PARA
(Versão 1)
CONSÓRCIO
ACL
ABRIL 1999
MANUAL DE M EIO AMBIENTE CONSÓRCIO ACL-SCETAUROUTE
SUMÁRIO
0. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................6
3. FASE OPERAÇÃO.............................................................................................................40
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE FIGURAS
Fig. 1: Metodologia para a Fase Preliminar de Empreendimentos Rodoviários de Restauração.. 9
ANEXOS
0. INTRODUÇÃO
0. INTRODUÇÃO
O presente “Manual de Meio Ambiente para Empreendimentos Rodoviários de Restauração”
complementa o “Manual de Procedimentos Ambientais” do DAER/RS.
As atividades de responsabilidade da CTMA poderão ser executadas por administração direta ou por
intermédio de empresa contratada.
Na Fase Preliminar deverá ser elaborado um “Estudo Prévio Ambiental”, cujo objetivo principal é de
verificar que realmente não são esperados tais impactos ambientais significativos. Se a CTMA detectar
quaisquer impactos ambientais significativos, o Empreendimento Rodoviário deverá ser tratado – do
ponto de vista ambiental – como um Empreendimento Rodoviário de Melhoria. Neste caso, elabora-se
um EDA (Estudo Ambiental Detalhado) para o(s) ponto(s) de conflito(s) identificado(s) descrevendo a
situação do meio ambiente, identificando os impactos ambientais significativos e definindo as medidas
mitigadoras adequadas (ver “Manual de Procedimentos Ambientais”, item 2.2 e “Manual de Meio
Ambiente para Empreendimentos Rodoviários de Melhoria” do DAER). Se verifica-se na Fase Preliminar
que não são esperados impactos ambientais significativos, não haverá necessidade de elaboração dos
demais estudos ambientais.
Para pedreiras e jazidas deverão ser considerados os Termos de Referência para o Relatório de
Controle Ambiental (RCA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA) do DAER.
No caso de supressão de vegetação existente, será necessário o pedido de Alvará de Corte ao DRNR.
Porém, as obras acima listadas têm por objetivo a proteção do estado de meio ambiente e portanto
deveria ser facilitado o processo de licenciamento. É recomendável executar uma vistoria do trecho em
questão por um técnico da CTMA em conjunto com um técnico do DRNR.
1. FASE PRELIMINAR
1. FASE PRELIMINAR
O objetivo da Fase Preliminar para Empreendimentos Rodoviários de Restauração é decidir se será
preciso elaborar estudos ambientais e, se for preciso, em que profundidade estes deverão ser
elaborados para a obtenção do licenciamento ambiental do empreendimento. Esta decisão será feita
pela FEPAM com participação da CTMA que elabora os documentos básicos que permitem esta
decisão.
Tanto quanto possível, a elaboração das tarefas da Fase Preliminar deverá ser feita pela CTMA do
DAER/RS. Porém, devido ao quadro pessoal limitado da CTMA, a elaboração dessas tarefas poderá ser
realizada também por intermédio de empresa contratada.
Deverá ser aproveitada a vistoria do trecho em questão para identificar e propor pontos de interesse
ambiental a serem melhorados, p. ex. taludes com ocorrências de erosão, maciços instáveis, jazidas e
pedreiras mal recuperadas, sinalização viva do trecho fora das exigências de um tráfego seguro,
impactos ambientais que ocorreram devido à operação do trecho, etc. (“passivo ambiental”). Estas
informações, analisadas através de um segundo „checklist“ baseado no „Manual Rodoviário de
Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais, Capítulo 6“ do DNER, 1996, deveriam ser
apresentadas à gerência do DAER para integrá-las no Empreendimento Rodoviário de Restauração.
Estes “projetos de restauração ambiental“ devem ser planejados e executados conforme os
Empreendimentos Rodoviários de Melhoria na Fase de Projeto (ver “Manual de Meio Ambiente para
Empreendimentos Rodoviários de Melhoria”).
Deverá ser feita uma identificação das áreas mais sensíveis a impactos ambientais (considerando áreas
protegidas por lei federal, estadual e municipal, áreas de biótopos importantes, áreas perto de zonas
residenciais etc.) para que seja assegurada a proteção destas áreas na Fase de Obras, especialmente
na escolha de locais para a instalação do canteiro de obra, áreas de bota-fora para o pavimento
removido, etc.
