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Aula 02

Contabilidade de Custos e Gerencial p/ PETROBRÁS (Contador Júnior)

Professor: Gilmar Possati

09307639710 - Frederico Martins dos Santos


# Contabilidade de Custos e Gerencial p/ Petrobrás #
Contador Júnior Aula 2

AULA 2: Diferentes tipos de custeio (absorção,


custeio direto e custeio baseado em atividades -
ABC)

Sumário

1. Apuração de Custos: Métodos de Custeio 2

2. Custeio por Absorção 3

3. Custeio Variável ou Direto 9

4. Custeio Baseado em Atividades 12

5. Questões comentadas 20

6. Resumo 52

7. Lista das Questões Apresentadas 56

8. Gabarito 70

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Apuração de Custos

Dando continuidade em nosso estudo, nesta aula vamos discorrer


sobre os métodos ou formas de custeios de acordo com as exigências do
edital de nosso concurso, que são o custeio por absorção, o custeio variável
ou direto e o custeio baseado em atividades.

De acordo com Bornia (2002), a relevância das informações, diante de


suas finalidades, apontará o melhor método, uma vez que um sistema de
custos, primeiramente, irá decidir o que deve ser considerado, qual
informação é importante para, em seguida, analisar como a informação será
obtida ou de que forma será a operacionalização desse sistema. A distinção
das informações importantes oferece a análise do sistema e a obtenção
destas informações determinará o método de Custeio. Portanto, um sistema
de custos é composto por um princípio geral, o qual norteia o tratamento
das informações, e métodos que viabilizam a operacionalização daquele
princípio.

Contudo, para identificação do princípio de custeio, faz-se necessário


analisar qual é a parcela de custos que deve ser considerada, diferenciando-
os em custos fixos e variáveis e separando os desperdícios da parcela ideal
dos mesmos.

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Métodos (tipos) de Custeio

Os métodos ou tipos de custeio são a parte operacional do sistema de


custos. Eles determinam o tratamento dado aos custos indiretos e sua
alocação aos processos e produtos da empresa. Podem ser, entre outros, o
Custeio por Absorção, o Custeio Variável ou Direto e o Custeio ABC (Custo
Baseado em Atividades). Vamos estudar os detalhes que você precisa saber
objetivamente para acertar as questões de prova.

1. Custeio por Absorção

Custeio por absorção, convencional, pleno, tradicional, integral, ou


ainda, custeio global, são formas diferentes para denominar o método de
custeio, segundo o qual os produtos fabricados absorvem parcelas de
todos os custos incorridos no processo de fabricação. Os gastos não
fabris (despesas) são excluídos. Consiste, portanto, na apropriação de
todos os custos de produção aos bens elaborados. O Custo do período é
simplesmente dividido pelo número de unidades produzidas.

Podemos verificar que comporão os custos dos produtos tanto os


custos diretamente vinculados aos produtos, como os custos indiretos de
fabricação; tanto os custos variáveis (que só existem quando cada unidade é
fabricada) quanto os custos fixos (que independem da fabricação das
unidades, estando relacionados com a criação das condições de se produzir).

A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o método de


custeio por absorção para avaliação dos estoques e apuração de resultado do
exercício.

A principal distinção nesse tipo de custeio se dá entre os custos e as


despesas. Essa separação é necessária porque as despesas são consideradas
diretamente no resultado enquanto os custos (dos produtos em elaboração e
dos produtos acabados) serão ativados e, posteriormente, no momento da
venda, é que serão tratados como as despesas.

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Importante: O custeio por absorção não afeta os princípios contábeis


e é o único aceito pelo fisco! A doutrina destaca que, caso a empresa
opte por outros métodos de custeio, tal fato deve ser registrado em notas
explicativas e a diferença entre os métodos deve ser considerada para fins
da aplicação da legislação do Imposto de Renda.

1.1. Vantagens

Segundo Velter e Missagia (2012), o custeio por absorção possui as


seguintes vantagens:

 Os estoques estarão formados a custos bem reais;

 É o método utilizado pela contabilidade financeira e evita desperdício de


tempo;

 O produto final ou o serviço prestado terá computado todos os custos fixos


indiretos de atividades ligadas ao processo produtivo, inclusive com
administração da produção;

 Traz informações ricas à gerência para estabelecer o preço de venda,


tendo em vista a recuperação de todos os custos incorridos pela entidade;

 O custo final de produção ou o custo do serviço prestado terá o valor


agregado de todos os valores que fazem parte do processo produtivo.

1.2. Desvantagens

Segundo Velter e Missagia (2012), o custeio por absorção possui as


seguintes desvantagens:

 A alocação dos custos indiretos fixos aos produtos é realizada por meio de
rateio muitas vezes baseado no volume de matéria prima consumida ou na
mão de obra utilizada no processo produtivo, o que se constitui numa
alocação arbitrária, pois geralmente não há proporcionalidade entre os
critérios.

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 Não é exatamente um sistema de custeamento para fins gerenciais, pois


utiliza critérios arbitrários no rateio dos custos indiretos fixos, além de o
custo fixo unitário ser variável com o volume de produção.

1.3. Apuração dos Custos

A apuração dos custos segue a seguinte sistemática:

1° Passo: Separação dos custos e despesas;

2° Passo: Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção do período;

3° Passo: Apuração dos custos da produção acabada (CPA);

4° Passo: Apuração dos custos dos Produtos Vendidos (CPV);

5° Passo: Apuração do Resultado do Período (DRE).

Dessa forma, partiremos do 3° passo para descobrir os custos da


Produção Acabada, dos Produtos Vendidos e o Resultado do Período,
utilizando-se desse método, já que os dois primeiros passos nós já
aprendemos em aula passada.

Os Razonetes são utilizados para resumirem nossos cálculos o que


também poderá ser utilizado na hora da prova para melhor compreender a
solicitação da banca.

Assim, temos as seguintes contas de custos:

Materiais Diretos (MD)


Estoque Inicial Saídas de material para
Compras produção (PE)
Estoque Final

Verifica-se pelo razonete acima que o cálculo dos Materiais Diretos que
foram consumidos no processo de fabricação poderá ser obtido desta forma.

Este cálculo é feito considerando-se o estoque de materiais existentes


no início do período, adicionando-se o valor das compras líquidas,

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considerando os valores que integram os materiais e subtraindo-se o


estoque dos materiais que irão para o período seguinte.

Fórmula:

Ei + Co – Ef = MD

Observação: Assim também funcionará para a Mão de Obra e para os Custos


Indiretos de Fabricação (com as devidas peculiaridades).

Produtos em elaboração (PE)


Estoque inicial Saídas de Produtos Acabados
Custo de Produção do Período: (CPA = Custo da Produção
MD + MOD + CIF Acabada)
Estoque Final

Este razonete representa o cálculo da Produção Acabada, sem


levarmos em consideração os equivalentes de produção. Isto porque nem
todas as unidades que são iniciadas num período ficam totalmente prontas,
sendo, portanto, consideradas como unidades EM Elaboração, EM
Fabricação, EM Processo. O importante é saber que se trata de unidades que
foram iniciadas e não concluídas.

Nessa determinação do valor dos produtos que ficam inacabados,


utiliza-se do artifício denominado EQUIVALENTE DE PRODUÇÃO.

Equivalentes de produção em resumo pode ser conceituado como o


quanto uma unidade inacabada equivale (percentualmente) em termos de
custos quando comparada com uma unidade totalmente acabada. Não
esqueçamos que no custeio por absorção todas as unidades “absorvem”
custos, mesmo aquelas não totalmente acabadas.

O equivalente de produção é dado em termos físicos, levando em


conta o estágio de produção que a unidade inacabada está em relação a uma
unidade totalmente acabada. Por isso que na determinação do número de
unidades é indicada a inclusão tanto as unidades acabadas, quanto das
inacabadas, estas, é certo, em termos percentuais.

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Fórmula:

Ei + CPP – Ef = CPA

Contudo, primeiramente devemos efetuar o cálculo do Custo de


Produção do Período, ou seja, calcular todos os custos com Material Direto,
Mão de Obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação, na forma do razonete
anterior.
Fórmula:

MD +MOD + CIF = CPP

Produtos acabados
Estoque inicial Saídas de Produtos Vendidos
Custo da Produção Acabada (CPV = Custos dos Produtos
Vendidos)
Estoque Final

A determinação do Custo dos Produtos Vendidos - CPV, 4º Passo, dá-


se através da soma do Custo das unidades acabadas no período ao Custo
das unidades em estoque do período anterior, excluindo-se o estoque das
unidades acabadas que irão para o período seguinte.

Fórmula:
Ei + CPP – Ef = CPV

E para quem não dispensa uma boa fórmula, vamos a uma fórmula
mais ampla:
EiPE + EiPA + CPP = EfPE+ EfPA + CPV

Onde:
EiPE: Estoque Inicial de Produtos em Elaboração;
EiPA: Estoque Inicial de Produtos Acabados;
CPP: Custo de Produção do Período;
EiPE: Estoque Final de Produtos em Elaboração;
EfPA: Estoque Final de Produtos Acabados;
CPV: Custo dos Produtos Vendidos.

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Esquematizando a apuração do CPV, temos:

De posse dessas informações, agora podemos partir para o 5° Passo,


no qual determinaremos o resultado do exercício utilizando-se desse
método.

A Demonstração do Resultado do Exercício segue as determinações da


Lei das S/A e de forma reduzida é a abaixo apresentada:

Esquematizando a DRE, temos:

Método Mnemônico: (ROB ROL; LOB LOL)

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Receita Operacional Bruta (ROB)

(-) Deduções de Vendas

(=) Receita Operacional Líquida (ROL)

(-) Custos dos Produtos Vendidos

(=) Lucro Operacional Bruto (LOB)

(-) Despesas Operacionais

(+/-) Outras Receitas/ Despesas Operacionais

(=) Lucro Operacional Líquido (LOL)

2. Custeio Variável ou Direto

Também conhecido como custeio marginal, nesse tipo de custeio


apenas são aplicados aos produtos os custos Variáveis e Diretos, como o
nome mesmo já diz. Os custos Fixos serão apropriados diretamente ao
resultado do período, junto às despesas.

*** Ressalta-se que alguns autores consideram também, na apuração de custos por este
método, as despesas variáveis. Para nossa prova considere apenas os custos, desde que o
comando da questão não contrarie tal orientação. Além disso, o assunto “margem de
contribuição” será abordado de maneira mais detalhada oportunamente.

Observa-se que esse método é utilizado apenas para tomada de


decisões já que não é aceito pelo fisco, pois impacta negativamente a
apuração do resultado do período, reduzindo o valor que será ativado
(estoques) e, por consequência, o valor que será tributado, já que as
“despesas” serão maiores (há motivos para não ser aceito pelo fisco).

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Dessa forma, este método não fornece o valor do custo de um


produto, apenas determina a contribuição (marginal) que cada produto traz
à empresa na formação do resultado.

2.1. Vantagens

Segundo Velter e Missagia (2012), o custeio variável (direto) possui as


seguintes vantagens:

 Diminuição do resultado;

 Operacionalização mais simples, já que o rateio dos custos fixos é


eliminada;

 Identificação da margem de contribuição de cada produto ou serviço;

 Identificação do relacionamento custo-volume-lucro;

 É uma alternativa para a formação do preço de venda;

 Fornece informações gerenciais para tomada de decisão, como por


exemplo, quanto a continuidade ou não da produção de determinado
item;

 Quantificar a produção necessária para atingir um lucro desejado;

 Facilita o controle do custo padrão e do ponto de equilíbrio;

2.2. Desvantagens

Segundo Velter e Missagia (2012), o custeio variável (direto) possui as


seguintes desvantagens:

 Empresas que possuem em sua estrutura um grande volume de custos


fixos acabam por distorcerem ainda mais os custos dos produtos, que
irá interferir diretamente na formação do preço de venda;

 Estoques subavaliados;

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 Dificuldades na correta classificação de custos fixos, variáveis e mistos.

