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Índice
Capitulo I:...................................................................................................................................4

1.1 Introdução.........................................................................................................................4

1.2 Objectivos.........................................................................................................................4

1.2.1 Objectivo Geral..........................................................................................................4

1.2.2 Objectivos específicos...............................................................................................4

1.3 Metodologia de pesquisa..................................................................................................4

Capitulo II: Fundamentação Teórica..........................................................................................5

2.1 Factores de Distribuição da População.............................................................................5

2.1.1 Factores socioeconómico...........................................................................................5

2.2 Movimentos Migratórios..................................................................................................5

2.3 Principais fluxos migratórios............................................................................................6

2.4 Causas de desequilíbrio da densidade..............................................................................7

2.5 Problemas demográficos da actualidade..........................................................................8

2.6 Agricultura em Moçambique............................................................................................9

Capitulo III:..............................................................................................................................11

3.1 Conclusão.......................................................................................................................11

Referências Bibliográficas....................................................................................................12

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Capitulo I:

1.1 Introdução

O presente trabalho da cadeira de Geografia de Moçambique II, atribuídos diversos


temas em forma de perguntas para a elaboração de um trabalho, esse fala dos factores de
distribuição da População, concretamnte os socioeconómicos, dos movimentos migratórios
que são formas de locomoção para aquisição de melhores condições de vida, os fluxos
migratórios que têm uma corelação com os movimentos migratórios, causas de desequilíbrio
da densidade, problemas demográficos da actualidade e da agricultura em Moçambique, o
tipo mais predominante e como moçambique superou a crise que se criou após a
independência.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo Geral

 Falar da geografia de moçambique em vários sectores.

1.2.2 Objectivos específicos

 Descrever os factores socioeconómicos que afectam a distribuição populacional;


 Identificar os movimentos migratórios e fluxos migratórios de moçambique;
 Mencionar as causas do desequilíbrio da densidade, problemas demográficos da
actualidade, o tipo de agricultura praticada em moçambique e como moçambique
superou a crise instalada após a sua independência no sector da agricultura.

1.3 Metodologia de pesquisa

Para a elaboração deste trabalho usou se, o método de Pesquisa bibliográfica, onde se
fez uma série de recola de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como livros,
artigos científicos, entre outros meios, seguida de uma pesquisa do tipo discretiva.

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Capitulo II: Fundamentação Teórica

2.1 Factores de Distribuição da População

A população moçambicana está distribuída de forma desigual devido a vários factores


físico naturais e sócio económicos.

Os factores sócio económicos que mais se notabilizam são as guerras do passado, o


maior ou menor desenvolvimento da agrícola, da indústria, dos transportes e outros factores
humanos, também estão na origem dos grandes assentamentos humanos

Contudo, actualmente existe uma vontade política de forma a diminuir a pressão


populacional sobre os locais considerados atractivos para ao mesmo tempo desenvolver
outras áreas remotas ou cidades menos povoadas e ricas em recursos, para diminuir as
assimetrias regionais que o país observou nos últimos anos. (COSTA, 2008).

2.1.1 Factores socioeconómico

Fazem parte dos factores sócio económicos as guerras do passado, o maior ou menor
desenvolvimento da agrícola, da indústria, dos transportes e outros factores humanos,
também estão na origem dos grandes assentamentos humanos.

Todavia, os factores físicos e humanos também interagem na fixação da população,


perfazendo uma densidade de 20.1 habitantes por quilómetros quadrados.

Segundo dados colhidos do RGP de 1980, 86% da população distribuía-se pelas zonas
rurais e os restantes 13 % nas zonas urbanas.

A partir da década 70, o país tem registado uma elevada taxa de urbanização, um
fenómeno que se confirmou no II RGPH de 1997 em cujos dados estatísticos mostraram uma
grande subida tendo atingido 27.6%.

2.2 Movimentos Migratórios

”Os movimentos migratórios são de natureza diferente e integram a outra componente


do crescimento total de uma população, a qual, em conjunto com o crescimento natural,
determina a dinâmica de crescimento de um pais ou de uma região” (NAZARETH, 2004).