Aplicação do Aplicação do
“Checklist I” “Checklist II”
• Parar em pontos de • Parar em pontos de
check check
• identificação, descrever, • identificação, descrever,
quantificar e avaliar quantificar e avaliar
impactos ambientais impactos ambientais
significativos (IAS) significativos (IAS)
(ver item 1.3.2) (ver item 1.3.3)
Elaboração do
ESTUDO PRÉVIO AMBIENTAL
Trabalhos de escritório
A área de estudo estará delimitada aos pontos do trecho e às áreas contíguas a estes pontos nos quais
são previstas obras de restauração, segundo o relatório técnico da fase “A” do projeto de engenharia de
restauração. Esta fase “A” é regulamentada pelos “Termos de Referência para Elaboração de Projeto
Final de Engenharia de Restauração” do DAER/RS e “caracteriza-se por ser uma etapa de estudos e
análise das condições atuais do pavimento, com a finalidade de estabelecer as necessidades e orientar
a elaboração de um projeto para sua recuperação. Assim sendo, será constituída pela coleta e análise
dos dados referentes ao trecho, elaboração de diagnóstico e de adoção de soluções técnicas
alternativas, com as respectivas estimativas de quantidades e custos, de modo a permitir ao DAER/RS
definir aquelas a serem detalhadas”. O EPA deverá contemplar todos os cenários técnicos elaborados.
Na área de estudo serão executadas as tarefas ambientais descritas a seguir (ver itens 1.2 e 1.3)
Deverão ser identificadas, todas as áreas de restrição, ou seja, todas as áreas protegidas por lei federal,
estadual e municipal. Estas áreas não são disponíveis para a execução de complementos às obras
rodoviárias tais como canteiro de obras, áreas para bota-fora para o pavimento removido, caminhos de
serviços e outras obras (como restauração de drenagem). Além disso, essas áreas deverão ser
protegidas contra os efeitos negativos oriundos à execução das obras.
Devem ser pesquisadas também as informações sobre os objetivos da proteção das áreas identificadas,
ou seja: com qual finalidade foram estabelecidas e definidas as áreas de proteção?
Na identificação das áreas de restrição deverá ser examinado, por quais das áreas citadas na Tab. 1
passa o trecho em questão em quais seções dele:
Ano de Área
Nº Nome Municípios Órgão Administrador
Criação (ha)
Companhia
Reserva Biológica do
1 Santa Maria Riograndense de 1982 598,48
Ibicuí-mirim
Saneamento
São Francisco de Paula, Itati,
Departamento dos
Área de Preservação Cambará do Sul, Terra de
2 Recursos Naturais 1997 52.355
Ambiental Rota do Sol Areia, Três Cachoeiras,
Renováveis
Maquiné e Três Forquilhas
Estação Ecológica Estadual
3 São Francisco de Paula e Itati DRNR 1997 5.882
Aratinga
4 Horto Florestal Litoral Norte Tramandaí DRNR 1993 45,87
Parque Estadual do
5 Barracão DRNR 1949 1.331,9
Espigão Alto
6 Parque Estadual de Itapuã Viamão DRNR 1973 5.566,5
Planalto, Nonoai, Rodeio
Bonito, Trindade do Sul,
7 Parque Estadual de Nonoai DRNR 1949 17.498,95
Liberato Salzano e Gramado
dos Loureiros
Parque Estadual de
8 Sarandi DRNR 1982 1.000
Rondinha
9 Parque Estadual do Turvo Derrubadas DRNR 1947 17.491,4
Reserva Biológica da Serra
10 Terra de Areia e Maquiné DRNR 1982 1.700
Geral
Reserva Biológica de
11 Alegrete DRNR 1976 351,42
Ibirapuitã
12 Jardim Botânico Porto Alegre Fundação Zoobotânica 1953 42
Porto Alegre, Canoas ,
