água
interferido pelas obras. interferido pelas obras.
A revegetação das áreas degradadas pela construção do canal tem como objetivo
principal evitar o carreamento de sólidos pela ação de processos erosivos instalados nas
áreas trabalhadas.
O zoneamento da obra.
A recuperação das áreas degradadas no Ramal do Agreste se dará por meio de técnicas
de nucleação, como disposição de expurgos nas áreas, semeadura direta, plantio de
mudas em ilhas, técnicas de indução e condução da regeneração natural. A função dos
núcleos é facilitar o processo de regeneração natural e induzir a conectividade entre os
fragmentos de vegetação.
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9.7.8. Áreas Destinadas à Compensação de Áreas de Preservação Permanente – APP e
Reposição Florestal Obrigatória.
9.8. METODOLOGIA
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retaludamentos ou recuperações localizadas dos aterros (reaterros ou bermas
intermediárias).
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9.8.2. Medidas Gerais de Revegetação das Áreas Degradadas
Semeadura Direta
O plantio de mudas será realizado em áreas de prioridade média, alta e muito alta,
podendo ocorrer também, em áreas extensas com baixa disponibilidade hídrica. Os
núcleos serão protegidos por cercas vivas ou por cercas de galhos (garranchos) de
algaroba, que irão abrigar as mudas de ataques de animais que por ventura possam
invadir as áreas.
Regeneração Natural
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e rebrota de cepas. Em casos de áreas desmatadas há mais tempo, é interessante uma
análise mais minuciosa da regeneração. A proximidade da área degradada de fragmentos
florestais pode também acelerar a regeneração natural através da migração de
propágulos (atuação do processo denominado de chuvas de sementes).
Implantação de Viveiro
Tendo em vista que o Ramal do Agreste tem seu início no Eixo Leste do PISF e que o
município de Sertânia está inserido em sua Área de Influência Direta (AID), e
considerando ainda a disponibilidade do viveiro de mudas já existente na VPR Salão,
avalia-se como viável a sua utilização no armazenamento e reprodução de germoplasma
das espécies relevantes da flora, recolhidas nas frentes de supressão de vegetação do
empreendimento. Assim, as mudas produzidas neste viveiro, serão disponibilizadas para
revegetação das áreas degradadas a serem recuperadas do Ramal do Agreste.
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Foto 17. Início da construção do viveiro de mudas na Foto 18. Estrutura do viveiro de mudas em
VPR Salão, Sertânia – PE. implantação na VPR Salão, Sertânia - PE.
Foto 19. Instalação do sombrite no viveiro de mudas Foto 20. Viveiro de mudas instalado na VPR Salão,
na VPR Salão, Sertânia – PE. Sertânia – PE.
Foto 21. Atividade de plantio das plântulas Foto 22. Vista parcial do plantio de mudas em área
resgatadas, no viveiro de mudas da VPR Salão, externa à casa de sombra do viveiro de mudas,
Sertânia – PE. localizado na VPR Salão, Sertânia – PE.
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Foto 23. Vista do viveiro de mudas localizado na VPR Foto 24. Mudas produzidas no viveiro de mudas
Salão. localizado na VPR Salão.
A coleta de sementes para produção de mudas ou para semeadura direta deve ser feita
em árvores selecionadas denominadas matrizes ou em Área de Coleta de Sementes -
ACS, buscando-se características genotípicas ou fenotípicas que se adequem à
recuperação de áreas degradadas. As matrizes devem ser georreferenciadas e
relacionadas em uma ficha de acompanhamento que deverá conter um croqui da área de
coleta.
Após a coleta, as sementes devem ser beneficiadas e armazenadas em câmara fria para
posterior produção de mudas ou para compor a muvuca de sementes utilizada na
semeadura direta.
Plantio de Mudas
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Combate a Formigas - O controle das formigas cortadeiras deverá ser realizado na
fase de preparo do terreno, devido à maior facilidade de localização dos
formigueiros, e após o plantio das mudas, nos estágios iniciais de desenvolvimento.
O controle deverá ser através da aplicação de iscas tóxicas, na proporção indicada
pelo fabricante, usando-se porta-iscas para evitar contaminação.
