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Índice

1. Introdução...........................................................................................................................2
2. Objetivos.............................................................................................................................3
2.1. Objetivo geral.............................................................................................................3
2.2. Objetivos específicos...................................................................................................3
3. Granulometria....................................................................................................................4
4. Analise granulométrica......................................................................................................4
4.1. Passos para a obtenção da análise granulométrica..................................................4
4.2. Produtos Normalizados..............................................................................................5
4.3. Ferramentas usadas na análise granulométrica.......................................................5
5. Curva granulométrica........................................................................................................6
5.1. Designação do Inerte..................................................................................................6
5.2. Cuidados a ter na curva granulométrica..................................................................6
7. Amostragem........................................................................................................................7
8. Ensaio da granulometria....................................................................................................8
9. Conclusão............................................................................................................................9
10. Bibliografia...................................................................................................................10
Anexos.......................................................................................................................................11

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1. Introdução
No presente relatório fala acerca do ensaio granulométrico
que é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do
solo, ou em outras palavras, a percentagem retida, acumulada ou
passada em cada peneiro, representando uma curva
granulométrica, em outras palavras.

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2. Objetivos
2.1. Objetivo geral
 Realizar uma análise granulométrica

2.2. Objetivos específicos


 Esquartejar o inerte em analise em 4 grupos;
 Pesar das amostras que foram removidas pela diagonal dois
grupos;
 Peneirar o inerte que foi pesado;
 Preencher a tabela granulométrica com base nos cálculos e as
dimensões dos grãos do inerte peneirado.
 Representar a tabela na curva granulométrica;

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3. Granulometria
Chama-se granulometria à distribuição das percentagens das partículas
de determinadas dimensões que compõem o inerte. Sob ponto de vista
granulométrico a dimensão de uma partícula é definida pela abertura de uma
malha, com forma determinada através da qual ela passa, ficando retida numa
malha idêntica de menor abertura.

4. Analise granulométrica
É um estudo da distribuição das dimensões dos grãos de um solo, ou
seja, é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas
respetivas percentagens de ocorrência. (Figura 8)

4.1. Passos para a obtenção da análise granulométrica


Os seguintes passos devem ser seguidos para obtenção de uma análise
granulométrica:
A amostra deve ser seca (ao ar ou em entufa) para evitar a agregação das
partículas finas e a obturação fácil dos peneiros cuja malha é mais apertada.
Para se obterem resultados satisfatórios, comparáveis e fidedignos, é
preciso que a amostra seja representativa do conjunto, usando-se o método de
esquartelamento ou até mesmo, para a areia, o separador que diminui a dimensão
da amostra.
A peneiração pode ser feita à mão, sendo agitado cada peneiro, em
separado, até que não passe mais de 1% da massa nele retida ao fim de um (1)
minuto. Os movimentos devem ser dados em todas as direções imprimindo um
movimento circular no sentido horário e anti-horário.
Numa tabela são registadas as massas retidas em cada peneiro. A soma
dos resíduos nos peneiros deve ser igual, com 1% de tolerância, à massa inicial
da amostra.
A partir da tabela determina-se:
 percentagem retida em cada peneiro (% retida)
 percentagem total que fica retida no peneiro (% acumulada)
 percentagem total que passa em cada peneiro (% passada)

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4.2. Produtos Normalizados
 Brita: Agregado obtido a partir de rochas compactas que se
encontram em depósitos geológicos - jazidas, pelo processo
industrial da cominuição, ou fragmentação controlada da rocha
maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias.
 Pedra Britada: Brita produzida em cinco graduações,
denominadas, em ordem crescente de diâmetros médios: pedrisco
(pd), pedra 1 (p1), pedra 2 (p2), pedra 3 (p3) e pedra 4 (p4).
 Pó de pedra: Material, mas fino que o pedrisco, graduação não
rigorosa é 0/4,8.
 Areia de brita: Agregado obtido dos finos resultantes da
produção da brita, dos quais se retira a fração inferior a 0.15 mm,
sua graduação é 0,15 / 4,8.
 Filler: Agregado de graduação 0,005 / 0,075
 Bica-corrida: Material britado no estado em que se encontra à
saída do britador.
 Rachão: A NBR-9935 define como rachão “pedra de mão”, de
dimensões entre 76 e 250mm.

 Restolho: Material granular, de grãos em geral friáveis. Pode

conter uma parcela de solo.