Parque Estadual Delta do
13 Eldorado do Sul, Triunfo e Fundação Zoobotânica 1979 17.245
Jacuí
Santa Rita do Sul
14 Parque Zoológico Sapucaia do Sul Fundação Zoobotânica 1973 826
Estação Ecológica de
15 Esmeralda IBAMA 1981 272
Aracuri
Rio Grande e Santa Vitória do
16 Estação Ecológica do Taim IBAMA 1978 33.995
Palmar
Floresta Nacional de
17 Canela IBAMA 1947 557,44
Canela
Floresta Nacional de São
18 São Francisco de Paula IBAMA 1947 1.138,64
Francisco de Paula
Horto Botânico Irmão
19 Capão do Leão IBAMA 1951 8
Teodoro Luiz
Parque Nacional Aparados Cambará do Sul e Praia
20 IBAMA 1959 10.250
da Serra Grande (SC)
Parque Nacional Lagoa do
21 Mostardas e Tavares IBAMA 1986 32.000
Peixe
Parque Nacional Serra Cambará do Sul e Praia
22 IBAMA 1992 17.300
Geral Grande (SC)
Reserva Biológica Ilha dos
23 Torres IBAMA 1983 2
Lobos
Floresta Municipal de Nova
24 Nova Prata Prefeitura Municipal * 6,2
Prata
Parque Municipal Antônio
25 Antônio Prado Prefeitura Municipal * 20
Prado
Parque Municipal Arroio do
26 Arroio do Sal Prefeitura Municipal * 21
Sal
Parque Municipal
27 Carazinho Prefeitura Municipal 1967 206,66
Carazinho
28 Parque Municipal de Iraí Iraí Prefeitura Municipal 1979 362,4
Parque Municipal de
29 Lageado Prefeitura Municipal 1995 25
Lajeado
Ano de Área
Nº Nome Municípios Órgão Administrador
Criação (ha)
Parque Municipal de Mato
30 Caxias do Sul Prefeitura Municipal * 6,88
Sartori
Parque Municipal Henrique
31 Novo Hamburgo Prefeitura Municipal 51,3
Roessler
Parque Muinicipal San’t
32 Porto Alegre Prefeitura Municipal 1947 1.180,85
Hilaire
Reserva Biológica de
33 São Leopoldo Prefeitura Municipal * 16,03
Scharlau
34 Reserva Biológica do Lami Porto Alegre Prefeitura Municipal 1975 94
Reserva Biológica do
35 Bento Gonçalves Prefeitura Municipal * 2,6
Planalto
Reserva Ecológica Parque
36 Farroupilha Prefeitura Municipal * 10,4
dos Pinheiros
Reserva Particular da
37 Guaporé Prefeitura Municipal * 40
Fauna e Flora de Guaporé
Reserva Particular da
38 Nova Roma - * 251
Fauna e Flora Nova Roma
Reserva Particular da
39 Fauna e Flora Arroio dos Arroio dos Ratos - * 711
Ratos
Associação de
Reserva biológica do cerro
40 Mariana Pimentel Proteção de Áreas * 20
Negro
Naturais
Parque de Preservação
41 Triunfo COPESUL 1987 68
Ambiental
Centro de Pesquisa Pró- Pontifícia Universidade
42 São Francisco de Paula 1996 4.000
Mata Católica
Fundação Ecológica e
43 Guabiju Prefeitura Municipal * 13
Social Guabijuense
Parque Estadual do
44 São Francisco de Paula DRNR 4.924,80
Tainhas
45 Parque Estadual da Guarita Torres DRNR 1.550
Floresta Nacional de Passo
46 Passo Fundo IBAMA
Fundo
47 Banhado São Donato Itaqui DRNR 4.392
Parque Estadual do
48 Uruguaiana DRNR 276
Espinilho
49 Parque Estadual do Ibitiriá Vacaria e Bom Jesus DRNR 415
Reserva Biológica do Mato
50 Arroio Grande 5.161
Grande
(Fonte: DRNR Divisão de Unidades de Conservação; Av. Borges de Medeiros, 1501 – 20º; 90119 – 900
Porto Alegre RS)
A vistoria do trecho serve para: identificar as áreas impróprias para a instalação do canteiro de obras; as
áreas de bota-fora, etc.; os pontos de “check” no campo; e para aplicar os “checklists” com a finalidade
de identificar impactos ambientais existentes, bem como examinar se o projeto de engenharia previsto
poderá causar outros impactos ambientais.