2.3. Apuração dos custos

1° Passo: Separação dos custos em fixos e variáveis;

2° Passo: Alocar os custos variáveis à produção do período;

3° Passo: Calcular a Margem de Contribuição dos produtos (Receita –


Custos Variáveis);

4° Passo: Subtrair da Margem de Contribuição Total os Custos Fixos,


chegando-se ao lucro da empresa;

Esquematizando a DRE, temos:

Receita Operacional Bruta

(-) Deduções de Vendas

(=) Receita Operacional Líquida

(-) Custos e Despesas Variáveis

(=) Margem de Contribuição

(-) Custos e Despesas Fixas

(=) Lucro Líquido

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3. Custeio Baseado em Atividades

Para Martins (2006), o Custeio Baseado em Atividades, conhecido


como ABC, tradução do termo em inglês “Activity-Based Costing”, é um
método de custeio que procura minimizar as distorções provocadas
pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

O surgimento desse método se deu principalmente pelo aumento


significativo dos custos indiretos nas indústrias o que fomentou o
desenvolvimento de outros métodos que trariam menos impactos negativos
na apuração dos custos dos produtos.

Dessa forma, para implantação desse método é necessário que sejam


definidas as atividades relevantes da “empresa”. Conforme definido por
Martins (2006), ATIVIDADE é uma ação que utiliza recursos humanos,
materiais, tecnológicos e financeiros para produzirem bens e serviços. É
composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As
atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma
cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. Assim, criam-se Centros
de Custos (menor nível de detalhamento do custo) que irão direcionar os
custos às atividades e, posteriormente, aos produtos.

O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos


necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos
encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalações...

Martins destaca que o Custeio ABC também pode ser aplicado aos
custos diretos, mas nesse caso não haverá grandes diferenças em relação
aos “sistemas tradicionais” (Custeio por Absorção e Custeio Variável).

Geralmente é possível agrupar vários itens de custos em um só para


refletir a natureza do gasto pelo seu total. Outras vezes é possível
desmembras uma conta em várias subcontas para melhor evidenciar os
recursos utilizados por diversas atividades.

A diferença fundamental entre o ABC e os sistemas tradicionais


está no tratamento dos custos indiretos de fabricação. O custeio ABC
compreende a identificação das atividades relevantes, no processo de
fabricação, e a atribuição de custos a estas atividades. Baseia-se na ideia de
que as atividades consomem recursos e geram os custos.

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3.1. Esquema básico da aplicação do Custeio ABC

1ª Etapa – Identificação das Atividades Relevantes

Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de
tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para a
concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-
relacionadas. Em um departamento são executadas atividades homogêneas. Assim,
o primeiro passo, para o custeio ABC, é identificar as atividades relevantes dentro
de cada departamento.

O quadro abaixo ilustra a identificação de atividades segregadas por


departamento em uma indústria de confecção de roupas:

Departamento Atividades
Comprar Materiais
Compras
Desenvolver Fornecedores
Receber Materiais
Almoxarifado
Movimentar Materiais
Programar Produção
Adm. Produção
Controlar Produção
Cortar
Corte e Costura
Costurar
Acabar
Acabamento
Despachar Produtos

Observe que um conjunto de atividades com finalidades convergentes


forma uma função a qual, em regra, é realizada por um departamento.

2ª Etapa - Atribuição de custos às atividades

O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários


para desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais,
materiais, depreciação, energia, uso de instalações, etc.
Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a
natureza do gasto pelo seu total.
Exemplos:
Salários + encargos + benefícios = custo de remuneração
Aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das instalações

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Martins ensina que a atribuição (alocação) de custos às atividades


deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte
ordem de prioridade:

1° Alocação Direta;

2° Rastreamento; e

3° Rateio.

A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta


e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com
salários, depreciação, viagens, material de consumo etc.

O rastreamento, por sua vez, é uma alocação com base na


identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a
geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de
custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de
custos de recursos, isto é, de recursos para as atividades.

Alguns exemplos desses direcionadores são:


 Nº de empregados;
 Área ocupada;
 Tempo de mão-de-obra (hora-homem);
 Tempo de máquina (hora-máquina);
 Quantidade de kwh;
 Estimativa do responsável pela área etc.

O rateio, por fim, é realizado apenas quando não há a possibilidade de


utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento. Porém deve-se ter em
mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos.

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3ª Etapa – Identificação e seleção dos direcionadores de custos

Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como


as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é
a verdadeira causa dos seus custos.
Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina
ou influencia a maneira como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades.
Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das
atividades aos produtos.

Martins destaca que devemos distinguir dois tipos de direcionador: os


de primeiro estágio, também chamados de direcionadores de custos de
recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de custos
de atividades.

 Direcionadores de custos de recursos  identificam a maneira


como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades,
ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.

 Direcionadores de custos de atividades  identificam a maneira


como os produtos consomem atividades e serve para custear produtos (ou
outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os
produtos.

Assim, temos a seguinte premissa básica: Produtos consomem


atividades e atividades consomem recursos.

4ª Etapa - Atribuição dos custos das atividades aos produtos

Uma vez identificadas as atividades relevantes, seus direcionadores de


recursos e respectivos custos, a próxima etapa é custear os produtos.

3.2. Críticas ao Custeio ABC

Segundo Martins, diversas críticas são feitas ao ABC no sentido de que


este método de custeio não elimina a figura do rateio dos custos.
Referido autor destaca a necessidade de se fazer uma distinção entre o
“rateio” e o “rastreamento”.

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Rateio Rastreamento

Rateio: Entende-se por rateio aquela


alocação dos custos de forma Rastreamento:
altamente arbitrária e subjetiva, procura analisar a
verdadeira relação
custos dos departamentos de entre o custo e a
produção para os produtos através de atividade através do
hora-máquina, inclusive os custos que direcionador de
não se relacionam diretamente com recurso. Procura,
as máquinas, tal como o aluguel. Os portanto, identificar o
critérios de rateio não que efetivamente
necessariamente indicam a gerou o custo de
verdadeira relação dos custos com o maneira racional e
produto ou atividade, o que acaba analítica de forma a
por gerar grandes distorções, como dirimir possíveis
acontece com o método de Custeio distorções.
por Absorção, com ou sem
departamentalização.

3.3. Vantagens

 Reduz a arbitrariedade do rateio dos custos indiretos;


 Obriga que a empresa examine e analise os seus processos produtivos;
 Permite detectar atividades inúteis que não agregam valor ao produto.

3.4. Custeio Absorção x Custeio Variável: impacto no resultado

Nesse ponto, vamos detalhar um assunto que costuma ser exigido em


provas de concursos e que pode facilmente ser “matado”.

Vimos anteriormente que a diferença entre o Custeio por Absorção


e o Custeio Variável é o custo fixo incorporado aos estoques.

Lembre-se que no Custeio por Absorção tanto os custos variáveis como


os custos fixos são apropriados ao custo do produto. Por outro lado, no
Custeio Variável somente os custos variáveis são apropriados ao custo do

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produto. O custo fixo total do período vai diretamente para o resultado como
despesa.

Vejamos um exemplo para entendermos melhor essa diferença


existente entre os métodos.

A empresa “Arranca Toco” levantou as seguintes informações


referentes à sua produção do mês de janeiro:

Unidades Produzidas: 10.000


Custo Fixo Total da Produção: R$ 120.000,00
Custo Variável Unitário: R$ 18,00

Ademais, temos as seguintes informações:

Venda de 8.000 unidades ao preço unitário de R$ 35,00;


Não existia estoque inicial.

De posse dessas informações, pede-se:


 Calcular o Custo do Produto Vendido (CPV);
 Calcular o valor do Estoque Final;
 Calcular o Resultado pelo Custeio por Absorção; e
 Calcular o Resultado pelo Custeio Variável;

Mãos à obra!

Custeio por Absorção

Passo 1 – Identificação do custo total unitário

O primeiro passo é identificarmos o custo por unidade. Para tanto,


temos que identificar o custo fixo unitário e somar com o custo variável
unitário, já fornecido. Assim, temos:

Custo fixo unitário R$ 12,00 (R$120.000/10.000 unidades)


(+) Custo Variável unitário R$18,00
(=) Custo total unitário R$ 30,00 (R$ 12,00 + R$ 18,00)

Passo 2 –Cálculo da Receita Total

Receita Total = 280.000,00 (8.000 unidades x R$ 35,00)

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Passo 3 – Cálculo do CPV

CPV = R$ 240.000,00 (8.000 unidades x R$ 30,00)

Passo 4 – Cálculo do Estoque Final


Estoque Final = R$ 60.000,00 (2.000 unidades x R$ 30,00)

Passo 5 – Cálculo do Resultado


Receita Total 280.000,00
(-) CPV (240.000,00)
(=) Lucro Bruto 40.000,00
(-) Despesas (0,00)
(=) Resultado 40.000,00

Custeio Variável

Passo 1 – Identificação do custo total unitário

No custeio variável o custo da unidade será o valor do custo variável,


pois os custos fixos são considerados despesas.

Custo Unitário = Custo Variável = R$ 18,00

Passo 2 – Cálculo da Receita Total

Receita Total = 280.000,00 (8.000 unidades x R$ 35,00)

Passo 3 – Cálculo do CPV

CPV = R$ 144.000,00 (8.000 unidades x R$ 18,00)

Passo 4 – Cálculo do Estoque Final

Estoque Final = R$ 36.000,00 (2.000 unidades x R$ 18,00)

Passo 5 – Cálculo do Resultado

Receita Total 280.000,00


(-) CPV (144.000,00)
(=) Lucro Bruto 136.000,00

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(-) Despesas (120.000,00)


(=) Resultado 16.000,00

Agora podemos comparar os dois resultados.

Veja que a diferença nos estoques finais é de R$ 24.000,00, decorrente das


2.000 unidades que permaneceram no estoque com o custo fixo unitário de
R$ 12,00.

Elaborando um quadro comparativo, temos:

Custeio por Absorção Custeio Variável Diferença


Receita Total 280.000,00 280.000,00
d
CPV (240.000,00) (144.000,00)
Lucro Bruto 40.000,00 136.000,00
Despesas (0,00) (120.000,00)
Resultado 40.000,00 16.000,00 24.000,00

Assim, confirmamos que a diferença entre o Custeio por Absorção


e o Custeio Variável ou Direto é o custo fixo incorporado aos
estoques.

Pessoal, isso é muito importante para resolvermos determinadas


questões... Mas, professor e em relação ao ABC (Custeio Baseado em
Atividades) qual é a diferença?

Em se tratando de prova, se o comando da questão informar o sistema


de custeio a ser adotado também deverá informar os critérios ou as
atividades que consumirão os custos, assim como os produtos que
consumirão as atividades. Por se tratar de um sistema mais complexo é mais
difícil que seja cobrado numa questão, a não ser que a banca solicite uma
resposta parcial em relação a um todo, ou então uma questão sobre
conceitos/teoria.

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Contador Júnior Aula 2

Questões Comentadas

1. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2015) De acordo com o


enfoque técnico-conceitual da contabilidade de custos, o método de
custeamento baseado em atividades (ABC) tem sua sustentação no seguinte
conceito:
a) Na alocação de custos não há débito sem crédito de igual valor.
b) Produtos consomem atividades e atividades consomem recursos.
c) Recursos incorridos são alocados diretamente aos produtos.
d) Departamentos consomem custos e produtos acolhem recursos.
e) Atividades são direcionadores dos departamentos produtivos.
d
Segundo Martins, direcionador de custos é o fator que determina o custo
de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem
realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa de seus
custos.

Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que


determina ou influencia a maneira como os produtos “consomem” (utilizam)
as atividades. Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para
atribuir os custos das atividades aos produtos.

Lembre-se que há dois tipos de direcionador: os de primeiro estágio,


também chamados de direcionadores de custos de recursos, e os de
segundo estágio, chamados direcionadores de custos de atividades.

 Direcionadores de custos de recursos  identificam a maneira


como as atividades consomem recursos e serve para custear as
atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as
atividades.

 Direcionadores de custos de atividades  identificam a maneira


como os produtos consomem atividades e serve para custear
produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as
atividades e os produtos.

Assim, temos a seguinte premissa básica: Produtos consomem


atividades e atividades consomem recursos.

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Gabarito: B

2. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) Considere


exclusivamente as informações a seguir para responder à questão.

Uma indústria, que aloca seus custos de produção pelo método de custeio
por absorção, produziu 40.000 unidades de um dos produtos de sua linha
com custo total de produção de R$ 690.000,00 e custo unitário variável de
R$ 12,20. Estima-se um aumento de 25% na produção, com a manutenção
de sua estrutura atual de custos, para atender à demanda do mercado, sem
necessidade de modificar a capacidade de produção já instalada.

Tendo em vista o novo volume de produção, o custo unitário de produção,


d
mantido o método do custeio por absorção, em reais, é de
a) 12,20
b) 13,80
c) 15,25
d) 16,24
e) 17,25

Efetuando os cálculos, temos:

Custo Variável Unitário (CVu) = 12,2


Custo Variável Total = 12,2 x 40.000,00  488.000,00

Custo total de produção = Custo Fixo Total + Custo Variável Total


690.000,00 = Custo Fixo Total + 488.000,00
Custo Fixo Total = 690.000,00 - 488.000,00
Custo Fixo Total = 202.000,00

Cabe destacar que o custo fixo total não varia com o aumento de 25% na
produção. Não importa quanto a produção irá variar... como o próprio nome
já diz o custo é fixo!

Logo, o novo Custo Fixo Unitário será:

NCFu = 202.000,00/50.000 = 4,04

Novo Custo Total Unitário = CVu + NCFu


Novo Custo Total Unitário = 12,2 + 4,04  16,24

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Gabarito: D

3. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Engenharia/BNDES/2013) O custeio


baseado em atividades (ABC) é um desenvolvimento da contabilidade
gerencial que, comparado aos métodos tradicionais de alocação de custos
indiretos, utiliza
a) mais bases de alocação
b) menos direcionadores de custos
c) menos recursos financeiros da empresa para sua implantação
d) somente bases de alocação relacionadas à mão de obra direta
e) somente o volume de vendas como principal base de alocação

Conforme estudamos, o Custeio Baseado em Atividades é um método de


a
custeio que procura minimizar as distorções provocadas pelo rateio arbitrário
dos custos indiretos. Comparado aos métodos tradicionais de alocação de
custos indiretos, utiliza mais bases de alocação (horas de máquina, área
ocupada, etc.).

Gabarito: A

4. (CESGRANRIO/Analista de Gestão Corporativa/Contabilidade/EPE/2012)


Como consequência do uso de custeio variável na apuração dos custos de
produção do período, tem-se que:

a) os custos fixos serão atribuídos aos produtos apenas por critério de rateio
múltiplo.
b) os custos variáveis serão tratados como despesas do período.
c) os custos de mão de obra serão tratados, exclusivamente, como custos
fixos.
d) somente são contabilizados nos estoques os custos variáveis.
e) somente poderão ser rateados aos produtos os custos fixos identificados.

Vamos analisar as assertivas.

a. Errado. No custeio variável, os custos fixos não são atribuídos aos


produtos.

b. Errado. Os custos variáveis não são tratados como despesa!

c. Errado. Em regra, os custos de mão de obra variam conforme o volume


de produção.

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d. Certo. No custeio variável, apenas são aplicados aos produtos os custos


Variáveis e Diretos, como o nome mesmo já diz. Os custos Fixos serão
apropriados diretamente ao resultado do período, junto às despesas. Logo,
somente são contabilizados nos estoques os custos variáveis.

e. Errado. No custeio variável, os custos Fixos serão apropriados


diretamente ao resultado do período, junto às despesas.

Gabarito: D

5. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador Júnior/2012) O método de custeio


ABC fundamenta-se no entendimento básico de que atividades consomem
b
recursos e os produtos consomem atividades. Sob esse prisma, os custos
indiretos de fabricação (CIF) são atribuídos aos produtos com base nas
atividades que cada um deles consumiu, sendo, numa primeira fase,
alocados às atividades e, numa segunda, transferidos dessas atividades para
os produtos.

São chamados de direcionadores os fatores que mostram a relação existente


entre o consumo do recurso e a atividade ou entre essas mesmas atividades
e os produtos.

Nesse contexto, entende-se por direcionador de custos o elemento

a) causador do custo
b) inibidor do custo
c) maximizador do custo
d) recebedor do custo
e) redutor do custo

Segundo Martins, direcionador de custos é o fator que determina o custo


de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem
realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa de seus
custos.

Gabarito: A

6. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2010) Um dos aspectos mais


importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades) é

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a identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse modo, é


relevante saber que direcionador de custo é o(a)

a) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto.


b) fator que determina o custo de uma atividade.
c) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC.
d) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto.
e) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou
atividade.

Segundo Martins, direcionador de custos é o fator que determina o custo


de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem
realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa de seus
custos.

Gabarito: B

7. (CESGRANRIO/Transpetro/Técnico de Contabilidade Júnior/2012) Em um


método de custeio, são separados os custos das despesas. Esse método,
aceito pelo fisco, tem os custos fixos rateados entre os produtos fabricados e
é denominado custo
a) variável
b) padrão
c) ABC
d) por absorção
e) por departamentalização

Segundo o Custeio por absorção os produtos fabricados absorvem


parcelas de todos os custos incorridos no processo de fabricação. Os
gastos não fabris (despesas) são excluídos. Consiste, portanto, na
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. O Custo
do período é simplesmente dividido pelo número de unidades produzidas.

Gabarito: D

8. (CESGRANRIO/Petrobras/Contador/2011) Em relação aos critérios de


custeio por absorção e direto ou variável, afirma-se que o critério de custeio

a) por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo método
do custo médio ponderado

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b) por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os


custos incorridos no período.
c) por absorção não é aceito, para fins de apuração dos custos de produção,
pela fiscalização no Brasil.
d) variável agrega os custos fixos ao custo de produção pelo emprego do
rateio recíproco.
e) adotado é indiferente, para efeito de apuração de resultados industriais,
pois ambos apresentam o mesmo custo unitário.

Vamos analisar cada uma das alternativas.

a. Errada. Não há essa exigência.

b. Certa. O Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos


princípios de contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos
de produção (fixos, variáveis, diretos ou indiretos) aos bens elaborados.
Nesse sentido, todos os gastos relativos ao esforço de produção são
distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

c. Errada. O Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos


princípios de contabilidade e, portanto, é o critério aceito pela legislação
societária e fiscal. O custeio variável que não é aceito.

d. Errada. Pelo custeio variável apenas os custos variáveis são


atribuídos aos produtos. Nesse sentido, os custos fixos são tratados
como despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração
do Resultado do Exercício. Consequentemente, para os estoques só vão os
custos variáveis.

e. Errada. Conforme estudamos, o resultado é impactado de acordo com o


método utilizado.

Gabarito: B

9. (CESGRANRIO/Petrobras/Contador/2011) A finalidade primordial para a


qual se utiliza o custeio ABC – Activity-Based Costing (Custeio Baseado em
Atividades) refere-se à(ao)

a) alocação da mão de obra aos produtos.


b) identificação dos processos relevantes.
c) rastreamento dos custos diretos às atividades.

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d) tratamento dado aos custos indiretos.


e) rateio dos custos fixos aos departamentos.

A diferença fundamental entre o ABC e os sistemas tradicionais está no


tratamento dos custos indiretos de fabricação. O custeio ABC
compreende a identificação das atividades relevantes, no processo de
fabricação, e a atribuição de custos a estas atividades. Baseia-se na ideia de
que as atividades consomem recursos e geram os custos.

Gabarito: D

10. (CESGRANRIO/Analista/Contabilidade/EPE/2010) Sobre a classificação


dos sistemas de custeio, analise as afirmativas a seguir

I - Por custo padrão, entendem-se os custos calculados e contabilizados com


critérios por indicação dos custos de fabricação, incorridos em um
determinado mês.
II - O denominado sistema Activity Based Costing-ABC adota os critérios de
rateio dos custos indiretos.
III - O método de custeio por absorção agrega todos os custos de produção
do período aos produtos elaborados.
IV - O sistema de custeio variável ou direto conflita com os princípios, as
normas e convenções contábeis, por ferir os princípios da realização da
receita, confrontação e competência.

Estão corretas APENAS as afirmativas


a) I e II.
b) I e IV
c) III e IV.
d) I, II, III.
e) II, III e IV.

Vamos analisar cada um dos itens.

Item I – Errado. Pessoal, Custo Padrão não é um sistema de custeio e sim


uma forma de planejar e controlar custos. O custo padrão pode ser utilizado
tanto com o Custeio por Absorção como o Variável. Segundo Martins, seu
grande objetivo é o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu
de custo e o que deveria ter ocorrido. E isso nos leva à conclusão de que
Custo-padrão não é uma outra forma, método ou critério de contabilização

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de custos (como Absorção e Variável), mas sim uma técnica auxiliar.


Existem dois tipos de custo padrão:

Custo Padrão Ideal  Custo Ideal de produção de um determinado bem ou


serviço. É calculado a partir das melhores e mais eficientes práticas de
produção, utilizando-se os melhores materiais possíveis, com a mais
eficiente mão-de-obra, desconsiderando perdas nos processos. Atualmente
esta técnica está em desuso.

Custo Padrão Corrente  valor que a empresa fixa como meta para o
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a
diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em
termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos,
fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de
ser alcançado, mas não impossível.

Item II – Certo. Lembre-se que temos uma prioridade. A atribuição


(alocação) de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa
possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

1º Alocação Direta;
2º Rastreamento; e
3º Rateio.

Item III – Certo. O Custeio por Absorção é o método derivado da


aplicação dos princípios de contabilidade. Consiste na apropriação de
todos os custos de produção (fixos, variáveis, diretos ou indiretos) aos
bens elaborados. Nesse sentido, todos os gastos relativos ao esforço de
produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

Item IV – Certo. O Custeio Variável é amplamente utilizado para fins


gerenciais, mas não na contabilidade oficial, pois fere o princípio da
Competência, especialmente no que se refere à confrontação entre receitas
e despesas.

Gabarito: E

11. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Ciências Contábeis/BNDES/2009) No


sistema de custeio ABC - Activity Based Costing - (custeio com base em
atividades), a alocação de custos às atividades deve ser feita da forma mais
criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

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a) plotagem, empoderamento e divisão proporcional.


b) proporção, rateio simples e rateio misto.
c) confrontação, subordinação e distribuição.
d) alocação direta, rastreamento e rateio.
e) fixação, departamentalização e indução.

Trata-se de transcrição da lição do Prof. Eliseu Martins. Conforme


estudamos, a atribuição (alocação) de custos às atividades deve ser feita da
forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade:

1º Alocação Direta;
2º Rastreamento; e
3º Rateio.

A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e


objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com
salários, depreciação, viagens, material de consumo etc.

O rastreamento, por sua vez, é uma alocação com base na identificação da


relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos
custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de
primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de
recursos, isto é, de recursos para as atividades.

