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1.INTRODUÇÃO........................................................................................................................5
1.1 BREVE REFERÊNCIA HISTÓRICA.............................................................................5
2. NOTÁRIO (conceito)...........................................................................................................7
2.2. NATUREZA JURÍDICA DO NOTÁRIO DO NOTÁRIO.................................................9
2.3. FUNÇÃO DO NOTÁRIAL.................................................................................................9
2.4 COMPETÊNCIAS DO NOTÁRIO..............................................................................12
3. CONCLUSÕES...................................................................................................................14
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................15
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1.INTRODUÇÃO
1.1 BREVE REFERÊNCIA HISTÓRICA
1
Internet(Google), ordem dos notários, pt
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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O escriba, por si, não conferia autenticidade ao documento, sendo necessário
para o efeito recorrer ao Magistrado, que lhe estampava o selo e conferia o
instrumento de caracter pública. Entre nós a validade da transmissão da
propriedade de bens imoveis só é valida se for celebrada por escritura pública
nos termos do artigo 875º cc, e nos artigos 46º al b) e 50 nº 1 do C.P.C
encontramos a força probatória destes documentos, os quais por si só
constituem título executivo.
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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Nesse entretanto, foi no âmbito de um protocolo com Portugal que foram
formados nesta área de direito os primeiros notários e conservadores, através
do curso extensão universitária, seguido de estágios práticos em cartórios e
conservatórias, sendo nesta altura possível satisfazer a capital do país e
posterior as outras províncias. 5
2. NOTÁRIO (conceito)
5
Amarbelo Singua, Angop, liberalização do notário em Angola in seminário, 6/10/2011.
6
Albano Pedro, Cursos de Direito e Profissões Jurídicas, 2017
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Sublinha-se a vocação de um tal notariado para, desde os primórdios, dar
forma a vontade das partes, tentando assim evitar mal entendidos futuros
relativamente ao que havia sido acordado, ou seja, ainda numa fase de um
certo tabelionato algo incipiente, já é possível vislumbrar essa função
preventiva de conflituosidade, que continua a caracterizar o notário moderno.
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2.2. NATUREZA JURÍDICA DO NOTÁRIO DO NOTÁRIO
Quanto a função do notário nos veremos que nos termo do 1º artigo do Código
do Notário, a função notarial destina-se a dar forma legal e conferir fé pública
aos actos jurídicos extrajudiciais.
1.Os documentos lavrados pelo notário, ou em que ele intervém, podem ser
autênticos, autenticados ou ter apenas o reconhecimento notarial.
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3-São autenticados os documentos particulares confirmados pelas partes
perante notário
CÓDIGO CIVIL
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2. A presunção de autenticidade pode ser ilidida mediante prova em
contrário, e pode ser excluída oficiosamente pelo tribunal quando seja
manifesta pelos sinais exteriores do documento a sua falta de
autenticidade, em caso de dúvida, pode ser ouvida a autoridade ou
oficial público a quem o documento é atribuído.
4.
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Artigo 377º - (Documento Autenticados)
A regra da competência notarial não foge a regra dos serviços de justiça que
praticam actos ligados as pessoas e bens. A competência territorial do Notário
é a da área da província em que se encontra o cartório notarial. Salvo
disposição em contrario o Notário pode praticar dentro da área da província em
que se encontra sedeado o seu cartório notarial, todos os actos da sua
competência que lhe sejam solicitados, mesmo que respeitem a pessoas
domiciliadas ou a bens situados fora dessa área (artigo 4º nº 3) ou artigo 5º nº
2 do Código Notarial Angolano.
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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Nesse entretanto, o desacato das regras de competência territorial do Notário
dá lugar á incompetência do notário em razão do lugar, prevista no artigo 71º.
A incompetência do Notário resultante em razão do lugar resulta, por
conseguinte, do facto de o Notário autorizar a celebração do acto para além
dos limites geográficos da sua área de competência, invadindo a área do outro
cartório.
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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3. CONCLUSÕES
Não obstante a evolução que tem vindo a conhecer o notário latino de que
Angola se insere por razoes de cultura e tradição histórica os princípios
fundamentais, mais desenvolvidos do sistema mantem-se notarialmente
inalterado, o reconhecimento da, máxime o reconhecimento da fé publica aos
actos praticados pelo notário, com as inerentes consequências ao nível do
valor probatório dos documentos 9. Importa referir que os actos notariais, não
obstante o princípio da legalidade a que estão sujeitos, regem-se pelo princípio
do numerus clausus, estabelecidos nos artigos 80º e 89 do C.N ai se encontra
tipificados os actos que por excelência exigem escritura pública. Portanto, os
resultados obtidos pelo público consultor do Notário são o garante e
testemunho desta importante função, pois que o Notário deve ser pessoa bem
formada, um bom profissional jurista, para poder encaminhar e assistir melhor o
público que a ele recorre para se aconselhar e obter resultados desejados. Por
exemplo, quando um cliente apresentar questões ligadas á actividade Agro-
Pecuária, deve o Notário saber orientar no sentido de que esta actividade é
regulada pelo Ministério da Agricultura, e de que nesta matéria quem tem
capacidade técnica não e ele mas sim o agrónomo. 10
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Moisés Kassoma, O Notário e a tutela do comércio jurídico, 2019
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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