Replantio - Consiste na reposição das mudas que não vingarem, durante o período
chuvoso. Nas áreas de semeadura direta, onde a cobertura vegetal das herbáceas
for nula ou baixa, o replantio ocorrerá 12 meses após sua implantação, no período
chuvoso.
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Degradadas - PRAD deverá detalhar as seguintes atividades de manutenção dos plantios
florestais:
Em áreas do Semiárido, como no caso, aquelas que são atingidas pelo Ramal do Agreste,
não é recomendado o plantio de grama, a não ser em casos especiais e com introdução
de gramíneas altamente resistentes. A hidrossemeadura nos moldes tradicionais também
não é indicada, pois faltam as condições de umidade necessárias ao desenvolvimento
das plantas.
Foto 25. Equipe da UNIVASF realizando coleta de Foto 26. Cerca viva de xique-xique (Pilosocereus
sementes de Rhaphiodon Echinus e Senna Uniflora nas gounellei) implantada para impedir a aproximação de
proximidades do Trecho I (coord. de referência – 24L animais que possam danificar as mudas plantadas.
457631 E, 9071687 N).
Foto 27. Adubação com NPK 10-10-10 e MB-4 durante Foto 28. Cerca de garrancho de galhos de algaroba
o plantio de mudas no Eixo Norte do PISF. para impedir a aproximação de animais que possam
danificar as mudas plantadas.
Considerando que a região de influência das Obras do Ramal do Agreste (Trecho VII do
PISF) está localizada em uma região que apresenta um quadro de extrema irregularidade
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pluviométrica, e que a escassez da água é um obstáculo para o desenvolvimento
socioeconômico, não será realizada irrigação das mudas em campo.
Início dos plantios na época mais propícia do ano, coincidindo com período chuvoso;
Escolha criteriosa das matrizes para geração de mudas de boa qualidade, com a
maior diversidade genética, buscando elementos da flora que apresentem maior
resistência ao estresse hídrico;
Realização de boa aclimatação das mudas, a pleno sol, para uma melhor adaptação
à insolação, irradiação e ao vento, aos quais as mudas serão submetidas quando
levadas em definitivo para o campo;
Deve-se considerar que os taludes mais profundos podem atingir o subsolo que se
caracteriza pela baixa capacidade de suporte. Assim, as espécies a serem utilizadas
devem ser tolerantes ao déficit hídrico e aos outros fatores climáticos mais importantes,
além de se adaptarem a médios e elevados teores de sódio trocável no complexo sortivo,
em virtude de grande parte das superfícies a serem recuperadas serem ocupadas por
Planossolos Solódicos com 6 a 15% de saturação pelo Na+ e Planossolos Nátricos com
valores de saturação com sódio trocável superiores a 15%.
Espécies Recomendadas
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Espécies Arbóreas, Arbustivas e de Pequeno Porte
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Enriquecimento da Caatinga
Deve-se levar em conta, entretanto, que determinadas espécies como o umbuzeiro são
dotadas de xilopódios que armazenam água e assim, se tornam muito resistentes às
secas e queimadas. O comportamento dessas espécies é diferente quando em condições
naturais, comparativamente ao plantio em forma de mudas.
Foto 29. Espécies de caatinga crescendo Foto 30. Espécies nativas e invasoras crescendo
espontaneamente em condições adversas em áreas espontaneamente em condições adversas, em área do
que ainda não foram preparadas para recuperação, Ramal do Agreste.
provando que a caatinga tem enorme potencial de
regeneração.
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Foto 31. Regeneração da catingueira (Caesalpinea Foto 32. Individuo de xique-xique, crescendo em
pyramidalis) devido às chuvas de janeiro, em área do condições muito especiais, em pequena cavidade de
Ramal do Agreste. rocha, em área do Ramal do Agreste.
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Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras
providências. Racionalização do uso da água, solo e subsolo. Proteção dos
ecossistemas e de áreas ameaçadas de degradação. Artigo 2, inciso VIII
regulamentado por Decreto 97.632, de 10/04/1989. Alterada por Lei 7.804, de
18/07/1989.