Alguns exemplos desses direcionadores são:


 Nº de empregados;
 Área ocupada;
 Tempo de mão-de-obra (hora-homem);
 Tempo de máquina (hora-máquina);
 Quantidade de kwh;
 Estimativa do responsável pela área etc.

O rateio, por fim, é realizado apenas quando não há a possibilidade de


utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento. Porém deve-se ter em
mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos.

Gabarito: D

12. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) A empresa


Industrial produz um único produto e para produzir integralmente 1.000

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unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de


junho de 2013:

Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda

Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade ==dddab==

Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas


Quantidade vendida: 700 unidades

Sabendo que a empresa Industrial utiliza o Custeio por Absorção, o custo


unitário da produção do período foi

a) R$ 51,00
b) R$ 13,00
c) R$ 15,00
d) R$ 34,00
e) R$ 41,00

Pessoal, apesar de parecer uma questão difícil não há mistério. Veja que a
questão solicita o custo unitário da produção do período. Lembre-se que o
custeio por absorção aloca aos produtos ou serviços todos os custos
incorridos.
Assim, temos:

Custo Unitário = Custo Variável Unitário + Custo Fixo Unitário

Custo Variável Unitário = 9,00 (matéria-prima) + 4,00 (Mão de obra direta)


Custo Variável Unitário = 13,00

Custo Fixo Unitário = R$ 21.000,00/1.000 unidades = 21,00

Custo Unitário = 13,00 + 21,00 = 34,00

Gabarito: D

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13. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) Caso a empresa


Industrial adotasse o Custeio Variável, o custo unitário da produção do
período teria sido

a) R$ 35,00
b) R$ 25,00
c) R$ 23,00
d) R$ 15,00
e) R$ 13,00

Lembre-se que no custeio variável somente os custos variáveis de produção


são incluídos no cálculo do custo unitário do produto.

Assim, temos:

Custo Unitário = Custo Variável Unitário

Custo Variável Unitário = 9,00 (matéria-prima) + 4,00 (Mão de obra direta)


Custo Variável Unitário = 13,00

Logo, o Custo Unitário = 13,00.

Gabarito: E

14. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-MT/2010) O custeio que


tem como base atividades (ABC) utiliza técnica específica para minimizar os
problemas de alocação dos custos indiretos. Acerca desse assunto, assinale a
opção correta.
a) Apesar de suas técnicas inovadoras, o sistema ABC é incapaz de
acompanhar e corrigir os processos internos da empresa, além de não
interferir nos controles internos da entidade.
b) Uma das desvantagens do custeio ABC é o não atendimento aos
princípios contábeis, o que impossibilita sua adoção à luz da legislação
vigente.
c) O sistema ABC não se aplica a empresas prestadoras de serviços. Seu
arcabouço teórico parte do pressuposto da existência de processo de
transformação de insumos em produtos, o que não ocorre em empresas não
industriais.
d) Uma vez estruturado o sistema ABC, é desnecessário regular a revisão
dos procedimentos. Geralmente, a revisão ocorre a cada três ou cinco anos,

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diferentemente do que acontece com os outros sistemas de custeio que


exigem revisões em períodos menores.
e) Para alocar os custos indiretos, o sistema ABC atribui, inicialmente, os
custos às atividades e, posteriormente, aos produtos. O processo consiste
em rastrear os custos, apropriando-os às atividades, verificar as
circunstâncias em que os portadores finais de custos absorveram os serviços
de tais atividades e, finalmente, incorporar esses custos aos produtos.

Vamos analisar cada uma das alternativas.

a. Errado. Uma das vantagens do Custeio ABC é justamente obrigar que a


empresa examine e analise os seus processos produtivos. A sua utilização,
por exigir controles pormenorizados, proporciona o acompanhamento e
correções devidas nos processos internos da empresa, ao mesmo tempo em
que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento dos controles internos
da entidade.

b. Errado. Essa é uma das desvantagens do Custeio Variável. Cabe destacar


que o Custeio ABC foi desenvolvido para fins gerenciais, mas pode ser
adaptado para atender à legislação societária e fiscal, substituindo o Custeio
por Absorção.

c. Errado. O Custeio ABC é amplamente utilizado para fins gerencias, sendo


utilizado por diversos tipos de empresas e indústrias que possuem muitos
custos indiretos alocados à produção. Nesse sentido, as empresas
prestadoras de serviços estão entre as usuárias desse método de custeio.

d. Errado. Conforme estudamos, uma das desvantagens do Custeio ABC é a


necessidade de revisão constante.

e. Certo. Perfeito! Trata-se do esquema básico de aplicação do Custeio ABC.

Gabarito: E

15. (FCC/Analista/Contabilidade/Bahia Gás/2010) "O custeio consiste de


todos os custos de produção e tão somente os de produção do período
alocados à cada unidade de produto processado neste período". Este
conceito diz respeito ao método de custeio denominado
a) variável.
b) por absorção.
c) direto padrão.

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d) por ordem.
e) direto.

Trata-se da definição do Custeio por Absorção exposta pelo Prof. Eliseu


Martins. O Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos
princípios de contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos
de produção (fixos, variáveis, diretos ou indiretos) aos bens elaborados.
Nesse sentido, todos os gastos relativos ao esforço de produção são
distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

Gabarito: B

16. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A diferença fundamental


do Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing) em relação aos
sistemas tradicionais Variável e Absorção está no tratamento dado
a) aos custos diretos de fabricação.
b) ao ponto de equilíbrio financeiro.
c) aos custos indiretos de fabricação.
d) às despesas variáveis.
e) às despesas financeiras.

A diferença fundamental entre o ABC e os sistemas tradicionais está


no tratamento dos custos indiretos de fabricação. O custeio ABC
compreende a identificação das atividades relevantes, no processo de
fabricação, e a atribuição de custos a estas atividades. Baseia-se na ideia de
que as atividades consomem recursos e geram os custos.

Gabarito: C

17. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-PA/2009) No método de


Custeio Baseado em Atividades ou Activity- Based Costing (ABC), a
atribuição de custos para as atividades por meio de rastreamento é feita com
base
a) em critérios subjetivos de rateio.
b) em medidas objetivas de consumo de recursos pelas atividades.
c) na proporção do valor dos custos variáveis e diretos.
d) no volume de produção de cada atividade.
e) nos direcionadores de custos de recursos.

O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de


causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa

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relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro


estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de
recursos, isto é, de recursos para as atividades.

Alguns exemplos desses direcionadores são:


 Nº de empregados;
 Área ocupada;
 Tempo de mão-de-obra (hora-homem);
 Tempo de máquina (hora-máquina);
 Quantidade de kwh;
 Estimativa do responsável pela área etc.

Gabarito: E

18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria TRF2/2012) O sistema de custeio no


qual os custos e despesas fixos são lançados diretamente em conta de
resultado do exercício é denominado custeio
a) padrão.
b) por absorção.
c) ABC.
d) pré-determinado.
e) variável.

Segundo o método variável apenas os custos variáveis são atribuídos


aos produtos. Nesse sentido, os custos fixos são tratados como
despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração do
Resultado do Exercício. Consequentemente, para os estoques só vão os
custos variáveis.

Gabarito: E

19. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) Assinale a alternativa que


apresenta, corretamente, o método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos
indiretos.
a) Absorção.
b) Custeio ABC.
c) Direto.
d) Indireto.
e) Variável.

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O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Actívity-Based


Costing), é uma metodologia de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos
custos indiretos, pois os custos são inicialmente atribuídos às atividades e
depois aos produtos. Nesse sentido, o Custeio ABC é um instrumento muito
útil da Contabilidade de Custos no sentido de que o Custeio por Absorção
apresente custos por produtos que tenham sentido mais lógico e não sejam
distorcidos por rateios tantas vezes muito arbitrários.

Gabarito: B

20. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) Tendo uma indústria


incorrido em custos totais fixos de R$ 10.000,00 e variáveis de R$
20.000,00, para uma produção de 1.000 unidades, com base no fato de que,
no sistema de custeio por absorção, a quantidade produzida oscila para mais
ou para menos, considere as afirmativas a seguir.

I. O custo total fixo varia.

II. O custo total variável não varia.

III. O custo unitário fixo varia.

IV. O custo unitário variável não varia.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Vamos analisar cada um dos itens:

Item I – Errado. O custo total fixo é imutável e, portanto, não varia de


valor. Exemplo clássico dessa situação é o aluguel de uma indústria.
Independentemente do nível de produção (1.000 unidades ou 100.000
unidades, por exemplo) a indústria pagará o mesmo valor do aluguel. Cabe
destacar que o custo unitário fixo varia, conforme comentário ao item III
abaixo.

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Item II - Errado. O custo total variável é mutável. Se tivermos, por


exemplo, um custo variável unitário de R$ 1,00 e produzirmos 10 unidades
teremos um custo total variável de R$ 10,00. Por outro lado, se
aumentarmos a produção para 100 unidades, o custo total variável será de
R$ 100,00.

Item III – Certo. O custo unitário fixo é mutável. Vamos pegar o exemplo
do aluguel. Vamos considerar que o aluguel da indústria é de R$ 20.000,00.
Caso essa indústria produza 1.000 unidades, temos como custo fixo
unitário o valor de R$ 20,00. Por outro lado, caso a produção seja de 10.000
unidades, o custo fixo unitário será de R$ 2,00.

Item IV – Certo. O custo unitário variável é imutável, vale dizer, não


apresenta alterações em função do nível de produção.

Gabarito: C

21. (AOCP/Analista Técnico/Contabilidade/MPE-BA/2014) Sobre as


vantagens e desvantagens da utilização do método de custeio por absorção,
assinale a alternativa INCORRETA.

a) Vantagem: segue os princípios contábeis, sendo o método formalmente


aceito, como requerido pela legislação do imposto de renda para propósitos
de lucro.
b) Vantagem: agrega todos os custos, tanto os diretos como os indiretos.
c) Desvantagem: os custos fixos existem, independente, da fabricação ou
não desta ou daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante,
mesmo que ocorram oscilações (dentro de certos limites), portanto, não
devem ser alocados aos bens e serviços.
d) Vantagem: os custos, por não se relacionarem com este ou aquele bem
ou serviço, são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio com
menor grau de arbitrariedade.
e) Desvantagem: o custo fixo por unidade depende ainda do volume de
produção e o custo de um produto pode variar em função da alteração de
volume de outro produto.

Vamos analisar cada uma das alternativas.

a. Certa. Essa é a principal vantagem do Custeio por Absorção.

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b. Certa. De fato o Custeio por Absorção agrega todos os custos, tanto os


diretos como os indiretos o que pode ser considerado uma vantagem desse
método de custeio.

c. Certa. Segundo Martins, por sua própria natureza, os custos fixos existem
independentemente da produção ou não desta ou daquela unidade, e
acabam presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações (dentro de
certos limites) ocorram no volume de produção; tendem os custos fixos a
ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condições de
produção do que sacrifício para produção específica desta ou daquela
unidade; são necessários muito mais para que a indústria possa operar, ter
instalada sua capacidade de produção, do que para produzir uma unidade a
mais de determinado produto.

d. Errada. Segundo Martins, por não dizerem respeito a este ou àquele


produto ou a esta ou àquela unidade, os custos fixos são quase sempre
distribuídos à base de critérios de rateio, que contêm, em maior ou menor
grau, arbitrariedade; quase sempre grandes graus de arbitrariedade.

A alternativa deveria ter deixado claro que estava se referindo aos custos
fixos.

e. Certa. Para entendermos essa assertiva vamos ver um exemplo.


Uma indústria fabrica dois produtos X e Y alocando seus custos fixos de
forma diretamente proporcional às horas-máquina consumidas. Em janeiro
ambos produtos gastam 1.000 horas cada, ou seja, cada produto ficará com
50% dos custos fixos. No mês seguinte, os gerentes decidem aumentar a
produção do produto X, passando a consumir 1.500 horas e o produto Y
mantém inalterada a produção (1.000 horas). Veja que agora Y fica com
40% do custo fixo e X com 60%. Observe que não houve alteração da
produção de Y, porém seu custo mudou em decorrência da alteração na
produção de X.

