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Licenciatura em Economia
2º Ano Laboral
Universidade Pedagógica
Faculdade de Economia e Gestão
Maputo, Setembro de 2023
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Licenciatura em Economia
2º Ano Laboral
Universidade Pedagógica
Faculdade de Economia e Gestão
Maputo, Setembro de 2023
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
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Neste presente trabalho por nós elaborado vamos abordar sobre o custeio total e Custeio
variável, as suas definições, objectivos, finalidades, importância, função, as suas designações,
bem como as suas vantagens e desvantagens.
O custo pode ser definido como sendo qualquer recurso sacrificado ou despendido para
atingir um objectivo específico.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Para a realização do trabalho foram usados manuais que no fim do trabalho colocarei as suas
referências bibliográficas e alguns textos de apoio, bem como sites da internet.
O presente trabalho é organizado em pontos sequenciais, é constituído por cinco (5) pontos
sequenciais: no primeiro ponto é feita a apresentação e fundamentações bem como é
apresentado o objectivo geral e objectivos específicos a alcançar. No segundo ponto é
apresentado o conteúdo sobre os custos, o seu conceito e classificação. No terceiro ponto é
apresentado o conteúdo sobre os sistemas de custeio, a sua definição, objectivos,
classificação bem como as suas vantagens e desvantagens.
2. CUSTOS
Segundo Hendriksen e Breda (2001, P.235), “custo é medido pelo valor corrente dos recursos
económicos consumidos ou a serem consumidos na obtenção dos bens e serviços a serem
utilizados nas operações, ou seja, trata-se de valor de troca”. Portanto, não reduz nem
aumenta os lucros no momento da sua ocorrência.
Os custos só podem ser calculados quando expressos em moeda (por serem somatórios de
sacrifícios que não podem ser agregados nas suas unidades de medida especificas).
Alguns dos custos das empresas variam com o nível de produção, enquanto os outros
permanecem sem modificação independentemente do quanto está sendo produzido.
Dividimos aqui por isso o custo total em dois componentes:
i. Custos fixos (CF): diz-se custos fixos a todos os custos que no curto prazo não
dependem da quantidade produzida pela empresa, são custos que a empresa tem que
suportar mesmo não estando a produzir. Portanto, os custos fixos não variam com o
nível de produção e só podem ser eliminados se a empresa deixa de operar. Os custos
fixos não variam com o nível de produção, devem ser pagos mesmo que não haja
produção. A única maneira de a empresa eliminar totalmente os custos é deixando de
operar. Exemplos: Rendas, amortizações e juros.
ii. Custos variáveis (CV): diz-se custos variáveis a todos custos que dependem
directamente da quantidade produzida pela empresa, esses custos são sempre
crescentes. Portanto, variam quando o nível de produção varia. Exemplo: Matérias-
primas, salários, combustíveis, electricidade e outros.
Custo total é uma medida contabilística e económica que soma todas as despesas pagas para
produzir um produto, fazer um investimento, comprar um equipamento que inclui não apenas
o desembolso inicial de caixa, mas também o custo de oportunidade de suas escolhas. E o
conjunto de custos fixos, variáveis a ser imputado a uma actividade ou conjunto de
actividades, dadas as quantidades de factores de produção utilizadas.
CT =CFt+ CVt
3. SISTEMA DE CUSTEIO
Segundo Martins (2010), custeio significa forma de apropriação de custos, ou seja, forma
como os custos são apropriados aos diversos objectos de custeio.
Custeio constitui em uma ferramenta útil para os gestores. Custeio compreende na apuração
de custos dentro de uma empresa, essa apuração é importante porque possibilita calcular com
maior precisão, informações sobre o desempenho financeiro do negócio.
O sistema custeio é um conjunto de métodos e técnicas utilizadas por uma organização com
vista a imputar ao produto ou serviço, todos os custos a ele relacionados.
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De acordo com Bruni e Famá (2002, Página 35), “Os sistemas de custeio referem-se às
formas como os custos são registados e transferidos internamente dentro da entidade”.
Segundo cogan (1999), há décadas que os gestores e cientistas são desafiados nas questões da
determinação dos custos dos produtos e serviços, os esforços para reduzi-los e a consequente
tomada de decisão que torne a empresa mais competitiva.
Segundo Bornia (2002), a análise de um sistema de custeio pode ser efectuada sob dois
pontos de vista. No primeiro, analisamos se o tipo de informação obtida é adequado as
necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que deveriam ser
fornecidas. Essa discussão está intimamente relacionada com os objectivos do sistema.