Devem ser identificadas no campo as áreas impróprias para a instalação do canteiro de obras (com
usina de asfalto), as áreas de bota-fora para o pavimento removido, os caminhos de serviço e as caixas
de empréstimo e jazidas. Essas áreas de restrição englobam:
• áreas protegidas por lei (ver Tab. 1) como p. ex. áreas de preservação permanente;
• áreas de núcleos urbanos;
• áreas de biótopos naturais ou perto da natureza;
• áreas vizinhas de cursos d’água que necessitam a conservação da manutenção da
qualidade e quantidade das águas existentes;
• águas paradas com funções econômicas e/ou ecológicas;
• banhados com funções ecológicas
• etc.
O resultado da identificação deverá ser um mapa simples e esquemático (ver ANEXO 1.1).
O “checklist I”, apresentado na Tab. 3, foi conceituado de tal forma que sejam considerados todos os
componentes do meio ambiente conforme a Resolução CONAMA 001/86.
No campo deverá ser analisado, através do “checklist I”, se os projetos técnicos de restauração previstas
são causadores potenciais de impactos ambientais significativos.
Entende-se neste contexto como impactos ambientais significativos os impactos que atuam
negativamente sobre a capacidade funcional dos fatores ambientais, e que são claramente notáveis. O
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) define no seu “Corpo Normativo Ambiental
para Empreendimentos Rodoviários” de 1996: “entende-se como impactos as reações da natureza
perante a introdução de elementos estranhos no ecossistema considerado, resultando em modificações
na estrutura do ambiente preexistente. Introduziu-se a qualificação “significativo” (impacto ambiental
significativos – IAS) para transparecer o juízo de valor em relação a outros impactos, que poderiam ser
denominados exclusivamente como ‘efeitos’” e “denomina-se efeito as conseqüências de uma
modificação induzida pelo homem”.
Os pontos de “check” para a aplicação do “checklist I” são os pontos do trecho nos quais são previstos
empreendimentos rodoviários de restauração técnica definidos pelo projeto de engenharia (ver item 1.1).
O “checklist I” é classificado por 4 segmentos que representam do ponto de vista ambiental segmentos
homogêneos de um trecho:
• Área 1: Áreas urbanas, áreas com casas isoladas e/ou outras instalações, áreas
rurais
• Área 2: Áreas de alto interesse ecológico
• Área 3: Áreas com águas superficiais
• Área 4: Áreas com importância para as condições estéticas da paisagem
Num ponto de “check”, o aplicador do “checklist I” tem de verificar em qual das áreas de 1 a 4 ele se
encontra e aplicar o “checklist” adequado.
Se forem identificados impactos ambientais significativos através do “checklist I”, estes deverão ser –
tanto quanto possível – quantificados e adequadamente avaliados quanto à gravidade da situação
encontrada. Como orientação pode ajudar a avaliação proposta no “Manual Rodoviário de Conservação,
Monitoramento e Controle Ambientais” do DNER do ano 1996:
Gravidade da Situação
Deverá ser feita uma documentação fotográfica respectiva aos “pontos de check” do trecho. Esta
documentação fotográfica possibilita por um lado uma melhor avaliação dos resultados obtidos na
vistoria e por outro uma discussão mais eficiente com a FEPAM na apresentação dos resultados.
A Tab. 3 mostra o “checklist I” para identificar e também descrever possíveis impactos ambientais
significativos.
Área 1:
Áreas urbanas, áreas com casas isoladas e/ou outras instalações, áreas rurais
Tipo de Impactos Ambientais Significativos (IAS) possíveis
1.1. Danos à saúde da população por emissões 1.7. Perigo de uma alteração do fluxo existente de
1.2. Danos à saúde da população por ruído benefícios e seu desequilíbrio*
1.3. Danos de casas 1.8. Perigo de danos ao equilíbrio demográfico*
1.4. Perigo de acidentes com a população local 1.9. Alteração do valor da terra*
1.5. Perigo de um crescimento urbano desordenado 1.10. Danos a sítios / monumentos arqueológicos,
1.6. Danos de áreas de importância econômica históricos, culturais
1.11. Outros impactos ...
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
* : coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais indicadas
Área 2:
Áreas de alto interesse ecológico
Tipo de Impactos Ambientais Significativos (IAS) possíveis
2.1. Degradação e danos a biótopos 2.4. Passagem por áreas protegidas por lei*
2.2. Morte de animais devido ao atropelamento na 2.5. Abate de árvores imunes ao corte
rodovia 2.6. Supressão de demais vegetação
2.3. Danos a biótopos através de emissões e/ou 2.7. Outros impactos ...
ruído*
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
* : coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais indicadas
Área 3:
Áreas com águas superficiais
Tipo de Impactos Ambientais Significativos (IAS) possíveis
3.1. Degradação da estrutura de águas superficiais 3.4. Perigo para águas subterrâneas
3.2. Danos à qualidade de água 3.5. Passagem por áreas protegidas por lei (p. ex.
3.3. Aumento significativo do escoamento nascentes, mata ciliar, etc.)*
superficial* 3.6. Outros impactos ...
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
*: coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais indicadas
Área 4:
Áreas com importância para as condições estéticas da paisagem
Tipo de Impactos Ambientais Significativos (IAS) possíveis
4.1. Danos a elementos importantes para a estética 4.4. Corte de caminhos de acesso para áreas de
da paisagem repouso / lazer
4.2. Incômodos visuais através de obras de artes 4.5. Outros impactos ...
especiais
4.3. Danos através de ruídos e emissões de
poluentes do ar em áreas de repouso / lazer*
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
* : coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais indicadas
O objetivo do “checklist II” é de fornecer dados para a elaboração de estudo para corrigir e mitigar graves
impactos ambientais existentes identificados ao longo do trecho e que deveriam ser integrados no
orçamento geral do DAER.
Os resultados do “checklist II” somente serão integrados no Estudo Prévio Ambiental, se apresentarem
riscos ao uso, à estrutura ou às áreas adjacentes da rodovia.
O “checklist II” tem por finalidade de identificar impactos ambientais existentes ao longo do trecho em
questão. Primeiramente, deverão ser identificados impactos oriundos à rodovia existente, como:
• erosões
• voçorocas
• assoreamentos
• escorregamentos
• queda de blocos
• falta de cobertura vegetal (como proteção de solos, sinalização viva, como funções
ecológicas, etc.)
• biótopos com intercâmbio ecológico alto (atropelamento de animais na rodovia)
• passagens perigosas em áreas com alto fluxo de pessoas
• casas danificadas devido à rodovia ou efeitos secundários desta
• construções ilegais na faixa de domínio (casas, bares, acessos, etc.)
• etc.
O “checklist II” é, como o “checklist I” (ver item 1.3.2), classificado por segmentos homogêneos do trecho
para facilitar a aplicação no campo. Os “pontos de check” para a análise dos impactos ambientais
existentes de um trecho são:
• “Pontos de Check”, Área 1: Áreas urbanas, áreas rurais e áreas com importância
para as condições estéticas da paisagem
• “Pontos de Check”, Área 2: Áreas de alto interesse ecológico e áreas com águas
superficiais
• “Pontos de Check”, Área 3: Áreas com pouca ou falta de cobertura vegetal, áreas
exploradas, áreas de bota-foras, etc.
Os impactos ambientais identificados através do “checklist II” devem ser quantificados e adequadamente
avaliados quanto à gravidade da situação encontrada. Como orientação, pode servir de ajuda a
avaliação proposta no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais” do
DNER do ano 1996 (ver item 1.3.2)
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
*: coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais indicadas
Tab. 4: “Checklist II” para identificar e descrever impactos ambientais existentes (continuação)
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
* : coleta de informações através de trabalhos de escritório e/ou entrevistas com pessoas locais
indicadas
Tab. 4: “Checklist II” para identificar e descrever impactos ambientais existentes (continuação)
Localização N.º(s)
Tipo Descrição mais detalhada do IAS
Fator causador do IAS da(s)
do IAS Km ... km; LE/LD (quantificação e avaliação)
Foto(s)
Com as informações coletadas na vistoria do trecho em questão, deveriam ser feitas entrevistas com
a(s) prefeitura(s) envolvida(s) e com outras instituições locais para:
Os “checklists I e II” preenchidos devem ser analisados no escritório e documentados de tal forma
que um terceiro (p. ex. a FEPAM, o DRNR ou um técnico responsável pelo projeto de engenharia de
restauração) seja capaz de compreender os resultados obtidos no campo. Uma documentação
fotográfica e os croquis feitos em campo podem ajudar bastante para facilitar este processo de
assimilação.