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Lei nº 2.111/2007, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e
Ambiental Integrado do Município de Arcoverde como instrumento básico da
política de gestão e desenvolvimento urbano e ambiental do município.
NBR ISO 14001 – Estabelece Diretrizes Gerais para Sistemas de Gestão Ambiental.
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9.11. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO
Quadro 9.12-1 Cronograma de Atividades do Programa de Recuperação de Áreas Degradas do Ramal do Agreste.
IMPLANTAÇÃO DAS
ANO 1 ANO 2 ANO 3
OBRAS
ATIVIDADES
ANO ANO ANO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3
Elaboração do Plano
de Recuperação
pela UNIVASF
Avaliação
Preliminar
das Áreas
Levantament
o topográfico
Seleção de áreas a serem recuperadas
e hidrográfico
Estudo
detalhado de
Disponibilidad
e Hídrica
Levantament
o Pedológico
detalhado e
correção do
solo
Inventário
Florístico e
Banco de
Dados de
Espécies
Detalhament
o do Uso e
Ocupação das
Áreas
Marcação de
Produção de mudas
matrizes
Escolha do
método e das
espécies
Elaboração
de projeto
dos Viveiros
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Florestais
Construção
dos Viveiros
Florestais
Operação dos
Viveiros
Florestais
Coleta de
sementes
Recuperação de
áreas de
intervenção
Recuperação de
áreas de acesso
Sintomas de
deficiência
nutricional
Implantação de um
sistema de
drenagem
Estocagem e
disposição da
camada superficial
dos solos
Reconformação do
terreno e práticas a
serem adotadas
Controle de
formigas
cortadeiras
Manutenção das
áreas e estruturas
(viveiro)
Monitoramento dos
processos de
recuperação de
áreas*
Elaboração de
relatórios anuais de
execução
* O monitoramento se estenderá por 3 anos, contados a partir da instalação da vegetação.
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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – REVISADO
9.12. RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA
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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – REVISADO
9.14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9.15. ANEXOS
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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – REVISADO
Anexo I - Cópia da Nota Técnica nº 01/2019 – NEMA/PRAD-RA/UNIVASF.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, UNIVASF
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA
NUCLEO DE ECOLOGIA E MONITORAMENTO AMBIENTAL, NEMA
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Campus Ciências Agrárias, BR 407, Km 12,lote 543
Projeto de Irrigação Nilo Coelho - S/N C1, Petrolina -PE, CEP:56300-000
1
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................... 3
2. Apresentação do modelo conceitual de seleção e priorização de áreas para
recuperação..................................................................................................................... 6
2.1. Compensação pelo uso de Área de Preservação Permanente (APP) e
Reposição Florestal. ........................................................................................................... 8
3. Técnicas de recuperação ......................................................................................... 9
4. Modelos de recuperação ........................................................................................ 10
4.1. Semeadura direta ..................................................................................................... 10
4.1.1. Semeadura de baixa densidade (SBD) ...................................................... 11
4.1.2. Semeadura de alta densidade (SAD) ......................................................... 11
4.2. Plantio de mudas em ilhas .................................................................................... 11
4.2.1. Núcleo de Aceleração da Regeneração Natural com Espécies
Pioneiras (NARNP) ......................................................................................................... 11
4.2.2. Núcleo de Aceleração da Regeneração Natural com Espécies
Secundárias (NARNS) ................................................................................................... 12
4.2.3. Núcleo de alta diversidade (NAD) ............................................................... 13
4.2.4. Atividades de implantação dos Núcleos ................................................... 16
4.3. Áreas de pousio......................................................................................................... 17
5. Atividades pós plantio............................................................................................. 17
6. Monitoramento ......................................................................................................... 18
6.1. Monitoramento da efetividade da cobertura do solo (SBD e SAD).......... 18
6.2. Monitoramento dos núcleos (NARNP, NARNS e NAD) .................................. 18
6.3. Monitoramento do sucesso da recuperação ................................................... 18
6.4. Monitoramento da cobertura vegetal ................................................................ 19
7. Referências ............................................................................................................... 19
2
1. Introdução
Estima-se que cerca de 66% das florestas tropicais secas das Américas foram
convertidos para outros usos do solo (PORTILLO-QUINTERO & SÁNCHEZ-AZOFEIFA,
2010). De acordo com Castelletti et al. (2003), 68% da área da Caatinga está
submetida a algum grau de antropização, destes 35,3% está sob a extrema ação
antrópica, e as áreas não afetadas estão distribuídas em forma de ilhas. O bioma
tem sido largamente degradado pela extração madeireira e atividades pecuárias
desde a colonização, no início do século 16 (COIMBRA & CÂMARA, 1996), e até 2008
cerca de 45% de sua área havia sido desmatada (MMA, 2011). Nestas condições, a
captura de recursos pela vegetação é reduzida e as funções ecológicas podem ser
perdidas a médio ou longo prazo (LUDWIG et al., 2000).
