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UNIVERSIDA DE DO EST ADO DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Tec nológicas – CCT

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS ROTEIRO – GRANULOMETRI A P á g i n a | 1 ROTEIRO –


GRANULOMETRIA 1. Introdução O ensaio de granulometria é ut ilizado para det erminar a distr
ibuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a p ercentagem e m p eso que cada faixa
especificada de tamanho de grãos represent a na massa seca total utilizada para o ensaio. O ensaio
de granulometria é dividido em duas pa rtes dist intas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e
as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por
peneiramento e análise granulomét rica po r sedimentação. Os solos gro ssos (areias e
pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva
granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos
possuindo quantidades de finos significativas, deve- se proceder ao ensaio de granulometria
conjunta, que en globa as fases de peneiramento e sedimentação. Através dos resultados obtidos de
sse ensaio, é possível a const rução da curva de distribuição granulométrica, q ue possui
fundamental importância na caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos
grossos. 2. Objetivo O objetivo primordial do ensaio de granulometria é obter a curva
granulométrica de um so lo. Através da curva granulométrica pode-se estimar as p e

rcentagens (em r elação ao peso seco total), correspondentes a cada fração granulométrica do solo.
3. Equipamentos Os principais equipamentos e utensílios utilizados são: - Balança - Almofariz e mão de
grau - Cápsulas para determinação de u midade - Estufa - Jogo de peneiras (50|38|25|1 9|9,5|4,8|
2,38|2|1,2|0,6|0,42|0,29|0,15|0,075mm) - Agitador de peneiras e dispe rsor elétrico - Proveta
graduada de 1000ml - Densímetro graduado de bulb o simétrico - Termômetro - Cronômetro 4.
Preparação da Amostra Após o recebimento da amostra de solo, efetu a-se o seguinte procedimento:
1°) Seca-se uma determinada quanti dade de solo ao ar (uma quantidade maior do que aquela
que será utilizada no ensaio), desmancham-se os torrões e, em seguida, homogeneizasse o
material cuidadosamente. 2°) Para qu e o material ensaiado se ja r epresentativo da jazida, a
quantidade de so lo a ser utilizada no ensaio deve ser obtida por quarteamento (realiz ado
manualmente ou com o uso do quarteador), obtendo-se assim uma amostra de solo com o peso
n ecessário para se efetuar os ensaios (a quantidade de solo n ecessária para a realização do
ensaio de granulometria é função do t ipo de solo: solos grossos requerem u ma maior qua ntidade
de solo e vice-versa). 3°) Pesa-se a amo stra de solo seco ao ar e peneira-se o material na #10
(2,00mm). Deve-se tomar o cu idado de desmanchar o s possíveis torrões qu e ainda possam
existir no solo,

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assegurar que fiquem retidos na #10 apenas o s grãos maiores que a abertura da malha. 4°) O
m aterial r etido na # 10 (2,00 mm) é utilizado n o peneir amento grosso do solo. Do material que
passa na # 10 retiram-se quantidades suficientes de solo para a realização do peneiramento f ino,
do ensaio de sedimentação, para a deter minação do peso específico dos sólidos e para a
determinação do teor de umidade do solo: 5. Procedimento Experimental O pro cedimento
experimental para o ensaio de gran ulometria d ivide-se em três partes que são: - Peneiramento
Grosso - Peneiramento Fino - Ensaio de Sedimentação 5.1. Peneiramento Grosso O peneiramento
grosso é realizado utilizand o-se a q uantidade de solo que fica retida na #10 (2,00mm), no
momento da p reparação da amostra, seguindo-se o seguinte procedimento experiment al: 1°) Lava-
se o material na #10 colocando-o em seguida na estufa. 2°) As peneiras de aberturas maiores e igual
a #10 são colocadas uma sobre a s outra com as ab erturas d as malh as crescendo de baixo p
ara cima. Embai xo da peneira d e menor abertura (#10) será colocado o prato que recolherá os
grão s q ue por ela passarão. Em cima d a peneira de maior abertura será colocada a tampa
para que se evite a perda de partículas no início d o p rocesso de vibração. O conjunto de
peneiras assim mon tado poder á ser agitado manualmente ou conduzido a um peneirador capaz de
pro duzir um movimento ho rizontal e um vertical às peneiras, simultaneamente. 3°) Pesa-se a fração de
solo retida em cada peneira, até che gar à #10 (2,00mm). 5.2. Peneiramento Fino O peneiramento fino
é realiz ado utilizando-se cerca de 120g de solo que consegue passar na #10 (2,00mm), no
momento da preparação da amostra, seguindo-se o seguinte procedimento experiment al: 1°) Põ e-
se o material na #200 (0,075m m), lavando-o e em seguida colocando-o na estufa. 2°) Junta-se e
e mpilha-se as peneiras de aberturas comp reendidas entre as peneiras #10 (2,00mm) e #200
(0,075mm), coloca-se o material seco no conjunto de peneiras e agita-se o conjunto mecânica ou
manualmente (tomando-se todo s os cuidados d escritos para o caso do peneiramento grosso). 3°)
Pesa-se a fração de solo retida em cada peneira. 5.3. Sedimentação Para a rea lização do ensaio de
sedimentação, u tiliza-se a a mostra, obtida conforme descrito anteriormente, com um peso entre
50 e 100g. O ensaio de sedimentação é realizado seguindo-se o seguinte procedimento exp
erimental: 1°) Coloca-se a amostra em imersão (6 a 24hs) com defloculante (solução de
hexametafosfato de sódio). 2°) Agita-se a mistura no dispe rsor elétrico por 5 a 15min.

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