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ARTIGO 159.º
Ofensa simples à integridade física
ARTIGO 159.º
Ofensa simples à integridade física
Turma: A1
Turna: Manhã
3º ano
Nº Nome Apresentação Nota final
121854 Laura Maria
Kunga
Epigrafe
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Sumário
Introdução..........................................................................................................................4
ARTIGO 159.º Ofensa simples à integridade física..........................................................5
Sujeitos..............................................................................................................................5
O bem jurídico...................................................................................................................5
Crime Priveligiada e Qualificado......................................................................................5
O Tipo Objectivo de Ilícito................................................................................................5
O Tipo Subjectivo de Ilícito..............................................................................................6
Liberdade condicional.......................................................................................................6
Julgamento e Composição do Tribunal.............................................................................6
Prescrição do Procedimento Criminal...............................................................................6
Ação penal é Privada.........................................................................................................6
Prescrição da Pena.............................................................................................................6
Iniciativa processual..........................................................................................................7
Acção e omissão................................................................................................................7
Classificação doutrinária...................................................................................................7
Consumação e tentativa.....................................................................................................7
Pena...................................................................................................................................8
Concurso............................................................................................................................8
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências......................................................................................................................10
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Introdução
O crime de ofensa à integridade física simples surge como o tipo legal
fundamental em matéria de crimes contra a integridade física. É a partir da “ofensa ao
corpo ou à saúde de outrem” que se deixa constituir uma série de variações qualificadas,
como ofensa à integridade física grave, agravada pelo resultado, qualificada,
privilegiada e por negligência. De realçar a similitude entre a forma como passam a ser
estruturados no Código Penal os crimes contra a integridade física e contra a vida.
Neste trabalho abordarei sobre o Capítulo II, Crimes Contra a Integridade Física
e Psíquica concretamente no Artigo 159.º Ofensa simples à integridade física.
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ARTIGO 159.º Ofensa simples à integridade física
1. Quem ofender o corpo1 ou a saúde2 de outra pessoa é punido com pena de
prisão até 1 ano ou com a de multa até 120 dias.
2. O procedimento criminal depende de queixa.
3. O Tribunal pode dispensar o agente da pena quando:
a) Tiver havido lesões recíprocas e se não tiver provado qual dos
contendores agrediu primeiro;
b) O agente se tiver limitado a responder à agressão.
Sujeitos
Sujeito activo: quem pratica a ação “o Agressor”. Nos termos do artigo 24º C.P, é
considerado Autor: quem executar o Agressão por se mesmo; quem usar outras pessoas
para executar agressão;
Passivo Primario: é o Ofendido.
Analisando o crime ora em apreço, verifica-se que agente do crime pode ser
qualquer pessoa, podendo ser vítima do mesmo crime também qualquer pessoa,
independentemente, por exemplo, do respectivo sexo ou idade3.
O bem jurídico
O bem jurídico protegido é a integridade física da pessoa humana.
4
1
Entende-se, por ofensa ao corpo, “todo o mau trato através do qual o agente é prejudicado no
seu bem-estar físico de uma forma não insignificante”
2
“é a perturbação do equilíbrio fisiológico ou psicológico da vítima”.
3
Não obstante, deve ter-se em atenção que (à semelhança do que sucede com o crime de
homicídio) a qualidade da vítima pode ser relevante para efeitos de qualificação do crime aqui
em apreço.
4
Trata-se do valor ou interesse de alguém que é protegido por lei, sendo a base do direito penal
para criar normas penais incriminadoras, ou seja, quem atentar contra ele, será punido. No crime
em analise está proteção vem primeiramente estatuida na constituição Angolana no seu artigo
31º.
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O Tipo Subjectivo de Ilícito
Pode o tipo subjetivo ser cometido sob qualquer forma de dolo. As ofensas ao
corpo ou à saúde, como resultado típico, têm inequivocamente que ser abrangidas pelo
dolo do agente, pela conduta intencional dirigida à ofensa à saúde ou corpo da vítima.
Uma fundamentação puramente formal não basta para concluir pela existência
de dolo eventual, “pelo que não é legítimo deduzir, por exemplo, da circunstância do
agente trazer consigo uma faca, a sua conformação com a possibilidade de assim vir a
causar ofensas à integridade física ao ofendido”.
É, por isso, “necessário que o agente queira de facto causar uma lesão na
integridade física da vítima, que pratique actos conducentes a esse resultado e que a
ofensa, ao nível da gravidade, corresponda à vontade por ele manifestada”
Liberdade condicional
A liberdade condicional de acordo o artigo 59.º, nº 1. A aplicação da liberdade
condicional depende sempre do consentimento do condenado.