3
passou por período de grande crescimento econômico caracterizado por obras de
infraestrutura como a construção de novas estradas, ferrovias, portos e barragens
que se espalharam pelo país (RODRIGUES, 2012). São exemplos destas obras, na
região nordeste, a Transnordestina e o Projeto de Integração do Rio São Francisco
com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF).
4
Figura 1 – Localização do Ramal do Agreste.
5
2. Apresentação do modelo conceitual de seleção e priorização de áreas para
recuperação
Modelo conceitual e obtenção dos dados
Cruzamento de dados
6
booleanas que serão utilizadas e garantir um refinamento espacial do resultado
final.
7
de caatinga. Dessa forma serão gerados dois mapas, um de prioridades na área da
obra e um de prioridades no entorno da obra. Esses dois mapas devem ser
categorizados em classes variando de 1 a 20 sendo que a classe de APP e
passagem de fauna do mapa relativo a área da obra deve ter valores de pixel iguais
ao dobro do valor de todas as outras classes de ambos os mapas. Assim enquanto
APP e passagens de fauna terão prioridade com valor 20, todas as demais classes
terão pixels com valores iguais ou menores à dez. Esse artifício matemático
permitirá, após a operação de soma dos dois mapas (prioridade local e regional),
isolar áreas de APP e passagens de fauna com prioridade máxima (valores maiores
que 20). Por fim o mapa de prioridade de áreas para recuperar deve ser
categorizado em quatro classes, a saber: muito alta (exclusiva para APP e
passagem de fauna), alta, média e baixa.
8
3. Técnicas de recuperação
9
estabelecimento de espécies (ARAKI, 2005; SILVA et al., 2015). O processo de
semeadura é a forma mais direta para recompor o banco de sementes e a
cobertura do solo (REIS et al., 2003). Uma maneira de implantá-la é com o
consórcio de sementes de espécies nativas, compondo a ―muvuca de sementes‖,
com leguminosas de ciclo de vida curto, em que estas desempenharão papel
fundamental nos primeiros meses do sistema em recuperação. As leguminosas de
vida curta são espécies que germinam, se estabelecem e se reproduzem
primeiramente, contribuindo, desta maneira, para a cobertura do solo e inibição do
desenvolvimento de gramíneas e outras espécies espontâneas (MENDES, 2011).
4. Modelos de recuperação
10
funcionais que possibilitam a rápida e eficaz cobertura do solo, de acordo com os
resultados da pesquisa.
Este método será indicado para áreas extensas em estado inicial de regeneração
natural e será aplicado em consórcio com os Núcleos de Aceleração da
Regeneração Natural com Espécies Pioneiras (NARNP), com os Núcleos de
Aceleração da Regeneração Natural com Espécies Secundárias (NARNS) e/ou com
os Núcleos de Alta Diversidade (NAD). Dentre as espécies listadas por Carvalho
(2016), Senna uniflora é uma herbácea fixadora de nitrogênio, de crescimento
rápido e ciclo reprodutivo curto, bastante indicada para cobertura vegetal de solos
expostos. As sementes de S. uniflora serão semeadas a lanço, na densidade de
360.000 sem./ha sobre a área dos polígonos selecionados e, posteriormente, o
terreno será gradeado mecanicamente com auxílio de trator, de modo a desagregar
o solo e incorporando as sementes.
