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Eberton Pereira Batista

Fagner Brandão da Silva


Giovani Martins de Lima
Leandro Augusto Gomes Melo

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO

Poços de Caldas, 2019


Eberton Pereira Batista
Fagner Brandão da Silva
Giovani Martins de Lima
Leandro Augusto Gomes Melo

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO

Relatório sobre aula de laboratório


do 6° período de Engenharia Civil
apresentado a Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais, unidade de
Poços de Caldas, tendo como integradora
a disciplina “Mecânica dos Solos I” sob a
coordenação do Profº. Me. Ronald Savoi
de Senna Junior.

Poços de Caldas, 2019


Sumário:

1. INTRODUÇÃO:......................................................................................................1

2. OBJETIVO:...............................................................................................................3

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:....................................................................4

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:.........................................................................5

5. RESULTADOS:......................................................................................................6

5.1. Formulário:.......................................................................................................6

5.2. Tabela do ensaio granulométrico:...................................................................6

5.3. Curva granulométrica:......................................................................................7

5.3.1 Determinação do CNU=D60/ D10:..................................................................7

5.3.2 Determinação do Cc= D302/ D10 x D60:.......................................................7

6. CONCLUSÃO:.......................................................................................................8

7. REFERÊNCIAS......................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO:

O peneiramento é entendido como um processo de classificação de partículas


por tamanho. Embora fatores como forma e densidade das partículas sejam
significativos nesse processo, o tamanho da partícula ainda é o fator predominante
na classificação por tamanho. Em geral, o peneiramento, nas operações de
laboratório, de material fino, compreende a faixa granulométrica desde 37 até 10 µm
(Valire e Wennen, 1980).

O peneiramento é um dos métodos mais antigos na área de processamento


mineral e, até hoje, é usado com aplicação comprovada numa variedade de
indústrias e nas mais diferentes áreas, utilizado na separação de grãos.

As referências mais antigas sobre peneiramento são encontradas nas


descrições dos métodos de mineração por volta de 150 a.C. Naquela época, os
gregos e romanos reportavam-se à peneira como prancha ou pele perfurada, isto é,
cheia de buracos, ou usavam tecidos de cabelo humano e até de cavalo. No século
XV, os alemães introduziram as primeiras telas de arame, mostrando os sinais do
primeiro avanço tecnológico no peneiramento de minérios. Isso resultou num
acréscimo significativo na produção das etapas de britagem e peneiramento, com
maior exatidão nas medidas de tamanho dos produtos.

Com o avanço no processo de qualidade dos produtos, surgiu a necessidade


de um padrão de referência para o peneiramento de minérios. Desse modo,
apareceram os padrões de comparação, isto é, as chamadas séries de peneiras.
Isso facilitou não só o controle das operações de fragmentação como também os
produtos finais advindos das mesmas.

No peneiramento a seco, as partículas rolam sobre a superfície da tela e são


expostas às aberturas das mesmas por várias vezes, numa verdadeira disputa
probabilística na tentativa de encontrar a abertura da tela. [1]

A granulometria é a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de


grãos de um determinado solo, é a determinação das dimensões das partículas do
agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. A análise
granulométrica é importante pois sua composição tem grande influência nas

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propriedades das argamassas e concretos e é determinada através de peneiras com
aberturas constituindo uma série padrão.

Tem por objetivo conhecer a distribuição granulométrica do agregado e


representá-la através de uma curva, possibilitando assim a determinação de suas
características físicas.

Através da curva granulométrica é possível calcular os seus coeficientes, de


Não Uniformidade e de Curvatura, e assim determinar se o solo é uniforme,
mediamente uniforme ou não uniforme e também se ele é bem ou mal graduado.

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2. OBJETIVO:

Este experimento tem como objetivo, conhecer a distribuição granulométrica


do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a
determinação de suas características físicas.

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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente coletou-se uma amostra do solo para ensaio. Após a coleta,


colocou-se a amostra em um recipiente de vidro na estufa, deixando o tempo
necessário para o solo ser considerado seco. Ao retirá-lo desmanchou os torrões
homogeneizando o material. Assim, pesou-se aproximadamente 500g da amostra de
solo seco para inicio do peneiramento, com a peneira de maior abertura n°10 (2,00
mm) agitando-a na mão por 1 minuto.