O segundo designado por método de custeio, tem a ver como os dados que são processados
para a obtenção das informações.
Assim, um sistema pode ser visto de duas formas: do ponto de vista do princípio que norteia
o tratamento das informações, e do ponto de vista do método que viabiliza o princípio. O
princípio determina qual informação que o sistema deve gerar e está intimamente relacionado
com o objectivo do sistema. O método diz respeito a como a informação será obtida e
relaciona-se com o procedimento do sistema.
De uma forma geral, os princípios de custeio estão intimamente ligados aos próprios
objectivos dos sistemas do custeio, os quais, por sua vez, estão relacionados com os próprios
objectivos da contabilidade de custo: a avaliação de stocks, o auxilio ao controle e tomada de
decisão.
O custeio dos produtos ou de serviços realizados pode ser organizado por diversas formas
(técnicas de custeio). A organização do custeio é fundamental na elaboração e apresentação
das demonstrações financeiras (balanço e demonstração de resultados por natureza e por
funções).
da fábrica são integralmente imputáveis aos produtos e, no segundo caso que é o sistema de
custos variáveis, apenas os custos variáveis são afectos aos custos de produtos ou serviços.
Naturalmente que neste último caso os custos fixos são totalmente imputados aos resultados
de período.
Neste tipo de custeio os custos dos produtos são calculados com base nos custos realmente
apurados pela contabilidade no período, sejam de natureza fixa ou variável. O custo do
produto engloba o custo real das matérias-primas e os custos de transformação reais apurados
através da soma dos custos directos.
Este tipo de sistema de custeio obriga a que as valorizações dos elementos na contabilidade
de custos sejam efectuadas pela seguinte ordem: compras, entradas e saídas das matérias em
armazém; custos de transformação (centros principais e centros auxiliares); custos de
produção; entradas e saídas de produtos acabados em armazém; demostração de resultados.
Na valorização dos consumos de matérias-primas é necessário apurar o custo real logo todos
os custos inerentes a sua aquisição são necessários para determinar o custo respectivo com a
base no critério valorimétrico.
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De seguida, se adicionarmos aos directos reais das secções fabris os valores de imputação
vamos obter os custos de transformação.
Os custos de produção abrangem os custos reais das matérias-primas incorporadas bem como
os custos de transformação e por último os produtos acabados dão entrada no armazém pelo
custo de produção e são valorizados de acordo com o critério adoptado na organização.
Assim:
O custo industrial dos produtos compreende os custos fixos e custos variáveis dos
custos de aprovisionamento e de transformação;
O custo comercial abrange o custo industrial dos produtos vendidos (CIPV) e ainda os
custos fixos e variáveis dos custos de distribuição e de administração.
Por este método, as existências dos produtos acabados são avaliadas pelo custo total de
produção, fazendo com que os custos industriais fixos e variáveis sejam custos dos produtos.
Estes custos serão custos de período a medida que a produção é vendida.
O custo do produto inclui apenas todos os gastos de produção variáveis, sendo que todos os
custos de produção fixos são imediatamente levados aos resultados do período.
Quanto aos custos fixos da fábrica, por estes não dependerem da variação da produção, mas
antes custos que a empresa tem de suportar para poder produzir, estes são considerados pela
contabilidade como custos de período, sendo por isso retirados a margem bruta dando origem
a margem de contribuição.
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3.1.2.3. Vantagens
3.1.2.4. Desvantagens
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4. CONCLUSÃO
Feito o trabalho, após a culminação do mesmo concluí que custo no seu sentido restrito da
palavra representa o sacrifício para geração de bens e serviços sem modificar o património
líquido da entidade, o custo constitui em uma componente negativa dos resultados que
representa o valor do consumo incorporados no processo produtivo.
Concluí que todos os sistemas de custeio tem vantagens e desvantagens, pelo que deve ser
feita uma análise cuidada quando se pretende implementar um sistema de custeio numa
organização, pois pode condicionar a sua estratégia, nomeadamente na redefinição de
produtos a produzir.
5. BIBLIOGRAFIA
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Custo
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https//maisretorno.com/portal/termos/c/custeio
http://iscapgestao.no.comunidades.net/conceitos-de-custos
https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/374/1/.Os%20Sistemas%20de%20Custeio%20e%20
a%20Competitividade%20da%20Empresa.pdf
https://ria.ua.pt/biststream/10773/21970/1/.Dissertação%20Ana%20Silva%20-%2059922.pdf