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Urbanização no Brasil.
Pág. 506
Capítulo 3
Urbanização e implicações sociais.
-Pág. 25-26.
-Itens: 04-06;
A urbanização brasileira.
Favelas.
Áreas de ocupação gradual, isto é, aglomerados de habitações erguidas
ao longo de certo tempo em terrenos de terceiros, em geral do poder
público;
Geralmente formadas por habitações precárias e carentes de
infraestrutura;
Cortiços.
Habitações coletivas compostas de cômodos alugados;
Formavam-se em velhas mansões, nos centros velhos das cidades;
Loteamentos periféricos.
Devido ao aumento do valor das áreas centrais, terrenos distantes dos
centros comerciais e de serviços, nas periferias, são divididos em lotes e
adquiridos pela população de baixa renda;
A urbanização regional.
Centro-Oeste.
Entre 1950/70:
Taxas de urbanização menores;
Tradicional estrutura de pequenas propriedades familiares;
Transformação pós 1970;
Esgotamento de espaços rurais pioneiros;
Concentração fundiária (avanço da soja – mecanizada);
Norte.
A urbanização brasileira avançou nos últimos anos em todos os estados brasileiros, atingindo 84% da população. A
região Sudeste é tradicionalmente a mais urbanizada do país, resultado da maior industrialização e desenvolvimento
do setor terciário, bem como a modernização agropecuária nessa região. No Nordeste, a urbanização teve grande
ímpeto em decorrência do dinamismo econômico proporcionado pela descentralização industrial, pela expansão de
atividades terciárias como o turismo e pela atração migratória, principalmente no caso do fluxo do Sertão semiárido
em direção às zonas litorâneas.
As favelas são comuns e estão presentes nas grandes cidades brasileiras. O processo de
urbanização foi rápido, desordenado e marcado pela especulação fundiária e imobiliária. A
valorização do solo urbano com elevação do preço dos terrenos, imóveis e aluguéis, somado
ao pouco investimento em moradias populares pelos governos, fez com que milhões de
pessoas optassem por construir sua moradia em locais de risco, sem saneamento básico,
formando aglomerados de barracos como habitação. Esses locais não contam com os
serviços básicos oferecidos pela cidade, como educação, saúde e segurança.