Para o caso vertente, as cidades Moçambicanas estão sendo assoladas nos últimos
tempos de imigrantes de diferentes nacionalidades, um fenómeno que vem acrescer o número
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total de população, ocasionando o surgimento de muitos problemas que mais adiante terá a
oportunidade de analisar de forma pormenorizada.

2.3 Principais fluxos migratórios

VIANNA (2004) afirma que um Fluxo migratório é a diferença entre o número da


população que entra num pais (imigrante) incluindo os que retornam ao seu pais e dos que
saem (emigrantes).

 A sua influência é notória quando se trata duma parcela de terra, pois, observa. -se a
movimentação da população de um lugar para o outro.
 O movimento aumenta onde vão e reduz onde sem, dai que a influência é por regiões.

Ainda segundo a VIANNA (2004), Em Moçambique encontramos 3 principais fluxos


migratórios, designadamente:

Migrações Internas

A população se desloca das zonas economicamente desequilibradas para outras mais


desenvolvidas, sobretudo aquelas que se encontram no litoral, nos corredores de transportes,
nos centros urbanos, bem como em certas zonas do interior bem localizadas.

Migrações Campo – Cidade

A cidade por si só constitui um atractivo para a população rural, apesar do fraco


desenvolvimento das infra-estruturas que as nossas cidades observam.

Uma outra razão que concorre para este deslocamento é a inexistência de um


desenvolvimento agrário e industrial no campo capaz de criar novos postos de trabalho.

A população das cidades tem vindo a crescer a um ritmo bastante assustador devido a
influência da guerra e seca no campo, fenómenos que não tem sido acompanhados pelo
desenvolvimento de infra estruturas urbanas, serviços, habitação, serviços de saúde, emprego,
educação e outras condições básicas de vida.

Como resultado assiste-se uma carência dos serviços atrás mencionados, dando lugar a
pressão populacional sobre a ocupação dos espaços, o acentuado desemprego, crianças sem
estudar, fome, miséria, desequilíbrios ecológicos, deficiente assistência sanitária, entre
outros.

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Migrações Internacionais

Ainda não existem dados actualizados sobre este tipo de fluxo migratório, mas
segundo se sabe, este apresenta um saldo migratório negativo, ou seja, saem mais pessoas
comparativamente as pessoas que entram, nas últimas décadas.

A guerra é o principal factor seguido das calamidades naturais e a procura de


emprego.

Não existem dados exactos da emigração dos Moçambicanos para os países vizinhos,
uma vez que são tantas pessoas que atravessam as fronteiras de forma clandestina, conforme
ilustra o quadro abaixo das primeiras duas décadas consideradas de maior fluxo migratório.

2.4 Causas de desequilíbrio da densidade

A atracção da população para os principais centros urbanos está condicionada pela


procura de melhores condições de trabalho, diminuição de despesas ou custos de transportes.

No país, a maioria da população imigrante da cidade é proveniente das províncias


diminuindo desse modo o seu peso a medida que a distância aumenta.

“Em Moçambique com alteração da divisão administrativa 1986 vários milhares de famílias
adormeceram como rurais e acordaram como urbanas, sem que tivessem processado
quaisquer alterações de organização espacial, económicas, sociais ou culturais ” (ARAUJO,
1997).

De salientar que os espaços ocupados pelos residentes locais continuaram rurais tendo ficado
a merece dos citadinos e em prejuízo da população que ai residia.

Assim, de acordo com os censos populacionais mais de 80% dos imigrantes da cidade
de Maputo são oriundos das restantes províncias da região sul do pais, enquanto que no
centro do país concretamente na cidade da Beira é repleta por imigrantes oriundos de outras
províncias da região centro do pais, o mesmo acontecendo para a cidade de Nampula que
acomoda imigrantes de Cabo Delgado e Niassa.

2.5 Problemas demográficos da actualidade

Educação
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Entende-se por educação como um direito fundamental de cada indivíduo, um
instrumento central para a melhoria das condições de vida e elevação do nível científico e
técnico dos cidadãos.