Todas as informações obtidas no decorrer das tarefas descritas neste capítulo deverão ser juntadas
num relatório chamado Estudo Prévio Ambiental (ver “Manual de Procedimentos Ambientais”, item
2.3) cujo objetivo é de servir como base para que a FEPAM tome uma decisão em relação aos
próximos procedimentos necessários no que diz respeito ao licenciamento ambiental do
empreendimento previsto.
Na maioria dos casos, espera-se que o resultado deste Estudo Prévio Ambiental seja uma declaração
que não serão esperados impactos ambientais significativos oriundos ao Empreendimento Rodoviário
de Restauração analisado. Nesta hipótese, a FEPAM não exigirá a elaboração de demais estudos
ambientais e deferirá já a Licença Prévia e, depois da entrega do projeto final de engenharia a
Licença de Instalação. Caso contrário, o empreendimento definido como ‘de restauração’ deve ser
tratado nos pontos de conflito identificados como um Empreendimento Rodoviário de Melhoria (com
elaboração de um Estudo Detalhado Ambiental (EDA) adequado às exigências estabelecidas pela
FEPAM). Neste caso, a FEPAM somente deferirá a Licença Prévia para o empreendimento.
2. FASE DE OBRAS
2. FASE DE OBRAS
Para a execução de um Empreendimento Rodoviário de Restauração é preciso criar os instrumentos
adequados que assegurem uma realização das exigências definidas na Fase Preliminar. Tais
instrumentos são:
• diretrizes ambientais para uma execução adequada das obras que devem fazer parte do
contrato com a empreiteira;
• uma supervisão e fiscalização ambiental das obras;
• sanções contra a empreiteira no caso de não respeitar as diretrizes estabelecidas.
Além da consideração dos resultados do Estudo Prévio Ambiental, a empresa a contratar deverá
consultar a CTMA do DAER para tomar conhecimento das diretrizes ambientais elaboradas pelo
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) bem como do “Manual de Procedimentos
Ambientais”, do “Manual de Meio Ambiente para Empreendimentos Rodoviários de Restauração”
(mesmo em forma de minutas).
É preciso informar regularmente aos órgãos licenciadores sobre o andamento da execução das obras
para agilizar o deferimento da Licença de Operação depois da conclusão das obras.
A fiscalização dos relatórios de avanço das obras deverá ser executada pela FEPAM junto com a
CTMA.
• deve ser informado o Município para obter a sua concordância com o uso do local
escolhido para a instalação (bem como para o canteiro de obras em geral);
• a empreiteira deverá utilizar técnicas e equipamentos que garantam uma proteção
máxima possível do ar, das águas e do solo.
No caso das usinas de solos e de misturas betuminosas instaladas na área da pedreira, a empreiteira
responsável deverá considerar as diretrizes ambientais estabelecidas no “Termo de Referência para a
elaboração do Plano de Controle Ambiental (PCA)”(ver ANEXO 4.3).
Durante a operação do canteiro de obras, a CTMA do DAER ou uma consultora contratada controlará
a execução adequada dos trabalhos conforme as exigências contratuais. A fiscalização e o
monitoramento deverão ser executados apoiando-se no conteúdo da Tab. 5, apresentada a seguir,
elaborada pelo DNER no seu “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle
Ambientais” de 1996. As observações e resultados obtidos no monitoramento deverão ser
documentados em relatórios de andamento mensais (ver item 2.3).
Além disso, a empreiteira deverá observar que na operação de limpeza da camada vegetal o solo
seja estocado para o uso posterior na recuperação vegetal de taludes, áreas degradadas, etc. A
armazenagem dos solos não poderá ser efetuada em áreas de interesse ecológico.
“Os empréstimos de terra têm sido escolhidos de modo que a exploração tenha um
custo reduzido de transporte, chegando-se ao extremo das construções projetadas pelo
método do ‘bota-dentro’, onde os tratores escavam o terreno natural
perpendicularmente ao eixo da futura rodovia, acumulando o material sobre a
plataforma projetada. Este método construtivo cria um imenso número de ‘piscinas’ ao
longo de rodovias, tanto à jusante como à montante delas, gerando dois problemas:
• ambiente favorável à proliferação de vetores de doenças graves
(mosquitos, caramujos, etc.)