Utilizou-se o material retido na peneira n°10 no peneiramento grosso do solo


e material passante da peneira n°10 para o peneiramento fino.

Foi repetido o procedimento citado anteriormente por todas as peneiras, de


numero n°16 (1,19 mm), n°30 (0,59mm), n°60 (0,250 mm), n°100 (0,149 mm) e por
fim a de n°200 (0,074 mm).

Sempre que trocava a amostra da peneira a amostra era pesada para fazer a
diferença de material passante e material retido de uma peneira para a outra.

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4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:

 Conjunto de peneiras USBS: de #10 (2mm), #16 (1,19mm), #30


(0,59mm), #60 (0,250 mm), #100 (0,149mm) e #200 (0,074mm);
 Vasilhas de vidro;
 Almofariz, pilão ou mão do almofariz;
 Balança com capacidade para 1000g e precisão de 0,01g;
 Cronômetro;
 Estufa.
 Cápsulas de alumínio.

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5. RESULTADOS:

5.1. Formulário:

% retida= Msi / Ms;

%retida acumulada= ∑%retida;

%passa=100%-%retida acumulada;

Msi: massa retida na peneira;

Ms: massa seca total.

5.2. Tabela do ensaio granulométrico:

Massa de Solo Seco Massa % %


% Acumulada
Retido (g) Passsante (g) Retida Passa
3,89 153,9 2,5 2,5 97,5
5,2 148,5 3,3 5,8 94,2
51,8 96,6 33,3 39,1 60,9
62,3 33,2 40,0 79,1 20,9
27,6 5,1 17,7 96,8 3,2
4,5 0,4 2,9 99,7 0,3
0,4   0,3 100,0 0,0
155,69   100,0    

Após encontrar as massas de solo seco retido nas peneiras (Msi), através do
ensaio de peneiramento e a somatória total da massa de solo seco retido (Ms),
calculam-se os valores da %retida , os da %retida acumulada e finalmente os da
%passante.Com os valores da abertura da peneira em mm e da %passante, obteve
se a curva granulométrica abaixo:

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5.3. Curva granulométrica:

100.0 Curva Granulométrica:


90.0

80.0

70.0
Passante (%)

60.0

50.0

40.0

30.0

20.0
10.0

0.0
0.01 0.1 1 10 100

Diâmetro dos grãos (mm)

5.3.1 Determinação do CNU=D60/ D10:

CNU: coeficiente de não uniformidade do solo;

D60: diâmetro em que passa 60% das partículas;

D10: diâmetro em que passa 10% das partículas;

CNU= 0,58/0,18= 3,223

CNU < 5.

5.3.2 Determinação do Cc= D302/ D10 x D60:


Cc: coeficiente de curvatura;
D30: diâmetro que passa 30% das partículas.
Cc= (0,31)2 / (0,18 x 0,58) = 0,92
Cc < 1.

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6. CONCLUSÃO

Pode-se concluir que após todo o experimento observou que o ensaio tem
fins de ensinar a determinação da granulometria para se determinar o tipo de solo e
se este está apto para ser utilizado em uma determinada obra. Podendo ser
caracterizado como um solo uniforme, devido o CNU < 5 e mal-graduado, pelo Cc <
1. Levando em consideração que esta caracterização só pode ser concluída
segundo a norma brasileira (NBR 7181). Por possuir estas características a curva
granulométrica nos mostra a desvantagem, pois os grãos menores não ocupam os
vazios entre os grãos maiores e com isso diminui a resistência do solo compactado,
o relatório foi satisfatório

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7. REFERÊNCIAS:
[1] SAMPAIO, J. A.; SILVA, F. A. N. G.. Análise granulométrica por peneiramento.
IN: Tratamento de Minérios: práticas laboratoriais. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI,
2007. p. 55-72.

https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/materiais-de-
construcao/granulometria-1/granulometria > acessado em 10/05/2019

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