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Thaimara dos Santos Alves

Relatório 01
Determinação dos Agregados Por Peneiramento NBR-7181/DNER-ME 051

UNIP – Campus Chácara Santo Antônio II


São Paulo
2017
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Thaimara dos Santos Alves R.A. C21518-0 Turma EC8S07

Relatório 01
Determinação dos Agregados Por Peneiramento NBR-7181/DNER-ME 051

Aprovado em:

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Prof. Marcus dos Reis
Universidade Paulista – UNIP
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 3
2 MATERIAIS..................................................................................................................... 6
3 PROCEDIMENTO............................................................................................................ 7
4 RESULTADOS...............................................................................................................10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................14
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO

O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do


solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de
tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio. O ensaio de
granulometria é dividido em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de
solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise
granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos
grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos,
podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente
o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se
proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e
sedimentação. Através dos resultados obtidos desse ensaio, é possível a construção da
curva de distribuição granulométrica, que possui fundamental importância na
caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos grossos

Figura 1 – Escalas granulométricas adotadas pela


A.S.T.M., A.A.S.H.T.O, M.I.T. e ABNT.
Fonte: SOARES; PINHEIRO; TAVARES (2006)
2 MATERIAIS
 Balança
 Pá manual pequena
 Bastão de adensamento (mão de grau)
 Amostra de solo
 Areia
 Almofariz
 Peneiras com abertura de: 4,8 – 1,19 – 0,59 – 0,425 – 0,25 – 0,15 – 0,075
(mm)
 Peneirador vibratório de bancada
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3 PROCEDIMENTO

Adicionar a amostra de solo no almofariz, e utilizar a mão de gral para


destorroa-la;

Figura 2 – Destorroando da amostra de solo.


Fonte: Elaborado pelos autores

Pesar a amostra destorroada (no caso obtivemos 700 gramas).

Para o peneiramento: Forma-se a série de peneiras de malhas conhecidas,


isso significa organizar as peneiras de forma crescente, ou seja, da peneira de
menor abertura para a de maior abertura (de baixo para cima), a amostra será
colocada na peneira de maior abertura (em cima) da série previamente escolhida e
levada ao vibrador de peneiras onde permanecerá pelo tempo necessário à
separação das frações (no nosso caso permaneceu por cerca de cinco minutos). O
peneiramento também pode ser realizado de forma manual, onde após adicionar a
amostra na peneira de maior abertura, deve-se agitar esse grupo de peneiras em
movimentos circulares objetivando a separação das frações.
Figura 2 – Organização das peneiras e vibrador de
bancada.
Fonte: Elaborado pelos autores

Depois do peneiramento deve-se pesar e anotar a massa das frações de


amostra que ficaram retidas em cada peneira para o preenchimento da tabela.
Figura 3 – “Pesagem” das frações retidas.
Fonte: Elaborado pelos autores
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4 RESULTADOS

Com os resultados obtidos é realizado um quadro que fornecerá os dados


para a realização da curva granulométrica da amostra ensaiada.

700

Amostra(g):

Quadro 1 – Resultados do peneiramento da amostra.


Fonte: Elaborado pelos autores

• Porcentagem retida: é a porcentagem retida numa determinada peneira.


Obtemos este percentual, quando conhecendo o peso seco da amostra, pesamos o
material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por 100.

• Porcentagem acumulada: é a soma dos percentuais retidos nas peneiras


superiores, com o percentual retido na peneira em estudo.

• Porcentagem que passa: é a diferença entre a porcentagem total da amostra


e a porcentagem retida acumulada.

0,7g = porcentagem retida acumulada

Porcentagem que passa = 100% - 0,7%= 99,3%

Com os dados do quadro é possível realizar a curva granulométrica, onde o


eixo das ordenadas são os valores da porcentagem que passa nas peneiras e o eixo
das abscissas é um eixo logaritmo com os valores dos diâmetros das peneiras.
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Figura 4 – Curva granulométrica obtida da amostra.


Fonte: Elaborado pelos autores
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No experimento deve-se observar que foi realizado apenas uma determinação


da amostra e que a porcentagem retida acumulada não bateu em sua totalidade
(100 %), provavelmente isso ocorreu devido uma pequena fração da amostra ficar
impregnada nas peneiras, mesmo passando o pincel nas mesmas para que isso
ocorra. Ainda, deve-se considerar a imprecisão do último digito decimal da balança.
Portanto, esses fatores geraram uma diferença de aproximadamente 2,5 g na massa
da amostra.

Após o peneiramento, vimos que a mostra em questão é predominantemente


areia média/fina, cerca de 80%. Como a quantidade de pedregulho é ínfima, menos
de 1%, podemos junta-la a quantidade de areia média/fina, somados aos 19% que
acumulou na peneira 0,075 e fundo, e então afirmar que a amostra pode ser
considerada como simplesmente areia, quase sendo uma areia siltosa, ou lemo
arenoso, segundo o triangulo de Feret.

Apenas olhando o gráfico, fica visível que essa amostra não possui uma boa
graduação, pois está muito “de pé”, Isso se deve a diversos fatores, dentre eles a
qualidade do solo, ou até mesmo ao mal destorroamento do solo. Com esses dados
conseguimos apontar se o material é próprio para a confecção de um certo tipo de
concreto, ou se o solo em questão suportará uma determinada estrutura.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILIERA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo – Análise


granulométrica. Rio de Janeiro, 2016.

NBR 6502: Rochas e solos. Rio de Janeiro, 1995.

BORGES, Ezequiel. Ensaio de granulometria, 2015. Disponível em:<https://pt.


slideshare.net/ezequielborges7/ensaio-de-granulometria>. Acesso em: 13 set. 2017.

SOARES, J.M.D; Pinheiro, R.J.B; Tavares, I.S. Notas de Aula - unidade 03:
Mecânica dos Solos. Santa Maria, Maio, 2006. Disponível em:<http://www.ebah.
com.br/content/ABAAAAoc0AA/mecanica-dos-solos-unidade-03>. Acesso em: 13
set. 2017.

ALMEIDA, Gil Carvalho Paulo, Caracterização Física e Classificação dos Solos,


2004. Disponível em:
<http://ufrrj.br/institutos/it/deng/rosane/downloads/material%20de%20apoio/APOSTIL
A_SOLOS.pdf>. Acesso em: 24 set. 2017

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