• taludes altíssimos, compostos pela soma das alturas do aterro construído e
da caixa de empréstimo explorada
A interligação das caixas de empréstimo construídas deste modo tem sido prática
comum na mitigação dos efeitos sobre a drenagem. Contudo, há que se ter atenção
nos volumes d’água que acumulam e na velocidade que o escoamento pode atingir em
trechos longos. A prática pode, ao fim, apenas trocar o problema original por erosões e
ravinamentos de grande porte.”
Durante a execução das áreas de bota-fora, a CTMA do DAER ou um terceiro contratado controlará a
execução adequada dos trabalhos conforme as exigências contratuais. A fiscalização e o
monitoramento deverão ser executados apoiando-se no conteúdo da Tab. 8 que foi elaborada pelo
DNER no seu “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais” de 1996.
As observações e resultados obtidos no monitoramento deverão ser documentados no relatório de
andamento mensal (ver item 2.3).
Durante a execução das obras de drenagem, bueiros, corta-rios e pontes, a CTMA do DAER ou um
terceiro contratado controlará a execução adequada dos trabalhos conforme as exigências
contratuais. A fiscalização e o monitoramento deverão ser executados apoiando-se no conteúdo da
Tab. 9 que foi elaborada pelo DNER no seu “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e
Controle Ambientais” de 1996. As observações e resultados obtidos no monitoramento deverão ser
documentados no relatório de andamento mensal (ver item 2.3).
• ter conhecimento pleno dos projetos técnicos para prestar qualquer tipo de informação
técnico-administrativa quando solicitada;
• orientar permanentemente à executante responsável pela execução das obras;
• participar na solução de problemas de qualquer natureza (ocorrendo nos meios físico, biótico
e/ou antrópico), que eventualmente possam surgir e que possam prejudicar o bom andamento
da obra e objetivos do empreendimento;
• tomar adequadas providências no caso de encontrar sítios e/ou monumentos de valor
arqueológico, histórico ou cultural para os proteger;
• verificar o planejamento e acompanhamento da implantação das medidas destinadas a
garantir a segurança do pessoal envolvido na obra;
• elaborar um estudo técnico-econômico de eventuais alterações e/ou complementações ao
projeto dos serviços supervisionados;
• verificar as autorizações legais para a execução da obra incluindo registros no CREA, licenças
ambientais, etc.;
• verificar o cumprimento das diretrizes ambientais estabelecidas no capítulo 2.1;
• elaborar os relatórios de acompanhamento das atividades ambientais (ver item 2.3);
• dar um apoio ao DAER/RS no relacionamento institucional com órgãos públicos afins ao
empreendimento rodoviário, tais como prefeituras, secretarias de obras, secretarias do meio
ambiente e órgãos ambientais licenciadores, visando realizar as comunicações formalmente
estabelecidas e os esclarecimentos solicitados no que diz respeito à gestão ambiental das
obras;
• dar um apoio ao DAER/RS no relacionamento institucional com entidades privadas, tais como
associações de moradores e organizações não-governamentais, com a mesma finalidade.
O cumprimento das exigências a uma supervisão e fiscalização ambiental adequada (ver item 2.2)
deverá ser documentada em relatórios de andamento que deverão ser apresentados mensalmente à
CTMA do DAER/RS que os repassará aos órgãos licenciadores (FEPAM e DRNR).
Baseado na ISA 10 do DNER (ou a ISA 11 do DAER/RS), o relatório de andamento consiste em três
partes:
Caráter da Execução:
Execução como previsto Execução não previsto no PEA
Registro fotográfico:
Descrição do local:
3. FASE DE OPERAÇÃO
3. FASE OPERAÇÃO
Nesta fase será executado o Plano de Monitoramento com a avaliação dos impactos ambientais
causados na operação da rodovia e o controle da eficácia das medidas executadas, bem como a
supervisão e fiscalização dos serviços de manutenção ambiental da rodovia.
O plano de monitoramento deverá ser apresentado sob forma de um relatório contendo os resultados
e adequações para que as medidas tenham o efeito proposto. Deverão ser realizadas vistorias
periódicas pela equipa técnica da FEPAM junto com a CTMA.
Estas tarefas cabem aos técnicos da CTMA ou a uma consultora contratada pelo DAER/RS.