Gabarito: D

22. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) Na equação Y= CMV - Si + Sf,


“Y” signiflca:
(a) as vendas do período.
(b) as aquisições no período.
(c) as vendas a prazo do período.
(d) as devoluções de mercadorias.

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(e) as aquisições a prazo do período.

Questão de fácil resolução, pois basta observar a fórmula do CMV (CMV=


ESTOQUE INICIAL + COMPRAS – ESTOQUE FINAL) e isolar a variável
solicitada.

Gabarito: B

23. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) O estoque inicial da matéria


prima MP 431 era de 4.000 unidades, contabilizadas por R$ 200.000,00. No
dia 6 de janeiro, verificou-se uma aquisição de 6.000 unidades, ao preço
líquido unitário de R$ 55,00. Sabendo-se que esta empresa avalia seus
estoques pelo preço médio ponderado, a requisição de 5.000 unidades,
realizada no dia 12 de janeiro, foi contabilizada por:
(a) R$265.000,00
(b) R$285.000,00
(c) R$301.000,00
(d) R$312.000,00
(e) R$318.000,00

Resolveremos através do razonete abaixo, o que demanda pouco tempo de


resolução. Claro que cada um deve adotar o método que achar mais fácil.
Matéria prima
Estoque inicial 4.000 = 200.000,00 5.000 x 53,00 = 265.000,00
Compras 6.000 x 55,00 = Requisição (saída)
330.000,00
Total: 530.000,00 / 10.000 = 53,00

Estoque final 5.000 = 265.000,00

Gabarito: A

24. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) O estoque inicial (Ei) da matéria


prima MP 035 era de 4.000 unidades, contabilizado pelo valor de R$
240.000,00. No início do mês, verificou-se a aquisição de 5.000 unidades por
R$327.000,00. Sabendo-se que esta empresa utiliza na avaliação de seus
estoques o critério do preço médio ponderado, uma requisição de 5.000
unidades, realizada no meado do mês, será avaliada em:
(a) R$ 315.000,00
(b) R$ 318.000,00

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(c) R$ 322.000,00
(d) R$ 325.000,00
(e) R$ 335.000,00

Mais uma questão de fácil entendimento e resolução.

Matéria prima
Estoque inicial: 4.000 = 240.000,00 5.000 x 63,00 = 315.000,00
Compras: 5.000 = 327.000,00 Requisição (saída)

Total: 567.000,00 / 9.000 = 63,00

Estoque final: 4.000 x 63,00 = 252.000,00

Gabarito: A

25. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) Foram produzidas, no mês “n”,


50.000 unidades do produto BODE, das quais 4.000 ficaram inaproveitáveis
e 3.000, com pequenas avarias. Estas últimas foram vendidas por
R$80.000,00. Os custos de fabricação do mês montaram a R$ 1.370.000,00.
Utilizando a técnica de custeio de subprodutos, o custo unitário de cada
unidade boa será de:
(a) R$30,00
(b) R$33,00
(c) R$35,00
(d) R$38,50
(e) R$42,00

Custo de fabricação: 1.370.000,00 – 80.000,00 (receita dos sub produtos:


recuperação de custos) = R$ 1.290.000,00.
Custo unitário: 1.290.000,00 / 43.000 = R$ 30,00.

Gabarito: A

26. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A indústria de artefatos EXE


produzirá o artigo “M”, utilizando um dos processos de produção constantes
da tabela abaixo:

Processo Custos e despesas fixos (R$) Custos variáveis unitários (R$)


1 168.000,00 5,50

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2 178.000,00 5,00
3 93.000,00 8,00
4 120.000,00 7,00

Tendo recebido uma encomenda de 20.000 unidades, a alternativa de


produção mais econômica (de menor custo) será através da utilização do
processo:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 1 combinado com o 2

Tendo recebido uma encomenda de 20.000 unidades, a alternativa de


produção mais econômica (de menor custo) será através da utilização do
processo:

Custos e despesas Custos variáveis


Processo Custos totais
fixos (R$) unitários (R$)
20.000x5,50 + 168.000,00=
1 168.000,00 5,50
278.000,00
20.000x5,00 + 178.000,00=
2 178.000,00 5,00
278.000,00
20.000x8,00 + 93.000,00=
3 93.000,00 8,00
253.000,00
20.000x7,00 + 120.000,00=
4 120.000,00 7,00
260.000,00

Logo, a resposta que mostra a alternativa mais econômica é a de letra “C”. A


alternativa “E” traz a combinação de 1 com 2, mas não informa as
proporções. Logo, não há como chegar a alguma conclusão.

Gabarito: C

27. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A matéria prima (MP) ref. 0348 é


utilizada na produção dos seguintes produtos, conforme o quadro abaixo:

MP por
Quantidade produzida
Produto unidade
Prod. A 0,40 10.000
Prod. B 0,50 8.000
Prod. C 0,80 5.000

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Prod. D 1,20 4.000

Sabendo-se que o estoque final da MP 0348 deverá ser superior em 2.200


unidades ao estoque do início do período, a matéria prima a ser adquirida
montará a:
(A) 14.600 unidades
(B) 16.800 unidades
(C) 19.000 unidades
(D) 21.600 unidades
(E) 22.000 unidades

Vamos lançar mão de um razonete.


Matéria Prima

EI = 0 A 4.000
COMPRAS ? B 4.000
C 4.000
D 4.800
OBS:
CPV=MP CONSUMIDA/
REQUISITADA
EF = EI + 2.200

ou então, por meio da fórmula:

CPV: EI + compras – EF
16.800= 0 + compras – 0 – 2.200
Compras= 19.000 unidades

Gabarito: C

28. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) No período “n”, a produção do


artigo MECA foi de 10.000 unidades e o estoque inicial (Ei) era superior ao
estoque final (Ef) em 2.000 unidades. Então, as vendas do período, em
unidades físicas, foram de:
(A) 8.000 unidades
(B) 9.000 unidades
(C) 10.000 unidades
(D) 11.000 unidades
(E) 12.000 unidades

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Questão (ANULADA)

Razonete:

Estoque
EI = EF + 2000 Qtde vendida?
PRODUÇÃO =
10.000

EF

ou por meio da Fórmula:

Qtde vendida: EI + PRODUÇÃO – EF


Qtde vendida: EF + 2000 + 10.000 – EF
Qtde vendida: 12.000 Unidades

Outra questão em que foram utilizadas duas formas para realização. Através
da conta “T” e através da fórmula do CPV.

Portanto, também pode ser feita de uma maneira ou de outra.

A resposta correta é a letra “E” e não o que trazia o gabarito original letra
“A”.

Gabarito: Anulada

29. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) O custo de mão de obra direta


não pode, de forma alguma, ser concomitantemente:
(A) fixo e direto
(B) fixo e indireto
(C) variável e fixo
(D) fixo e variável
(E) variável e indireto

A mão de obra direta não pode ser ao mesmo tempo fixa “em relação ao
período de produção” e variável em “relação ao volume produzido”.

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Gabarito: D

30. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A produção total do Artigo


EMAUS, no período “n”, foi estimada em 200.000 unidades, com a seguinte
estrutura de custos:

Custos e despesas fixos R$ 1.450.600,00


Custos variáveis unitários R$ 25,00
Comissão sobre vendas 5%

O Departamento de Marketing da empresa desenvolveu as seguintes


hipóteses sobre as vendas em relação às variações de preços: Ao preço
unitário de R$ 60,00 venderá toda a produção. Ao preço unitário de R$
68,00 venderá 90% da produção. Ao Preço unitário de R$ 72,00 venderá
80% da produção Ao preço unitário de R$ 80,00 venderá 75% da
produção.

A alternativa que promoverá o melhor resultado para a empresa será a


seguinte:
(A) venda da produção total
(B) venda de 75% da produção ao preço médio de R$ 80,00
(C) venda de 80% da produção do preço médio de R$ 70,00
(D) venda de 80% da produção ao preço médio de R$ 72,00
(E) venda de 90% da produção ao preço médio de R$ 68,00

Nesse tipo de questão deve-se verificar a combinação que oferece maior


margem de contribuição em concomitância a quantidade vendida.

Logo:
PV (X)= (PV – CVU – comissão de vendas (% PV)) x Qtde vendas = Receita
líquida de vendas (custeio variável)

1ª hipótese: PV (60,00) = (60,00 – 25,00 – 60 x 5%) = 32,00 x 200.000 x


100% = R$ 6.400.000,00.

2ª hipótese: PV (68,00) = (68,00 – 25,00 – 68 x 5%) = 39,60 x 200.000 x


90% = R$ 7.128.000,00.

3ª hipótese: PV (72,00) = (72,00 – 25,00 – 72 x 5%) = 43,40 x 200.000 x


80% = 6.944.000,00

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4ª hipótese: PV (80,00) = (80,00 – 25,00 – 80 x 5%) = 51,00 x 200.000 x


75% = 7.650.000,00

Portanto, com o preço de venda de R$ 80,00 e vendendo 75% da produção a


empresa obterá seu melhor resultado. Os custos e despesas fixos são os
mesmos, independente do nível de venda. Por isso o custeio variável é o
mais indicado para tomada de decisão.

Gabarito: B

31. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) A Indústria GAMA produz


cinco artigos, conforme quadro abaixo:
Produto Bitola Quantidade
A 2 cm 600
B 4 cm 200
C 5 cm 500
D 6 cm 300
E 8 cm 900
A produção homogeneizada em relação ao produto C será de
(A) 2.800 unidades.
(B) 2.520 unidades.
(C) 2.700 unidades.
(D) 3.200 unidades.
(E) 2.920 unidades.

Aproveitando o próprio quadro da questão, teremos:

Produto Bitola Quantidade Total


A 2 cm 600 1200
B 4 cm 200 800
C 5 cm 500 2500
D 6 cm 300 1800
E 8 cm 900 7200
Total 13.500

Para resolução desta questão bastava se utilizar dos conceitos de produção


homogeneizada. Com isso se calcula a quantidade total produzida dos
diversos produtos e divide-se pelo coeficiente de homogeneização que já
constava no enunciado.

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13.500 / 5 = 2.700

Gabarito: C

32. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) No período “t”, os custos de


produção montaram a R$ 980.000,00. Sabendo-se que os estoques finais
do produto M foram superiores em R$ 15.000,00 aos estoques iniciais, o
custo dos produtos vendidos no período foi de
a) R$ 925.000,00
b) R$ 968.000,00
C) R$ 995.000,00
d) R$ 985.000,00
e) R$ 965.000,00

Aqui se pode resolver de diversas maneiras, como por exemplo utilizando-se


de contas “T”, razonetes. Prefiro um método mais rápido, tendo em vista o
exíguo tempo de realização da prova.

CPV: EI + CO – EF

onde:
CPV: custo dos produtos vendidos
EI: estoque inicial
CO: compras
EF: estoque final

CPV: EI + 980.000,00 – (EI + 15.000,00)


CPV: 965.000,00

Gabarito: E

33. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) No período “t”, a produção do


artigo EPSILON montou a 50.000 unidades, das quais 3.000 ficaram
totalmente imprestáveis e 2.000 com pequenas avarias, que foram vendidas
por R$ 15.000,00. Os custos totais do período montaram a R$ 645.000,00. O
custo unitário da unidade “boa” será de
(A) R$ 18,00
(B) R$ 21,00
(C) R$ 15,00

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(D) R$ 14,00
(E) R$ 16,00

Como é de saber de todos o valor das sucatas é utilizado para recuperação


de custos. Tendo em vista as unidades vendidas oferecerem uma receita de
R$ 15.000,00, o valor a ser rateado entre as unidades “boas” é de apenas
630.000,00 (645.000,00 – 15.000,00).