É um meio básico para a compreensão e intervenção nas tarefas de desenvolvimento


social. É um logo processo que permite um contínuo desenvolvimento de conhecimentos,
capacidades e habilidades para a vida do indivíduo e como membro da sociedade.

A campanha nacional de Alfabetização desencadeada pelo Ministério de Educação e


Cultura contribui e é um primeiro passo para a melhoria das condições de vida das camadas
mais vulneráveis.

Do lado feminino a alfabetização contribui para a sua capacitação no controlo da sua


vida e sua emancipação.

Uma pessoa escolarizada poderá elevar a produtividade, gerar emprego e prevenir doenças
como a Malária, a Cólera, o HIV/SIDA, bem como o seu envolvimento nas actividades sócio-
económicas e políticas, uma condição privilegiada para uma sociedade livre e literada.

Ambiente

O rápido crescimento populacional conduz a degradação dos solos, pois, a


comunidade exerce grande pressão sobre a ocupação dos espaços, através do uso intensivo e
desregrado de terras marginais, pouco férteis e de grande declive para a prática de agricultura
e fixação de residências.

O desemprego, a baixa escolaridade, remete as comunidades a má condição de vida,


higiénico - sanitário, eclosão de doenças e deficiente saneamento do meio ambiente.

2.6 Agricultura em Moçambique

Agricultura é a artificialização do meio natural pelo homem através da domesticação


de animais e plantas (IVONITCHIK, 1989).

É uma actividade económica básica do sector primário que consiste no cultivo de


plantas e criação de animais destinadas a alimentação da população e fornecer matérias-
primas a indústria.

Devido a sua localização geográfica, extensão territorial, a fertilidade dos solos, a


variação dos climas, a extensa rede hidrográfica, Moçambique é um país próspero e que

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possui bases suficientes para o desenvolvimento agrícola. Por isso a agricultura mais
praticada em moçambique é a tradicional.

Agricultura Tradicional

 Aquela que utiliza técnicas, métodos e instrumentos tradicionais ou rudimentares,


herdadas de tempos muito recuado e as vezes transmitidas de pais para filhos.
 Pratica-se de forma extensiva e com o uso da policultura.
 Destina-se ao sustento familiar, e depende fundamentalmente das condições naturais.
 Possui um baixo rendimento.

Agricultura Pós Independência

Depois da independência assistiu-se uma grande crise económica que afectou a


produção agrícola um pouco por todo o pais e em particular para a rápida desintegração da
burguesia colonial, levando consigo altas somas de capital e o contrabando de gado, as
grandes companhias esperavam uma política que satisfizesse os seus interesses.

Medidas tomadas

 Com vista a superar a crise, verificou-se a nacionalização da terra, portanto a terra


passou a pertencer ao Estado;
 Criação de machambas colectivas;
 Incremento na produção de culturas de exportação e de consumo da população.

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Capitulo III:

3.1 Conclusão

Após o fim do trabalho, conclui-se que os factores sócio económicos que mais se
notabilizam são as guerras do passado, o maior ou menor desenvolvimento da agrícola, da
indústria, dos transportes e outros factores humanos, também estão na origem dos grandes
assentamentos humanos.

Um Fluxo migratório é a diferença entre o número da população que entra num pais
(imigrante) incluindo os que retornam ao seu pais e dos que saem (emigrantes). Este fluxo
migratório no caso de moçambique, contribui com uma forte acção principalmente na área da
educação. No país, a maioria da população imigrante da cidade é proveniente das províncias,
diminuindo desse modo o seu peso a medida que a distância aumenta.

Depois da independência assistiu-se uma grande crise económica que afectou a


produção agrícola um pouco por todo o pais, crise essas superadas por varias medidas, como
por exemplo, a criação de machambas colectivas, o que ajudou a melhorar a qualidade da
produção agrícola.

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Referências Bibliográficas

ARAUJO, H. (1997). Densidade populacional. Lisboa: Dinalivro

COSTA, H. (2008). Distribuição da População. Porto: Porto Editora.

NAZARETH, G (2004). Movimentos migratórios. Rio Tinto: Edições ASA.

VIANNA, J. B. (2004). Fluxo migratório dos países em via de desenvolvimento.


Lisboa: Âncora.

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