Este crime permite a liberdade condicional do sujeito activo, visto que esta em
obediencia com o artigo 63 nº1 do C.P, ou seja, para o crime de Ofensa simples à
integridade física a leberdade condicional quando se cumpre metade da pena, que se for
um 1 a metade é 6 meses, se for 120 dias a metade é 6 dias.
Prescrição da Pena
A prescrição justifica-se porque a intervenção penal vai-se tornando
desnecessária, impossível ou inconveniente com o passar do tempo. Para este crime a
prescrição da Pena de acordo o artigo 133º nº 1, al. d) do C.P. e de 4 anos, depois deixa
de surte seus efeitos para o sujeito que os cometeram, como para os cúmplices.
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Iniciativa processual
O princípio da legalidade da iniciativa, relativo à promoção processual penal,
significa que o Ministério Público, para além de deter (em regra) o monopólio de
abertura do processo penal (princípio da oficialidade), está vinculado a agir
processualmente sempre que adquire notícia do crime.
Isto é, o Ministério Público sempre que adquire conhecimento da prática de um
crime (por conhecimento próprio, por intermédio dos órgãos de polícia criminal ou
mediante denúncia) é obrigado, em regra, a proceder à abertura de inquérito, como
decorre do artigo 48º nº 2 a) do C.P.P.
No crime do artigo 159º, a iniciatva processual fica dependente de queixa, por
parte do lesado, mais e o Ministério Público pode dar início ao procedimento criminal,
sempre que ter conhecimento do crime de Ofensa simples à integridade física.
Acção e omissão
A acção vai ser o acto de pessoa ofender a integridade física de outrem. A
tentativa que é o acto preparatorio para executar á ofensa, também consubstanciasse em
acção.
A conduta pela qual uma pessoa não faz algo a que seria obrigada ou para o
que teria condições. Tendo o dever de comunicar a outro sobre está, esta preste á ser
ofendida, estaremos diante da omissão quando este dever não é cumprido. Mais é
importante deixar claro que só tem dever jurídico de não omitir, testemunhas com
conhecimento, ou quem lhe é imputavel acção de garantir a seguraça como agentes da
ordem Pública seguranças, e vigilantes. Nos termos do artigo 8º do C.P.
Classificação doutrinária
Crime Comum, ou seja, não exige determinada qualidade do sujeito activo.
Crime formal: O tipo descreve uma conduta que possibilita a produção de
um resultado naturalístico, mas não exige a realização deste.
Comissivo isto é, a acção representada pelo verbo nuclear implica ação
positiva do agente (o ofensor).
Crime unissubjetivo, monossubjetivo ou de concurso eventual: é aquele
que pode ser praticado por apenas um indivíduo.
Crime de perigo: é aquele que, para que se considere consumado, exige
apenas que o bem seja exposto a perigo. Ao avistar a tentativa.
Crime instantâneo: é aquele que se consuma imediatamente, em um instante
definido. Podemos exemplificar com a consumação da agreção.
Crime simples: é aquele que é formado por um único tipo penal, não
resultando da reunião de outros tipos.
Crime principal: é aquele que existe independentemente da ocorrência de
outro delito. Este crime não depende de outro para ocorrer.
Consumação e tentativa
Essencial dizer que a consumação ocorre no momento da concretização da
Ofensa. Frisa-se que, admite-se, teoricamente, a tentativa, com o começo da realização
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de alguns actos que ofendam a integridade de outrem, mais interrompida por
circunstancias alheias à vontade do ofensor.
Pena
Está que é de 1 ano ou com a de multa até 120 dias
Concurso
Encontram-se em concurso legal ou aparente com o tipo legal de ofensa à
integridade física simples os tipos legais de crime como: os crimes de homicídio;
Violação; difamação; coacção; roubo; violação de domicílio; Violência Doméstica;
entre outros.
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Conclusão
Deste modo concluimos que a consagração punitiva da ofensa Integridade
simplis em angola na nova estrutura penal é de suma importância, visto que assegura e
garante a establidade do física e psicologica das pessoas, que é parte constitutiva do
nuclio Social, sendo está garantia de base construtucioal.
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Referências
I. Código penal revogado.
II. Código penal Vigente.
III. https://sandrielly.jusbrasil.com.br/artigos/111898879/consideracoes-acerca-do-
crime-de-bigamia-ficcao-e-realidade
IV. Instituto Nacional de Estatística (INE)-The DHS Program ICF.pdf
V. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/77718/2/33781.pdf
VI. Lei nº 2/15, de 2 de Fevereiro. Lei organica sobre o funcuonamento e
Organizacao dos Tribunais da Jurisdição comum
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