Vamos aos cálculos:

R$ 630.000,00/45.000 = R$14,00

Gabarito: D

34. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2013) A empresa SAP adquiriu 4.000


unidades da MP 026, ao preço unitário de R$ 80,00, aí inclusos os impostos
recuperáveis. Pagou, ainda, fretes e seguros no total de R$ 3.420,00.
Sabendo-se que os impostos recuperáveis montaram a R$ 102.800,00, o
valor a ser registrado na conta Estoques de Matéria prima será de
a) R$ 323.400,00.
b) R$ 213.780,00.
c) R$ 325.200,00.
d) R$ 220.620,00.
e) R$ 228.420,00.

Estoque de MP = Valor de compra (quantidade comprada x preço de


compra) – Impostos recuperáveis + Fretes e seguros sobre compras

Estoque de MP = 4.000 x 80,00 – 102.800,00 + 3.420,00

Estoque de MP = 220.620,00

Só isso? Fácil demais, não é?!

Gabarito: D

35. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2014) A Divisão de Materiais da


Indústria Omega adquiriu 10.000 unidades da Matéria-prima 032, para o
período “t+1”. O estoque inicial (Ei) representa 0,80 do estoque final (Ef) e
a diferença entre o estoque final (Ef) e o estoque inicial (Ei) é de 1.000
unidades. O estoque final (Ef) esperado e a matéria-prima a ser aplicada

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(MPA) na produção no período “t+1” serão, respectivamente:


(A) Ef = 5.000 e MPA = 10.000 unidades.
(B) Ef = 4.000 e MPA = 12.000 unidades.
(C) Ef = 5.000 e MPA = 9.000 unidades.
(D) Ef = 7.000 e MPA = 14.000 unidades.
(E) Ef = 6.000 e MPA = 13.000 unidades

Dados da questão:
Compras MP “032” = 10.000 und
Ei = 0,80 Ef
Ef – Ei = 1.000 und;

então, Ef – (0,8 Ef) = 1.000


0,2 Ef = 1.000
Ef = 5.000 und

Ei = 0,80 x 5.000
Ei = 4.000 und

Agora vamos calcular a Matéria Prima Aplicada por meio da fórmula:

MPA = Ei + Compras – Ef

MPA = 4.000 + 10.000 – 5.000


MPA = 9.000 unidades

Gabarito: C
36. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2014) A produção do artigo
SYC foi orçada em 50.000 unidades para o período “t”. O estoque
inicial (Ei) era composto de 6.000 unidades prontas e 2.000 a 0,50
de processamento e o estoque final (Ef) esperado será de 8.000
unidades prontas e 1.000 a 0,70 de elaboração. Considerando os
estoques em termos de unidades equivalentes, as vendas do
período montarão a
(A) 52.000 unidades.
(B) 49.000 unidades.
(C) 51.000 unidades.
(D) 48.000 unidades.
(E) 48.300 unidades.

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Questão de Custo dos Produtos Vendidos que aborda equivalentes de


produção. Podemos resolver pela fórmula ou por razonetes.

Primeiramente vamos fazer pela fórmula.


PV = Ei + PP – Ef
PV = (6.000 + 1.000) + 50.000 – (8.000 + 700)
PV = 57.000 – 8.700
PV = 48.300 unidades

Agora vamos fazer por razonetes

Produtos Acabados
Ei = 6.000 und, 100% = 6.000 und Produtos Vendidos = Ei + PP - Ef
2.000 und, 50% = 1.000 und 7.000 + 50.000 – 8.700 = 48.300 und
+ Produção do Período 50.000 und
Ef = 8.000 und, 100% = 8.000 und
1.000 und, 70% = 700 und

Escolha a melhor forma de resolver. Nem sempre a visualização pelo


razonete é a mais rápida. Entretanto, no momento da prova não precisa
estar “enfeitando” a questão, não é mesmo?!

Gabarito: E

37. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2015) Na função Y = Produção -


Venda + Estoque inicial, Y representa:
(A) Produção em andamento.
(B) Estoque inicial ajustado.
(C) Estoque final (Ef).
(D) Vendas a prazo.
(E) Estoque mínimo.

Já caiu em prova! Trata-se de uma questão relativamente fácil, basta


lembrar da fórmula do CPV.

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Vamos à fórmula do Custo das Mercadorias Vendidas (comércio) ou Custo


dos Produtos Vendidos (indústria). A resolução é uma variação dessa
fórmula.

CPV = Ei + Custos de Produção – Ef


Ef = Ei + Produção – CPV

Fazendo a análise vemos que Y = Ef

Y = Produção - Venda + Estoque inicial

Gabarito: C

38. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2015) A diferença entre o estoque


final (Ef) de produtos acabados e o estoque inicial (Ei) é de 5.000 unidades e
a relação entre o Ei e o Ef é de 2/3. A produção do período montou a
50.000. Então, a quantidade vendida no período, foi de:
(A) 75.000 unidades.
(B) 45.000 unidades.
(C) 70.000 unidades.
(D) 50.000 unidades.
(E) 60.000 unidades.

Dados da questão:
EfPA – EiPA = 5.000, ou EfPA = 5.000 + EiPA
EiPA = 2/3 EfPA
Produção Período = 50.000
Onde, Produção do Período = EiPA
Vamos à mais uma fórmula pessoal.
CPV = EiPA + Produção Período – EfPA
CPV = EiPA + 50.000 – (5.000 + EiPA)
CPV = 45.000

Vamos visualizar em um razonete, que é a forma mais rápida de realizar na


prova.

Estoque de Produtos Acabados


EiPA = 2/3 EfPA CPV = ?
+ Produção do Período = 50.000

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EfPA= 5.000 + EiPA

Dedução: Se nosso estoque final de produtos acabados ficou maior que o


estoque inicial em 5.000 unidades, isso quer dizer que nosso CPV foi menor
em 5.000 unidades.

Mais outra questão que não podemos errar e que demanda pouquíssimo
tempo.

Gabarito: B

39. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2016) Ao iniciar o período “t”, a Ind.


Zelite dispunha dos seguintes estoques em R$: Produtos Prontos – R$
108.000,00 e de Produtos em Processos – R$ 75.000,00. Durante o período,
os custos de produção montarem a R$ 472.000,00. Sabe-se que o estoque
final dos Produtos em Processos é de R$ 60.000, e o custo dos produtos
vendidos, R$ 503.000,00. O valor dos estoques finais de Produtos Prontos é
de:
(A) R$ 95.000,00.
(B) R$ 78.000,00.
(C) R$ 92.000,00.
(D) R$ 86.000,00.

Para resolvermos esta questão vamos retirar os dados fornecidos pelo


comando da questão:

Ei produtos acabados (Ei pa): R$ 108.000,00


Ei de Prod em Processo (Ei pp): R$ 75.000,00
Custo do Prod Acabados (Cpp): R$ 472.000,00
Ef de Prod em Processo (Ef pp): R$ 60.000,00
CPV: 503.000,00
Ef de Prod Acabados (Ei pa): ?

Como precisamos encontrar o Ef pa, vamos ter que trabalhar com a fórmula
do CPV: CPV = Ei pa + Cpa – Ef pa

Já possuímos os valores de CPV, Ei pa, Ef pa, nos falta encontrar o Cpa.

Vamos aplicar na fórmula CPA para encontrá-lo:


CPA = Ei pp + Cpp – Ef pp
CPA = 75.000 + 472.000 – 60.000

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CPA = 487.000

Agora podemos aplicar a fórmula do CPV:


CPV = Ei pa + Cpa – Ef pa
503.000 = 108.000 + 487.000 – Ef pa
Ef pa = 92.000,00

Outra maneira de resolvermos é utilizando-se de razonetes, que nada mais é


do que já demonstrado acima:

PRODUTOS EM ELABORAÇÃO (PROCESSAMENTO)


Ei = R$ 75.000,00 CPA = ?
+ CPP = R$ 472.000,00 = 75.000,00 + 472.000,00 –
60.000,00 = R$ 487.000,00
Foram transferidos para Produtos
Acabados/Prontos
Ef = 60.000,00 -

PRODUTOS ACABADOS (PRONTOS)


Ei = R$ 108.000,00 CPV =R$ 503.000,00
+ CPA = R$ 487.000,00
Ef = ?
= 108.000,00 + 487.000,00 –-
503.000,00 = R$ 92.000,00

Gabarito: C

40. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2016) A demanda da Matéria prima


MP x, para o período “t” é de 120.000 unidades. Sabe-se que o estoque
inicial (Ei) desta MP é superior ao estoque final (Ef) em 8.000 unidades. A
matéria prima aplicada na produção será, então, de:
(A) 112.000 unidades.
(B) 106.000 unidades.
(C) 122.000 unidades.
(D) 128.000 unidades.
(E) 115.000 unidades.

Esta questão está bem tranquila, aplicação de fórmula. Vamos aos dados:

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Ei = Ef + 8000
Demanda: 120.000 und

MPA = Ei + D – Ef
onde:
MPA: Matéria Prima Aplicada
Ei: Estoque inicial de matéria-prima
Ef: Estoque final de matéria prima
D: Demanda

Substituindo, temos:

MPA = (Ef + 8.000) + 120.000 – Ef


MPA = 128.000 unidades

Gabarito: D

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Resumo

 Custeio por absorção: Custeio por absorção, convencional, pleno, tradicional, integral, ou ainda,
custeio global, são formas diferentes para denominar o método de custeio, segundo o qual os
produtos fabricados absorvem parcelas de todos os custos incorridos no processo de fabricação.
Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. Consiste na apropriação de todos os custos de
produção aos bens elaborados. O Custo do período é simplesmente dividido pelo número de
unidades produzidas.

Apuração dos Custos


1° Passo: Separação dos custos e despesas;
2° Passo: Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção do período;
3° Passo: Apuração dos custos da produção acabada (CPA);
4° Passo: Apuração dos custos dos Produtos Vendidos (CPV);
5° Passo: Apuração do Resultado do Período (DRE).

Apuração do Resultado (DRE)


ROB, ROL; LOB, LOL

Receita Operacional Bruta (ROB)

(-) Deduções de Vendas

(=) Receita Operacional Líquida (ROL)

(-) Custos dos Produtos Vendidos

(=) Lucro Operacional Bruto (LOB)

(-) Despesas Operacionais

(+/-) Outras Receitas/ Despesas Operacionais

(=) Lucro Operacional Líquido (LOL)

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 Custeio Variável ou direto Também conhecido como custeio marginal, nesse tipo de custeio
apenas são aplicados aos produtos os custos Variáveis e Diretos, como o nome mesmo já diz. Os
custos Fixos serão apropriados diretamente ao resultado do período, junto às despesas.

Apuração dos custos


1° Passo: Separação dos custos em fixos e variáveis;
2° Passo: Alocar os custos variáveis à produção do período;
3° Passo: Calcular a Margem de Contribuição dos produtos (Receita Custos Variáveis);
4° Passo: Subtrair da Margem de Contribuição Total os Custos Fixos, chegando-se ao lucro
da empresa

Receita Operacional Bruta

(-) Deduções de Vendas

(=) Receita Operacional Líquida

(-) Custos e Despesas Variáveis

(=) Margem de Contribuição

(-) Custos e Despesas Fixas

(=) Lucro Líquido

 Custeio Baseado em Atividades o Custeio Baseado em Atividades (ABC) é um método de


custeio que procura minimizar as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
Dessa forma, para implantação deste método é necessário que sejam definidas as atividades

O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para


desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais,
depreciação, energia, uso de instalações...

