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AULA 08

Urbanização no Brasil.
Pág. 506

Capítulo 3
Urbanização e implicações sociais.
-Pág. 25-26.
-Itens: 04-06;
 A urbanização brasileira.

 Intenso nas últimas 5 décadas;


 Inversão completa:
 1950: 63,8% rural e 36,2% urbana;
 2010: 15,6% rural e 84,4% urbana;
 2019: 13,2% rural e 86,8% urbana;
 Rápida urbanização:
 Situações e problemas novos;
 Vários fatores;
 Destaque: êxodo rural;
 Por diferentes razões:
 Estrutura fundiária brasileira – extremamente
concentrada;
 Mecanização agrícola – desemprego estrutural no campo;
 Industrialização – atraindo trabalhadores rurais;
 Os grandes problemas sociais urbanos.

 Viver em grandes cidades é conviver como inúmeros problemas


urbanos;
 Falta de moradia;
 Violência;
 Poluição;
 A violência se expressa na cidade pela ação do crime organizado, do
tráfico de drogas, dos furtos, dos roubos, dos sequestros, do
preconceito, da intolerância e de negligência;
 Causa:
 desigualdade e exclusão social;
 Precariedade das condições em que vivem;
 O trânsito caótico, devido ao aumento dos veículos particulares e da
falta de investimentos em obras de infraestrutura e em transportes
coletivos, contribuem para a falta de qualidade de vida nas cidades.
 A questão da moradia.

 Favelas.
 Áreas de ocupação gradual, isto é, aglomerados de habitações erguidas
ao longo de certo tempo em terrenos de terceiros, em geral do poder
público;
 Geralmente formadas por habitações precárias e carentes de
infraestrutura;

 Cortiços.
 Habitações coletivas compostas de cômodos alugados;
 Formavam-se em velhas mansões, nos centros velhos das cidades;

 Loteamentos periféricos.
 Devido ao aumento do valor das áreas centrais, terrenos distantes dos
centros comerciais e de serviços, nas periferias, são divididos em lotes e
adquiridos pela população de baixa renda;
A urbanização regional.

Distribuição da população urbana pelas regiões brasileiras:


Processo de urbanização e o nível de integração de cada
região na economia do país;
 Sudeste.

 Elevada população urbana;


 Grande mecanização agrícola;
 Indústria e cidades impondo padrões econômicos capitalistas ao
campo;
 Aceleração da transferência da população para o meio urbano;

 Centro-Oeste.

 Segunda maior taxa de urbanização do país;


 Fatores políticos e econômicos;
 Construção de Brasília;
 Predomínio da grande propriedade pecuarista extensiva;
 Ocupação das áreas do Cerrado (agricultura mecanizada);
 Sul.

 Entre 1950/70:
 Taxas de urbanização menores;
 Tradicional estrutura de pequenas propriedades familiares;
 Transformação pós 1970;
 Esgotamento de espaços rurais pioneiros;
 Concentração fundiária (avanço da soja – mecanizada);

 Norte.

 Índice de urbanização é o segundo menor;


 Tendência de aumento nos próximos anos;
 Desenvolvimento de novos projetos relacionados à mineração e a
construção de grandes obras;
 Hidrelétricas;
Nordeste.
Menor taxa de urbanização
do país;
Atualmente novas dinâmicas
econômicas têm feito das
cidades nordestinas polos de
atração de trabalhadores, em
especial as localizadas no eixo
litorâneo
Ex.: turismo,
industrialização, agricultura
mecanizada (região
conhecida como
MAPITOBA);
EM CLASSE:
Exs. 01 a 03 – Págs. 510/511.
EM CASA:
TM: Exs. 07 a 10 – cap. 03;
TC: Exs. 11 a 14 – cap. 03;
Conurbação ocorre quando o crescimento das cidades é elevado e as suas
respectivas malhas urbanas integram-se, tornando-se um único meio
urbano. Rede urbana corresponde ao conjunto articulado de cidades e
grandes centros urbanos, que se integram em escalas mundial, regional e
local por meio de fluxos de serviços, mercadorias, capitais, informações e
recursos humanos.
A mudança do predomínio da população rural para o da população urbana no Brasil se deu em decorrência da
concentração fundiária e da mecanização agrícola, que acarretou o intenso êxodo rural concomitante ao
processo de industrialização nas cidades e expansão do setor terciário.

A urbanização brasileira avançou nos últimos anos em todos os estados brasileiros, atingindo 84% da população. A
região Sudeste é tradicionalmente a mais urbanizada do país, resultado da maior industrialização e desenvolvimento
do setor terciário, bem como a modernização agropecuária nessa região. No Nordeste, a urbanização teve grande
ímpeto em decorrência do dinamismo econômico proporcionado pela descentralização industrial, pela expansão de
atividades terciárias como o turismo e pela atração migratória, principalmente no caso do fluxo do Sertão semiárido
em direção às zonas litorâneas.
As favelas são comuns e estão presentes nas grandes cidades brasileiras. O processo de
urbanização foi rápido, desordenado e marcado pela especulação fundiária e imobiliária. A
valorização do solo urbano com elevação do preço dos terrenos, imóveis e aluguéis, somado
ao pouco investimento em moradias populares pelos governos, fez com que milhões de
pessoas optassem por construir sua moradia em locais de risco, sem saneamento básico,
formando aglomerados de barracos como habitação. Esses locais não contam com os
serviços básicos oferecidos pela cidade, como educação, saúde e segurança.

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