4.3. Ferramentas usadas na análise granulométrica


 Peneiro: A malha dos peneiros que normalmente se usam pode
ser quadrada ou redonda, sendo, geralmente, aplicados os de
malha redonda para inertes mais grossos. Uma dada abertura
quadrada (d), multiplicada por 1,25 equivale ao diâmetro da
abertura redonda: dØ = 1,25 d. (Figura 12)
 Proveta graduada: usada para a medição da quantidade de água
a ser usada na análise e a sua função é medir volumes de líquidos
de baixa precisão. Para uma medida mais exata do volume, é
recomendável a utilização de uma pipeta. A proveta graduada

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pode ser fabricada em plástico ou vidro, com volumes que
geralmente variam entre 5 e 2000 ml.
 Balança: usada para a pesagem dos inertes ou ligantes;

5. Curva granulométrica
A curva granulométrica é um elemento fundamental para um certo
cálculo da composição do solo e é também muito cómodo para apreciar
rapidamente a granulometria do inerte e as deficiências que possa ter de
partículas de determinada dimensão, ou seja, pois mostra as quantidades de cada
tipo de solo que existe no local especificado, sendo crucial para se determinar o
tipo de construção e de fundação que deverão ser executados no local.
Nas ordenadas ficam marcadas as percentagens passadas através de cada
peneiro, graduando-se o eixo de 0 a 100 de baixo para cima em escala
aritmética.
Nas abcissas são marcadas as aberturas dos peneiros, geralmente, em
escala logarítmica, o que dá no caso de progressão geométrica de razão 2,
distâncias iguais de abertura em abertura.
As aberturas dos peneiros intermédios estão distanciadas dos principais
pela relação de diferenças dos logaritmos.(Figura 9)

5.1. Designação do Inerte


O inerte é designado por dois números separados por um traço: D/d. O
primeiro (1º) representando a sua máxima dimensão (D) e o segundo (2º) a
mínima dimensão (d). O inerte pode conter 10% de partículas com dimensão
superior a D e 5% de partículas com dimensão inferior d.(Figura 10)

5.2. Cuidados a ter na curva granulométrica


Uma curva granulométrica da mistura de dois ou mais inertes pode ser
obtida facilmente a partir das curvas de cada um deles, basta multiplicar cada
ordenada pela percentagem que o inerte entra na mistura e somar as ordenadas
correspondentes à mesma abcissa.

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As ordenadas correspondentes às partículas com dimensões superiores a
um dado peneiro têm o valor 100, e, portanto, serão multiplicadas pela
percentagem do inerte na mistura.

6. Cálculo do módulo de finura


O módulo de finura é a soma das percentagens totais que ficam retidas em
cada peneiro, da série normal, dividida por 100.

A série normal é a que começa no peneiro de 0,149 mm de abertura (nº


100) e se estende, segundo uma progressão aritmética de razão 2, até a máxima
dimensão do inerte. O módulo de finura representa dimensão média ponderada do
peneiro do grupo no qual é retido o material, sendo os peneiros contados a partir
do mais fino.

Para o exemplo:
383,4
mf = =3,83 ≅ 4
100

significa que a dimensão média é correspondente ao 4º peneiro da série normal


(com abertura da malha igual a 1,19 mm). Outra interpretação, importante para o
cálculo da composição do betão, é a de que o módulo de finura é um número
proporcional à área compreendida entre o eixo das ordenadas, a abcissa no ponto
de ordenada 100 e a curva granulométrica, no caso de a escala das ordenadas ser
decimal e das abcissas ser logarítmica.

7. Amostragem
A amostra principal deve ser constituída por diversas porções retiradas
de diferentes locais do depósito, tanto quanto possível da superfície, do centro e do
fundo. A melhor ocasião para proceder à colheita é à entrada para a betoneira, ou à
chegada ao estaleiro, durante a descarga do sistema que transportou o inerte,
procurando tirar uma porção do início, outra no meio e outra no fim. De acordo com

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a máxima dimensão do inerte (definida a nível visual), é possível saber qual deve ser
a massa mínima da amostra para a análise granulométrica. (Figura 11)

8. Ensaio da granulometria
No Ensaio realiza-se etapas fundamentais para a granulometria do solo
em analise segue-se etapas para a sua obtenção que são:
a) Esquartejar a amostra para ter a representatividade do material,
separando em 4 partes;
b) Retirar na diagonal duas partes para a sua pesagem;
c) Peneirar a amostra (as duas partes retiradas na diagonal já
pesadas), para que cada dimensão das partículas da amostra
fiquem retidas na sua respetiva abertura da malha;
d) Pesar as partículas retidas em cada abertura da malha;
e) Registrar na tabela o peso das partículas em cada abertura da
malha e resolver
 % Retida, que é
Peso Retido
% Retida= ×100
Peso Total

 % Acumulada, que é
% Acumulada=∑ % Retida

 % Passada, que é
% Passada=100−% Acumulada
f) Representar a curva granulométrica com base nos resultados
obtidos na tabela;

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9. Conclusão
Conclui que a granulometria ou analise granulométrica é a determinação
das dimensões das partículas da amostra para poder entender o material com o
qual estamos trabalhando e o que podemos fazer com ele.
 Através deste ensaio granulométrico, conclui-se que cada tipo de
estrutura requer um ou vários tipos de brita ou areia, pois elas influenciam
diretamente na qualidade do produto final, quer seja na produção de argamassas
ou betão.

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10. Bibliografia

https://www.minasjr.com.br/analise-granulometrica

https://www.ecivilnet.com

Chicoche, Pedro. 2022. Analise Granulométrica. Maputo

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Anexos
Figura 1

Figura 2

Figura
3

Figura 4

11
Figura 5

Figura 6
Figura 7

Figura 8

Figura 9

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Figura 10

Figura 11

Figura 12

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