Método indicado para áreas extensas com elevado grau de degradação, podendo
ser combinado com os modelos de plantio de mudas (NARNP, NARNS e/ou NAD).
Serão utilizadas até cinco espécies herbáceas, S. uniflora, R. echinus, S.
galheirensis e M. suaveolens e/ou H. crispa.
Este modelo de semeadura será composto por no mínimo três espécies, com a
semeadura de S. uniflora na densidade de 36 sementes/m² (360.000 sem./ha) e as
demais espécies, juntas, terão densidade total de 65 sementes/m² (650.000
sem./ha). A composição final deste modelo de semeadura fica vinculada à oferta de
sementes. Inicialmente, as sementes serão lançadas sobre a área dos polígonos
selecionados e, posteriormente, o terreno será gradeado mecanicamente com
auxílio de trator, de modo a desagregar o solo, promovendo também a incorporação
das sementes.
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devemos tomar a posição central de costas para montante. O indivíduo central
receberá a numeração 1 e a partir dele numeramos e posicionamos os demais
indivíduos do núcleo no sentido horário. A figura 3 mostra o esquema da
distribuição e espaçamento das mudas deste modelo. A composição de cada núcleo
ficará vinculada a disponibilidade das mudas nos viveiros na época do plantio.
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de cada núcleo ficará vinculada a disponibilidade das mudas nos viveiros na época
do plantio.
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Figura 5 - Esquema de implantação do Núcleo de Alta Diversidade (NAD).
14
Figura 6 -Implantação de cerca viva de Pilosocereus gounellei (xique-xique) ao redor de um Núcleo de
Alta Diversidade (NAD) em implantação no eixo norte do PISF.
15
4.2.4. Atividades de implantação dos Núcleos
Abertura de covas
A abertura de covas tem como objetivo principal a melhoria química e física do solo
deforma localizada e deve estar sempre associada à adubação de base e a
descompactação do solo, tanto em largura quanto em profundidade (NAVE et al.,
2009).
As dimensões das covas utilizadas para o plantio nos núcleos serão de 30x30x40
cm para as espécies arbóreas e de 20x20x30 cm para as arbustivas.
A B
C D
16
Adubação
Figura 8 - Adubação com NPK 10-10-10 e MB-4 durante a implantação de um NARN no eixo norte do PISF.
Com relação às demais espécies plantadas nos núcleos, a reposição das mudas
mortas, na mesma cova, será realizado após 12 meses do plantio, na estação
chuvosa.
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6. Monitoramento
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Para os modelos de núcleo, serão mensurados os seguintes fatores diretos: (1) taxa
de sobrevivência, (2) diâmetro da base do caule e (3) altura das mudas plantadas
nas áreas. Além dos fatores diretos, serão avaliados fatores indiretos de curto e
médio prazo, tais como: (1) colonização espontânea por espécies nativas, (2)
alteração na distribuição das abundâncias de espécies vegetais, (3) densidade de
cobertura do solo por herbáceas nativas, (4) presença de organismos indicadores
de reestruturação dos processos ecológicos, como artrópodes terrestres,
polinizadores e dispersores e (5) alterações nas propriedades do solo (fertilidade,
umidade, temperatura, aporte de serapilheira). Os fatores indiretos serão
mensurados anualmente após a implantação dos modelos e comparados com áreas
de referência localizadas próximo às áreas de recuperação (pontos de
monitoramento do PBA 23-Trechos I, II, V e do PBA 17- Ramal do Agreste ).
O mesmo protocolo aplicado para a seleção de áreas para PRAD será replicado
todos os anos após seu início, seguindo os mesmos limites máximos e mínimos para
determinação das áreas com resiliência intermediária. A extensão em hectares da
área selecionada para recuperação, segundo os limites pré-estabelecidos na
elaboração do PRAD, seria um bom indicador do avanço do processo de
recuperação na área. Pois quanto maior o número de áreas recuperadas com
sucesso (através de ações de recuperação ou de processos de regeneração natural)
menor será a área total selecionada para recuperar.
7. Referências
19
(Mestrado) – Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências
Agrárias, Petrolina, PE, 2016.
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