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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Eliseu Armando Botão
Michaela Agostinho
Madalena da Piedade
LICENCIATURA EM DIREITO
2ºANO – LABORAL - 2° GRUPO
CADEIRA: DIREITO PENAL 2
Chimoio, 2022
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Eliseu Armando Botão
Michaela Agostinho
Madalena da Piedade
Docente:
DR. José Franze
LICENCIATURA EM DIREITO
2ºANO – LABORAL - 2° GRUPO
CADEIRA: DIREITO PENAL 2
Chimoio, 2023
Índice
Capítulo I. Introdução................................................................................................................4
1. Objectivos da pesquisa....................................................................................................5
2. Metodologia....................................................................................................................5
1. Conceito..........................................................................................................................6
2. Ofensas corporais............................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências bibliográficas........................................................................................................12
Capítulo I. Introdução
Dentre os crimes contra os bens jurídicos pessoais – crimes contra a vida, crimes contra a
liberdade, crimes contra a honra, crimes contra a reserva da vida privada e a estes
equiparados, encontram-se também os crimes contra a integridade corporal, que constituem o
objecto de pesquisa no âmbito deste trabalho.
Desta feita, o trabalho em causa visa, a luz do Código Penal moçambicano trazer uma
noçao básica acerca dios crimes contra a integridade física.
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1. Objectivos da pesquisa
1.1. Objectivo geral
O presente trabalho tem como objectivo geral a investigação de noções básicas gerais
sobre os crimes contra a integridade física.
2. Metodologia
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Capítulo II. Crimes Contra a Integridade Física
1. Conceito
2. Ofensas corporais
Ofensas corporais são todas ofensas ou danos a integridade corporal (interna ou externa)
ou à saúde (física ou mental) de outrem – causada por alguém.
A ofensa ou lesão corporal tem que deixar um sinal perceptível ao exame de corpo de
delito. No caso de lesões internas, a vítima deve ser submetida e exames específicos.
Também é crime a ofensa a “saúde” da pessoa. Tanto a saúde fisiológica quanto a saúde
mental (cognição comprometida). Deve-se determinar a lesão corporal pelo médico “legista”.
Esse crime só se consuma quando comprovado por laudo médico a ofensa a saúde da pessoal,
logo o exame de corpo de delito é indispensável – sem ele não se comprova a materialidade
do crime (crime material).
1. Quem, voluntariamente, com alguma ofensa corporal maltratar alguma pessoa, não
concorrendo qualquer das circunstâncias enunciadas nos artigos seguintes, é punido com a
pena de prisão até 3 meses.
2. O procedimento criminal depende de queixa, salvo quando a ofensa seja cometida contra
agentes das forças e serviços de segurança, no exercício das suas funções ou por causa delas.
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1. Se, como efeito necessário da ofensa, resultar doença ou impossibilidade temporária de
trabalho profissional ou de qualquer natureza, é a mesma punida com pena de prisão até 2
anos e multa correspondente.
1. Se, por efeito necessário da ofensa, ficar o ofendido privado da razão ou impossibilitado
por toda a vida de trabalhar, a pena é a de prisão de 2 a 8 anos.
2. A mesma pena agravada é aplicada se a ofensa corporal for cometida voluntariamente, mas
sem intenção de matar, e contudo ocasionar a morte.
Não quis matar, mas quis a lesão corporal. Figura-se o crime de lesão corporal
seguida de morte – preterdoloso, dolo na conduta antecedente, culpa no consequente.
(Dolo era de lesionar, não de matar – julga-se pelo tribunal). Animus laedendi,
intenção de lesionar (diferente de animus necandi).
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As disposições dos artigos anteriores aplicam-se a quem, voluntariamente e com intenção
de fazer mal, ministrar a outrem, de qualquer modo, substâncias que, por sua natureza, não
são susceptíveis de provocar a morte, mas nocivas à saúde.
Se os crimes declarados nos artigos anteriores desta secção forem cometidos contra
ascendente ou descendente, adoptante ou adoptado, padrasto, madrasta ou enteado, parente
ou afim até ao segundo grau do agente, a pena é agravada de um terço nos seus limites
mínimo e máximo.
2. Se resultar a morte do ofendido dentro de quarenta dias depois do acto, por efeito das
lesões produzidas, a pena é de prisão de 16 a 20 anos.
1. Quem se mutilar voluntariamente para se tornar inapto para o serviço militar, é punido com
a pena de prisão de 3 meses a 1 ano.
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diagnosticar, debelar ou minorar doença, sofrimento, lesão ou fadiga corporal, ou perturbação
mental, não se consideram ofensa à integridade física.
2. As pessoas indicadas no número anterior que, em vista das finalidades nele apontadas,
realizarem intervenções ou tratamentos violando as regras ali postas e criarem, desse modo,
um perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou para a saúde são punidas
com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa correspondente, se pena mais grave não
couber.
1. É punido com pena de prisão de 1 a 5 anos e multa, se pena mais grave não couber por
força de outra disposição legal, quem, tendo ao seu cuidado, à sua guarda, sob a
responsabilidade da sua direcção ou educação ou ao seu serviço, pessoa menor ou
particularmente indefesa, em razão de idade, deficiência, doença ou gravidez ou dependência
económica, que com o agente coabite, e:
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1. Quem, nas circunstâncias enunciadas no artigo 170, ofender o corpo, a integridade física
ou saúde de outra pessoa, é punido com prisão até 6 meses e multa correspondente, ou
somente fica obrigado à reparação, conforme as circunstâncias, salvo a pena de contravenção,
se houver lugar.
3. Na falta desta participação, é, no entanto, punível qualquer contravenção que tenha sido
cometida.
2. Se, no caso da alínea b) do número 1 do artigo 51, qualquer pessoa exceder os limites
fixados no artigo 53, é, segundo a qualidade e circunstâncias do excesso, ou punido com pena
de prisão até 2 anos e multa, ou absolvido da pena, ficando somente sujeito à reparação civil
pela sua falta.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
Capez, Fernando; (2012). Direito Penal Simplificado: Parte Especial (16 ed.). Sao Paulo:
Editora Saraiva.
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