A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo
com a seguinte ordem de prioridade:
1. Alocação direta;

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2. Rastreamento; e
3. Rateio.

A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens
de custos com certas atividades.

O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de
direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de
custos de recursos.

O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem
o rastreamento; porém deve-se ter em mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não
devem ser feitos.
Esquema básico da aplicação do Custeio ABC

1ª Etapa Identificação das Atividades Relevantes

Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros
para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu
desempenho. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma
cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. Em um departamento são executadas
atividades homogêneas. Assim, o primeiro passo, para o custeio ABC, é identificar as atividades
relevantes dentro de cada departamento.

2ª Etapa - Atribuição de custos às atividades

O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para


desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação,
energia, uso de instalações, etc.
Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do gasto
pelo seu total.
Exemplos:
Salários + encargos + benefícios = custo de remuneração
Aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das instalações

3ª Etapa Identificação e seleção dos direcionadores de custos

Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades
exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos
seus custos. Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou

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utilizam) as atividades. Assim, o
direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.

Devemos distinguir dois tipos de direcionador:


Direcionadores de custos de recursos: identificam a maneira como as atividades consomem
recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos
gastos e as atividades.
Direcionadores de custos de atividades: identificam a maneira como os produtos consomem
atividades e serve para custear produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação
entre as atividades e os produtos.

4ª Etapa - Atribuição dos custos das atividades aos produtos

Uma vez identificadas as atividades relevantes, seus direcionadores de recursos e


respectivos custos, a próxima etapa é custear os produtos.

Vantagens x Desvantagens
Custeio por Absorção
Vantagens Desvantagens
(i) Atende os princípios de Contabilidade e, (i) Custos fixos apropriados aos produtos
portanto, é aceito pela legislação societária baseados em estimativas e rateios
e fiscal. arbitrários.
Custeio Variável (Direto)
Vantagens Desvantagens
(i) Evita as distorções decorrentes dos (i) Pode ser usado somente para fins
custos fixos; gerencias, pois a legislação societária e
(ii) Permite tomar melhores decisões tais fiscal não aceita (fere o princípio da
Competência).

Custeio ABC
Vantagens Desvantagens
(i) Reduz a arbitrariedade do rateio dos (i) Complexidade da sua implantação;
custos indiretos; (ii) O Custeio ABC não possui relevância em
(ii) Obriga que a empresa examine e empresas nas quais os custos indiretos de
analise os seus processos produtivos; fabricação são irrelevantes;
(iii) Permite detectar atividades inúteis que (iii) Necessidade de revisão constante.
não agregam valor ao produto.

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Lista das Questões Apresentadas

1. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2015) De acordo com o


enfoque técnico-conceitual da contabilidade de custos, o método de
custeamento baseado em atividades (ABC) tem sua sustentação no seguinte
conceito:
a) Na alocação de custos não há débito sem crédito de igual valor.
b) Produtos consomem atividades e atividades consomem recursos.
c) Recursos incorridos são alocados diretamente aos produtos.
d) Departamentos consomem custos e produtos acolhem recursos.
e) Atividades são direcionadores dos departamentos produtivos.

2. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Liquigás/2014) Considere


exclusivamente as informações a seguir para responder à questão.

Uma indústria, que aloca seus custos de produção pelo método de custeio
por absorção, produziu 40.000 unidades de um dos produtos de sua linha
com custo total de produção de R$ 690.000,00 e custo unitário variável de
R$ 12,20. Estima-se um aumento de 25% na produção, com a manutenção
de sua estrutura atual de custos, para atender à demanda do mercado, sem
necessidade de modificar a capacidade de produção já instalada.

Tendo em vista o novo volume de produção, o custo unitário de produção,


mantido o método do custeio por absorção, em reais, é de
a) 12,20
b) 13,80
c) 15,25
d) 16,24
e) 17,25

3. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Engenharia/BNDES/2013) O custeio


baseado em atividades (ABC) é um desenvolvimento da contabilidade
gerencial que, comparado aos métodos tradicionais de alocação de custos
indiretos, utiliza
a) mais bases de alocação
b) menos direcionadores de custos
c) menos recursos financeiros da empresa para sua implantação
d) somente bases de alocação relacionadas à mão de obra direta
e) somente o volume de vendas como principal base de alocação

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4. (CESGRANRIO/Analista de Gestão
Corporativa/Contabilidade/EPE/2012) Como consequência do uso de custeio
variável na apuração dos custos de produção do período, tem-se que:

a) os custos fixos serão atribuídos aos produtos apenas por critério de rateio
múltiplo.
b) os custos variáveis serão tratados como despesas do período.
c) os custos de mão de obra serão tratados, exclusivamente, como custos
fixos.
d) somente são contabilizados nos estoques os custos variáveis.
e) somente poderão ser rateados aos produtos os custos fixos identificados.

5. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador Júnior/2012) O método de custeio


ABC fundamenta-se no entendimento básico de que atividades consomem
recursos e os produtos consomem atividades. Sob esse prisma, os custos
indiretos de fabricação (CIF) são atribuídos aos produtos com base nas
atividades que cada um deles consumiu, sendo, numa primeira fase,
alocados às atividades e, numa segunda, transferidos dessas atividades para
os produtos.

São chamados de direcionadores os fatores que mostram a relação existente


entre o consumo do recurso e a atividade ou entre essas mesmas atividades
e os produtos.

Nesse contexto, entende-se por direcionador de custos o elemento

a) causador do custo
b) inibidor do custo
c) maximizador do custo
d) recebedor do custo
e) redutor do custo

6. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2010) Um dos aspectos mais


importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades) é
a identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse modo, é
relevante saber que direcionador de custo é o(a)

a) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto.


b) fator que determina o custo de uma atividade.
c) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC.

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d) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto.


e) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou
atividade.

7. (CESGRANRIO/Transpetro/Técnico de Contabilidade Júnior/2012) Em


um método de custeio, são separados os custos das despesas. Esse método,
aceito pelo fisco, tem os custos fixos rateados entre os produtos fabricados e
é denominado custo
a) variável
b) padrão
c) ABC
d) por absorção
e) por departamentalização

8. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2010) Um dos aspectos mais


importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades) é
a identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse modo, é
relevante saber que direcionador de custo é o(a)

a) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto.


b) fator que determina o custo de uma atividade.
c) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC.
d) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto.
e) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou
atividade.

9. (CESGRANRIO/Petrobras/Contador/2011) Em relação aos critérios de


custeio por absorção e direto ou variável, afirma-se que o critério de custeio

a) por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo método
do custo médio ponderado
b) por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os
custos incorridos no período.
c) por absorção não é aceito, para fins de apuração dos custos de produção,
pela fiscalização no Brasil.
d) variável agrega os custos fixos ao custo de produção pelo emprego do
rateio recíproco.
e) adotado é indiferente, para efeito de apuração de resultados industriais,
pois ambos apresentam o mesmo custo unitário.

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10. (CESGRANRIO/Petrobras/Contador/2011) A finalidade primordial para


a qual se utiliza o custeio ABC – Activity-Based Costing (Custeio Baseado em
Atividades) refere-se à(ao)

a) alocação da mão de obra aos produtos.


b) identificação dos processos relevantes.
c) rastreamento dos custos diretos às atividades.
d) tratamento dado aos custos indiretos.
e) rateio dos custos fixos aos departamentos.

11. (CESGRANRIO/Analista/Contabilidade/EPE/2010) Sobre a classificação


dos sistemas de custeio, analise as afirmativas a seguir

I - Por custo padrão, entendem-se os custos calculados e contabilizados com


critérios por indicação dos custos de fabricação, incorridos em um
determinado mês.
II - O denominado sistema Activity Based Costing-ABC adota os critérios de
rateio dos custos indiretos.
III - O método de custeio por absorção agrega todos os custos de produção
do período aos produtos elaborados.
IV - O sistema de custeio variável ou direto conflita com os princípios, as
normas e convenções contábeis, por ferir os princípios da realização da
receita, confrontação e competência.

Estão corretas APENAS as afirmativas


a) I e II.
b) I e IV
c) III e IV.
d) I, II, III.
e) II, III e IV.

12. (CESGRANRIO/Profissional Básico/Ciências Contábeis/BNDES/2009) No


sistema de custeio ABC - Activity Based Costing - (custeio com base em
atividades), a alocação de custos às atividades deve ser feita da forma mais
criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
a) plotagem, empoderamento e divisão proporcional.
b) proporção, rateio simples e rateio misto.
c) confrontação, subordinação e distribuição.
d) alocação direta, rastreamento e rateio.
e) fixação, departamentalização e indução.

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13. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) A empresa


Industrial produz um único produto e para produzir integralmente 1.000
unidades deste produto incorreu nos seguintes gastos durante o mês de
junho de 2013:

Custos fixos: R$ 21.000,00/mês


Custos variáveis:
Matéria-prima: R$ 9,00/unidade
Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 5.000,00/mês
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões sobre venda: 10% do preço de venda

Informações adicionais:
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 10% da receita de vendas
Quantidade vendida: 700 unidades

Sabendo que a empresa Industrial utiliza o Custeio por Absorção, o custo


unitário da produção do período foi

a) R$ 51,00
b) R$ 13,00
c) R$ 15,00
d) R$ 34,00
e) R$ 41,00

14. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) Caso a


empresa Industrial adotasse o Custeio Variável, o custo unitário da
produção do período teria sido

a) R$ 35,00
b) R$ 25,00
c) R$ 23,00
d) R$ 15,00
e) R$ 13,00

15. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-MT/2010) O custeio que


tem como base atividades (ABC) utiliza técnica específica para minimizar os
problemas de alocação dos custos indiretos. Acerca desse assunto, assinale
a opção correta.

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a) Apesar de suas técnicas inovadoras, o sistema ABC é incapaz de


acompanhar e corrigir os processos internos da empresa, além de não
interferir nos controles internos da entidade.
b) Uma das desvantagens do custeio ABC é o não atendimento aos
princípios contábeis, o que impossibilita sua adoção à luz da legislação
vigente.
c) O sistema ABC não se aplica a empresas prestadoras de serviços. Seu
arcabouço teórico parte do pressuposto da existência de processo de
transformação de insumos em produtos, o que não ocorre em empresas não
industriais.
d) Uma vez estruturado o sistema ABC, é desnecessário regular a revisão
dos procedimentos. Geralmente, a revisão ocorre a cada três ou cinco anos,
diferentemente do que acontece com os outros sistemas de custeio que
exigem revisões em períodos menores.
e) Para alocar os custos indiretos, o sistema ABC atribui, inicialmente, os
custos às atividades e, posteriormente, aos produtos. O processo consiste
em rastrear os custos, apropriando-os às atividades, verificar as
circunstâncias em que os portadores finais de custos absorveram os serviços
de tais atividades e, finalmente, incorporar esses custos aos produtos.

16. (FCC/Analista/Contabilidade/Bahia Gás/2010) "O custeio consiste de


todos os custos de produção e tão somente os de produção do período
alocados à cada unidade de produto processado neste período". Este
conceito diz respeito ao método de custeio denominado
a) variável.
b) por absorção.
c) direto padrão.
d) por ordem.
e) direto.

17. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A diferença


fundamental do Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing)
em relação aos sistemas tradicionais Variável e Absorção está no
tratamento dado
a) aos custos diretos de fabricação.
b) ao ponto de equilíbrio financeiro.
c) aos custos indiretos de fabricação.
d) às despesas variáveis.
e) às despesas financeiras.

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18. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-PA/2009) No método de


Custeio Baseado em Atividades ou Activity- Based Costing (ABC), a
atribuição de custos para as atividades por meio de rastreamento é feita
com base
a) em critérios subjetivos de rateio.
b) em medidas objetivas de consumo de recursos pelas atividades.
c) na proporção do valor dos custos variáveis e diretos.
d) no volume de produção de cada atividade.
e) nos direcionadores de custos de recursos.

19. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria TRF2/2012) O sistema de custeio


no qual os custos e despesas fixos são lançados diretamente em conta de
resultado do exercício é denominado custeio
a) padrão.
b) por absorção.
c) ABC.
d) pré-determinado.
e) variável.

20. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) Assinale a alternativa que


apresenta, corretamente, o método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos
indiretos.
a) Absorção.
b) Custeio ABC.
c) Direto.
d) Indireto.
e) Variável.

21. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) Tendo uma indústria


incorrido em custos totais fixos de R$ 10.000,00 e variáveis de R$
20.000,00, para uma produção de 1.000 unidades, com base no fato de
que, no sistema de custeio por absorção, a quantidade produzida oscila
para mais ou para menos, considere as afirmativas a seguir.

I. O custo total fixo varia.

II. O custo total variável não varia.

III. O custo unitário fixo varia.

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IV. O custo unitário variável não varia.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

22. (AOCP/Analista Técnico/Contabilidade/MPE-BA/2014) Sobre as


vantagens e desvantagens da utilização do método de custeio por
absorção, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Vantagem: segue os princípios contábeis, sendo o método formalmente


aceito, como requerido pela legislação do imposto de renda para propósitos
de lucro.
b) Vantagem: agrega todos os custos, tanto os diretos como os indiretos.
c) Desvantagem: os custos fixos existem, independente, da fabricação ou
não desta ou daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante,
mesmo que ocorram oscilações (dentro de certos limites), portanto, não
devem ser alocados aos bens e serviços.
d) Vantagem: os custos, por não se relacionarem com este ou aquele bem
ou serviço, são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio com
menor grau de arbitrariedade.
e) Desvantagem: o custo fixo por unidade depende ainda do volume de
produção e o custo de um produto pode variar em função da alteração de
volume de outro produto.

23. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) Na equação Y= CMV - Si + Sf,


“Y” signiflca:
(a) as vendas do período.
(b) as aquisições no período.
(c) as vendas a prazo do período.
(d) as devoluções de mercadorias.
(e) as aquisições a prazo do período.

24. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) O estoque inicial da matéria


prima MP 431 era de 4.000 unidades, contabilizadas por R$ 200.000,00. No
dia 6 de janeiro, verificou-se uma aquisição de 6.000 unidades, ao preço
líquido unitário de R$ 55,00. Sabendo-se que esta empresa avalia seus

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estoques pelo preço médio ponderado, a requisição de 5.000 unidades,


realizada no dia 12 de janeiro, foi contabilizada por:
(a) R$265.000,00
(b) R$285.000,00
(c) R$301.000,00
(d) R$312.000,00
(e) R$318.000,00

25. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) O estoque inicial (Ei) da matéria


prima MP 035 era de 4.000 unidades, contabilizado pelo valor de R$
240.000,00. No início do mês, verificou-se a aquisição de 5.000 unidades por
R$327.000,00. Sabendo-se que esta empresa utiliza na avaliação de seus
estoques o critério do preço médio ponderado, uma requisição de 5.000
unidades, realizada no meado do mês, será avaliada em:
(a) R$ 315.000,00
(b) R$ 318.000,00
(c) R$ 322.000,00
(d) R$ 325.000,00
(e) R$ 335.000,00

26. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2010) Foram produzidas, no mês “n”,


50.000 unidades do produto BODE, das quais 4.000 ficaram inaproveitáveis
e 3.000, com pequenas avarias. Estas últimas foram vendidas por
R$80.000,00. Os custos de fabricação do mês montaram a R$ 1.370.000,00.
Utilizando a técnica de custeio de subprodutos, o custo unitário de cada
unidade boa será de:
(a) R$30,00
(b) R$33,00
(c) R$35,00
(d) R$38,50
(e) R$42,00

27. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A indústria de artefatos EXE


produzirá o artigo “M”, utilizando um dos processos de produção constantes
da tabela abaixo:
Processo Custos e despesas Custos variáveis unitários
fixos (R$) (R$)
1 168.000,00 5,50
2 178.000,00 5,00
3 93.000,00 8,00
4 120.000,00 7,00

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Tendo recebido uma encomenda de 20.000 unidades, a alternativa de


produção mais econômica (de menor custo) será através da utilização do
processo:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 1 combinado com o 2

28. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A matéria prima (MP) ref. 0348


é utilizada na produção dos seguintes produtos, conforme o quadro abaixo:

Produto MP por unidade Quantidade produzida


Prod. A 0,40 10.000
Prod. B 0,50 8.000
Prod. C 0,80 5.000
Prod. D 1,20 4.000
Sabendo-se que o estoque final da MP 0348 deverá ser superior em 2.200
unidades ao estoque do início do período, a matéria prima a ser adquirida
montará a:
(A) 14.600 unidades
(B) 16.800 unidades
(C) 19.000 unidades
(D) 21.600 unidades
(E) 22.000 unidades

29. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) No período “n”, a produção do


artigo MECA foi de 10.000 unidades e o estoque inicial (Ei) era superior ao
estoque final (Ef) em 2.000 unidades. Então, as vendas do período, em
unidades físicas, foram de:
(A) 8.000 unidades
(B) 9.000 unidades
(C) 10.000 unidades
(D) 11.000 unidades
(E) 12.000 unidades

30. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) O custo de mão de obra direta


não pode, de forma alguma, ser concomitantemente:
(A) fixo e direto
(B) fixo e indireto

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(C) variável e fixo


(D) fixo e variável
(E) variável e indireto

31. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2011) A produção total do Artigo


EMAUS, no período “n”, foi estimada em 200.000 unidades, com a seguinte
estrutura de custos:
Custos e despesas fixos R$ 1.450.600,00
Custos variáveis unitários R$ 25,00
Comissão sobre vendas 5%
O Departamento de Marketing da empresa desenvolveu as seguintes
hipóteses sobre as vendas em relação às variações de preços: Ao preço
unitário de R$ 60,00 venderá toda a produção. Ao preço unitário de R$
68,00 venderá 90% da produção. Ao Preço unitário de R$ 72,00 venderá
80% da produção Ao preço unitário de R$ 80,00 venderá 75% da
produção.
A alternativa que promoverá o melhor resultado para a empresa será a
seguinte:
(A) venda da produção total
(B) venda de 75% da produção ao preço médio de R$ 80,00
(C) venda de 80% da produção do preço médio de R$ 70,00
(D) venda de 80% da produção ao preço médio de R$ 72,00
(E) venda de 90% da produção ao preço médio de R$ 68,00

32. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) A Indústria GAMA produz


cinco artigos, conforme quadro abaixo:

Produto Bitola Quantidade


A 2 cm 600
B 4 cm 200
C 5 cm 500
D 6 cm 300
E 8 cm 900

A produção homogeneizada em relação ao produto C será de


(A) 2.800 unidades.
(B) 2.520 unidades.
(C) 2.700 unidades.
(D) 3.200 unidades.
(E) 2.920 unidades.

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33. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) No período “t”, os custos de


produção montaram a R$ 980.000,00. Sabendo-se que os estoques finais
do produto M foram superiores em R$ 15.000,00 aos estoques iniciais, o
custo dos produtos vendidos no período foi de
a) R$ 925.000,00
b) R$ 968.000,00
c) R$ 995.000,00
d) R$ 985.000,00
e) R$ 965.000,00

34. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2012) No período “t”, a produção do artigo


EPSILON montou a 50.000 unidades, das quais 3.000 ficaram totalmente
imprestáveis e 2.000 com pequenas avarias, que foram vendidas por R$ 15.000,00.
Os custos totais do período montaram a R$ 645.000,00. O custo unitário da unidade
“boa” será de
(A) R$ 18,00
(B) R$ 21,00
(C) R$ 15,00
(D) R$ 14,00
(E) R$ 16,00

35. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2013) A empresa SAP adquiriu 4.000


unidades da MP 026, ao preço unitário de R$ 80,00, aí inclusos os impostos
recuperáveis. Pagou, ainda, fretes e seguros no total de R$ 3.420,00. Sabendo-se
que os impostos recuperáveis montaram a R$ 102.800,00, o valor a ser registrado
na conta Estoques de Matéria prima será de
(A) R$ 323.400,00.
(B) R$ 213.780,00.
(C) R$ 325.200,00.
(D) R$ 220.620,00.
(E) R$ 228.420,00.

36. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2014) A Divisão de Materiais da Indústria


Omega adquiriu 10.000 unidades da Matéria-prima 032, para o período “t+1”. O
estoque inicial (Ei) representa 0,80 do estoque final (Ef) e a diferença entre o
estoque final (Ef) e o estoque inicial (Ei) é de 1.000 unidades. O estoque final (Ef)
esperado e a matéria-prima a ser aplicada (MPA) na produção no período “t+1”
serão, respectivamente:
(A) Ef = 5.000 e MPA = 10.000 unidades.
(B) Ef = 4.000 e MPA = 12.000 unidades.
(C) Ef = 5.000 e MPA = 9.000 unidades.

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(D) Ef = 7.000 e MPA = 14.000 unidades.


(E) Ef = 6.000 e MPA = 13.000 unidades

37. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2014) A produção do artigo SYC foi


orçada em 50.000 unidades para o período “t”. O estoque inicial (Ei) era
composto de 6.000 unidades prontas e 2.000 a 0,50 de processamento e o
estoque final (Ef) esperado será de 8.000 unidades prontas e 1.000 a 0,70
de elaboração. Considerando os estoques em termos de unidades
equivalentes, as vendas do período montarão a
(A) 52.000 unidades.
(B) 49.000 unidades.
(C) 51.000 unidades.
(D) 48.000 unidades.
(E) 48.300 unidades.

38. (EsFCEx/ QCO/ Ciências Contábeis/ 2015) Na função Y = Produção - Venda


+ Estoque inicial, Y representa:
(A) Produção em andamento.
(B) Estoque inicial ajustado.
(C) Estoque final (Ef).
(D) Vendas a prazo.
(E) Estoque mínimo.

39. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2015) A diferença entre o estoque final


(Ef) de produtos acabados e o estoque inicial (Ei) é de 5.000 unidades e a relação
entre o Ei e o Ef é de 2/3. A produção do período montou a 50.000. Então, a
quantidade vendida no período, foi de:
(A) 75.000 unidades.
(B) 45.000 unidades.
(C) 70.000 unidades.
(D) 50.000 unidades.
(E) 60.000 unidades.

40. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2016) Ao iniciar o período “t”, a


Ind. Zelite dispunha dos seguintes estoques em R$: Produtos Prontos – R$
108.000,00 e de Produtos em Processos – R$ 75.000,00. Durante o
período, os custos de produção montarem a R$ 472.000,00. Sabe-se que o
estoque final dos Produtos em Processos é de R$ 60.000, e o custo dos
produtos vendidos, R$ 503.000,00. O valor dos estoques finais de
Produtos Prontos é de:
(A) R$ 95.000,00.

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(B) R$ 78.000,00.
(C) R$ 92.000,00.
(D) R$ 86.000,00.

41. (EsFCEx/QCO/Ciências Contábeis/2016) A demanda da Matéria prima


MP x, para o período “t” é de 120.000 unidades. Sabe-se que o estoque
inicial (Ei) desta MP é superior ao estoque final (Ef) em 8.000 unidades. A
matéria prima aplicada na produção será, então, de:
(A) 112.000 unidades.
(B) 106.000 unidades.
(C) 122.000 unidades.
(D) 128.000 unidades.
(E) 115.000 unidades.

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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
B D A D A B D B D
10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
E D D E E B C E E
19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27.
B C D B B A A A C
28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36.
C X D B C E D D C
37. 38. 39. 40. 41.
E C B C D

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