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CAPITULO I:

1.1 Introdução

A contabilidade surgiu com o aparecimento das primeiras sociedades (mesmo de forma


rudimentar), como um sistema de registro das relações econômicas de troca. Inicialmente por
meio das partidas simples, e posteriormente, através da evolução das atividades econômicas às
partidas dobradas, múltiplas e da plurilateralidade das contas.

Santos (2017), afirma que a contabilidade é um sistema de contas composto por normas,
regras e princípios para a acumulação, geração e análise de dados que se destina a atender a
necessidades internas e externas de uma empresa. No que diz respeito à parte interna, incluem os
administradores de todos os níveis, que usualmente se valem de informações mais aprofundadas
e específicas acerca da entidade, especialmente aquelas relativas ao seu ciclo operacional,
colaboradores e executivos.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral

 Conhecer aspectos importantes para a contabilidade.

1.2.2 Objectivos específicos

 Conceitualizar aspectos importantes relacionados com a contabilidade;


 Efetuar cálculos relacionados com a contabilidade;
 Preencher a tabela de forma correcta.

1.3 Metodologia de Pesquisa

A presente pesquisa terá como instrumento de coleta de dados a análise documental, por meio de
referências bibliográficas, como artigos, livros, teses, dissertações, jornais, revistas, etc. Sendo
assim, pode-se perceber que a análise documental sempre será uma perspectiva para o
pesquisador interpretá-los, pois necessitam ser situados em uma estrutura teórica para que o seu
conteúdo seja compreendido. Por esta razão pode sempre produzir ou reelaborar conhecimentos
e novas formas de compreender fatos, objetos e fenômenos escritos.
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Conceitos básicos

Gastos

Representa um sacrifício financeiro para a aquisição de bens e serviços, sacrifício esse


caracterizado pela entrega ou compromisso de entrega de recursos, geralmente em espécie.

É um conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens e serviços adquiridos; assim,
é possível ter gastos com a compra de matérias-primas, gastos com mão-de-obra, tanto na
produção como na distribuição, gastos com honorários da diretoria, gastos na compra de um
imobilizado etc. (MARTINS, 2010)

Gastos gerais de fabricação

Os gastos gerais de fabricação são todas as despesas ocorridas em uma indústria decorrentes da
produção, exceto material e mão-de-obra.

Custos e despesas

Para Hendriksen e Breda (2001), custo “é medido pelo valor corrente dos recursos econômicos
consumidos ou a serem consumidos na obtenção dos bens e serviços a serem utilizados nas
operações – ou seja, trata-se de valor de troca”. Portanto, não reduz nem aumenta os lucros no
momento de sua ocorrência.

Hansen e Mowen (2001), entretanto, definem custo como:

“O valor em dinheiro, ou o equivalente em dinheiro, sacrificado


para produtos e serviços que se espera que tragam um benefício
atual ou futuro para a organização”.

Já as despesas, por definição, reduzem o lucro, representando o uso ou consumo de bens e


serviços no processo de obtenção de receitas.

Classificação em relação ao objeto de custeio - custos diretos e indiretos


A classificação de custos em diretos e indiretos é útil para apropriação aos objetos de custeio,
cuja finalidade é a realização de análises de rentabilidade, controle de gastos, formação de preço
e etc.

Custo directo

Custo direto aquele que pode ser identificado de maneira fácil e mensurado
adequadamente ao objeto de custo em causa, ou seja, podem ser quantificados nos portadores
finais, quando considerados individualmente. Exemplos: matérias-primas, materiais de
embalagens, horas de mão-de-obra do operário que trabalha efetivamente na fabricação do
produto, etc.

Custo indirecto

Entende-se por custo indireto aquele cuja identificação ao objeto de custo é feita de forma
indireta, mediante parâmetros estabelecidos previamente; portanto, não podem ser quantificados
nos portadores finais. Exemplos: materiais de consumo diverso, salários dos supervisores dos
operários, aluguel do prédio da fábrica, depreciação de equipamentos, etc.

A classificação dos custos em diretos e indiretos diz respeito ao produto fabricado ou serviço
prestado, e não à produção como um todo ou aos departamentos da empresa. (MARTINS, 2010)

Resultado operacional

É o apurado pelos rendimentos da operação, fundamentalmente vendas ou prestação de serviços,


menos as despesas necessárias para sua obtenção.

Matéria-prima

Do ponto de vista contabilístico, a matéria-prima é considerada um bem circulante que fará parte
da mercadoria quando se tornar um produto acabado.

Proveitos

Os Proveitos são aumentos de benefícios económicos durante o período contabilístico, através de


influxos ou melhoria de activos ou redução de passivos que resultem em aumentos do capital
próprio, desde que não relacionados com entradas de sócios.

Materiais diretos
São aqueles que se tornam parte integrante do produto acabado e que podem ser física e
adequadamente identificados a ele, como, por exemplo, os assentos que a Boeing compra dos
subcontratantes para instalar em suas aeronaves e o pequeno motor elétrico que a Samsung
emprega nos seus aparelhos de CD para fazê-los girar. (GARRISON E NORREN, 2001)

Os materiais diretos - matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os


outros materiais diretos utilizados no processo de produção - são alocados aos produtos ou
serviços por seu valor histórico de aquisição.

Mão-de-obra direta

Entende-se por mão-de-obra direta o tempo do pessoal envolvido diretamente na produção de


terminado bem ou serviço, ou seja, é possível quantificar durante o período de execução das
atividades e efetuar a apropriação diretamente aos diferentes tipos de bens ou serviços, sem
qualquer necessidade de rateio. É importante notar que esse custo é diferente do total da folha de
pagamento do pessoal envolvido na elaboração de bens e serviços, pois apenas o custo das horas
apropriadas ao objeto de custeio é que será tratado como mão-de-obra direta. A mão-de-obra
comum a vários tipos de bem ou serviço em execução, cuja parcela pertencente a cada uma das
funções de custo não seja possível determinar no momento da sua ocorrência, é classificada
como mão-de-obra indireta. (DUTRA, 2017)
CAPÍTULO III:

Considerações finais

A contabilidade, como ciência social aplicada, tem sua evolução paulatina na medida em que a
sociedade e as organizações se desenvolvem e o homem tem a necessidade de aprimorar seus
conhecimentos. Até a revolução industrial (século XVIII), quase só existia a contabilidade
financeira (ou geral), que, desenvolvida na era mercantilista, estava bem estruturada para servir
as empresas comerciais. Para apuração do resultado de cada período, [...] o contador verificava o
montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias.

Basicamente, a apuração do resultado era efetuada por diferença, sem demandar muitos recursos
e sem muita complexidade. Mas essa realidade mudou. Com o advento das indústrias, tornou-se
mais complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e apuração do
resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder mensurar adequadamente os
estoques; o custo de aquisição na empresa comercial estava agora substituído por uma série de
valores pagos pelos fatores de produção utilizados.
Referências bibliográficas

DUTRA, R, G. (2017). Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas.

HENDRIKSEN, E, S. & BREDA, Michael F. V. (1999). Teoria da Contabilidade.


Tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas.

MARTINS, E. (2010). Contabilidade de Custos. São Paulo: Editora Atlas.

SANTOS, J, J. (2017). Manual de contabilidade e análise de custos. 7. ed. São Paulo:


Atlas.

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